Eleitorado de 2010 é 7,8% maior que da última eleição presidencial

Os números do eleitorado das Eleições 2010 mostram que houve um crescimento de 7,8% de eleitores em relação a 2006, ano das últimas eleições gerais. O TSE corrigiu o percentual em sua página na internet. A primeira versão da nota indicava crescimento de 8,5% no eleitorado.

Ao todo, estão aptos a votar no próximo dia 3 de outubro 135.804.433 eleitores em todo o País.Em 2006, esse número somava pouco mais de 125,9 milhões. Dois anos depois, quando os brasileiros votaram nas eleições municipais, já havia crescido 4%. Essa evolução inclui os eleitores de 16 e 17 anos, que nas Eleições 2010 representam 1,7% do eleitorado, sendo no total 2.391.352.

Mulher é maioria

Assim como nas eleições gerais de 2006 e 2002, as mulheres continuam a compor a maioria do eleitorado brasileiro em 2010, correspondendo a 51,8%, ou 70.373.971 eleitoras. Já o eleitorado masculino representa 48%, somando 65.282.009.

Em 2006, o eleitorado feminino correspondia a 51,5% (64.882.283) e o masculino somava 48,3% (60.853.563).

Faixa etária

Em geral, a maioria do eleitorado está concentrada na faixa etária de 25 a 34 anos, com 32.790.487 eleitores (24,1%). Em seguida estão os eleitores que têm entre 45 a 59 anos, com 30.753.427 (22,6%).
Distribuição por Estado

O Estado de São Paulo é o maior colégio eleitoral do país e concentra 22,3% dos eleitores, sendo 30.301.398 votantes no total. Minas Gerais ocupa o segundo lugar, com 10,6%, somando 14.522.090 eleitores.
Em seguida, Rio de Janeiro, com 11.589.763 (8,5%); Bahia, com 9.550.898 (7%); e Rio Grande do Sul, com 8.112.236 (5,9%). Do total, 200.392 eleitores vão votar no exterior, apenas para os cargos de presidente e vice-presidente da República.

Os números de eleitores por Estado podem ser alterados em razão do voto em trânsito.
estadão

Rizzolo:O grande diferencial nesta eleição é o voto feminino. Com efeito, as mulheres passaram a ter maior participação na vida política do país, sendo maioria correspondendo a 51,8%, ou 70.373.971 eleitoras. Os dados são interessantes, por exemplo no Estado de São Paulo, temos por volta de 30.000.000 de eleitores para 1200 candidatos a Deputado Federal, o que é uma relação interessante entre candidatos e eleitores, o grande problema é melhorar a qualidade intelectual e ética daqueles que dispõem a um cargo eletivo, mas isso é um problema que eleitor é que deve aprender a separar o joio do trigo. Chegaremos lá um dia.

Saneamento básico aumenta renda de trabalhador, diz FGV

SÃO PAULO – A implantação da rede de esgoto reflete positivamente na qualidade de vida do trabalhador, o que aumenta sua produtividade e sua renda, além de contribuir para a valorização dos imóveis. A conclusão é da pesquisa Benefícios econômicos da expansão do saneamento básico, divulgada nesta terça-feira, 20, pelo Instituto Trata Brasil e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo a pesquisa, apesar dos investimentos feitos no setor, apenas 43,5% dos brasileiros são atendidos pela rede de esgoto.

A pesquisa revela ainda que, por ano, 217 mil trabalhadores precisaram se afastar de suas atividades devido a problemas gastrointestinais ligados à falta de saneamento. A cada afastamento são perdidas 17 horas de trabalho, em média. A probabilidade de uma pessoa com acesso à rede de esgoto faltar às suas atividades por diarreia é 19,2% menor que uma pessoa que não tem acesso à rede. Considerando o valor médio da hora de trabalho no País de R$ 5,70 e os afastamentos provocados apenas pela falta de saneamento básico, os custos chegam a R$ 238 milhões por ano em horas pagas e não trabalhadas.

Segundo o estudo, ao ter acesso à rede de esgoto, um trabalhador aumenta sua produtividade em 13,3% permitindo assim o crescimento de sua renda na mesma proporção. A estimativa é que a massa de salários, que hoje gira em torno de R$ 1,1 trilhão, se eleve em 3,8%, provocando um aumento na renda de R$ 41,5 bilhões por ano.

O estudo também apurou que em 2009, de acordo com Datasus – o banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) -, dos 462 mil pacientes internados por infecções gastrointestinais, 2.101 morreram no hospital. Cada internação custa, em média, R$ 350. “Com a universalização do acesso à rede esgoto teríamos uma economia de R$ 745 milhões em internações ao longo dos anos. Com o acesso universal ao saneamento, haveria uma redução de 25% no número de internações e de 65% na mortalidade, ou seja, 1.277 vidas teriam sido salvas”, afirma Fernando Garcia, coordenador da pesquisa da FGV.
estadão

Rizzolo: Bem essa pesquisa, com todo respeito à FGV, tem um viés pouco humanista. Observem que no decorrer do texto, apenas o estudo centra a produtividade, o quanto tempo o trabalhador perde em termos de horas de serviço, o quanto a falta saneamento interfere no lucro em si. Ora, a falta de saneamento basico tem que ser interpretada com a essência do bem estar do trabalhador, independente de aspéctos de produtividade ou lucro. Temos que pensar no ser humano em si, até porque nas regiões onde existe a precariedade do saneamento, existem aposentados, desempregados, crianças, e a obrigatoriedade de investimento nessa área é direito de todos. Não é questão de renda, mas de bem estar, afinal de contas renda não é tuda na vida. Essa visão materialista das coisas me deixa indigando. Com todo o respeito ao pessoal da FGV.

Charge do Duke para o Super

“Precisamos acabar com isso, vamos renovar o Congresso com novos nomes, novas propostas, e acabar com aqueles que fazem da política, instrumento de seus próprios interesses “