Aposentados defendem valorização do mínimo e fim do fator previdenciário

Os sindicatos nacionais de aposentados da CUT, Força, CGTB e UGT protocolaram pedido de audiência na Presidência da República em que reiteram “a necessidade da manutenção da política de valorização dos salários e benefícios”, comprometida pelo fato da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso Nacional não contemplar seu aumento real.

Além de tratar sobre o índice de reajuste do salário mínimo, que para as centrais deve ter um reajuste de cerca de 9,8%, indo para R$ 560,00, a audiência com o presidente Lula pretende debater outros 12 pontos, como a extinção do fator previdenciário, a garantia de um sistema de Previdência Social pública universal, a criação da Previdência Social pública complementar e a isenção do Imposto de Renda para os aposentados.

“Assim como enfrentamos as desigualdades sociais e regionais com a alavancagem do salário mínimo, beneficiando mais de 43 milhões de trabalhadores brasileiros que dele dependem direta ou indiretamente, devemos fortalecer o valor que é piso de referência para cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas – o equivalente a 70% do nosso segmento no país”, declarou Epitácio Luiz Epaminondas (Luizão), presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sintapi/CUT).

Entre as propostas apresentadas, ressaltou Oswaldo Lourenço, vice-presidente do Sindapb e membro da executiva nacional da CGTB, está “o restabelecimento do Conselho Nacional de Seguridade Social, como instrumento institucional de controle social e promoção da seguridade social, de caráter quadripartite (governo, trabalhadores, empresários, aposentados) e espaço permanente de avaliação, pesquisa, elaboração de estudos, formulação de proposta e acompanhamento das políticas de seguridade social (saúde, previdência e assistência) e a criação da Secretaria Interministerial de Assuntos Relacionados ao Idoso, Aposentados e Pensionistas”.
hora do povo
Rizzolo: Acho de extrema importância a iniciativa das entidades em retomar essa questão do aposentado em audiência com o presidente Lula. A questão do fim do fator previdenciários como as demais questões, não devem ficar de lado mesmo em época eleitoral. Sempre lutei aqui neste Blog pelo fim do fator previdenciário, todos sabem disso, e se eleito prometo continuar essa luta no Congresso, essa questão eu não abro mão, os aposentados podem contar comigo nessa luta que para mim já se tornou uma rotina: a defesa dos aposentados e o fim do fator previdenciário !

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Serra briga com Marcia Peltier em entrevista

Datafolha: Dilma avança a 51% e venceria já no 1º turno

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 51% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha realizada entre 13 e 15 de setembro e divulgada hoje pelo jornal Folha de S. Paulo. Dilma subiu um ponto porcentual em relação à última pesquisa, feita entre 8 e 9 de setembro, e ampliou para 24 pontos a vantagem sobre o candidato do PSDB, José Serra. O tucano se manteve estável, com 27% das intenções de voto. Marina Silva, do PV, também continuou estável, com 11%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Se as eleições fossem hoje, Dilma venceria a disputa já no primeiro turno. De acordo com a pesquisa, a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 57% dos votos válidos (o que exclui brancos e nulos), contra 30% de Serra e 12% de Marina. Há 4% de votos brancos e nulos e 7% de indecisos. Numa simulação de segundo turno, Dilma venceria com 57%, contra 35% de Serra.

A pesquisa Datafolha verificou ainda que o escândalo sobre a quebra de sigilos fiscais de membros do PSDB e da filha e do genro de José Serra não causaram nenhum impacto significativo na corrida presidencial. Segundo o levantamento, 57% dos eleitores tomaram conhecimento do assunto, mas só 12% se disseram bem informados. Entre essas pessoas mais bem informadas, Dilma tem 46% das intenções de voto, contra 33% de Serra e 14% de Marina. Na outra ponta, entre as pessoas que nunca ouviram falar do escândalo na Receita Federal, Dilma atingiu 53%, Serra teve 24% e Marina ficou com 8%.

Regiões

As únicas variações além da margem de erro ocorreram no Paraná, no Rio Grande do Sul, em Brasília e em Belo Horizonte. Dilma teve queda no Paraná e em Brasília, mas ainda segue líder nas duas regiões. Em Curitiba, Dilma perdeu oito pontos e voltou a perder de Serra (28% a 36%), embora ainda mantenha a liderança no Estado (41% a 35%). Em Brasília, a petista caiu de 51% para 43%, enquanto Serra tem 21%.

No Rio Grande do Sul, Dilma avançou de 43% para 45% e Serra recuou de 38% para 34%. Em Belo Horizonte, a petista passou de 40% para 44%, enquanto o tucano registrou alta de 23% para 25% nas intenções de voto. A pesquisa Datafolha entrevistou 11.784 pessoas em 423 municípios e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 30014/2010.
estadão

Rizzolo: Veja bem, o desempenho de Dilma se deve a um fato simples: o povo humilde, aquele que sempre foi preterido por FHC, e outros, teve a nítida percepção no governo Lula que a vida melhorou, com mais emprego, mais salário, mais educação. Se isso é mérito de Lula ou não, se é “ conjuntura internacional favorável “ como alguns inconformados justificam, pouco importa; foi durante o governo desse operário de São Bernardo que houve a mágica do desenvolvimento. Lula poderia se quisesse se mobilizar constitucionalmente para um terceiro mandato, não o fez por achar anti democrático, portanto para o desespero daqueles que muito falam em ganhar a eleição no tapetão e pouco sugerem reais propostas de governos, esta aí a resposta: provavelmente Dilma liquida a fatura no primeiro turno.