Finanças faz mais duas audiência sobre fim do fator previdenciário

A Comissão de Finanças e Tributação realiza mais duas audiências públicas nesta semana para discutir o projeto que extingue o fator previdenciário (PL 3299/08, do Senado). O fator é um cálculo aplicado às aposentadorias que reduz o benefício de quem se aposenta por tempo de serviço e não por idade.

A primeira audiência será realizada na terça-feira (31), às 14h30, no plenário 4. Foram convidados:
– o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos;
– o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva;
– o presidente da nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos;
– o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah;
– o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antônio Neto;
– o presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Assunta di Dea Bergamasco;
– Joilson Cardoso, representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
– o secretário-geral da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Moacir Meirelles de Oliveira;
– Luiz Carlos Prates, representante da Secretaria Executiva da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas).

Na quinta-feira (2), a comissão ouve um técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Leonardo Rangel; o chefe do Departamento de Risco de Mercado do BNDES, Fábio Giambiagi; o pesquisador do IBGE Kaizô Beltrão; e o advogado especialista em Previdência Social Matusalém dos Santos. A audiência será realizada às 10 horas no plenário 4.

As audiências fazem parte de uma série de debates propostos pelo relator do projeto, deputado deputado Pepe Vargas (PT-RS). Ele pretende apresentar seu parecer sobre o projeto em abril. Vargas já adiantou que vai modificar as regras atuais do cálculo da aposentadoria, por entender que o fator previdenciário pune os trabalhadores.

agência câmara

Rizzolo: Vamos observar como os sindicalistas, após terem sido adoçados com o mel das verbas da União, irão se comportar em relação ao fator previdenciário e as tais manobras como a “fórmula 95” e outras artimanhas que servem apenas para iludir os pobres aposentados do Brasil.

Já os gastos no Senado, os aumentos dos gastos com o funcionalismo, os aumentos dos gastos de custeio, os aumentos com os gastos de pessoal, as benesses da eleite do funcionalismo da União. AH! Estes não têm fórmula 95, ou outras maneiras de trocar seis por meia dúzia.

Estes têm sim o poder do PT na defesa de seus interesses, visando as eleições de 2010. Abrem mão até de impostos como IPI, benefiando empresas e diminuindo a arrecadação, para resguardar a popularidade. Mas para os aposentados que reclamam do fator previdenciário, dizem: “manda a tal fórmula 95″.

Pobres aposentados do Brasil, felizes os aposentados da Europa e de outros países que respeitam o idoso. Hoje os aposentados representam aqueles que com seu modesto rendimento, ajudam os filhos desempregados, os netos desamparados, os parentes no desalento, uma filha abandonada, e com o desemprego isso tende a piorar. Mas isso não enxergam, não há interesse político, sob o manto do descaso e o argumento da ” falta de recursos” então: ” mandam a fórmula 95 “, ou a 85, ou 75 sei lá, alguma coisa que façam aposentar o idoso mais tarde, trocar seis por meia dúzia e os calem para sempre.

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Família britânica diz ser “muito gorda” para trabalhar e pede maior auxílio do governo

Uma família britânica argumenta ser “muito gorda” para trabalhar e reclama que o benefício de 22 mil libras (R$ 70.600) não é o suficiente para sobreviverem. Segundo reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal “Daily Telegraph”, Philip Chawner, 53, e Audrey, 57, pesam 152 quilos cada e suas filhas Emma, 19, e Samantha, 21, pesam 107 e 114 quilos respectivamente.

A família Chawner, que não trabalha há 11 anos, afirma que seu peso é uma questão hereditária e que o dinheiro que recebem do governo é insuficiente. “O que recebemos mal cobre as contas e põe comida na nossa mesa. Não é nossa culpa que não possamos trabalhar. Nós merecemos mais”, disse Philip, citado pelo jornal.

A família argumenta que seus gastos giram em torno de 50 libras (R$ 160,70) por semana com comida e que cada um consome cerca de 3.000 calorias diárias. O recomendado pelos médicos está em torno de 2.000 calorias para mulheres e 2.500 para homens.

“Nós comemos cereal no café da manhã, bacon no almoço torta de micro-ondas na janta”, contou Audrey, à revista “Closer”. “Toda a comida saudável, como fruta e vegetais, é muito cara. Nós somos gordos porque está em nossos genes. Toda nossa família tem sobre peso”, acrescentou.

Toda semana, o casal Chawner recebe 177 libras (R$ 568) de auxílio em renda e benefício por incapacidade. Audrey recebe ainda 330 libras extras (R$ 1.059) por incapacidade por ter epilepsia e asma.

A filha também tem justificativa: “Eu sou uma estudante e não tenho tempo para me exercitar”. “Nós queremos perder peso para acabar com os abusos que ouvimos nas ruas, mas não sabemos como”.

Folha online

Rizzolo: Observem que a carga tributária na Inglaterra, um País que o Estado proporciona muitos benefícios e que nem mais precisaria da intervenção estatal é de 37,4%, já no Brasil é de 36.08%. Portanto menor que da Inglaterra , Itália, França, Bélgica, e Dinamarca.

Por circunstâncias da presença estatal, e da preocupação do Estado com o bem-estar da população, é que temos notícias como esta, que aos olhos daqueles que querem o ” Estado Mínimo” no lucro e a presença maciça do Estado quando surge uma crise financeira, assusta os incautos.

A grande verdade é que há de se encontrar um meio-termo entre a iniciativa privada e o Estado. No Brasil o Estado não proporciona nada e o pouco de arrecadação em relação às demandas, é combatido por aqueles que querem sim um Estado subsidiando seus negócios como o fim do IPI para alguns segmentos, ao mesmo tempo em que gritam contra a carga tributária, que “entendem alta”.