Brasil compra US$ 10 bilhões em bônus e vira credor do FMI pela primeira vez

O Brasil se comprometeu formalmente nesta segunda-feira (5) a adquirir US$ 10 bilhões em bônus do Fundo Monetário Internacional (FMI), assumindo pela primeira vez a posição de credor desta entidade e refletindo seu crescente peso na economia mundial.

“Passamos da condição de devedores à de credores. É uma mudança radical”, declarou à imprensa o ministro da Fazenda, Guido Mantega, após entregar uma carta ao diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn.

Mantega havia anunciado que o Brasil emprestaria US$ 10 bilhões ao FMI em junho. Em abril, quando a ideia de um eventual empréstimo ao FMI foi divulgada pela primeira vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva perguntou a jornalistas que cobriam o encontro do G20 em Londres: “Você não acha muito chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI?”

“É um momento histórico para nós. É a primeira vez na história que o Brasil empresta recursos ao FMI – e, portanto, à comunidade internacional”, destacou Mantega, que participa em Istambul da reunião anual do Fundo.

O ministro lembrou que o Brasil se beneficiou em 2002 de um pacote de US$ 30 bilhões do FMI para enfrentar as turbulências e a onda especulativa provocadas pela eleição de Luis Inácio Lula da Silva à presidência. Foi o maior valor já emprestado pelo organismo financeiro. Aplicando uma rigorosa política fiscal, Lula saldou toda a dívida no final de 2005.

O Brasil está entre os países que estão conseguindo superar bem a crise econômica mundial, após atravessar uma breve recessão. Mantega fez o anúncio três dias depois da vitória do Rio de Janeiro na disputa pela organização dos Jogos Olímpicos de 2016, ao derrotar as finalistas Chicago, Tóquio e Madri.

Na carta, entregue em mãos a Strauss-Kahn, o Brasil se compromete a “assinar um acordo de compra de bônus emitidos pelo Fundo no valor de US$ 10 bilhões de dólares, sob condições que serão estabelecidas no contrato que assinaremos”, explicou Mantega. “Faremos uma assinatura por dois anos”, indicou o ministro, acrescentando que o acordo será ratificado “nos próximos dias”.

“É importante dizer que nós estamos colocando uma parte de nossas reservas, mas isto não significa uma diminuição da disponibilidade de recursos para o Brasil. É apenas uma mudança de ativos”, ressaltou Mantega, lembrando que o país decidiu comprar bônus que podem ser vendidos a outros países, sem dar o dinheiro diretamente ao FMI.

“Com estes recursos, o FMI poderá ajudar os países que precisam de liquidez”, disse o ministro, explicando que, com esta atitude, o Brasil responde a um apelo feito por Strauss-Kahn aos membros do Fundo para que não acumulem reservas e usem parte delas para dar à instituição os recursos necessários para contribuir com a recuperação da economia.

Bric

Segundo Mantega, os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) decidiram comprar um total de US$ 80 bilhões em bônus do fundo; US$ 50 bilhões serão adquiridos por Pequim e US$ 30 bilhões igualmente divididos por Brasília, Moscou e Nova Délhi.

Agora, os quatro países vão negociar a possibilidade de colocar seus títulos nos Novos Acordos para a Obtenção de Empréstimos (NAP), programa que permitirá ao FMI dispor de 500 bilhões de dólares para conceder empréstimos rápidos a países em dificuldades.

Os BRICs, no entanto, condicionam esta decisão a uma garantia de que seu poder de decisão seja proporcional à contribuição feita ao NAP. O Fundo, por sua vez, se comprometeu no domingo a aumentar em pelo menos 5% as cotas dos países emergentes até 2011.

Os US$ 80 bilhões dos BRICs representam 16% dos 500 bilhões previstos pelo programa, porcentagem que daria ao grupo de quatro países uma minoria de bloqueio.

No domingo, Strauss-Kahn anunciou que sua instituição necessitava de um “aumento considerável” de seus recursos para ajudar os países mais afetados pela crise, a maior desde a Grande Depressão da década de 30.
globo

Rizzolo: Parece um sonho o Brasil finalmente se tornar um credor do FMI. É bem verdade que as condições econômicas mundiais contribuíram para isso, mas por outro lado as políticas de intervenção do Estado na economia observando uma maior regulação dos meios financeiros propiciou ao Brasil um maior solidez econômica.

A grande verdade é que tudo na sua maior parcela se deve ao desenvolvimento do mercado chinês e seu aumento de consumo pelas commodities brasileiras. O povo chinês passou a consumir mais e o Brasil por ser um parceiro mais integrado à economia chinesa do que aos EUA, se beneficiou desse desenvolvimento.

Os recursos que estão sendo emprestados pelo Brasil e outros países, como China e Rússia, ajudarão o Fundo a socorrer países que estão em mais dificuldade por conta da crise, ajudando a retomar o comércio mundial e viabilizando um recuperação mais rápida da economia mundial. Agora, como diz o presidente Lula, “isso é muito chique”, o Brasil ficar credor do FMI. Parabéns ao Brasil e ao governo Lula. Tem seu mérito, ou não tem ? Tem que reconhecer, só bater, não dá, não é ?

Trailer oficial Lula o filho do Brasil

A Filarmônica, Villa-Lobos e os Negros

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O teatro não era grande, mas era espaçoso o suficiente para ser aconchegante naquela noite fria. Afinal, ouvir Villa-Lobos é quase um ato de oração ao Brasil. Com efeito, a grandeza da música erudita, quando tocada por uma boa filarmônica, nos leva a viajar na melodia, nos conduz à reflexão, arremessando-nos na seara da imaginação. Pois não há ninguém melhor que o grande compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, com sua música e ritmo, para desnudar de forma artística a essência do povo brasileiro.

Foi exatamente naquela noite, ao som das bachianas brasileiras, que descobri um Brasil que se transforma a cada dia. O público, na maioria oriundo de uma elite paulista, contava também com alguns ouvintes especiais. O que era raro anos atrás estava ocorrendo bem ali à minha frente. Alguns rapazes negros e de aparência humilde aplaudiam o concerto, sensibilizados pela beleza da música – pareciam acompanhar o ritmo cadente brasileiro, degustando a grandiosidade da melodia, embriagando-se de Brasil.

Ao observá-los, comecei a refletir sobre o papel dos negros na cultura, nas artes, na inclusão cultural, fruto de um trabalho social real do governo para finalmente levar a população negra e mais carente a compartilhar das diversas manifestações culturais do país. Não é por acaso que o Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto que cria o Estatuto da Igualdade Racial, que segue agora para a sanção do presidente Lula.

Não há como pensarmos em igualdade racial sem tutelarmos as ações que visem à igualdade de oportunidades, principalmente no que tange ao mercado de trabalho. Temos que nos conscientizar de que houve, sim, uma defasagem cultural, de oportunidades, de inclusão social, resultado de toda sorte de injustiças que já perduram há 121 anos, desde a abolição da escravatura.

Talvez Heitor Villa-Lobos, ao fundir material folclórico brasileiro às formas pré-clássicas ao estilo de Bach, já estivesse prevendo que um dia sua música inspiraria mais que uma viagem à essência do povo brasileiro – inspiraria uma união racial que levaria suas composições eruditas a serem uma referência lógica; talvez previsse que o reflexo do gosto musical refinado por muitos teria por princípio a participação dos negros e da população excluída – que, de certa forma, serviu de inspiração e de sonho a este grande compositor brasileiro, que cantou um Brasil mais justo para todos nós.

Fernando Rizzolo

Dedico este texto à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

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Esperando pelo Perdão

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Cena de Yom Kippur numa Sinagoga na época medieval

Neste domingo, ao final da tarde, se dará o início ao Yom Kipur. Portanto, retornarei nesta segunda-feira após 21 horas, pois ainda pretendo passar, após a quebra do jejum, na casa de um rabino amigo meu para tomar um “lechayim”, (geralmente vodka).

Como meu jejum é completo, sem água inclusive -iniciando-se domingo às 18:00 – espero novamente estar ao lado de vocês, bem disposto, após o horário referido (21:00 de segunda). A todos os meus leitores, que são meus amigos invisíveis, saibam da minha mais profunda admiração, carinho e respeito que tenho por todos, por este Brasil imenso.

Obrigado por me acompanharem nas minhas reflexões, nos meus pensamentos, no ano que passou. Continuem divulgando o Blog do Rizzolo, prestigiando este humilde espaço, minha mídia é apenas você, meu leitor e amigo, mais ninguém !

Tenho tentado nos meus escritos externar o que eu penso, sob uma visão ética, na defesa dos mais pobres, dos esquecidos, dos desvalidos, defendendo meu ponto de vista sem uma conotação ideológica marxista, ateista ultrapassada, mas numa visão humana, religiosa, firme e de bom senso. Até mais queridos amigos !

Fernando Rizzolo

Um pouco da história

O nome Yom Kipur – Dia do Perdão – nos informa de um aspecto apenas de sua significação. “Porque neste dia se fará expiação por vós para purificar-vos de todos os vossos pecados; Perante Ad-nai ficareis purificados (Lev.XVI,30).

Isso é Yom Kipur, perdão e purificação, esquecimento dos erros e extirpação das impurezas da alma. Nobres conceitos que se tomam em sua acepção mais ampla. Não se trata unicamente do perdão Divino, que se invoca mediante a confissão das faltas e as práticas de abstinência, mas, também, do perdão humano, que exige o desprendimento da vaidade e contribui para a elevação moral. Quando chega Yom Kipur, cada judeu deve estender ao seu inimigo uma mão de reconciliação, deve esquecer as ofensas recebidas e desculpar-se pelas feitas aos outros, pois, limpo de todas as suas escórias físicas e morais, deve comparecer perante o Tribunal de D`us.

Durante um dia inteiro ele permanece diante desse Tribunal numa ampla confissão de suas culpas, em humildade e arrependimento, não com o fim de rebaixar sua dignidade humana, mas para elevar-se acima de suas misérias morais e apagar toda sombra de pecado em seu interior. E assim, depurado, vislumbrar com mais claridade os caminhos do bem.

Yom Kipur é data de jejum absoluto que se interpreta não somente como uma evasão do terreno, mas como uma prova de nossa força de vontade sobre os apetites materiais que tantas vezes conduzem ao pecado. Por último, o jejum nos faz sentir na própria carne os padecimentos de tantos seres humanos que, por falta de meios, sofrem fome, sede, fraqueza, vítimas da mais profunda miséria.

por Isaac Dahan

Veja Também: Silvio Santos fala sobre o Yom Kippur

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Um sonho chamado Esperança

Certa noite, tive um sonho. Sonhei que o telefone de madrugada tocou; ao atender, um senhor com a voz calma e serena me pedia para que fossemos à Hope, pois algo havia ocorrido. Mais que depressa, chegamos à instituição. O guarda que costumeiramente se postava à porta não estava; na portaria não havia ninguém; o silêncio era total.

Desesperados, eu e Cláudia aumentamos os passos nos largos corredores da Hope à procura de alguém que nos informasse a razão do telefonema. Passamos pela monitora e não havia sequer um monitor; então, num gesto rápido e inquieto, subimos com a respiração ofegante, as escadas em direção à ala dos quartos, onde as crianças e os acompanhantes dormem. Para nossa surpresa, estava vazio: nenhuma criança, nenhum acompanhante, nenhum monitor. Apenas um doce silêncio rompia o frio vazio dos quartos.

De repente, uma luz brilhante no final do corredor surgiu. A mesma voz, calma e serena, do senhor do telefonema nos dizia: “Fiquem tranquilos, apenas houve um milagre por aqui. O Santo Bendito, num ato de misericórdia resolveu curar todas as crianças da Hope. Elas já partiram. Estão em suas cidades de origem e curadas. A casa está vazia, mas cheia de amor e misericórdia divina”.

Atônitos, sem reação, sentimos uma forte luz nos impulsionando para a saída da Instituição. Senti naquele momento uma imensa paz, o doce calor da luz divina nos acalentava; na saída, ao lado da porta, centenas de bilhetinhos das crianças alegres se despedindo.

Ao acordar, ainda sob um estado extasiante, contei à Cláudia meu sonho. Ela olhou bem nos meus olhos e disse: “Não se impressione, eu já tive este sonho várias vezes, sei que um dia ele vai se realizar, talvez por isso o lugarse chame “Casa Hope “; uma casa da esperança.

Tentei dormir novamente, mas, não consegui. Então, pensei comigo: “Por que os sonhos não se tornam realidade? E então algo interior, no tom daquela calma voz, novamente me disse:

“Ajudar e fazer a caridade é a melhor forma de sonhar acordado, é reacender a luz da esperança quando tudo se parece perdido”

Fernando Rizzolo

Tenha um sábado de paz!

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Lula classifica como censura projeto sobre crimes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou de censura projeto de lei que endurece as penas para crimes cometidos na internet. O projeto ainda tramita no Congresso Nacional e o relator do texto na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), apoia a iniciativa. As informações são da Agência Brasil.

“Essa lei que está aí não visa corrigir abuso de internet. Na verdade, quer fazer censura. Precisamos responsabilizar as pessoas que trabalham com internet, mas não proibir ou condenar. É interesse policialesco fazer uma lei que permite que as pessoas adentrem a casa de outras para saber o que estão fazendo, até seqüestrando os computadores. Não é possível”, disse Lula. O presidente esteve no 10º Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, e ouvir apelos da platéia para vetar a lei.

O texto prevê que, quem obtiver ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado sem autorização do legítimo titular, poderá ser preso.

O projeto obriga, ainda, os provedores online a guardar, por três anos, os registros de acesso e encaminhar os dados à Justiça, quando solicitados para investigação. Com essas informações, a ideia é chegar ao endereço de um criminoso.

Para professores de comunicação e organizações ligadas à internet, atividades corriqueiras no mundo virtual, como baixar uma música ou um filme, poderão ser interpretadas como crime. Azeredo alega que o objetivo não é controlar o uso da Web, mas punir crimes via rede mundial de computadores, como cópia de cartões de crédito e senhas.

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Rizzolo : Esse projeto deve ser rechaçado pelo povo brasileiro. Com muita propriedade o presidente Lula aponta a agressão à democracia e a liberdade de expressão. É na verdade este projeto, uma forma de censurar, de coibir, de agredir e de violar a individualidade das pessoas. O povo brasileiro, os jovens, os intelectuais, os que detêm o espírito democrático, devem se unir e repudiar com veemência tal projeto que vem na contramão do desenvolvimento tecnológico, fazendo com que haja uma versão policialesca sobre a rede. Coisa retrógada mesmo, coisa de gente que gosta de caminhar para trás, para não falar de coisa típica de regimes como o Irã. Uma vergonha. Apoio irrestrito ao presidente Lula neste aspecto.

Por 8 a 1, STF derruba exigência de diploma para jornalistas

BRASÍLIA – O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, 17, que jornalista não precisa ter diploma para exercer a profissão. Por 8 votos a 1, o STF derrubou a exigência do diploma de jornalismo. Essa obrigatoriedade tinha sido imposta por um decreto-lei de 1969, época em que o País era governado pela ditadura militar.

Relator do caso no STF, o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, disse que o jornalismo é uma profissão diferenciada, que tem vinculação com o exercício amplo das liberdades de expressão e de informação. Segundo ele, exigir o diploma de quem exerce jornalismo é contra a Constituição Federal, que garante essas liberdades. A exigência do diploma já estava suspensa desde 2006, por uma liminar concedida pelo STF.

Fim do diploma reduzirá salário de jornalistas, diz sindicato

“O jornalismo é a própria manifestação e difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional e remunerada. Os jornalistas são aquelas pessoas que se dedicam profissionalmente ao exercício pleno da liberdade de expressão. O jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são atividades imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada”, afirmou Mendes.

Para ele, o decreto lei de 1969 que exigia o diploma de jornalismo para quem trabalhasse como jornalista não foi recepcionado pela atual Constituição, que é de 1988.

“Nesse campo, nessa matéria, a salvaguarda das salvaguardas da sociedade é não restringir nada”, concordou o ministro Carlos Ayres Britto.

Apesar de ter votado contra a exigência do diploma, o presidente do STF reconheceu que é inegável que frequentar um curso superior com disciplinas técnicas sobre redação e edição, ética e teoria da comunicação pode dar ao profissional uma formação sólida para o exercício cotidiano do jornalismo. “E essa é uma razão importante para afastar qualquer suposição no sentido de que os cursos de graduação em jornalismo serão desnecessários após a declaração de não-recepção do art. 4º, inciso V, do decreto-lei nº 972/1969 (que estabelecia a obrigatoriedade do diploma)”, afirmou.

Ele sinalizou que o diploma também não deveria ser obrigatório para exercer outras profissões.

“Tais cursos são extremamente importantes para o preparo técnico e ético de profissionais que atuarão no ramo, assim como o são os cursos superiores de comunicação em geral, de culinária, marketing, desenho industrial, moda e costura, educação física, dentre outros vários, que não são requisitos indispensáveis para o regular exercício das profissões ligadas a essas áreas”, disse.

Para exemplificar esse pensamento, ele comentou de forma mais detalhada a profissão de chefe de cozinha. “Um excelente chefe de cozinha certamente poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima o Estado a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. Certamente o poder público não pode restringir dessa forma a liberdade profissional no âmbito da culinária, e disso ninguém tem dúvida, o que não afasta, porém, a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos à saúde e à vida dos consumidores”, afirmou.

Os ministros afirmaram que há um excesso de regulamentação das profissões.

Durante o julgamento, o presidente do STF lembrou que vários jornalistas conhecidos do público em geral atuam ou atuaram no Brasil e no exterior sem ter o diploma de jornalismo. Ele citou como exemplos o colombiano Gabriel Garcia Marquez, o peruano Mário Vargas Llosa e os brasileiros Machado de Assis e Nelson Rodrigues. Mendes afirmou que em 1992 chegou a ser instaurado inquérito policial contra dois jornalistas que trabalhavam em São Paulo sem terem concluído a faculdade de jornalismo.

Único ministro a votar a favor da obrigatoriedade do diploma, Marco Aurélio Mello afirmou que o jornalista tem de ter técnica para entrevistar, reportar e pesquisar. “Devo presumir o que normalmente ocorre, não o excepcional: que tendo o profissional o nível dito superior estará mais habilitado à prestação de serviços profícuos à sociedade brasileira”, disse Marco Aurélio.

Autor da ação que questionava a exigência do diploma para o exercício do jornalismo, o Ministério Público Federal sustentou que a obrigatoriedade violava a atual Constituição Federal, que garante a liberdade de profissão e de imprensa e prevê o direito ao livre trabalho e à livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação.

Durante o julgamento, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza sustentou que a Constituição estabelece a liberdade de exercício de qualquer trabalho desde que atendidas as qualificações profissionais.

“Essa restrição, todavia, diz respeito, apenas, às profissões cujo exercício exige conhecimentos técnicos específicos, não se referindo aos jornalistas. É que o jornalismo configura uma atividade intelectual, desprovida de especificidade, não exigindo diploma de curso superior, tendo em vista a livre manifestação de pensamento, como corolário da liberdade de expressão, assegurada em todo estado democrático de direito”, argumentou o Ministério Público.

A advogada do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp), Taís Gasparian, concordou com o procurador-geral.

Em sua sustentação oral no plenário do STF, Taís também observou que o decreto-lei que exigia o diploma de jornalismo foi baixado durante o regime militar e tinha o objetivo de controlar a difusão de informações e a manifestação dos pensamentos.

Taís argumentou ainda que era impossível impedir que pessoas sem o diploma exercessem atividade jornalística, principalmente na Internet.

A favor da exigência do diploma, o advogado da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), João Roberto Piza Fontes, afirmou que a obrigatoriedade não impedia as outras pessoas de escreverem em jornal.

A favor da exigência do diploma, o advogado da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), João Roberto Piza Fontes, afirmou que a obrigatoriedade não impedia as outras pessoas de escreverem em jornal.

Lei de imprensa

No fim de abril, o STF derrubou a Lei de Imprensa, uma das últimas legislações do tempo da ditadura que continuavam em vigor. Num julgamento histórico, 7 dos 11 ministros do STF decidiram tornar sem efeitos a totalidade da lei ao concluírem que ela, que foi editada em 1967, era incompatível com a democracia e com a atual Constituição Federal. Eles consideraram que a Lei de Imprensa era inconstitucional.
agência estado

Rizzolo: Esta é uma questão controversa, muito embora escrevo para mais de 50 jornais, e tenho uma formação jurídica, entendo válida a formação do jornalista. Não colocaria o Direito como uma área conflitante com o jornalismo, temos muita coisa em comum, o raciocínio, as idéias, a visão crítica da sociedade, o poder da redação, enfim uma abrangência interdisciplinar grande.

O jornalista formado é um profissional respeitado e essencial para a democracia. Como bem mencionou o presidente do STF, Gilmar Mendes, em sua douta cognição, “é inegável que freqüentar um curso superior com disciplinas técnicas sobre redação e edição, ética e teoria da comunicação pode dar ao profissional uma formação sólida para o exercício cotidiano do jornalismo. “E essa é uma razão importante para afastar qualquer suposição no sentido de que os cursos de graduação em jornalismo serão desnecessários após a declaração de não-recepção do art. 4º, inciso V, do decreto-lei nº 972/1969 (que estabelecia a obrigatoriedade do diploma)”, afirmou. Tenho um grande apreço e admiração aos jornalistas de formação, provavelmente no fundo gostaria de ser jornalista também.

Lula diz que não há prova de fraude no Irã e pretende visitar o país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira em Genebra que “não há provas” de que tenha havido fraude nas eleições iranianas e afirmou que pretende definir uma data para visitar o país no ano que vem.

“Veja, o presidente (iraniano Mahmoud Ahmadinejad) teve uma votaçao de 61, 62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude”, disse Lula em entrevista coletiva.

“Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos”, afirmou o presidente.

Lula afirmou ainda que a polêmica em torno da reeleição de Ahmadinejad não muda os planos de visitas entre representantes dos dois países. Ahmadinejad cancelou uma visita ao Brasil marcada para maio deste ano, afirmando que queria esperar o fim do processo eleitoral no seu país.

“Ele viria, pediu para esperar o processo eleitoral, mas pode vir na hora que quiser, eu recebo do mesmo jeito”, disse Lula.

Questionado se pretende ir ao Irã, o presidente também foi assertivo.

“Eu pretendo ir ao Irã. Eu pretendo arrumar uma data para o ano que vem e fazer uma visita ao Irã porque nós temos interesses em construir parcerias com o Irã, em trocas comerciais com o Irã”, afirmou.

“O Brasil vai fazer todas as incursões que precisarem ser feitas para estabelecer as melhores relações com todos os países do mundo, e o Irã é um deles.”
BBC

Rizzolo: É uma pena que o presidente Lula e o governo ainda não se deram conta que o regime do Irã é perigoso. A intolerância, os discursos que lembrar Hitler, a reprovação da comunidade internacional, o perigo das armas de destruição em massa, o desrespeito aos Direitos Humanos, nada disso conta para o governo brasileiro.

O único país confiável, um exemplo de democracia que é os EUA, já deram suficientes sinais de que o Irã é perigoso. Temos que nos relacionarmos com países democráticos do ponto de vista humano, digno, que nos leva à construção de um país tolerante e com preceitos de paz. Mas o Brasil optou pelo pior, e mais, sem demonstrar ao Brasil e ao mundo nenhum constrangimento, afirma ainda o presidente, que quer visita-lo. Preocupante isso, hein !

O Blog da Petrobras e os discursos do presidente

Uma das características do Presidente Lula é a sua capacidade pessoal de falar com o povo à sua maneira: de forma simples e objetiva, o que facilita a compreensão da maior parte do povo brasileiro. Sua fala é quase um dialeto, enriquecido com exemplos populares, o que de certa forma, empresta ao seu discurso um colorido pessoal, familiar e popular.

As velhas formas intelectualizadas e reflexivas que fizeram dos presidentes anteriores, líderes mais distantes do povo, agora dão lugar a uma nova linguagem: a linguagem popular e descontraída. Difícil será aos demais candidatos aprenderem tal dialeto, que tem na sua formação e exegese , a vivência dos pobres do dia-a-dia, as expressões calcadas nos conflitos oriundos das relações empregado-empregador, e na espontaneidade das risadas no chão de fábrica, nas horas vagas dos operários.

Da mesma forma, os jovens se comunicam de modo específico; absorvem as notícias rápida e objetivamente e passam a maior parte do seu tempo disponível, na Internet. Nesse esteio de pensamento, unindo uma linguagem clara e dirigida ao público jovem com um instrumento aceito no meio digital – os blogs – a Petrobras decidiu publicar as perguntas que lhe são formuladas por escrito pela imprensa, bem como as respostas dadas.

A imprensa não gostou. Entende que tal atitude intimida jornais e jornalistas quebrando a confidencialidade que deve orientar a relação destes com suas fontes. Fica patente que em face aos fatos que legitimam o uso de novas tecnologias, a Petrobras agiu bem, contudo, há de se reconhecer que em função de uma CPI, subtrair ou desconsiderar o papel da imprensa e dos jornalistas de uma forma geral é desacreditar em profissionais categorizados, desqualificando os demais meios de comunicação que não sejam os próprios, uniformizando o noticiário e restringindo o debate.

Os jovens, o povo brasileiro e os leitores, devem obter nas notícias conteúdos de cunho crítico e reflexivo e isso, só a imprensa como um todo, pode oferecer. Os blogs, jornais, noticiários, devem, de forma conjunta, extrair o rico conteúdo das informações e processá-las de forma ampla, para que a linguagem seja cada vez mais acessível e apropriada a todos tipos de leitores, amplificando a essência crítica que é um dos pilares da democracia e transformando-a numa dialética do pensar, assememlhando-se, assim, assim aos discursos do Presidente: de fácil compreensão, rico em exemplos, abrangendo os pobres e os eruditos.

Fernando Rizzolo

Mantega: recursos para FMI não reduzirão as reservas

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou hoje que o aporte de US$ 10 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI) não reduzirá as reservas internacionais brasileiras e será realizado assim que a diretoria do fundo concluir a emissão do bônus que será subscrito não só pelo Brasil, mas também pela China (US$ 50 bilhões), pela Rússia (US$ 10 bilhões) e pela Índia, que ainda não anunciou o valor do aporte. Mantega destacou que, dessa forma, os Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China) vão colaborar para reduzir a vulnerabilidade internacional.

Mantega explicou que a emissão do bônus é, na verdade, uma aplicação financeira dos recursos das reservas internacionais brasileiras. Ele disse que a maior parte dos recursos das reservas estão aplicados em títulos do Tesouro norte-americano, que estão rendendo pouco. E, o restante, está alocado em outras aplicações sólidas, como esta que será feita com o FMI. Mantega disse que a vantagem do financiamento ao FMI é que esses recursos ajudarão os países emergentes que estão com escassez de capital neste momento de crise. Mantega destacou que é a primeira vez que o Brasil emprestará recursos ao FMI. “O Brasil está encontrando condições de solidez para emprestar ao FMI. No passado, era o contrário”, destacou Mantega, lembrando o período em que o Brasil teve de recorrer ao fundo para sair de outras crises.

O ministro destacou o fluxo de capital positivo no Brasil e o aumento das reservas internacionais. “Por isso, poderemos fazer essa transação com o FMI com tranquilidade”, disse o ministro. Ele disse que esse é o segundo passo importante tomado pelo Brasil ao decidir tornar-se credor do FMI. Ele lembrou que o convite foi feito no ano passado e que o Brasil aceitou por ter solidez econômica e recursos suficientes para fazer esses aportes. “Esses aportes são importantes para ajudar a encurtar a crise”, disse. Ele lembrou que alguns países estão reduzindo seus investimentos e o comércio exterior em função da retração econômica e por falta de recursos. Para Mantega, a ajuda brasileira poderá contribuir para a retomada do comércio mundial, com o que o Brasil também se beneficiará.
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Rizzolo: Parece um sonho o Brasil finalmente se tornar um credor do FMI. É bem verdade que as condições econômicas mundiais contribuíram para isso, mas por outro lado as políticas de intervenção do Estado na economia observando uma maior regulação dos meios financeiros propiciou ao Brasil um maior solidez econômica. A grande verdade é que tudo na sua maior parcela se deve ao desenvolvimento do mercado chinês e seu aumento de consumo pelas commodities brasileiras. O povo chinês passou a consumir mais e o Brasil por ser um parceiro mais integrado à economia chinesa do que aos EUA, se beneficiou desse desenvolvimento.

Os recursos que estão sendo emprestados pelo Brasil e outros países, como China e Rússia, ajudarão o Fundo a socorrer países que estão em mais dificuldade por conta da crise, ajudando a retomar o comércio mundial e viabilizando um recuperação mais rápida da economia mundial. Agora, como diz o presidente Lula, “isso é muito chique”, o Brasil ficar credor do FMI. Parabéns ao Brasil e ao governo Lula. Tem seu mérito, ou não tem ? Tem que reconhecer, só bater, não dá, não é ?

CNI/Ibope: doença supera candidatura na citação a Dilma

BRASÍLIA – A doença da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é mais conhecida entre os entrevistados ouvidos pela pesquisa CNI/Ibope que sua pré-candidatura à Presidência da República. Segundo o levantamento, divulgado hoje, o linfoma da ministra é a terceira notícia mais lembrada espontaneamente pelos entrevistados, com 10% das citações, enquanto a pré-candidatura teve 4% das menções.

A primeira notícia, com 15% das menções, é sobre a crise financeira internacional e seus efeitos no Brasil, seguida do lançamento do programa do governo de construção de casas populares, o Minha Casa Minha Vida, com 11% das citações. Os entrevistados eram questionados sobre quais foram as duas principais notícias sobre o governo que saíram na imprensa.

Também estão entre as mais citadas as viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China e à Turquia; os casos de gripe suína no Brasil; a criação da CPI da Petrobras; a redução do IPI para produtos como geladeira, fogão e máquina de lavar roupas; a doença do vice-presidente, José Alencar; e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A pesquisa foi feita entre os dias 29 de maio e 1º de junho, em 143 municípios.
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Rizzolo: Realmente a doença da ministra ficou muito relacionada com a sua imagem. E isso é natural, como já mencionei em outro comentário, a ministra a ainda é uma desconhecida pelo povo brasileiro, e logo após suas aparições ao lado de Lula, surgiu a sua doença. Nada desmerecedor, ou que implique no avanço de sua candidatura, apenas uma anotação normal do ponto de vista midiático. O problema é que aqueles que torcem pela sua derrocada, aplaudem notícias como esta que pouco significam do ponto de vista eleitoral, pelo menos por hora.

Taxa de rejeição de Dilma é maior que a de Serra, diz pesquisa CNI/Ibope

Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira mostra que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), é o pré-candidato ao Palácio do Planalto com menor rejeição entre os eleitores. No total, 25% dos eleitores responderam que não votariam no tucano “de jeito nenhum” para a presidência, enquanto a rejeição à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) chega a 34%.

O governador Aécio Neves aparece com 35% de rejeição, enquanto o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), com 32%. A candidata com maior rejeição entre os eleitores é a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), com 40% dos eleitores que responderam que não votariam na pré-candidata do PSOL “de jeito nenhum”.

Para o diretor de relações institucionais da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Marco Antonio Guarita, a alta rejeição a Dilma e a outros pré-candidatos é consequência do desconhecimento da população a esses nomes.

“Há uma diferença muito grande de conhecimento dos pré-candidatos, o que aponta a rejeição. Candidatos menos conhecidos têm a probabilidade de ter uma rejeição maior, já que a rejeição ocorre em razão do desconhecimento”, afirmou.

Além de ter a menor rejeição entre os candidatos, Serra também aparece como o pré-candidato com maior aceitação junto à população brasileira. Segundo a pesquisa, 27% dos eleitores responderam que votariam “com certeza” no candidato tucano. Dilma aparece em segundo lugar, com 13% de aceitação, seguida pelo deputado Ciro Gomes, com 10%, o governador Aécio, com 8% e a ex-senadora Heloísa Helena, com 6%.

Entre os eleitores que poderiam votar nos pré-candidatos, sem ter a certeza, Serra e Ciro lideram empatados com 38%. Heloísa Helena aparece em segundo lugar, com 27%, seguida por Dilma, com 26%. Aécio aparece em último lugar com 21% dos eleitores que “poderiam votar” no tucano para o Palácio do Planalto.

Conhecimento

Segundo a pesquisa, o pré-candidato mais conhecido entre a população brasileira é Serra. No total, 31% dos eleitores responderam que “conhecem bem ou sabem muito” sobre o governador, enquanto a ministra Dilma é bem conhecida por somente 9 % dos eleitores.

Ciro Gomes, apontado como pré-candidato do PSB à presidência, aparece em segundo lugar sendo bastante conhecido por 13% dos eleitores, enquanto Aécio Neves é muito conhecido por somente 9% dos eleitores –empatado com Dilma e com a ex-senadora Heloísa Helena.

Serra também lidera quando a pesquisa questiona os eleitores se conhecem “mais ou menos” ou sabem alguma coisa sobre o pré-candidato. O tucano aparece com 45% das respostas, seguido por Ciro com 39%, Dilma e Heloísa Helena empatadas com 27% e Aécio com 20% das respostas.

Quando os eleitores foram questionados se “nunca ouviram falar” nos pré-candidatos, Aécio aparece em primeiro lugar com 21% das respostas, seguido por Dilma, com 15%. Em terceiro lugar aparece Heloísa Helena, com 11%, depois Ciro, com 4% e Serra com apenas 1% das respostas.
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Rizzolo: Ainda é muito cedo para uma avaliação. É bem verdade que Dilma ainda é uma desconhecida para o povo brasileiro, mas o avanço da pré candidata, demonstra que sua popularidade pode crescer muito. Esta questão da transferência de votos de Lula, ainda é por demais controversa. Serra por sua vez, já foi ministro da saúde, e fez uma gestão impecável. Serra é um administrador, aliás mais administrador do que político, e isso, por vezes atrapalha. Só o fato de não estar no centro da mídia já o faz diferente.

Dilma Rousseff é mais afinada com um projeto de Brasil inclusivo, de uma presença mais forte do Estado, mas este componente pode facilmente se tornar nulo, se Serra em sua campanha abarcar os programas de Lula, neutralizando os possíveis receios da população pobre, que viu suas vidas melhorarem. O governador Serra precisa falar mais, aparecer mais, colocar suas idéias ao povo, e se tornar mais popular, como Aécio Neves, afinal, como diz o povo, quem não aparece não é lembrado.

Lula diz que acha engraçado nervosismo da oposição com “hipótese” do terceiro mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer hoje que não apoia a proposta de criação do terceiro mandato. Mas o deputado federal Jackson Barreto (PMDB-SE) protocolou na Câmara uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que permite duas reeleições continuadas para prefeitos, governadores e presidente da República.

“Não preciso mudar de opinião [sobre o terceiro mandato] porque tenho uma posição definitiva. Acho que o Brasil tem pouco tempo de democracia e alternância de poder é importante. E eu já fui presidente por oito anos”, disse ele após participar de cerimônia de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente em Caravelas, na Bahia. Antes disso, ele visitou o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.

Lula afirmou que se reunirá com a base aliada para deixar claro que não apoia a proposta. “Vou conversar com base porque não vejo sentido em discutir o terceiro mandato.”

No entanto, o presidente criticou a atitude da oposição em relação à proposta. “Acho engraçado é o nervosismo da oposição com essa hipótese. Até porque o Congresso não está propondo o terceiro mandato, está propondo um referendo. E as pessoas podem derrotar um referendo na hora que quiserem.”

Lula afirmou que essa discussão não faz parte das suas atribuições. “Essa não é uma discussão que me diz respeito. Já cumpri minha função. Falta 1,5 ano para terminar meu mandato.”

Pesquisa Datafolha publicada no domingo mostrou que a emenda do terceiro mandato receberia o apoio de 47% dos brasileiros e seria reprovada por 49%. A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 28 de maio.

Em novembro de 2007, a mesma proposta era rejeitada por 63% dos entrevistados e tinha o aval de 34%.

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Rizzolo: A grande verdade é que a oposição não gosta é de ouvir o povo. A histeria se baseia não na questão do terceiro mandato em si, mas sim em dar oportunidade ao povo brasileiro se manifestar sobre algo que só os “representantes do povo” com sua magnitude laureada pela farsa da “democracia representativa”- que representa tudo menos os interesses dos pobres-está acostumada a fazer. Leia artigo meu: A Voz de Deus e o Terceiro Mandato

Presidente ironiza tamanho da oposição no país

Em entrevista ontem em São José, na Costa Rica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o tamanho da oposição que torce contra o seu governo.

“Certamente no Brasil tem hoje menos gente torcendo para o governo não dar certo. Hoje tem pouca gente. Bem pequenininho o número de torcedores contra”, disse o presidente ao lado de seu colega costarriquenho, Oscar Arias.

Lula citou a oposição ao responder a uma pergunta da ministra da Comunicação da Costa Rica, Mayi Antillón, sobre a diferença entre os seus dois mandatos. Durante o seu primeiro governo (2003-2006), o petista reclamava frequentemente de seus opositores.

A frase sobre o “pequenininho” número de pessoas que torcem contra sua administração é uma referência às últimas pesquisas de opinião. Segundo levantamento do Datafolha realizado no final do mês passado, 69% dos entrevistados classificam seu governo como ótimo ou bom, contra apenas 6% que o julgam ruim ou péssimo.

Na entrevista, Lula disse que o Brasil conseguiu se recuperar em meio a uma crise financeira mundial: “Não tiramos um centavo de política social, as taxas de juros estão caindo, a inflação está caindo. Está tudo do jeito que Deus gosta”, afirmou.

Ao falar das obras de infraestrutura, ele voltou a reclamar dos órgãos de fiscalização –Ministério Público, Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União. “Você tem os executores geralmente mal remunerados e os fiscalizadores geralmente bem remunerados… Eles [os técnicos] preferem fazer concurso para fiscalizar do que para executar”.

Como exemplo de sua crítica aos embargos, citou a paralisação por sete meses de obras numa rodovia federal na região Sul por terem sido encontrados sapos em meio à abertura de um túnel. “Era só tirar ele [sapo] e deixar passar o túnel.”

Improvisação

Na cerimônia oficial de chegada à Costa Rica, ontem, em São José, o presidente Lula teve de ouvir o Hino Nacional brasileiro ao lado de uma bandeira do país confeccionada em apenas um dos lados.

A convite do Planalto, os jornalistas EDUARDO SCOLESE e JORGE ARAÚJO foram da Cidade da Guatemala a São José em um avião da FAB

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Rizzolo: O presidente tem razão, hoje poucos são os que não reconhecem os avanços no governo Lula. Problemas sempre existem em qualquer governo, mas após a prova de fogo da crise internacional, pouco sobrou para se criticar. Quando se fala em crítica econômica, esta sim ainda dá margem para discussões. Queda da taxa de juros, variação cambial, desenvolvimento do mercado interno, remessa de lucros e dividendos, proteção à indústria nacional, são questões ainda que muita luta exige, pois esbarra nos interesses internacionais. Entendo que o fortalecimento do mercado interno se dá com estas variáveis acima mencionadas, e em relação a isso falta ainda no governo Lula.

Silvio Santos relata que é judeu e fala sobre caridade

Silvio Santos nos dá um exemplo do que é a caridade, ser judeu, e ajudar ao próximo. Parabéns ao apresentador pelas palavras e por admitir sua religião e seu amor à Deus. Em suas palavras ouve-se uma doce melodia de esperança, solidariedade, e amor aos pobres. Tudo que falta na visão egoista de alguns, que na política, viram suas costas aos humildes e necessitados.

Fernando Rizzolo

“Chega de corrupção e rolo, para deputado federal Fernando Rizzolo – PMN 3318”

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Aprovação de Lula sobe e intenção de voto em Dilma cresce, diz Sensus

BRASÍLIA – A aprovação pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a um dos patamares mais altos registrados desde o início do primeiro mandato, informa pesquisa Sensus divulgada nesta segunda-feira.

A sondagem mostrou ainda que a pré-candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, reduziu a diferença para seu concorrente principal, o governador paulista José Serra (PSDB).

Lula recebeu aprovação de 81,5 por cento dos entrevistados em maio frente a 76,2 por cento em março, segundo o instituto Sensus, em pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A avaliação positiva do governo Lula também subiu, para 69,8 por cento, frente a 62,4 por cento em março.

Em meio à crise financeira mundial, o crescimento dos índices é resultado de uma melhor percepção da economia brasileira, segundo o Sensus.

Na corrida para a sucessão presidencial de 2010, Dilma aumentou a intenção de voto para 23,5 por cento, frente a 16,3 por cento em março. Em sentido inverso, Serra tinha 45,7 por cento em março e passou para 40,4 por cento em maio.

Esta é uma das primeiras pesquisas realizadas depois que Dilma anunciou que faz tratamento para combater um câncer linfático.

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Rizzolo: Realmente de acordo com a pesquisa, Dilma está subindo em relação à Serra. Não é por acaso, pouco se nota manifestações do governador, quer em eventos públicos, quer em noticiários. Serra ainda está politicamente enclausurado, e sua forma de ser não o expõe à mídia comprometendo dessa forma sua performance eleitoral. Até já entendo que seria a hora do governador pontuar as questões políticas relacionadas ao governo federal, mas ao que parece, Serra não deseja o embate antecipado, precipitado, até porque com os níveis de popularidade do presidente, os efeitos seriam adversos ao governador do estado.

A Voz de Deus e o Terceiro Mandato

Lula disse na semana passada, durante a inauguração de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Complexo de Manguinhos, que a “voz do povo é a voz de Deus’. Confirmando a profecia, os jornais noticiaram neste domingo, que a Pesquisa Datafolha feita entre a terça-feira (26) e a quinta-feira (28) passadas revela que uma emenda constitucional para permitir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorresse a um terceiro mandato receberia hoje o apoio de 47% dos brasileiros e seria reprovada por 49% deputados.

Coincidentemente, na semana passada, a PEC (proposta de emenda constitucional) que abre a possibilidade para um terceiro mandato do presidente Lula, após uma manobra política, foi devolvida pela secretaria da Câmara para o seu autor, deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), pois contou apenas com 170 nomes, o que tornou a sua tramitação inviável. Tais fatos forçosamente nos levam a uma reflexão sobre a democracia que vivemos, a voz do povo brasileiro, e os atuais representantes no Congresso. Senão vejamos :

Não há como deixar de reconhecer que hoje no Brasil, os desvios de recursos e financiamento irregular de campanhas beneficiaram e beneficiam grande maioria dos parlamentares no Congresso, que por conseqüência, pouco interessados estão em ouvir a voz do povo, tampouco representa-los em seus interesses e seus desejos políticos, que é em última instância a nobre essência da democracia.

Não se trata com certeza aqui, da defesa, tampouco da apologia de um terceiro mandato propriamente, mas de uma análise aprofundada dos mecanismos da nossa democracia representativa brasileira, em contraponto à democracia participativa popular, esta tão ameaçadora e amaldiçoada por aqueles que alegam “tutelar” “os reais interesses do nosso povo”.

Não podemos compactuar com a idéia, de que o povo brasileiro seja subjugado nos seus interesses políticos, por um Congresso eleito através dos atuais mecanismos que envolvem o poder econômico, se alçando em função do cargo, como um “juízo de admissibilidade” aos anseios populares.

É o momento para repensarmos até que ponto o cerceamento do jogo participativo democrático e popular, esta sendo vedado pelos interesses oriundos de uma legislação eleitoral inadequada, onde a voz de uma maioria é calada por uma minoria ideologicamente pouco comprometida com os desejos do povo brasileiro.

Negar a voz do povo, impedi-lo de expressar seus desejos na urna, chancelar qualquer iniciativa política como sendo golpe – seja ela elaborada por parte do governo ou da oposição-, é sepultar e arrancar do povo brasileiro o debate político saudável, a luz da esperança da participação política; fazendo com que a representatividade da democracia deixe efetivamente de ser a voz do povo, amordaçando por completo a voz de Deus.

Fernando Rizzolo

Lula aproveita cerimônia com professores para criticar Serra

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o discurso na cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Formação de Professores para cutucar o governador de São Paulo, José Serra, um de seus principais opositores. Enquanto elogiava as ações federais na educação, Lula lembrou dois problemas recentes da educação em São Paulo. A distribuição de uma apostila de geografia em que constavam dois Paraguais e, mais recente, um livro destinado a crianças de 3ª série com termos chulos e palavrões.

“Vocês nunca mais vão ver um mapa com dois Paraguais ou um livro de formação sexual como se tentou fazer”, disse o presidente para uma plateia de reitores e educadores, sem citar São Paulo ou o governador diretamente.

Um dos casos mencionados por Lula aconteceu com uma apostila de geografia para 6ª série. No mapa da América Latina, o Paraguai aparecia na sua posição normal, mas também no lugar do Uruguai, que não estava em lugar algum. Também não havia linha de fronteira entre Paraguai e Bolívia. As apostilas foram recolhidas.

O segundo caso, mais recente, foi a distribuição de um livro com 11 histórias em quadrinhos para alunos da 3ª série do ensino fundamental com expressões chulas e palavrões usados para se referir a relações sexuais. O livro deveria ser usado para aulas de educação sexual e, de acordo com a secretaria de educação, foi distribuído aos alunos por engano.

Críticas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ainda governos anteriores ao dizer que, em sete anos, está fazendo pela educação o que não foi feito em 30 ou 40 anos. Lula disse que “Deus queira” que quem vier depois dele “seja um bicho bem competente” para fazer mais 300 escolas técnicas no país e 100 campus de universidades federais, porque ele, “que era um metalúrgico considerado desqualificado”, fez isso tudo que está aí.

O presidente voltou a agradecer os parlamentares que, segundo ele, aprovam no Congresso 99% do que é enviado para lá, muitas vezes melhorando o que foi remetido. “Pela imprensa, parece que vivemos em guerra todo o dia com o Congresso”, disse, desafiando em seguida: “analisem o que perdemos, acho que nada (perdeu em votação no Congresso)”.

Lula afirmou ainda que o Brasil viveu, no passado, momento de atrofiamento em muitas áreas. Segundo ele, fizeram uma “máquina de criar dificuldades e as pessoas desaprenderam a fazer as coisas” porque foi construída “uma máquina poderosa para impedir o funcionamento e uma máquina merreca para fazer”.
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Rizzolo:Bem é óbvio que este problema do mapa foi um engano, e julgar o governo Serra por estas questões que já foram apuradas não é bom alvitre. O próprio governo admitiu o erro ao distribuir a publicação e diz que o montante de 1.216 exemplares compõem apenas 0,067% dos 1,79 milhão de exemplares distribuídos aos alunos da rede. A secretaria também informou ainda que a obra é só uma entre as 818 escolhidas. Agora em termos de educação Serra tem sido excelente e isso pode ser comprovado pela iniciativa das Etcs. Criticar o governo Serra é o papel do governo, mas em termos de educação e formação o governo do Estado de São Paulo tem sido competente.