O endereço era em Pinheiros, bairro de classe média em São Paulo. Quando chegamos, fiquei impressionado com uma placa luminosa que piscava como naqueles cassinos em Las Vegas. A curiosidade era muita – afinal, nunca havia entrado num bingo antes, e, como na vida precisamos conhecer de tudo um pouco, lá fui eu com uns amigos que, após muita insistência, conseguiram me convencer a conhecer a tal casa noturna, na época em que os bingos ainda eram legais.
Ao entrar, o ambiente era de fumaça, envolto numa expectativa quase ofegante e atenta por parte dos participantes, sentados em mesas redondas como se sugerissem a roda da vida. Senti algo estranho, certo desespero disfarçado naqueles que ali procuravam mais que diversão, mas uma possibilidade de ganho fácil. Dos que estavam comigo, todos jogavam, incluindo eu, à minha maneira, é claro. Apostava, sim, nos números de forma mental, ganhava e perdia numa dança mentalizada, mas não investia, não comprava cartelas. Talvez uma forma judaica, no bom sentido, de não perder dinheiro, até porque jogos de azar são proibidos no judaísmo e em Israel.
Observei também que a grande maioria das pessoas era composta de gente simples – donas de casa, trabalhadores humildes que muitas vezes se endividavam para sustentar a adrenalina do vício de jogar. Interessante notar que hoje, na nossa sociedade, vivemos um momento em que os valores que compõem a virtude e os bons costumes estão em plena batalha na sobrevivência pela ética. Se por um lado as medidas de cunho profilático e de saúde pública assentam-se como a lei antitabagismo ou como a lei de restrição ao consumo de álcool aos motoristas, por outro as medidas preventivas de saúde mental, da manutenção dos bons costumes ou do combate ao vício do jogo parecem estar demasiadamente enfraquecidas.
Observamos alguns apregoando a descriminalização das drogas, enquanto outros tentam, de todas as maneiras, revitalizar os polêmicos bingos, que já no passado levaram à desintegração várias famílias da periferia, vítimas insanas do vício contumaz. Com efeito, nas próximas semanas, o projeto que legaliza os bingos e caça-níqueis deve agitar os debates do Congresso – a bancada do jogo articula para que o projeto seja votado na segunda quinzena de outubro.
Na verdade, não há argumentação plausível para a implantação de uma estrutura predatória e desintegradora como a legalização dos jogos de azar no nosso país. Instituir o hábito do jogo levará os jovens desde cedo, com toda certeza, a instarem-se ao vício, promovendo no futuro um problema de saúde pública. Ademais, todos os antecedentes do bingo apontam para a criminalidade, a corrupção e a lavagem de dinheiro.
Temos que repensar o Brasil do ponto de vista da virtude, do bem, dos bons costumes, fortalecendo o espírito religioso, da prática dos esportes, e não nos deixar levar pela eterna disputa entre a virtude e o vício. Hoje, quando passo pela rua onde estava localizado o bingo, há uma velha placa escrita “aluga-se”. Não há movimento, não há jogadores, não há luzes piscando. Apenas a lembrança de uma sala esfumaçada, de olhares tristes e tensos, de pessoas cabisbaixas. Naquela noite, ao sair, lembrei-me de uma frase do escritor austríaco Karl Kraus: “O vício e a virtude são parentes como o carvão e o diamante”. Nessa questão, como brasileiros, temos que torcer para que a luz do diamante ilumine de forma intensa o nobre espírito do nosso Congresso, na inegável virtude dos nossos parlamentares.
Fernando Rizzolo
BELO HORIZONTE – O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), afirmou hoje que a manutenção e o aprofundamento dos programas sociais no Brasil são “uma necessidade que ultrapassa partidos”. Ao comentar a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de um projeto de lei para consolidar as políticas sociais de seu governo, Aécio, pré-candidato do PSDB à Presidência, assegurou que a legenda tucana não representa nenhuma ameaça de retrocesso da atual política social.
Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, disse que a ideia de aprovar no Congresso uma Consolidação das Leis Sociais, inspirada na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), tem por objetivo evitar um eventual retrocesso num futuro governo.
“Não podemos ser incoerentes com aquilo que nós iniciamos. Quem iniciou os programas sociais de transferência de renda e que garantiu a estabilidade, fundamental para que eles pudessem avançar, foi o PSDB”, disse o mineiro, sem perder a ironia. “Quem disse isso já avalia que o PSDB governará o País. É uma boa notícia”.
Em clima de cordialidade, Aécio e Patrus participaram em Belo Horizonte da abertura do 8º Festival Lixo e Cidadania, cujo tema deste ano é “A diversidade cultural em defesa do planeta”. O ministro, que representou o presidente Lula no evento, evitou falar de política.
Aécio, porém, não perdeu a oportunidade de garantir que os tucanos não pretendem desmontar os programas sociais. “Temos que avaliar é se essa lei – eu não conheço sua essência – é o instrumento mais adequado. É uma discussão que o Congresso vai ter que travar. Mas a manutenção e o aprofundamento dos programas sociais, obviamente, é uma necessidade que ultrapassa partidos. Qualquer governo vai ter que mantê-los”, destacou.
Ao propor uma Consolidação das Leis Sociais, o objetivo do governo federal é transformar em lei regras que valem atualmente para programas de grande visibilidade, como o Bolsa-Família e o ProUni.
“Podem ficar tranquilos que no campo social o governo do PSDB vai continuar a trazer avanços para o País”, reagiu mineiro, que voltou a cobrar crédito para os governos que antecederam o atual.
Candidatura
Questionado novamente sobre a possibilidade de uma chapa tucana entre ele e o colega paulista José Serra (PSDB), Aécio disse mais uma vez que é contra.
O governador voltou a dizer também que não tem obsessão pela candidatura ao Palácio do Planalto. “Meu nome está colocado hoje por setores do partido como uma possível candidatura à Presidência da República. Não tenho obsessão por essa candidatura. Acho que ela é possível, acho que ela poderia possibilitar a construção de uma nova convergência”.
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Rizzolo: Sinceramente não acredito que o PSDB se governo viesse a ser, desmontaria os programas sociais. Não há mais possibilidade em função da inclusão social necessária, pertinente, e que na realidade faz parte de um grande projeto de aumento do mercado interno. Os programas sociais impulsionam a economia, integram os excluídos e não há espaço político para uma aventura neoliberal ultrapassada. Acredito que Aécio e Serra, são políticos de boa intenção, desenvolvimentistas e jamais fariam uma maldade dessa com o povo brasileiro.
O hino nacional deverá ser executado uma vez por semana nos estabelecimentos públicos e privados de ensino fundamental. A medida consta do projeto de lei da Câmara dos Deputados 29/09, que foi aprovado em decisão terminativa, nesta terça-feira (11), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
O relator do projeto na comissão foi o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que lembrou – durante reunião anterior da CE, quando apresentou seu voto – que sempre cantava o hino quando ia à escola, em sua infância. De acordo com o senador, o hino brasileiro “é considerado um dos mais bonitos do mundo”.
O projeto acrescenta parágrafo único ao artigo 39 da lei 5700/71, que trata dos símbolos nacionais. Segundo a lei em vigor, já são obrigatórios o canto e a interpretação da letra do hino nacional em todas as escolas. Não há, porém, menção à frequência de execução do hino, lacuna que o atual projeto procura preencher.
Igualmente em decisão terminativa, foram aprovados dois projetos de lei destinados a incluir novos nomes no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.
O primeiro deles é o projeto de lei do Senado (PLS) 108/08, de autoria do senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que inscreve no livro o nome do jurista Rui Barbosa. O relator foi o senador Marco Maciel (DEM-PE).
O segundo projeto aprovado foi o projeto de lei 63/09, cujo relator foi o senador Paulo Paim (PT-RS), que inscreve no mesmo livro o nome de Sepé Tiaraju, índio guarani que atuou em defesa dos habitantes das missões guaranis do Rio Grande do Sul, em meados do século 18.
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Rizzolo: Excelente iniciativa. É na infância que se desenvolve o amor à Pátria. Aliás é o que mais falta hoje no Brasil, com o péssimo exemplo de que vem de cima, da classe política, a auto estima patriótica ficou prejudicada, desvalorizada. Instituir a execução do Hino Nacional nas escolas, promoverá um sentimento maior de amor ao Brasil e por conseqüência uma maior indignação aos corruptos, aos bandoleiros.
Assim quem sabe, nas próximas gerações, teremos uma safra de brasileiros patriotas não só no Congresso, mas que de forma nada passiva irão rechaçar qualquer tentativa de usurparem a ética do Congresso Nacional. Hoje o pobre povo brasileiro assiste a tudo resignado, desmobilizado, sem rumo, movido e entorpecido pelo assistencialismo que acima tudo anestesia e compra os votos dos pobres.
Em entrevista ontem em São José, na Costa Rica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o tamanho da oposição que torce contra o seu governo.
“Certamente no Brasil tem hoje menos gente torcendo para o governo não dar certo. Hoje tem pouca gente. Bem pequenininho o número de torcedores contra”, disse o presidente ao lado de seu colega costarriquenho, Oscar Arias.
Lula citou a oposição ao responder a uma pergunta da ministra da Comunicação da Costa Rica, Mayi Antillón, sobre a diferença entre os seus dois mandatos. Durante o seu primeiro governo (2003-2006), o petista reclamava frequentemente de seus opositores.
A frase sobre o “pequenininho” número de pessoas que torcem contra sua administração é uma referência às últimas pesquisas de opinião. Segundo levantamento do Datafolha realizado no final do mês passado, 69% dos entrevistados classificam seu governo como ótimo ou bom, contra apenas 6% que o julgam ruim ou péssimo.
Na entrevista, Lula disse que o Brasil conseguiu se recuperar em meio a uma crise financeira mundial: “Não tiramos um centavo de política social, as taxas de juros estão caindo, a inflação está caindo. Está tudo do jeito que Deus gosta”, afirmou.
Ao falar das obras de infraestrutura, ele voltou a reclamar dos órgãos de fiscalização –Ministério Público, Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União. “Você tem os executores geralmente mal remunerados e os fiscalizadores geralmente bem remunerados… Eles [os técnicos] preferem fazer concurso para fiscalizar do que para executar”.
Como exemplo de sua crítica aos embargos, citou a paralisação por sete meses de obras numa rodovia federal na região Sul por terem sido encontrados sapos em meio à abertura de um túnel. “Era só tirar ele [sapo] e deixar passar o túnel.”
Improvisação
Na cerimônia oficial de chegada à Costa Rica, ontem, em São José, o presidente Lula teve de ouvir o Hino Nacional brasileiro ao lado de uma bandeira do país confeccionada em apenas um dos lados.
A convite do Planalto, os jornalistas EDUARDO SCOLESE e JORGE ARAÚJO foram da Cidade da Guatemala a São José em um avião da FAB
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Rizzolo: O presidente tem razão, hoje poucos são os que não reconhecem os avanços no governo Lula. Problemas sempre existem em qualquer governo, mas após a prova de fogo da crise internacional, pouco sobrou para se criticar. Quando se fala em crítica econômica, esta sim ainda dá margem para discussões. Queda da taxa de juros, variação cambial, desenvolvimento do mercado interno, remessa de lucros e dividendos, proteção à indústria nacional, são questões ainda que muita luta exige, pois esbarra nos interesses internacionais. Entendo que o fortalecimento do mercado interno se dá com estas variáveis acima mencionadas, e em relação a isso falta ainda no governo Lula.
SÃO PAULO – O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que já foi prefeito da capital, fez hoje uma promessa em nome do atual chefe do Executivo municipal, Gilberto Kassab (DEM). Diante de uma plateia de cerca de 200 pessoas, no pátio de uma escola estadual da zona sul de São Paulo, Serra firmou o compromisso de criar escolas técnicas (Etecs) em cada um dos 44 Centros Educacionais Unificados (CEUs) da Prefeitura. Os centros oferecem desde educação infantil até ensino fundamental, além de Ensino de Jovens e Adultos (EJA).
O evento selou um acordo entre governo estadual e prefeituras de 55 cidades paulistas para oferecer ensino técnico em escolas municipais. Foram abertas 6.520 vagas para o segundo semestre deste ano e 2.145 para o primeiro semestre de 2010. Serra aproveitou o palanque e anunciou, sob aplausos: “Esperamos que, até o final da gestão do prefeito Kassab, todos os CEUs tenham dentro de si uma escola técnica. É um compromisso que eu estou assumindo por ele.” O governador ofereceu então ao prefeito, que o acompanhava no palco, o microfone. “Vai confirmar ou não?”, perguntou Serra, ao que Kassab respondeu de pronto: “Alguém tem dúvida?”
Como virou praxe em eventos de governo, secretários e parlamentares desfiaram um rosário de elogios a José Serra. O tucano é um provável candidato do PSDB à Presidência da República em 2010. O secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o governador lançava o “maior programa de ampliação de vagas do ensino técnico de todo o País”.
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Rizzolo: Um dos grandes problemas do Brasil é a falta de profissionais de nível médio com formação técnica. Na Europa esses cursos são tão importantes quanto os superiores, mas no Brasil, país com vestígios da época colonial, ter um curso superior é sinônimo de ascensão social. O projeto das escolas técnicas é excelente e o governador Serra ao prometer em nome de kassab, empresta confiabilidade à execução do projeto da Etcs. Escola técnica profissionalizante é o que jovem brasileiro precisa e o empresariado também. Sou um entusiasta da formação técnica, num Brasil cada vez mais desenvolvido a absorção pelo mercado desses profissionais será uma das grandes saídas para a real geração de emprego.
A virtude é uma qualidade moral particular. Poderíamos dizer que é a força de se fazer o bem em seu mais amplo sentido; tolerância, honestidade, caridade e lealdade fazem parte deste elenco de qualidades que devem ser instiladas à sociedade e aos homens públicos.
Muitos foram os sábios que se ativeram ao estudo sobre a formação humana, sua moral, e a conduta mais correta nas relações do ser humano com seus semelhantes. De grande parte vieram as propostas de cunho religioso, norteando os caminhos da retidão, servindo como uma bússola aos discípulos que se encarregavam de propagar tais conceitos éticos na humanidade.
Por outro lado instituições mais refratárias, e empenhadas em fazer desta empreita uma verdadeira escola da moral surgiram, como a Maçonaria que deste o seu início cercou-se de homens comprovadamente éticos, e que preenchiam as características da virtude no seu mais amplo sentido. Mas porque estaria eu refletindo hoje sobre a virtude e formação do ser humano?
Vivemos atualmente um Brasil politicamente desprovido de ética, o Congresso Nacional tornou-se alvo de críticas e desaprovação do povo brasileiro, os jovens brasileiros não mais possuem referencial de valores políticos e sociais, e lhes faltam um norteamento ético-humanistico no tocante ao trato das coisas públicas.
Não é por menos que instruir a juventude brasileira através de fontes que primam pela virtude, se faz necessário até para que num futuro próximo, tenhamos uma safra vocações políticas despertadas pela real vontade de servir ao povo de forma íntegra, e não fazer do mandato um braço vil a serviço de seus próprios interesses.
Hoje infelizmente assistimos ao comportamento pouco virtuoso de grande maioria da classe política brasileira, que de certa forma – pelo mau exemplo- maculam os jovens que ainda estão em formação intelectual e do caráter. A naturalidade no mau uso do Erário Público, faz com que a juventude incauta passa a entender que não há nada de errado em faltar com os essenciais predicados da virtude, predispondo a uma inversão de valores corrompendo os alicerces da democracia e da liberdade.
Cabe aos educadores, religiosos e aos formadores de opinião, reascender, elevando a chama da boa conduta, relembrando as antigas aulas de Educação Moral e Cívica onde se discutia o Brasil dentro de um prisma de civismo e de patriotismo.
Fernando Rizzolo
BRASÍLIA – O governo federal negocia com as empresas fabricantes de geladeiras a criação de um modelo para as famílias de baixa renda, que custará em torno de R$ 500, para substituir os modelos com mais de 10 anos, poluentes e que consomem muita energia. A medida faz parte do programa de troca de geladeiras, que o governo pretende implantar nos próximos três meses. A informação foi dada agora nesta quarta-feira, 22, pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
“Já acertamos com os fabricantes, que farão uma redução nos seus custos porque se trata de uma venda intensiva. Vão fabricar um modelo especial, de excelente qualidade porém de custo baixo. Quando se centraliza a produção num modelo o custo cai”, disse o ministro.
A intenção do governo é fazer a troca de pelo menos um milhão de geladeiras antigas nos primeiros 12 meses, outros 2 milhões no segundo ano e 10 milhões ao longo de 10 anos. Não se sabe, entretanto, se o programa irá começar já nos próximos 15 dias ou se o governo vai esperar o fim do período de redução do IPI para a linha branca de eletrodomésticos, em vigor desde a semana passada. Isso porque haverá um custo de transporte dessas geladeiras, que será feito pelas empresas fabricantes, mas bancado pelo governo.
Em princípio, a geladeira antiga será retirada da casa das pessoas pela empresa vendedora dessa nova geladeira. A empresa venderá o eletrodoméstico antigo para uma usina que retirará o gás CFC, poluidor, e revenderá a geladeira para uma usina que reaproveitará o metal e o plástico usado. “Se conseguirmos recolher mais de um milhão no primeiro ano, recolheremos. O critério não é para restringir é para ampliar. Está em jogo a capacidade da indústria, da logística de recolher as geladeiras antigas e assim por diante”, disse o ministro.
Agência estado
Rizzolo: Em outra ocasião pude já comentar o Bolsa Geladeira como algo muito bom e que vem ao encontro do desejo de muitas famílias no Brasil. Ter um eletrodoméstico novo como uma geladeira, é essencial para a manutenção e o bem-estar da população tanto quanto a possibilidade de compra dos alimentos.
Na realidade existe uma correlação entre o Bolsa Família e a Bolsa Geladeira que são essencialmente programas de inclusão. Sou um entusiasta dos programas de inclusão do governo, muito embora o objetivo principal é fazer com que os assistidos possam a partir daí, se desenvolverem, se empregarem, e abandonarem o programa em si.
Em época de crise se agravam as possibilidades dos excluídos encontrarem emprego, prejudicando dessa forma a segunda etapa do programa. Só um insensível, ou alguém que não saiba o que é passar fome, pode ser contra a inclusão social. Sem comida e alimentação de nada adianta emprego, a fome é prostrante e imoral, precisamos combatê-la e se começa assim, com geladeira nova e alimentos dentro dela. É isso aí.