SÃO PAULO – Uma controvérsia atinge o ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, no primeiro dia de sua visita ao Brasil. O jornal israelense “Haaretz” informou hoje que o secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, disse durante uma entrevista que “Lieberman é um racista e fascista”. Segundo o “Haaretz”, Pomar também disse que “a esquerda brasileira está organizando protestos” contra Lieberman “e contra a política que ele representa”.
Lieberman tem defendido a adoção de medidas duras à minoria árabe de Israel. Ele sugeriu redesenhar as fronteiras israelenses para colocar áreas com forte concentração de cidadãos árabes para fora do país e sob jurisdição palestina, ao mesmo tempo em que exigiria dos que permanecessem em solo israelense que assinassem um juramento de lealdade ao país. Cerca de 20% dos 7 milhões de cidadãos de Israel são árabes.
Segundo a Associated Press, uma representante do PT disse que Pomar está viajando e não é possível entrar em contato com ele. Já uma porta-voz do presidente afirmou que as palavras de Pomar “representam sua opinião própria e não têm relação com o governo”. “Na verdade, elas foram bastante grosseiras”, disse. Ela falou em condição de anonimato.
A viagem de dez dias de Lieberman à América Latina tem como objetivo deter a crescente influência iraniana, além de estimular o comércio. Ele deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira. Lieberman deve se encontrar hoje com um grupo ligado à indústria, líderes da comunidade judaica local e com o governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB).
Ele também visitará Argentina, Peru e Colômbia, mas não fará paradas na Venezuela e Bolívia, países da América do Sul que têm fortes laços com o Irã. Ontem, o embaixador do Irã no Brasil, Moshen Shaterzadeh, afirmou que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, também vai visitar o Brasil, mas não divulgou a data em que a viagem deve acontecer.
agencia estado
Rizzolo: O mais interessante a observar na postura da esquerda retrógrada brasileira, é que acima de tudo usam a democracia – à moda deles – para chancelar um autoritarismo latente, stalinista, e que em determinado momento sempre vem à tona. Assim foi quando o mundo inteiro condenava o Irã – um regime violador dos Direitos Humanos, ameaçador à humanidade em termos de armas atômicas – o PT veio a socorro do Senhor Mahmoud Ahmadinejad , o fraudador de eleições, e defendeu apaixonadamente desde o início suas loucuras.
Assim também o fez na intransigente defesa do ditador presidente da Coréia do Norte, que ameaça países como o Japão, os EUA e odeia a palavra democracia. Também com esmero fez quando defendeu o Hamas enviando foguete contra Israel, ameaçando civis, atacando um país que a única democracia plena no Ocidente. Agora, sinceramente, o Sr. Pomar, se achar no direito de chamar alguém que foi eleito democraticamente de “racista e fascista”, é demais.
Como se não bastasse, ele e seu partido o PT, de forma complacente e compreensiva dão apoio incondicional aos ditadores acima expostos, ou seja, existe uma vocação petista em apoiar regimes delinqüentes colocando o Brasil no mesmo nível da Venezuela, Bolívia, e Equador. É muita ironia e uma vontade imensa de enganar o povo brasileiro, com a velha história esquerdista de se fazerem de cordeiros para quando na hora apropriada os velhos lobos comunistas atacarem os incautos, que se emocionam com suas palavras. Bem para quem apoia o Senhor Sarney, vale tudo, não é ?