Grã-Bretanha ‘atinge recorde de ataques antissemitas’

Um relatório divulgado nesta sexta-feira sugere que o total de ataques antissemitas no primeiro semestre deste ano na Grã-Bretanha e mais de 600 – é o dobro do registrado no mesmo período em 2008 e teria atingido um novo recorde.

Segundo o documento, divulgado pela ONG Jewish Community Security Trust, que oferece dicas sobre segurança a cerca de 3 mil judeus que vivem na Grã-Bretanha, o país atingiu o maior número de ataques desde que os registros começaram, em 1984.

A instituição afirma que registrou 609 ataques antissemitas nos seis primeiros meses do ano e um aumento de 276 com relação ao total de ataques registrados em 2008.

Entre os ataques, a maioria foi classificado como comportamento abusivo, mas a organização registrou ainda 77 atos violentos e dois atentados contra a vida e um deles uma tentativa de atropelamento.

Segundo a organização, o total de incidentes registrados entre janeiro e junho deste ano é pior do que o recorde de 598 ataques registrados nos doze meses de 2006.

Gaza

De acordo com a ONG, o aumento significativo no número de ataques contra judeus pode estar relacionado com a oposição à ofensiva militar realizada por Israel contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza.

O conflito, que ocorreu entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, foi seguido por um aumento quase imediato no número de incidentes antissemitas na Grã-Bretanha.

Cerca de 286 ataques ocorreram apenas no mês de janeiro.

Mark Gardner, representante da organização que levantou os dados, disse que os judeus britânicos “estão enfrentando altos níveis de ataques racistas e intimidação”.

“Não há desculpas para o antissemitismo e o racismo e é totalmente inaceitável que conflitos fora do país causem um impacto dessa forma aqui”, afirmou Gardner.

No início deste ano, líderes muçulmanos publicaram um comunicado denunciando o antissemitismo na Grã-Bretanha.
agência estado

Rizzolo: É vergonhoso um país como a Inglaterra ter um nível inaceitável de racismo e antissemitismo. Não bastasse o sofrimento imposto na 2ª Guerra Mundial, onde milhões de judeus foram exterminados, ainda persiste um rastro de intolerância num país que na verdade lutou contra o nazismo e contribuiu para a libertação da Europa. O que a reportagem não diz é que a intolerância corre não só na direção dos judeus, mas também em relação aos negros, homossexuais, e todo tipo de minoria.

Petista chama ministro de Israel de fascista, diz jornal

SÃO PAULO – Uma controvérsia atinge o ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, no primeiro dia de sua visita ao Brasil. O jornal israelense “Haaretz” informou hoje que o secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, disse durante uma entrevista que “Lieberman é um racista e fascista”. Segundo o “Haaretz”, Pomar também disse que “a esquerda brasileira está organizando protestos” contra Lieberman “e contra a política que ele representa”.

Lieberman tem defendido a adoção de medidas duras à minoria árabe de Israel. Ele sugeriu redesenhar as fronteiras israelenses para colocar áreas com forte concentração de cidadãos árabes para fora do país e sob jurisdição palestina, ao mesmo tempo em que exigiria dos que permanecessem em solo israelense que assinassem um juramento de lealdade ao país. Cerca de 20% dos 7 milhões de cidadãos de Israel são árabes.

Segundo a Associated Press, uma representante do PT disse que Pomar está viajando e não é possível entrar em contato com ele. Já uma porta-voz do presidente afirmou que as palavras de Pomar “representam sua opinião própria e não têm relação com o governo”. “Na verdade, elas foram bastante grosseiras”, disse. Ela falou em condição de anonimato.

A viagem de dez dias de Lieberman à América Latina tem como objetivo deter a crescente influência iraniana, além de estimular o comércio. Ele deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira. Lieberman deve se encontrar hoje com um grupo ligado à indústria, líderes da comunidade judaica local e com o governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB).

Ele também visitará Argentina, Peru e Colômbia, mas não fará paradas na Venezuela e Bolívia, países da América do Sul que têm fortes laços com o Irã. Ontem, o embaixador do Irã no Brasil, Moshen Shaterzadeh, afirmou que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, também vai visitar o Brasil, mas não divulgou a data em que a viagem deve acontecer.
agencia estado

Rizzolo: O mais interessante a observar na postura da esquerda retrógrada brasileira, é que acima de tudo usam a democracia – à moda deles – para chancelar um autoritarismo latente, stalinista, e que em determinado momento sempre vem à tona. Assim foi quando o mundo inteiro condenava o Irã – um regime violador dos Direitos Humanos, ameaçador à humanidade em termos de armas atômicas – o PT veio a socorro do Senhor Mahmoud Ahmadinejad , o fraudador de eleições, e defendeu apaixonadamente desde o início suas loucuras.

Assim também o fez na intransigente defesa do ditador presidente da Coréia do Norte, que ameaça países como o Japão, os EUA e odeia a palavra democracia. Também com esmero fez quando defendeu o Hamas enviando foguete contra Israel, ameaçando civis, atacando um país que a única democracia plena no Ocidente. Agora, sinceramente, o Sr. Pomar, se achar no direito de chamar alguém que foi eleito democraticamente de “racista e fascista”, é demais.

Como se não bastasse, ele e seu partido o PT, de forma complacente e compreensiva dão apoio incondicional aos ditadores acima expostos, ou seja, existe uma vocação petista em apoiar regimes delinqüentes colocando o Brasil no mesmo nível da Venezuela, Bolívia, e Equador. É muita ironia e uma vontade imensa de enganar o povo brasileiro, com a velha história esquerdista de se fazerem de cordeiros para quando na hora apropriada os velhos lobos comunistas atacarem os incautos, que se emocionam com suas palavras. Bem para quem apoia o Senhor Sarney, vale tudo, não é ?

Lula diz que não há prova de fraude no Irã e pretende visitar o país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira em Genebra que “não há provas” de que tenha havido fraude nas eleições iranianas e afirmou que pretende definir uma data para visitar o país no ano que vem.

“Veja, o presidente (iraniano Mahmoud Ahmadinejad) teve uma votaçao de 61, 62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude”, disse Lula em entrevista coletiva.

“Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos”, afirmou o presidente.

Lula afirmou ainda que a polêmica em torno da reeleição de Ahmadinejad não muda os planos de visitas entre representantes dos dois países. Ahmadinejad cancelou uma visita ao Brasil marcada para maio deste ano, afirmando que queria esperar o fim do processo eleitoral no seu país.

“Ele viria, pediu para esperar o processo eleitoral, mas pode vir na hora que quiser, eu recebo do mesmo jeito”, disse Lula.

Questionado se pretende ir ao Irã, o presidente também foi assertivo.

“Eu pretendo ir ao Irã. Eu pretendo arrumar uma data para o ano que vem e fazer uma visita ao Irã porque nós temos interesses em construir parcerias com o Irã, em trocas comerciais com o Irã”, afirmou.

“O Brasil vai fazer todas as incursões que precisarem ser feitas para estabelecer as melhores relações com todos os países do mundo, e o Irã é um deles.”
BBC

Rizzolo: É uma pena que o presidente Lula e o governo ainda não se deram conta que o regime do Irã é perigoso. A intolerância, os discursos que lembrar Hitler, a reprovação da comunidade internacional, o perigo das armas de destruição em massa, o desrespeito aos Direitos Humanos, nada disso conta para o governo brasileiro.

O único país confiável, um exemplo de democracia que é os EUA, já deram suficientes sinais de que o Irã é perigoso. Temos que nos relacionarmos com países democráticos do ponto de vista humano, digno, que nos leva à construção de um país tolerante e com preceitos de paz. Mas o Brasil optou pelo pior, e mais, sem demonstrar ao Brasil e ao mundo nenhum constrangimento, afirma ainda o presidente, que quer visita-lo. Preocupante isso, hein !

ONGs criticam apoio do Brasil a violadores dos direitos humanos

Genebra, 15 jun (EFE).- As ONGs Human Rights Watch (HRW) e Conectas Direitos Humanos lamentaram hoje o fato de o Brasil apoiar países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

“O apoio do Brasil a Governos abusivos está enfraquecendo o trabalho do Conselho. Em vez de falar pelas vítimas, o Brasil frequentemente argumenta que os Governos precisam de uma chance e que a soberania das nações é mais importante que os direitos humanos”, afirmou Julie de Rivero, diretora da HRW em Genebra.

“O fracasso do Brasil em se opor ao desvio dos objetivos do Conselho e, às vezes, sua própria cumplicidade no processo são alarmantes”, disse, por sua vez, a ONG brasileira Conectas Direitos Humanos.

Esses comentários são parte dos comunicados que as duas ONGs distribuíram hoje por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Conselho.

“A posição do Brasil no Conselho está marcada por ambiguidades, particularmente em relação a casos graves e persistentes de abusos em países específicos”, acrescentou a Conectas.

Ambas as ONGs lembraram que o Brasil se absteve nas resoluções sobre a Coreia do Norte, que condenavam as violações dos direitos humanos no país, e na da República Democrática do Congo (RDC), que buscava o reforço do papel dos investigadores das Nações Unidas e condenava o uso da violência sexual e o recrutamento infantil.

“Durante a sessão especial sobre a situação no Sri Lanka, o Brasil foi copromotor de uma resolução que afirma o desacreditado princípio da não ingerência em assuntos internos. Essa resolução ignorou as afirmações da própria alta comissária dos Direitos Humanos, Navi Pillay, de que no conflito cingalês tinham sido cometidos crimes de guerra”, lamentou a HRW.

“Com sua posição, o Brasil retrocedeu seis anos ao enaltecer o princípio de não interferência”, acrescentou a Conectas.

A ONG brasileira lembrou que, nesta semana, o Conselho deve decidir se renova ou não o mandato do especialista independente da ONU para supervisionar a situação dos direitos humanos no Sudão.

“Em outras ocasiões, o Governo brasileiro, alegando a cooperação e o apoio regional, apoiou resoluções frágeis que não se comprometiam com as vítimas do Sudão. Esta semana, o Brasil terá a oportunidade de mudar esta tendência e demonstrar uma liderança real com as milhares de vítimas, sem levar em conta outros interesses”, afirmou a Conectas em sua nota. EFE
globo

Rizzolo: Há tempos que este Blog vem afirmando que o governo brasileiro trabalha na contramão dos conceitos de Direitos Humanos apoiando países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Não é possível o Brasil se solidarizar com o presidente do Irã, de se calar frente às loucuras da Coréia do Norte, de dar abrigo as idéias de grupos extremistas islâmicos como o fez no caso da Faixa de Gaza, provocando uma indignação na comunidade judaica mundial.

Esse esquerdismo fora de moda, que aplaude discursos populistas como os de Mahmoud Ahmadinejad que silencia frente à esquizofrenia de Kim Jong-il é lamentável, dá nisso aí, repúdio internacional em relação aos Direitos Humanos. Segundo a Human Rights, “o Brasil alega solidariedade mas essa solidariedade acaba sendo com governos que cometem abusos, e não com as vítimas”. Em linguagem simples, ” isso está pegando muito mal ao Brasil”.

Opositor ao governo do Irã, Moussavi está preso, afirma jornal israelense

Candidato à presidência, ele disse que eleições foram fraudadas.
Jornal ‘Haaretz’ diz que governo está dificultando comunicação em Teerã.

O candidato à presidência do Irã, Mir Hossein Moussavi teria sido preso neste sábado (13), informou o jornal israelense “Haaretz”. Ele é o principal opositor ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, reeleito em pleito conturbado nesta sexta-feira (12).

Moussavi, que obteve 33,75% dos votos, acusou o governo do Irã de fraudar as eleições. De acordo com uma ONG que defende os direitos humanos no país, ele foi preso a caminho da casa do líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei.

Segundo o “Haaretz”, os jornalistas estrangeiros que estão no Irã têm dificuldades para saber o paradeiro do candidato derrotado, pois o governo estaria criando dificuldades para a comunicação.

Neste sábado, autoridades iranianas bloquearam o site de relacionamento Facebook, que seria utilizado por Moussavi para reportar fraudes nas eleições. Os telefones celulares também deixaram de funcionar em alguns momentos na sexta-feira e no sábado.

Após o anúncio da vitória de Ahmadinejad, milhares de eleitores de Moussavi se reuniram no centro de Teerã para pedir a anulação das eleições. O clima na capital ficou tenso, e houve confrontos com eleitores do presidente reeleito, segundo a agência Reuters.
globo

Rizzolo: Era de se esperar que a tirania continuasse sob os auspícios de Ahmadinejad. Infelizmente por meios fraudulentos, segundo informações, o cerceamento à democracia continua com o maior inimigo do mundo ocidental. Os próprios iranianos já não mais suportam a linha férrea do governo que isolou o Irã do mundo, com suas ameaças. A notícia de que o opositor Moussavi está preso corrobora o estado de exceção que vive o Irã. O pior é a política de países como o Brasil que apóiam o regime de Ahmadinejad, e ainda o convidam para uma visita de “cunho comercial”. Com certeza o povo iraniano saberá dar a devida resposta a estas arbitrariedades deste regime perigoso. Bela democracia, prende-se o opositor e ponto final.

Obama: Ahmadinejad deveria visitar campo de concentração

DRESDEN, Alemanha – O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta sexta-feira, 5, que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que esta semana voltou a qualificar ao Holocausto como um grande engano, deveria visitar Buchenwald, um campo de concentração nazista da Segunda Guerra Mundial. Em uma entrevista na Alemanha ao programa NBC News, ele foi perguntado sobre o que o líder iraniano poderia aprender no lugar. “Ele deveria fazer sua própria visita’, disse. ‘Não tenho paciência com as pessoas que negam a história. E a história do Holocausto não é algo especulativo’.

Obama destacou que seu tio-avô ajudou a liberar o campo de concentração de Buchenwald durante a Segunda Guerra. O lugar, a leste da Alemanha, foi criado pelos nazistas e se estima que 56 mil pessoas, em sua maioria judeus, tenham sido mortas ali.

Obrigação de impedir novos genocídios

Em entrevista coletiva conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Dresden, Alemanhã, Obama afirmou que a comunidade internacional tem a obrigação de impedir os genocídios, por mais inconveniente que seja tentar. Segundo ele, “é preciso atuar quando houver” esses casos.

O presidente americano, que esta tarde visitará o campo de concentração de Buchenwald, tinha sido perguntado sobre como se pode aplicar o lema “Nunca Mais” referente ao Holocausto aos eventos na região de Darfur, no Sudão, ou no norte do Sri Lanka.

Obama afirmou que seu Governo colabora ativamente para evitar o genocídio no Sudão, onde o presidente Omar Hassan al-Bashir expulsou as organizações humanitárias, e ele mesmo falou sobre a situação em Darfur na quinta-feira com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, que conta com “sólidos laços diplomáticos” no país vizinho.

O presidente americano se encontra na Alemanha dentro de uma viagem pelo Oriente Médio e pela Europa que já o levou à Arábia Saudita e ao Egito. Amanhã, ele viaja para a França. Obama concluirá sua estadia na Alemanha com uma visita à base militar de Landstuhl, onde cumprimentará as tropas americanas no local e percorrerá o hospital onde são atendidos os feridos nas guerras do Iraque e do Afeganistão.

(Com informações da Efe e da Reuters)
Rizzolo: Obama tem pela frente uma missão difícil: agradar árabes e judeus. Na verdade pouco há que se fazer para conter o radicalismo de ambos os lados. A postura de quem é dócil e ao mesmo tempo enérgico, não se coadunam; prova disso são as críticas dos extremistas árabes, afirmando que Obama tenta dar lição ao islamismo. Ainda vamos sentir saudade de Bush..

O Egito e o Itamaraty

A relação histórica entre o povo judeu e o Egito sempre foi conturbada. No Antigo Testamento a saga da escravidão, do sofrimento, da exploração é narrada com detalhes e nos mostra o quanto difícil foi se libertar de Mizraim (Egito em Hebraico). Como que se numa dinastia espiritual vivêssemos, encontramos de tempos em tempos figuras que mimificam personagens que reinam no imaginário judaico, desta feita alguém diretamente do Egito, o que o torna deploravelmente especial do ponto de vista antissemita.

Mas o mais triste do que ouvir a afirmação de Farouk Hosny, ministro da Cultura egípcio, que “queimaria qualquer livro israelense que encontrasse nas bibliotecas do Egito”, é saber que Hosny rima com Itamaraty, o que a primeira vista pouco poderia interessar, a não ser a rima política ideológica no apoio do Brasil à sua candidatura ao cargo de diretor-geral da Unesco. Por legítimo protesto histórico, decidi então chamá-lo de Faráo(uk) Hosny, fazendo com que o seu nome rimasse de forma consoante, às sua proposições antissemitas vindas do velho Egito.

É claro que especula-se em vista disso, vantagens num eventual apoio na candidatura à chefia de outro organismo da ONU por um brasileiro, mas adentrarmos nesta seara especulativa, não seria de boa alvitre pois poderíamos nos dar conta do efeito da “bomba atômica diplomática” que nos espera; até porque como se não bastasse, o Brasil de Celso Amorim e Lula, afirma defender o programa nuclear iraniano. Em outras palavras, corremos por fora do ” politicamente correto” em termos de diplomacia política; passando por um antissemitismo, que esbarra na proliferação de armas nucleares, e terminando ao nos solidarizarmos com regimes militares e pouco democráticos como o da família Mubarak.

Faraó(uk) Hosny e o Itamaraty. Bem que poderia não ser assim, tampouco rimar. Queimar livros e incitar o antissemitismo poderia já ser o suficiente para o Brasil não apoiar Hosny que vem do Egito, do velho e conhecido Egito. Aliás como dizia Mahatma Gandhi ” Se quisermos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova”, e essa história do Egito nós já conhecemos…e muito bem..

Fernando Rizzolo

Netanyahu pede ao papa que condene Irã por críticas a Israel

JERUSALÉM – O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu nesta quinta-feira, 14, ao papa Bento XVI, em uma reunião em Nazaré, que, “como figura moral”, censure as chamadas do Irã ao desaparecimento de Israel. “Pedi que, como figura moral, faça ouvir sua voz alta, clara e de forma constante contra as declarações do Irã sobre sua intenção de destruir Israel”, afirmou Netanyahu à imprensa após o encontro.

O chefe de governo israelense deixou claro ao pontífice, que termina amanhã sua peregrinação à Terra Santa, que não pode ser possível que “no início do século XXI haja um Estado dizendo que vai destruir o Estado judeu”. Para Netanyahu, falta “uma voz enérgica condenando isso”, embora reconheça que ficou satisfeito com a resposta do papa.

“Ele me disse que condena toda forma de antissemitismo e o ódio contra o Estado de Israel, contra a humanidade em seu conjunto, mas nesse caso contra Israel”, comentou. O porta-voz do Vaticano Federico Lombardi ressaltou que os dois líderes analisaram durante a reunião o processo de paz no Oriente Médio e o modo de fazer isso “avançar.”

O pontífice e Netanyahu falaram a sós durante 15 minutos, no convento dos franciscanos de Nazaré, a cidade de María, José e Jesus. O papa condenou Ahmadinejad indiretamente diversas vezes pelos comentários dele contra Israel ou por negar o Holocausto, e autoridades do Vaticano o fizeram de forma direta. “Ele disse condenar todos fenômenos como esse, o antissemitismo e o racismo, e acho que encontramos alguém disposto a escutar”, afirmou Netanyahu.

MISSA NA GALILEIA

Pela manhã, o pontífice manifestou preocupação com aquilo que a Igreja vê como uma deterioração da família no mundo todo. Mais de 50 mil pessoas assistiram à missa campal na região da Galileia, reduto da minoria árabe de Israel. A cerimônia foi celebrada em árabe, inglês e latim, no local conhecido como Monte Precipício, onde segundo a Bíblia uma multidão teria tentando atirar Jesus de um penhasco.

Ali, Bento XVI falou da “santidade da família, que no plano de Deus se baseia na fidelidade por toda a vida de um homem e uma mulher, consagrados pelos laços do matrimônio e aceitando o dom divino da nova vida”. “Como os homens e mulheres do nosso tempo precisam se reapropriar dessa verdade fundamental, que está nos alicerces da sociedade, e como é importante o testemunho de casais casados para a formação de consciências sãs e para a construção da civilização do amor!”, disse o papa.

O pontífice também citou “o dever do Estado de apoiar as famílias em sua missão de educação, de proteger a instituição da família e seus direitos inerentes e de garantir que todas as famílias possam viver e florescer em condições de dignidade.”

Falando em um grande palco branco, o papa disse também que a família deve retomar seu papel de base para “uma sociedade bem-ordenada e receptiva”. A população na região de Nazaré é 35% cristã, um dos índices mais expressivos de Israel. Cerca de 1,5 milhão de israelenses, ou cerca de um quinto da população, são árabes, e entre eles 10% são cristãos.
agência estado

Rizzolo: Muito embora alguns mais ortodoxos entendam que a viagem do papa não foi boa, entendo que houve um saldo extremamente positivo. Falta agora o papa demonstrar seu repúdio ao Irã e seu presidente antissemita. Vamos ver, não é ? Só acredito vendo, é o minimo que um religioso deve fazer em nome de seus ideais.

Adiamento de Ahmadinejad não desgasta relações, diz Amorim

BRASÍLIA – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, declarou nesta terça-feira, 5, que o adiamento da visita ao Brasil do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, “não provocou desgaste nenhum” entre os dois países. Amorim esclareceu que não há ainda uma nova data marcada para a viagem, mas assegurou que o Brasil tem todo o interesse em cooperação com os iranianos. O ministro avisou ainda que o convite para o presidente eleito em 12 de junho “está de pé”, seja Ahmadinejad reeleito ou seja eleito algum opositor seu.

Ao confirmar o convite, o ministro quis demonstrar que o Brasil está empenhado em ampliar a relação comercial entre os dois países, daí a manutenção da reunião entre os empresários dos dois países, apesar do cancelamento da visita presidencial. “Temos de esperar as eleições e, então, veremos quem vai ganhar. Mas o convite está de pé”, afirmou Amorim.

“Temos interesse em cooperação com o Irã porque não dialogamos apenas com países com os quais estamos de acordo”, prosseguiu o ministro, que se referia às declarações de Ahmadinejad, na ONU, sobre holocausto, que provocaram reações de desaprovação pelo mundo a fora, inclusive pelo Brasil.

“Não estamos de acordo com algumas opiniões (do presidente iraniano). Já dissemos isso e não precisamos repetir. Inclusive publicamos uma nota depois do pronunciamento de Ahmadinejad. Mas isso não deve nos impedir de dialogar porque não podemos dialogar somente com quem estamos de acordo porque isso não é dialogo, é monólogo”, completou o ministro.

Nesta terça, as autoridades brasileiras insistiam que vão se empenhar para que a visita comercial tenha sucesso, assim como o governo vai continuar trabalhando para garantir que não haja nenhum incidente na nova visita, em data a ser marcada, a exemplo do que já vinha fazendo para esta. Embora o governo saiba que o cenário político não está confortável para a reeleição de Ahmadinejad, motivo principal do cancelamento da viagem, o Planalto recebeu sinais de que o presidente iraniano não gostou da nota divulgada pelo Itamaraty repudiando as declarações dele sobre o holocausto.

O fato de estarem ocorrendo manifestações contra o iraniano, também contribuiu para o cancelamento. Nas reuniões preliminares, o governo brasileiro alertou ainda o iraniano que o polêmico tema – racismo – não poderia entrar na pauta da visita e obteve a concordância dele para isso. O governo brasileiro não quer estender esta polêmica porque não está interessado em contribuir para o isolamento do Irã ou em estigmatizar aquele governo.

Tem lembrado, inclusive, o gesto do presidente norte-americano, Barack Obama, que, ao assumir, mandou uma mensagem para o povo iraniano. Houve quem avaliasse até que, ao esperar o resultado das eleições para fazer a viagem, Mahmoud Ahmadinejad poderia desembarcar com um maior respaldo político para enfrentar as possíveis manifestações.

agência estado

Rizzolo: Como se não bastasse as considerações positivas dos EUA sobre a não vinda do presidente do irão ao Brasil, o ministro e o governo ainda insistem em manter a posição de ” alinhamento comercial” com o Irã. Isso é muito mal para o Brasil do ponto de vista internacional. Quando a Europa e o mundo desenvolvido viram as costas para a intolerância, o Brasil ainda insiste na teoria ” tudo por dinheiro” como um pano de fundo para chancelar de certa forma a aproximação com este País É uma pena para o Brasil estar sob a influência de uma ala petista radical que enxerga alguma coisa de boa no Irã que o mundo e a comunidade internacional não quer mais ver.

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EUA comemoram adiamento da visita de Ahmadinejad

WASHINGTON – O adiamento da visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil foi recebido com alívio nos EUA. A relação Brasil-EUA é boa e vai se tornar mais próxima no futuro. Estou contente que não há mais a distração de uma visita de Ahmadinejad ao Brasil para atrapalhar essa relação, disse ao Estado o democrata Eliot Engel, presidente do subcomitê de Hemisfério Ocidental no Congresso americano e copresidente do Brasil caucus. Engel é o nome mais poderoso na Câmara americana para assuntos da região. Ele tinha dito que a visita de Ahmadinejad era vergonhosa e enviava uma mensagem errada à região.

A visita ao Brasil teria dado a Ahmadinejad mais uma plataforma para ele destilar seu ódio, disse Engel, que se estava preparando para participar hoje da reunião anual da Aipac, o influente lobby israelense nos EUA. Uma das principais resoluções de hoje na reunião da Aipac será o pedido de mais sanções contra o Irã. Nenhuma nação de bem deveria permitir uma visita de alguém como Ahmadinejad.

Peter Hakim, presidente do centro de estudos Diálogo Interamericano, diz que o cancelamento da visita evitará dores de cabeça para o Brasil. Se Honduras ou Venezuela recebem Ahmadinejad e apoiam o Irã, ninguém se importa, diz Hakim. Mas ao apoiar o Irã e especialmente Ahmadinejad, o Brasil acaba legitimando as violações do país às resoluções da ONU e suas posições antissemitas – esse é o preço que o Brasil paga ao se tornar mais influente no mundo. Segundo Hakim, o Itamaraty estava buscando uma política de equidistância de Europa, EUA e países como Irã e Venezuela. Mas essa política tem limitações, especialmente no caso do Irã.

O Departamento de Estado americano disse esperar que o Brasil mantenha seu papel construtivo no relacionamento com o Irã. Esperamos que o Brasil tenha um papel positivo de encorajar o Irã a não perder a oportunidade de recuperar a confiança internacional, ao cumprir seus compromissos internacionais, disse uma fonte do Departamento de Estado.

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Rizzolo: O Brasil sempre teve uma tradição em ser um bom parceiro dos EUA; bem pelo menos até agora. Com a nova proposta democrática de Barack Obama, que até elogiou o presidente Lula, a aproximação dos EUA com o Brasil deverá ser intensificada. O que não faz sentido, é a ala petista radical que legitima o ” comércio com o Irã” como pano de fundo para uma aproximação ideológica perigosa e mal vista aos olhos da comunidade internacional.

O Brasil precisa de uma vez por todas enxergar que nada poderá substituir uma boa relação com os EUA. Vivemos no Ocidente e nossos valores são democráticos e não xiitas; nossos costumes, a diversidade cultural, a tolerância são as bases da democracia ocidental. Agora o que não se pode admitir, é que uma minoria no governo apregoe o ódio em relação aos EUA e aplauda um regime intolerante, odioso, e que nos indisponha com os EUA e acomunidade internacional. Pelo menos o Irã teve bom senso em não vir, o que certamente faltou no momento em que o Brasil resolveu convidar Ahmadinejad para aqui saudá-lo como ” parceiro comercial”.

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Repúdio a Ahmadinejad une evangélicos, judeus e homossexuais em SP e RJ

A visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a Brasília nesta quarta foi alvo de manifestações simultâneas em São Paulo e no Rio de Janeiro neste domingo.

Segundo organizadores, cada uma atraiu cerca de mil pessoas –entre membros da comunidade judaica e da fé bahá’í (perseguida no Irã), evangélicos, homossexuais e grupos de defesa dos direitos humanos e das mulheres.

Em São Paulo, os protestos ocorreram na praça Marechal Cordeiro de Farias, perto da avenida Paulista.

“Não podemos permitir que Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de varrer Israel do mapa e negou o Holocausto, seja recebido com honrarias em nosso país”, disse Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), entidade que, como a Folha havia adiantado, enviou carta de repúdio à visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No Rio, em Ipanema, os manifestantes usaram o mote “senhor presidente, explique ao convidado” e falaram de temas como “direitos humanos”, “respeito à mulher” e “liberdade sexual”.

Cartazes mostravam caricaturas de Ahmadinejad junto a suásticas nazistas. “O governo brasileiro deveria se posicionar contra as posturas e práticas do presidente do Irã”, disse Bruno Bondarovsky, diretor da ONG judaica Hillel Rio.

folha on line

Rizzolo: Vou repetir um comentário que já fiz anterirormente: ” Primeiramente, e antes de me adentrar à questão comercial em si ente o Brasil e o Irã, tão apregoada e enaltecida pelo ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), a tal ponto que – de forma a “legitimar” a visita – dispensa uma análise sobre os valores democráticos pouco prestigiados e exercidos no Irã, gostaria de discorrer um pouco sobre este presidente de nome complicado.

Entendo que o grande problema é o perigo do radicalismo na pessoa de Mahmoud Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de “varrer Israel do mapa” e negou a existência do Holocausto, provocando a comunidade internacional. Na verdade, sua atuação não representa uma ameaça apenas a Israel, mas a todas as nações comprometidas com a democracia. E mais, observem que entre outras coisas, Teerã já ignora três rodadas de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU e leva adiante suas ambições atômicas.

Agora se o Brasil aceita qualquer regime e chancela qualquer aproximação em nome ” das oportunidades de negócios”, nós estamos muito mal. E o presidente Lula, que é um democrata e amante da paz, acredito eu, sabe disso. Receber um presidente que semeia o ódio, propaga o antissemitismo, ignora a ONU, sob um pretexto comercial não é nada ético. Seria conceituar como aceitável, transações comerciais com pessoas ou empresas que cometem ilicitudes; e a pior ilicitude é aquela que provém da seara do ódio e da intolerância. Os formuladores de nossa política externa devem fazer uma reflexão.”

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Celso Amorim defende visita de presidente iraniano ao Brasil

O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) rebateu nesta quinta-feira as críticas do governo de Israel à visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil. Amorim disse que o Brasil é soberano para receber chefes de Estado e representantes de outros países, além do Irã ser um importante parceiro comercial brasileiro.

“Não deveria haver [críticas] porque na realidade nós temos relações com o Irã. O Irã é um grande país, que indiscutivelmente tem papel no Oriente Médio e é um parceiro. Não deixamos de dar nossas opiniões, publicamente o fizemos recentemente, de modo que não vejo preocupação. E, se com cada país com que discordamos de alguma coisa, não pudermos aceitar visitante aqui, vai ficar muito difícil, não vamos receber ninguém”, afirmou.

Reportagem da Folha publicada nesta terça-feira afirma que governo israelense convocou o embaixador do Brasil em Tel Aviv para protestar contra a visita de Ahmadinejad a Brasília, marcada para quarta-feira. O embaixador Pedro Motta, um dos mais graduados diplomatas brasileiros em exercício, foi recebido na última segunda-feira (27), na sede da Chancelaria de Jerusalém, por Dorit Shavit, chefe da diplomacia israelense para a América Latina.

Shavit deixou clara a insatisfação de seu governo com a decisão do Brasil de receber Ahmadinejad, que questiona o Holocausto e defende varrer do mapa o Estado judaico.

A diplomata israelense argumentou que o Irã é visto como uma ameaça não somente por Israel, mas por quase todos os países árabes, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

Urgência

Na tentativa de impedir a visita do presidente do Irã ao Brasil, o deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) pediu esta semana à Câmara urgência na votação do projeto de lei de sua autoria que criminaliza o Holocausto. “O Holocausto é um fato público que esse canalha [Ahmadinejad] insiste em negar. Ele promete promover o segundo Holocausto. É inconcebível que o Brasil receba um chefe de Estado que nega a existência de um massacre contra mais de 6 milhões de judeus”, disse o deputado.

Israel, que possui armas atômicas, acusa o Irã de desenvolver secretamente um arsenal nuclear. Teerã, submetida a sanções econômicas, nega e argumenta ter direito ao enriquecimento de urânio sob o Tratado de Não-Proliferação.

Israel afirma que o governo iraniano está reforçando sua presença diplomática na América Latina como forma de romper seu isolamento.
folha online

Rizzolo: Primeiramente, e antes de me adentrar à questão comercial em si ente o Brasil e o Irã, tão apregoada e enaltecida pelo ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), a tal ponto que – de forma a “legitimar” a visita – dispensa uma análise sobre os valores democráticos pouco prestigiados e exercidos no Irã, gostaria de discorrer um pouco sobre este presidente de nome complicado.

Entendo que o grande problema é o perigo do radicalismo na pessoa de Mahmoud Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de “varrer Israel do mapa” e negou a existência do Holocausto, provocando a comunidade internacional. Na verdade, sua atuação não representa uma ameaça apenas a Israel, mas a todas as nações comprometidas com a democracia. E mais, observem que entre outras coisas, Teerã já ignora três rodadas de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU e leva adiante suas ambições atômicas.

Agora se o Brasil aceita qualquer regime e chancela qualquer aproximação em nome ” das oportunidades de negócios”, nós estamos muito mal. E o presidente Lula, que é um democrata e amante da paz, acredito eu, sabe disso. Receber um presidente que semeia o ódio, propaga o antissemitismo, ignora a ONU, sob um pretexto comercial não é nada ético. Seria conceituar como aceitável, transações comerciais com pessoas ou empresas que cometem ilicitudes; e a pior ilicitude é aquela que provém da seara do ódio e da intolerância. Os formuladores de nossa política externa devem fazer uma reflexão.

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Crianças e o Holocausto

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crianças judias de uma escola dutch portando suas estrelas amarelas

* por Rabino Chefe da Inglaterra, Professor Jonathan Sacks

Depoimento

A morte de uma criança é difícil de entender. O assassinato de uma criança é ainda mais difícil. O assassinato de um milhão e meio de crianças é impossível de compreender. E mesmo assim os líderes nazistas decretaram que, juntamente com todos os judeus adultos, as crianças judias também deveriam ser exterminadas.

A aniquilação foi quase completa: menos de dez por cento das crianças judias sobreviveram na Europa ocupada pelos nazistas. Os filhos não foram poupados do sofrimento e tortura imposto aos pais. Pelo contrário, como não podiam obedecer ordens e trabalhar, eram tratados ainda mais duramente.

Por exemplo, quando eram feitas as rondas, as crianças eram atiradas pelas janelas ou arrastadas pelos cabelos para serem jogadas nos caminhões. As crianças não foram poupadas da segregação, estigmatização, uso da estrela, superlotação, esconderijo, rondas, fuzilamento, deportação, trabalho escravo, campos de concentração, tortura, experimentos médicos, humilhação e assassinato. Muitas morreram através de inanição deliberadamente induzida, frio e doenças.

As experiências com crianças judias (menores de 13 anos) na Europa durante o Holocausto foram variadas. O mais comum, no entanto, era a constante e avassaladora sensação de medo que aquelas crianças enfrentavam diariamente. Nos primeiros anos, enfrentavam as mesmas humilhações pelas quais seus pais passavam; discriminação racial e abuso por parte dos colegas (e adultos, com o apoio do Estado), segregação da sociedade, expulsão das escolas e de toda a vida pública.

Algumas crianças judias eram escondidas dos nazistas. Eram dadas para amigos ou vizinhos não-judeus que fingiam ser os verdadeiros pais. Algumas vezes esses não-judeus escondiam as crianças por consciência ou caridade; outras vezes (com freqüência) exigiam pagamento para fazer isso. Alguns abusavam das crianças judias aos seus cuidados, verbal, física ou sexualmente.

Algumas das crianças escondidas dessa maneira tinham permissão de se misturar na sociedade não-judaica, embora naturalmente disfarçadas de cristãos. Como os meninos judeus eram circuncidados, estavam sempre em perigo porque era fácil conferir sua identidade religiosa. Para proteger seus filhos, algumas mães judias disfarçavam os filhos de meninas, ensinando-os a sentar para usar o toilete em caso de alguém suspeitar que eram meninos.

Nestes casos, porém, a criança tinha de manter a fachada de não-judeu, adotar um novo nome, aprender preces cristãs, e assim por diante. Ao final da guerra, algumas dessas crianças tinham esquecido quem eram suas famílias originais e até seus verdadeiros nomes.

Outras crianças foram escondidas durante toda a guerra. Sobreviveram em sótãos, porões, celeiros e outros esconderijos, às vezes com o conhecimento dos donos daqueles locais, outras sem que os proprietários soubessem. Algumas crianças não viram a luz nem tiveram refeições adequadas, e tiveram de procurar ou mendigar bocados de comida durante anos.

“Como crianças podem lidar com algo tão horrível?” perguntei a minha prima israelense anos depois enquanto tomávamos um café num terraço ensolarado com vista para o Mediterrâneo. “Naqueles tempos, as crianças não eram crianças,” disse ela baixinho. “Deixamos de ser crianças para enfrentar a morte.”

Fonte: site do Beit Chabad

Tenha um sábado feliz e uma semana de paz !

Fernando Rizzolo

Discurso de Ahmadinejad foi “vil e odioso”, dizem EUA

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) – O discurso do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, na conferência sobre racismo das Nações Unidas em Genebra, no qual ele chamou Israel de Estado racista, foi “vil e odioso”, disse o enviado adjunto de Washington à ONU na segunda-feira.

Ahmadnejad provocou uma debandada em protesto de vários delegados durante sua fala, quando acusou Israel de estabelecer um “regime cruel e racista” contra os palestinos.

“Eu não posso pensar em nenhuma palavra a não ser vergonhoso”, disse o embaixador adjunto Alejandro Wolff, acrescentando que foi um discurso “vil e odioso”.

“Isso provoca uma séria injustiça contra a nação iraniana e o povo iraniano, e nós conclamamos a liderança iraniana a mostrar uma retórica muito mais equilibrada, moderada, honesta e construtiva quando lidar com as questões da região”, afirmou.

A cúpula em Genebra já havia sido duramente atingida pelo boicote promovido pelos Estados Unidos e alguns de seus maiores aliados por causa de preocupações de que o evento seria usado como plataforma para ataques contra Israel.

Folha onlie

Rizzolo: A triste notícia, é que este senhor pretende vir ao Brasil em maio. Não é posssível que depois de tudo o que o mundo já sabe a respeito deste presidente, o governo brasileiro o receba aqui em nosso território com pompa e circunstância. No Irã de Ahmadinejad persistem as sistemáticas violações de direitos humanos, como prisões arbitrárias, tortura institucionalizada, uso indiscriminado da pena de morte – o país é o segundo em execuções, depois da China -, perseguições de minorias religiosas, violação dos direitos das mulheres e severas restrições à liberdade de expressão.

Para piorar, os dirigentes iranianos continuam apoiando e financiando organizações terroristas – como no Líbano e em Gaza – e estão firmemente empenhados em fabricar a bomba atômica, apesar do disfarce civil de seu programa nuclear. O que temos a aprender com esse regime? Absolutamente nada. O Brasil deveria aproximar-se das lideranças responsáveis do Oriente Médio, jamais de tiranetes demagógicos dispostos a ver o circo (o mundo) pegar fogo.

Obama orgazina jantar de Pessach na Casa Branca

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O presidente dos EUA, Barack Obama, recebeu amigos, familiares e funcionários de seu governo para celebrar um Seder de Pessach – cerimônia que foi realizada pela primeira vez na Casa Branca. No cardápio, matzá e pratos típicos da festa judaica. Durante o jantar também fez-se a leitura da Hagadá. Cerca de 2% da população americana é judia. O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, explicou que a idéia do Seder nasceu durante a campanha eleitoral de 2008, quando Obama e sua equipe realizaram a cerimônia em um salão do Hotel de Harrisburg, na Pensilvânia. “Eu não fui, mas me contaram que, nesse evento, disseram: ‘no ano que vem, vamos comemorá-lo na Casa Branca’. E aqui estamos”, contou.
fonte Jornal Alef

Rizzolo: Chag Sameach Obama, no ano que vem esperamos participar do Seder do presidente Lula em Brasília. Agora não vi a Kipá de Obama, aonde está ? Valeu a intenção. Pessach é a pascoa judaica. Que Deus abençoe seu mandato Obama. Para quem não conhece, a leitura da Hagadá é a narração da saída dos judeus do Egito na condição de escravos. Muito bom, achei uma atitude muito bonita do presidente americano. Uma deferência ao povo judeu.

Centro judaico sofre ataque em Caracas

Uma bomba foi atirada nesta quinta-feira contra uma organização comunitária judaica de Caracas, sem que fossem registrados feridos ou danos materiais, informou seu diretor, Abraham Garzón.

O atentado deixou apenas “danos espirituais”, disse o diretor do Centro Comunitário Judaico à emissora de TV Globovisión, com o argumento de que “parece que há no país pessoas que se dedicam a semear o terrorismo”.

“Não acho que seja algo casual, uma pessoa de boa fé não creio que se dedicaria a estas ações”, acrescentou.

O Ministério Público venezuelano ordenou “a investigação do ataque com uma suposta bomba contra o centro judaico”, informou em comunicado o organismo judicial.

No dia 31 de janeiro, uma sinagoga foi profanada em Caracas, gerando ampla reação internacional de repúdio e denúncias sobre a suposta postura “antissemita” do governo venezuelano, o que foi rechaçado pelo presidente Hugo Chávez. A investigação policial, ainda em desenvolvimento, afirma que se tratou de um ataque planejado, entre outros, pelo principal rabino da sinagoga.

folha online

Rizzolo: Existe uma onda de antissemitismo na Venezuela desde que Chavez apoiou o Hamas, e utilizando como argumento, expressões de cunho antissemita, de uma forma indireta incitou grupos radicais. Aqui no Brasil o PT apoiou o Hamas, condenou Israel, mas felizmente o apoio não incitou grupos radicais, até porque no Brasil o antissemitismo é menor . Chavez nega tal antissemitismo e atribui os feitos aos próprios judeus, incitando assim ainda mais os radicais, pois na sua defesa acusa a comunidade judaica de conspiradora. Uma vergonha, e muita preocupação com os judeus venezuelanos.

ONU recua e diz que Israel não atacou escola na Faixa de Gaza

A ONU recuou e afirmou na terça-feira que houve um equívoco sobre um dos episódios mais polêmicos da recente operação militar israelense na Faixa de Gaza. A entidade disse que o suposto ataque de Israel contra uma escola administrada pelas Nações Unidas em Jabaliya na verdade não atingiu o estabelecimento. A incursão em 6 de janeiro teria deixado 43 mortos, segundo fontes palestinas.

Maxwell Gaylord, coordenador de ajuda humanitária da ONU em Jerusalém, disse que as bombas israelenses caíram em uma rua nas proximidades da escola.

“Gostaria de esclarecer que o bombardeio e as mortes se deram fora da escola e não dentro da escola”, comentou Gaylord.

Desde o bombardeio, autoridades militares israelenses vinham manifestando dúvidas se a escola havia sido realmente atingida, argumentando que duas bombas não teriam capacidade de matar 43 pessoas e deixar outras dezenas feridas.

No dia 17, em outro episódio polêmico do confronto, agências de notícias divulgaram imagens de uma escola da ONU destruída em um complexo na cidade de Beit Lahiya, na Faixa de Gaza. Confira as imagens.

Hamas confisca ajuda

O porta voz da Agência de Refugiados da ONU em Gaza, Sami Mshash, disse que policiais do Hamas confiscaram hoje 3,5 mil cobertores e mais de 400 pacotes de alimentos armazenados num depósito do campo de refugiados da Praia, nos arredores da Cidade de Gaza. Segundo ele, os homens armados invadiram o local depois que funcionários das Nações Unidas se recusaram a entregar a ajuda ao ministério da Previdência Social, controlado pelo Hamas.

“Condenamos esta medida e exigimos que essa ajuda humanitária, fundamental para milhares de pessoas, seja liberada imediatamente. Não vamos entregar o material ao ministério, mas distribuí-lo através de nossos funcionários, o que é parte fundamental da política de transparência das Nações Unidas. É um caso isolado, mas não vamos tolerar este tipo de intereferência nos esforços humanitários”, disse Mshash ao GLOBO.

Da Agência O Globo

Rizzolo: Quando eu afirmo que antissemitas de plantão usam sua entidade preferida chamada ONU para atacar e extravasar seu ódio à Israel, as notícias por si só acabam confirmando. O Hamas e sua assessoria de imprensa fizeram um bom serviço, venderam uma versão mentirosa do ataque de Israel a uma escola, ganharam manchete no mundo inteiro, e agora ninguém publica a verdade. Ah! essa não, Israel tinha razão ? Esconde esta notícia, não é ? Infelizmente as técnicas terroristas quer armadas, quer de propaganda, contam com o apoio da mídia esquerdista e prosperam recrutando os incautas.

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Sinagoga venezuelana é atacada em meio a tensão com Israel

CARACAS – Homens armados invadiram uma sinagoga em Caracas, capital da Venezuela, destruindo objetos religiosos e pichando muros, em meio a tensões nas relações diplomáticas entre Israel e o governo do presidente Hugo Chávez.

O líder socialista expulsou o embaixador israelense no mês passado e cortou os laços diplomáticos com Israel em protesto contra a campanha militar em Gaza que matou cerca de 1.300 pessoas. Tais gestos despertaram queixas de anti-semitismo na comunidade judaica venezuelana.

“Sentimo-nos desconfortáveis, ameaçados e intimidados,” disse Elias Farache, da Associação Israelita Venezuelana.

O ministro das Relações Exteriores do país, Nicolas Maduro, condenou os ataques, que aconteceram na noite de sexta-feira. Ele falava durante uma cerimônia de boas vindas a diplomatas venezuelanos expulsos de Israel em retaliação pelos atos da Venezuela.

O escritório argentino do Centro Simon Wiesenthal, uma organização judaica de direitos humanos, condenou os ataques e alertou contra uma campanha anti-semita na Venezuela que se intensificou desde o ataque a Gaza em janeiro.

Em 2005, Chávez despertou a ira da comunidade judaica ao declarar que aqueles que mataram Jesus Cristo haviam se tornado os donos das riquezas do mundo. Uma organização judaica venezuelana mais tarde saiu em defesa de Chávez, negando que o comentário fosse anti-semita.

Agência Estado

Rizzolo: Chavez que com suas declarações instigou o antissemitismo na Venezuela, assim como o PT que da mesma forma o fez quando tomou partido do Hamas, tentando importar a crise e o conflito para o Brasil; são partes de uma política deplorável que tem por único objetivo aumentar o antissemitismo na América Latina e gerar intriga onde ainda existe a paz. Só poderia dar nisso, neste retrocesso do diálogo, na precipitação de um ódio latente que se alimenta na ignorância secular da intolerância. Que estes atos sirvam de alerta aqui no Brasil onde as autoridades estão sempre dispostas a combater os antissemitas de plantão.

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