Judeus ortodoxos e policiais entram em confronto em Jerusalém

Pelo menos três pessoas ficaram feridas em confrontos entre manifestantes judeus ultra-ortodoxos e policiais em Jerusalém, neste sábado.

Centenas de pessoas foram às ruas da cidade pela terceira semana consecutiva para protestar contra a abertura de um estacionamento durante o shabat, dia sagrado de descanso e orações para o Judaismo.

Alguns manifestantes atiraram pedras e derrubaram barricadas colocadas para obstruir a entrada do estacionamento.

A polícia israelense prendeu um homem que deitou embaixo de um ônibus desocupado.

Segundo o especialista da BBC em Oriente Médio Sebastian Usher, os protestos ocorreram em um bairro religioso conservador de Jerusalém, onde tem havido um clima de tensão entre judeus ortodoxos e seculares.

Usher afirma que a comunidade ultraortodoxa teme que a iniciativa do estacionamento atraia turistas para a área, o que poderia estimular o comércio a abrir no sábado, contrariando os princípios judaicos de descanso nesse dia.
Agência estado

Rizzolo: Realmente é um absurdo o desrespeito a um dia sagrado por parte de comerciantes que visam apenas o lucro. Com razão o protesto é válido, e procedente são as alegações de que com a abertura do estacionamento a iniciativa atrairá turistas para a área, o que poderia realmente estimular o comércio a abrir no sábado, contrariando os princípios judaicos de descanso nesse dia. Apóio o protesto que é legítimo.

ONGs criticam apoio do Brasil a violadores dos direitos humanos

Genebra, 15 jun (EFE).- As ONGs Human Rights Watch (HRW) e Conectas Direitos Humanos lamentaram hoje o fato de o Brasil apoiar países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

“O apoio do Brasil a Governos abusivos está enfraquecendo o trabalho do Conselho. Em vez de falar pelas vítimas, o Brasil frequentemente argumenta que os Governos precisam de uma chance e que a soberania das nações é mais importante que os direitos humanos”, afirmou Julie de Rivero, diretora da HRW em Genebra.

“O fracasso do Brasil em se opor ao desvio dos objetivos do Conselho e, às vezes, sua própria cumplicidade no processo são alarmantes”, disse, por sua vez, a ONG brasileira Conectas Direitos Humanos.

Esses comentários são parte dos comunicados que as duas ONGs distribuíram hoje por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Conselho.

“A posição do Brasil no Conselho está marcada por ambiguidades, particularmente em relação a casos graves e persistentes de abusos em países específicos”, acrescentou a Conectas.

Ambas as ONGs lembraram que o Brasil se absteve nas resoluções sobre a Coreia do Norte, que condenavam as violações dos direitos humanos no país, e na da República Democrática do Congo (RDC), que buscava o reforço do papel dos investigadores das Nações Unidas e condenava o uso da violência sexual e o recrutamento infantil.

“Durante a sessão especial sobre a situação no Sri Lanka, o Brasil foi copromotor de uma resolução que afirma o desacreditado princípio da não ingerência em assuntos internos. Essa resolução ignorou as afirmações da própria alta comissária dos Direitos Humanos, Navi Pillay, de que no conflito cingalês tinham sido cometidos crimes de guerra”, lamentou a HRW.

“Com sua posição, o Brasil retrocedeu seis anos ao enaltecer o princípio de não interferência”, acrescentou a Conectas.

A ONG brasileira lembrou que, nesta semana, o Conselho deve decidir se renova ou não o mandato do especialista independente da ONU para supervisionar a situação dos direitos humanos no Sudão.

“Em outras ocasiões, o Governo brasileiro, alegando a cooperação e o apoio regional, apoiou resoluções frágeis que não se comprometiam com as vítimas do Sudão. Esta semana, o Brasil terá a oportunidade de mudar esta tendência e demonstrar uma liderança real com as milhares de vítimas, sem levar em conta outros interesses”, afirmou a Conectas em sua nota. EFE
globo

Rizzolo: Há tempos que este Blog vem afirmando que o governo brasileiro trabalha na contramão dos conceitos de Direitos Humanos apoiando países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Não é possível o Brasil se solidarizar com o presidente do Irã, de se calar frente às loucuras da Coréia do Norte, de dar abrigo as idéias de grupos extremistas islâmicos como o fez no caso da Faixa de Gaza, provocando uma indignação na comunidade judaica mundial.

Esse esquerdismo fora de moda, que aplaude discursos populistas como os de Mahmoud Ahmadinejad que silencia frente à esquizofrenia de Kim Jong-il é lamentável, dá nisso aí, repúdio internacional em relação aos Direitos Humanos. Segundo a Human Rights, “o Brasil alega solidariedade mas essa solidariedade acaba sendo com governos que cometem abusos, e não com as vítimas”. Em linguagem simples, ” isso está pegando muito mal ao Brasil”.

Irã testa míssil capaz de atingir Israel e sudeste da Europa

TEERÃ – O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que o país testou com sucesso nesta quarta-feira, 20, um um míssil terra-terra com alcance de cerca de 2.000 km, capaz de atingir o Estado de Israel, bases dos Estados Unidos no golfo Pérsico e alguns países do sudeste da Europa.

“O míssil Sejil 2, que possui uma avançada tecnologia, foi lançado hoje… e caiu exatamente no alvo”, disse Ahmadinejad durante uma visita à província de Semnan, norte do país, que a Irna informou ter sido o local do lançamento.

O anúncio deve aumentar as preocupações no Ocidente sobre as ambições militares do Irã, já que foi feito dois dias após o presidente dos EUA, Barack Obama, assegurar que está pronto para buscar sanções internacional mais duras contra Teerã se o regime rechaçar as tentativas de negociações para encerrar seu programa nuclear. Os Estados Unidos e seus aliados suspeitam que a república islâmica esteja tentando fabricar armas nucleares. Teerã nega a acusação.

Segundo Ahmadinejad, o novo foguete ainda é capaz de chegar ao espaço. “Hoje, a República Islâmica conseguiu um novo marco no que diz respeito à fabricação de foguetes. É um novo e grande êxito da Organização Aeroespacial Nacional”, afirmou o governante durante um comício na cidade de Semman. Segundo Ahmadinejad, o foguete possui duas cápsulas capazes de atravessar a atmosfera e entrar em órbita graças ao fato de ser alimentado com “combustível sólido”. “Este combustível o torna mais potente. Primeiro é lançado, e antes de atravessar a atmosfera perde uma de suas partes, enquanto a outra alcança o ponto aonde tem de chegar”, explicou Ahmadinejad.

O Irã colocou em órbita seu primeiro satélite de comunicações de fabricação integralmente nacional em fevereiro, fato que disparou o alarme sobre os avanços obtidos em seu programa de mísseis balísticos. A comunidade internacional, com os Estados Unidos, Israel e as principais potências europeias na liderança, temem que o regime de Teerã esconda, sob seu programa nuclear civil, um suposto projeto militar destinado a dotar estes mísseis com ogivas nucleares.

O Irã informou em novembro ter testado um míssil Sejil, descrevendo-o como uma nova geração de mísseis terra-terra (lançados da terra contra alvos em terra ou no mar). Teerã disse estar pronta para se defender contra qualquer agressor. Washington disse na época que o teste destacou a necessidade de um sistema de defesa de mísseis que os norte-americanos pretendem instalar na Polônia e na República Tcheca para conter ameaças do que classificam de “Estados nocivos”.

agencia estado

Rizzolo: A cada dia que passa o regime de exceção iraniano se torna mais agressivo. Agressivo do ponto de vista dos Direitos Humanos, quanto ao de fabricação de armas nucleares. Ahmadinejad é o homem que o Itamaraty entende como um presidente que poderá “implementar as relações comerciais” com o Brasil.

Na visão errada do governo, o comercial está acima dos conceitos de ética, e de ameaça à humanidade, e ao que parece pouco importa ao ministério das relações exteriores do Brasil a opinião internacional em relação a esta condenável aproximação do Irã com o Brasil. É triste observar a visão brasileira na aceitação de uma parceria comercial com um país beligerante e perigoso como o Irã, mais triste ainda seria receber Ahmadinejad por aqui com toda pompa e circunstância, como assim queriam.

O Egito e o Itamaraty

A relação histórica entre o povo judeu e o Egito sempre foi conturbada. No Antigo Testamento a saga da escravidão, do sofrimento, da exploração é narrada com detalhes e nos mostra o quanto difícil foi se libertar de Mizraim (Egito em Hebraico). Como que se numa dinastia espiritual vivêssemos, encontramos de tempos em tempos figuras que mimificam personagens que reinam no imaginário judaico, desta feita alguém diretamente do Egito, o que o torna deploravelmente especial do ponto de vista antissemita.

Mas o mais triste do que ouvir a afirmação de Farouk Hosny, ministro da Cultura egípcio, que “queimaria qualquer livro israelense que encontrasse nas bibliotecas do Egito”, é saber que Hosny rima com Itamaraty, o que a primeira vista pouco poderia interessar, a não ser a rima política ideológica no apoio do Brasil à sua candidatura ao cargo de diretor-geral da Unesco. Por legítimo protesto histórico, decidi então chamá-lo de Faráo(uk) Hosny, fazendo com que o seu nome rimasse de forma consoante, às sua proposições antissemitas vindas do velho Egito.

É claro que especula-se em vista disso, vantagens num eventual apoio na candidatura à chefia de outro organismo da ONU por um brasileiro, mas adentrarmos nesta seara especulativa, não seria de boa alvitre pois poderíamos nos dar conta do efeito da “bomba atômica diplomática” que nos espera; até porque como se não bastasse, o Brasil de Celso Amorim e Lula, afirma defender o programa nuclear iraniano. Em outras palavras, corremos por fora do ” politicamente correto” em termos de diplomacia política; passando por um antissemitismo, que esbarra na proliferação de armas nucleares, e terminando ao nos solidarizarmos com regimes militares e pouco democráticos como o da família Mubarak.

Faraó(uk) Hosny e o Itamaraty. Bem que poderia não ser assim, tampouco rimar. Queimar livros e incitar o antissemitismo poderia já ser o suficiente para o Brasil não apoiar Hosny que vem do Egito, do velho e conhecido Egito. Aliás como dizia Mahatma Gandhi ” Se quisermos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova”, e essa história do Egito nós já conhecemos…e muito bem..

Fernando Rizzolo

Adiamento de Ahmadinejad não desgasta relações, diz Amorim

BRASÍLIA – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, declarou nesta terça-feira, 5, que o adiamento da visita ao Brasil do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, “não provocou desgaste nenhum” entre os dois países. Amorim esclareceu que não há ainda uma nova data marcada para a viagem, mas assegurou que o Brasil tem todo o interesse em cooperação com os iranianos. O ministro avisou ainda que o convite para o presidente eleito em 12 de junho “está de pé”, seja Ahmadinejad reeleito ou seja eleito algum opositor seu.

Ao confirmar o convite, o ministro quis demonstrar que o Brasil está empenhado em ampliar a relação comercial entre os dois países, daí a manutenção da reunião entre os empresários dos dois países, apesar do cancelamento da visita presidencial. “Temos de esperar as eleições e, então, veremos quem vai ganhar. Mas o convite está de pé”, afirmou Amorim.

“Temos interesse em cooperação com o Irã porque não dialogamos apenas com países com os quais estamos de acordo”, prosseguiu o ministro, que se referia às declarações de Ahmadinejad, na ONU, sobre holocausto, que provocaram reações de desaprovação pelo mundo a fora, inclusive pelo Brasil.

“Não estamos de acordo com algumas opiniões (do presidente iraniano). Já dissemos isso e não precisamos repetir. Inclusive publicamos uma nota depois do pronunciamento de Ahmadinejad. Mas isso não deve nos impedir de dialogar porque não podemos dialogar somente com quem estamos de acordo porque isso não é dialogo, é monólogo”, completou o ministro.

Nesta terça, as autoridades brasileiras insistiam que vão se empenhar para que a visita comercial tenha sucesso, assim como o governo vai continuar trabalhando para garantir que não haja nenhum incidente na nova visita, em data a ser marcada, a exemplo do que já vinha fazendo para esta. Embora o governo saiba que o cenário político não está confortável para a reeleição de Ahmadinejad, motivo principal do cancelamento da viagem, o Planalto recebeu sinais de que o presidente iraniano não gostou da nota divulgada pelo Itamaraty repudiando as declarações dele sobre o holocausto.

O fato de estarem ocorrendo manifestações contra o iraniano, também contribuiu para o cancelamento. Nas reuniões preliminares, o governo brasileiro alertou ainda o iraniano que o polêmico tema – racismo – não poderia entrar na pauta da visita e obteve a concordância dele para isso. O governo brasileiro não quer estender esta polêmica porque não está interessado em contribuir para o isolamento do Irã ou em estigmatizar aquele governo.

Tem lembrado, inclusive, o gesto do presidente norte-americano, Barack Obama, que, ao assumir, mandou uma mensagem para o povo iraniano. Houve quem avaliasse até que, ao esperar o resultado das eleições para fazer a viagem, Mahmoud Ahmadinejad poderia desembarcar com um maior respaldo político para enfrentar as possíveis manifestações.

agência estado

Rizzolo: Como se não bastasse as considerações positivas dos EUA sobre a não vinda do presidente do irão ao Brasil, o ministro e o governo ainda insistem em manter a posição de ” alinhamento comercial” com o Irã. Isso é muito mal para o Brasil do ponto de vista internacional. Quando a Europa e o mundo desenvolvido viram as costas para a intolerância, o Brasil ainda insiste na teoria ” tudo por dinheiro” como um pano de fundo para chancelar de certa forma a aproximação com este País É uma pena para o Brasil estar sob a influência de uma ala petista radical que enxerga alguma coisa de boa no Irã que o mundo e a comunidade internacional não quer mais ver.

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Repúdio a Ahmadinejad une evangélicos, judeus e homossexuais em SP e RJ

A visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a Brasília nesta quarta foi alvo de manifestações simultâneas em São Paulo e no Rio de Janeiro neste domingo.

Segundo organizadores, cada uma atraiu cerca de mil pessoas –entre membros da comunidade judaica e da fé bahá’í (perseguida no Irã), evangélicos, homossexuais e grupos de defesa dos direitos humanos e das mulheres.

Em São Paulo, os protestos ocorreram na praça Marechal Cordeiro de Farias, perto da avenida Paulista.

“Não podemos permitir que Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de varrer Israel do mapa e negou o Holocausto, seja recebido com honrarias em nosso país”, disse Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), entidade que, como a Folha havia adiantado, enviou carta de repúdio à visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No Rio, em Ipanema, os manifestantes usaram o mote “senhor presidente, explique ao convidado” e falaram de temas como “direitos humanos”, “respeito à mulher” e “liberdade sexual”.

Cartazes mostravam caricaturas de Ahmadinejad junto a suásticas nazistas. “O governo brasileiro deveria se posicionar contra as posturas e práticas do presidente do Irã”, disse Bruno Bondarovsky, diretor da ONG judaica Hillel Rio.

folha on line

Rizzolo: Vou repetir um comentário que já fiz anterirormente: ” Primeiramente, e antes de me adentrar à questão comercial em si ente o Brasil e o Irã, tão apregoada e enaltecida pelo ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), a tal ponto que – de forma a “legitimar” a visita – dispensa uma análise sobre os valores democráticos pouco prestigiados e exercidos no Irã, gostaria de discorrer um pouco sobre este presidente de nome complicado.

Entendo que o grande problema é o perigo do radicalismo na pessoa de Mahmoud Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de “varrer Israel do mapa” e negou a existência do Holocausto, provocando a comunidade internacional. Na verdade, sua atuação não representa uma ameaça apenas a Israel, mas a todas as nações comprometidas com a democracia. E mais, observem que entre outras coisas, Teerã já ignora três rodadas de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU e leva adiante suas ambições atômicas.

Agora se o Brasil aceita qualquer regime e chancela qualquer aproximação em nome ” das oportunidades de negócios”, nós estamos muito mal. E o presidente Lula, que é um democrata e amante da paz, acredito eu, sabe disso. Receber um presidente que semeia o ódio, propaga o antissemitismo, ignora a ONU, sob um pretexto comercial não é nada ético. Seria conceituar como aceitável, transações comerciais com pessoas ou empresas que cometem ilicitudes; e a pior ilicitude é aquela que provém da seara do ódio e da intolerância. Os formuladores de nossa política externa devem fazer uma reflexão.”

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Crianças e o Holocausto

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crianças judias de uma escola dutch portando suas estrelas amarelas

* por Rabino Chefe da Inglaterra, Professor Jonathan Sacks

Depoimento

A morte de uma criança é difícil de entender. O assassinato de uma criança é ainda mais difícil. O assassinato de um milhão e meio de crianças é impossível de compreender. E mesmo assim os líderes nazistas decretaram que, juntamente com todos os judeus adultos, as crianças judias também deveriam ser exterminadas.

A aniquilação foi quase completa: menos de dez por cento das crianças judias sobreviveram na Europa ocupada pelos nazistas. Os filhos não foram poupados do sofrimento e tortura imposto aos pais. Pelo contrário, como não podiam obedecer ordens e trabalhar, eram tratados ainda mais duramente.

Por exemplo, quando eram feitas as rondas, as crianças eram atiradas pelas janelas ou arrastadas pelos cabelos para serem jogadas nos caminhões. As crianças não foram poupadas da segregação, estigmatização, uso da estrela, superlotação, esconderijo, rondas, fuzilamento, deportação, trabalho escravo, campos de concentração, tortura, experimentos médicos, humilhação e assassinato. Muitas morreram através de inanição deliberadamente induzida, frio e doenças.

As experiências com crianças judias (menores de 13 anos) na Europa durante o Holocausto foram variadas. O mais comum, no entanto, era a constante e avassaladora sensação de medo que aquelas crianças enfrentavam diariamente. Nos primeiros anos, enfrentavam as mesmas humilhações pelas quais seus pais passavam; discriminação racial e abuso por parte dos colegas (e adultos, com o apoio do Estado), segregação da sociedade, expulsão das escolas e de toda a vida pública.

Algumas crianças judias eram escondidas dos nazistas. Eram dadas para amigos ou vizinhos não-judeus que fingiam ser os verdadeiros pais. Algumas vezes esses não-judeus escondiam as crianças por consciência ou caridade; outras vezes (com freqüência) exigiam pagamento para fazer isso. Alguns abusavam das crianças judias aos seus cuidados, verbal, física ou sexualmente.

Algumas das crianças escondidas dessa maneira tinham permissão de se misturar na sociedade não-judaica, embora naturalmente disfarçadas de cristãos. Como os meninos judeus eram circuncidados, estavam sempre em perigo porque era fácil conferir sua identidade religiosa. Para proteger seus filhos, algumas mães judias disfarçavam os filhos de meninas, ensinando-os a sentar para usar o toilete em caso de alguém suspeitar que eram meninos.

Nestes casos, porém, a criança tinha de manter a fachada de não-judeu, adotar um novo nome, aprender preces cristãs, e assim por diante. Ao final da guerra, algumas dessas crianças tinham esquecido quem eram suas famílias originais e até seus verdadeiros nomes.

Outras crianças foram escondidas durante toda a guerra. Sobreviveram em sótãos, porões, celeiros e outros esconderijos, às vezes com o conhecimento dos donos daqueles locais, outras sem que os proprietários soubessem. Algumas crianças não viram a luz nem tiveram refeições adequadas, e tiveram de procurar ou mendigar bocados de comida durante anos.

“Como crianças podem lidar com algo tão horrível?” perguntei a minha prima israelense anos depois enquanto tomávamos um café num terraço ensolarado com vista para o Mediterrâneo. “Naqueles tempos, as crianças não eram crianças,” disse ela baixinho. “Deixamos de ser crianças para enfrentar a morte.”

Fonte: site do Beit Chabad

Tenha um sábado feliz e uma semana de paz !

Fernando Rizzolo

Discurso de Ahmadinejad foi “vil e odioso”, dizem EUA

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) – O discurso do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, na conferência sobre racismo das Nações Unidas em Genebra, no qual ele chamou Israel de Estado racista, foi “vil e odioso”, disse o enviado adjunto de Washington à ONU na segunda-feira.

Ahmadnejad provocou uma debandada em protesto de vários delegados durante sua fala, quando acusou Israel de estabelecer um “regime cruel e racista” contra os palestinos.

“Eu não posso pensar em nenhuma palavra a não ser vergonhoso”, disse o embaixador adjunto Alejandro Wolff, acrescentando que foi um discurso “vil e odioso”.

“Isso provoca uma séria injustiça contra a nação iraniana e o povo iraniano, e nós conclamamos a liderança iraniana a mostrar uma retórica muito mais equilibrada, moderada, honesta e construtiva quando lidar com as questões da região”, afirmou.

A cúpula em Genebra já havia sido duramente atingida pelo boicote promovido pelos Estados Unidos e alguns de seus maiores aliados por causa de preocupações de que o evento seria usado como plataforma para ataques contra Israel.

Folha onlie

Rizzolo: A triste notícia, é que este senhor pretende vir ao Brasil em maio. Não é posssível que depois de tudo o que o mundo já sabe a respeito deste presidente, o governo brasileiro o receba aqui em nosso território com pompa e circunstância. No Irã de Ahmadinejad persistem as sistemáticas violações de direitos humanos, como prisões arbitrárias, tortura institucionalizada, uso indiscriminado da pena de morte – o país é o segundo em execuções, depois da China -, perseguições de minorias religiosas, violação dos direitos das mulheres e severas restrições à liberdade de expressão.

Para piorar, os dirigentes iranianos continuam apoiando e financiando organizações terroristas – como no Líbano e em Gaza – e estão firmemente empenhados em fabricar a bomba atômica, apesar do disfarce civil de seu programa nuclear. O que temos a aprender com esse regime? Absolutamente nada. O Brasil deveria aproximar-se das lideranças responsáveis do Oriente Médio, jamais de tiranetes demagógicos dispostos a ver o circo (o mundo) pegar fogo.

Pêssach: a importância da liberdade

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Família comemorando pessach na época medieval (óleo sobre tela)

Esta noite, dia 29 de março 2010, judeus de todo o mundo dão início a uma festa especial : a comemoração da saída do Egito, narrado no Velho Testamento. Comemoraram a passagem de um estado de escravidão, a um estado de liberdade. Através dos anos o conceito de libertação narrado na Bíblia, que se resumia apenas à libertação de um povo, deu também interpretação maior, a toda forma de liberdade, quer do ponto de vista pessoal ou social.

Todos os dias estamos tentando nos libertar dos “Egitos” existentes nas nossas vidas e na sociedade. Quantas são as vezes, que nos escravizamos e nos deixamos escravizar por meio das desigualdades, das tiranias, das doenças, das limitações, ou das humilhações.

Toda liberdade é fruto da conquista. Moisés tentou convencer o faraó a libertar o povo judeu, através da intelectualidade, da argumentação ao mesmo tempo em que contava com a ajuda de Deus. É é assim na vida, precisamos nos educar, nos preparar intelectualmente, estudar, para mudarmos o mundo, e como parceiros de Deus, podermos tentar libertam também o próximo com nosso talento.

Liberdade se conquista através da educação, e da igualdade de oportunidades, instrumentos que servem de ponte à turva travessia entre o obscurantismo escravizante ao brilho da liberdade redentora. Que hoje seja um dia de reflexão para que possamos nos libertar do ” Egitos” que habitam nossas vidas, brindando a passagem com os ideais da solidariedade, da justiça e da ética no nosso País. Leia também artigo meu: Inclusão Social e Liberdade

Fernando Rizzolo

Centro judaico sofre ataque em Caracas

Uma bomba foi atirada nesta quinta-feira contra uma organização comunitária judaica de Caracas, sem que fossem registrados feridos ou danos materiais, informou seu diretor, Abraham Garzón.

O atentado deixou apenas “danos espirituais”, disse o diretor do Centro Comunitário Judaico à emissora de TV Globovisión, com o argumento de que “parece que há no país pessoas que se dedicam a semear o terrorismo”.

“Não acho que seja algo casual, uma pessoa de boa fé não creio que se dedicaria a estas ações”, acrescentou.

O Ministério Público venezuelano ordenou “a investigação do ataque com uma suposta bomba contra o centro judaico”, informou em comunicado o organismo judicial.

No dia 31 de janeiro, uma sinagoga foi profanada em Caracas, gerando ampla reação internacional de repúdio e denúncias sobre a suposta postura “antissemita” do governo venezuelano, o que foi rechaçado pelo presidente Hugo Chávez. A investigação policial, ainda em desenvolvimento, afirma que se tratou de um ataque planejado, entre outros, pelo principal rabino da sinagoga.

folha online

Rizzolo: Existe uma onda de antissemitismo na Venezuela desde que Chavez apoiou o Hamas, e utilizando como argumento, expressões de cunho antissemita, de uma forma indireta incitou grupos radicais. Aqui no Brasil o PT apoiou o Hamas, condenou Israel, mas felizmente o apoio não incitou grupos radicais, até porque no Brasil o antissemitismo é menor . Chavez nega tal antissemitismo e atribui os feitos aos próprios judeus, incitando assim ainda mais os radicais, pois na sua defesa acusa a comunidade judaica de conspiradora. Uma vergonha, e muita preocupação com os judeus venezuelanos.

Israelenses vão às urnas em clima de apatia

De Tel Aviv para a BBC Brasil – Israel elege nesta terça-feira um novo Parlamento, que definirá o próximo primeiro-ministro do país, em um clima de grande apatia entre os eleitores.

A previsão é de uma disputa apertada entre a atual ministra das Relações Exteriores, Tipzi Livni, do partido governista Kadima, e o ex-primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, do direitista Likud.

Mas não se vê ativistas dos partidos nas ruas, nem adesivos nos carros.

Analistas locais atribuem a apatia a uma falta de esperança, por parte da grande maioria dos eleitores, de que as eleições possam gerar uma mudança significativa na situação do país.

Cerca de 9,3 mil urnas foram abertas na manhã desta terça-feira, em Israel e também em territórios ocupados como a Cisjordânia e as colinas do Golã, para possibilitar a votação de quase 5,3 milhões eleitores, inclusive colonos que moram em assentamentos nos territórios ocupados.

A polícia montou um forte esquema para garantir a segurança no dia das eleições, que inclui 16 mil homens posicionados em pontos estratégicos de todo o país.

O Exército israelense decretou o fechamento dos territórios palestinos por 24 horas, da meia-noite de segunda-feira até a meia-noite desta terça.

De acordo com o porta-voz do Exército, apesar do fechamento das fronteiras, “será permitida a passagem de ajuda humanitária ou médica”.

Trinta e três partidos estão concorrendo às eleições, porém estima-se que apenas 12 deverão obter o mínimo de 2% dos votos, o necessário para a conquista de uma cadeira no Parlamento.

De acordo com as últimas pesquisas de opinião, o bloco de partidos da direita, extrema-direita e religiosos deverão obter uma grande maioria no Parlamento, e o líder do partido Likud, Byniamin Netanyahu, tem as maiores chances de ser o próximo primeiro-ministro de Israel.

Porém, segundo projeções internas realizadas pelos partidos, a diferença entre os votos para o Likud e para o partido governista Kadima, liderado por Tzipi Livni, diminuiu nos últimos dias, e a possibilidade de que Livni seja nomeada pelo presidente Shimon Peres para compor uma nova coalizão, não pode ser descartada.

Leia aqui: Indecisos podem causar surpresa em eleições israelenses

O clima de apatia que caracterizou a campanha e as fortes chuvas em todo o país despertam a preocupação com a possibilidade de um baixo índice de comparecimento às urnas.

De acordo com analistas, um baixo índice de participação poderá favorecer os partidos da oposição, de direita, pois os eleitores desses partidos teriam mais motivação para comparecer às urnas.

O menor índice de participação é esperado nas aldeias árabes de Israel, onde movimentos políticos islâmicos e nacionalistas chamaram a população a boicotar as eleições.

No entanto, o fortalecimento do partido ultra-direitista Israel Beiteinu, liderado por Avigdor Liberman, cujo lema principal é “sem fidelidade não há cidadania”, pode levar cidadãos árabes que não planejavam ir votar às urnas.

O partido de Liberman, que é considerado o principal fenômeno dessas eleições, foi beneficiado pelo clima de guerra que se criou no país durante a recente ofensiva à Faixa de Gaza.

Durante as três semanas da ofensiva o apoio para o Israel Beiteinu, que defendia uma ação mais dura contra os palestinos e foi contra o cessar-fogo decretado por Israel no dia 17 de dezembro, cresceu em mais de 50%.

As pesquisas indicam que o Israel Beiteinu, que hoje tem 11 das 120 cadeiras do Parlamento, deverá obter, nestas eleições, 19 cadeiras.

Agência Estado

Rizzolo: Quem mais lucrou com as agressões do Hamas foi a direita israelense. O clima de incerteza e insegurança fez com que o partido de Liberman, e do partido Likud, Byniamin Netanyahu estejam na frente. O grande problema de Netanyahu, é que como dizia Ariel Sharon, ele não sabe lidar com as pressões internacionais. É uma pena que o bom senso que reina nos partidos como o Kadima forma substituídos – graças ao Hamas – pela linha dura israelense. Vamos ver no que vai dar.

ONU recua e diz que Israel não atacou escola na Faixa de Gaza

A ONU recuou e afirmou na terça-feira que houve um equívoco sobre um dos episódios mais polêmicos da recente operação militar israelense na Faixa de Gaza. A entidade disse que o suposto ataque de Israel contra uma escola administrada pelas Nações Unidas em Jabaliya na verdade não atingiu o estabelecimento. A incursão em 6 de janeiro teria deixado 43 mortos, segundo fontes palestinas.

Maxwell Gaylord, coordenador de ajuda humanitária da ONU em Jerusalém, disse que as bombas israelenses caíram em uma rua nas proximidades da escola.

“Gostaria de esclarecer que o bombardeio e as mortes se deram fora da escola e não dentro da escola”, comentou Gaylord.

Desde o bombardeio, autoridades militares israelenses vinham manifestando dúvidas se a escola havia sido realmente atingida, argumentando que duas bombas não teriam capacidade de matar 43 pessoas e deixar outras dezenas feridas.

No dia 17, em outro episódio polêmico do confronto, agências de notícias divulgaram imagens de uma escola da ONU destruída em um complexo na cidade de Beit Lahiya, na Faixa de Gaza. Confira as imagens.

Hamas confisca ajuda

O porta voz da Agência de Refugiados da ONU em Gaza, Sami Mshash, disse que policiais do Hamas confiscaram hoje 3,5 mil cobertores e mais de 400 pacotes de alimentos armazenados num depósito do campo de refugiados da Praia, nos arredores da Cidade de Gaza. Segundo ele, os homens armados invadiram o local depois que funcionários das Nações Unidas se recusaram a entregar a ajuda ao ministério da Previdência Social, controlado pelo Hamas.

“Condenamos esta medida e exigimos que essa ajuda humanitária, fundamental para milhares de pessoas, seja liberada imediatamente. Não vamos entregar o material ao ministério, mas distribuí-lo através de nossos funcionários, o que é parte fundamental da política de transparência das Nações Unidas. É um caso isolado, mas não vamos tolerar este tipo de intereferência nos esforços humanitários”, disse Mshash ao GLOBO.

Da Agência O Globo

Rizzolo: Quando eu afirmo que antissemitas de plantão usam sua entidade preferida chamada ONU para atacar e extravasar seu ódio à Israel, as notícias por si só acabam confirmando. O Hamas e sua assessoria de imprensa fizeram um bom serviço, venderam uma versão mentirosa do ataque de Israel a uma escola, ganharam manchete no mundo inteiro, e agora ninguém publica a verdade. Ah! essa não, Israel tinha razão ? Esconde esta notícia, não é ? Infelizmente as técnicas terroristas quer armadas, quer de propaganda, contam com o apoio da mídia esquerdista e prosperam recrutando os incautas.

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Sinagoga venezuelana é atacada em meio a tensão com Israel

CARACAS – Homens armados invadiram uma sinagoga em Caracas, capital da Venezuela, destruindo objetos religiosos e pichando muros, em meio a tensões nas relações diplomáticas entre Israel e o governo do presidente Hugo Chávez.

O líder socialista expulsou o embaixador israelense no mês passado e cortou os laços diplomáticos com Israel em protesto contra a campanha militar em Gaza que matou cerca de 1.300 pessoas. Tais gestos despertaram queixas de anti-semitismo na comunidade judaica venezuelana.

“Sentimo-nos desconfortáveis, ameaçados e intimidados,” disse Elias Farache, da Associação Israelita Venezuelana.

O ministro das Relações Exteriores do país, Nicolas Maduro, condenou os ataques, que aconteceram na noite de sexta-feira. Ele falava durante uma cerimônia de boas vindas a diplomatas venezuelanos expulsos de Israel em retaliação pelos atos da Venezuela.

O escritório argentino do Centro Simon Wiesenthal, uma organização judaica de direitos humanos, condenou os ataques e alertou contra uma campanha anti-semita na Venezuela que se intensificou desde o ataque a Gaza em janeiro.

Em 2005, Chávez despertou a ira da comunidade judaica ao declarar que aqueles que mataram Jesus Cristo haviam se tornado os donos das riquezas do mundo. Uma organização judaica venezuelana mais tarde saiu em defesa de Chávez, negando que o comentário fosse anti-semita.

Agência Estado

Rizzolo: Chavez que com suas declarações instigou o antissemitismo na Venezuela, assim como o PT que da mesma forma o fez quando tomou partido do Hamas, tentando importar a crise e o conflito para o Brasil; são partes de uma política deplorável que tem por único objetivo aumentar o antissemitismo na América Latina e gerar intriga onde ainda existe a paz. Só poderia dar nisso, neste retrocesso do diálogo, na precipitação de um ódio latente que se alimenta na ignorância secular da intolerância. Que estes atos sirvam de alerta aqui no Brasil onde as autoridades estão sempre dispostas a combater os antissemitas de plantão.

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Chávez se diz honrado com expulsão de diplomatas de Israel

BELÉM – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta quinta-feira que é uma honra para seu governo que o Estado “genocida” de Israel tenha expulsado diplomatas venezeualanos do país, em resposta à ruptura de laços decidida por Caracas.

Numa reação à medida venezuelana, um protesto contra a incursão militar de Israel em Gaza, Israel declarou “persona non grata” os encarregados de negócios do país sul- americano ante Israel e ante a Autoridade Palestina na cidade de Ramalah, na Cisjordânia.

“Vamos recebê-los com júbilo, e é uma honra para este governo socialista, para este povo revolucionário, que um governo genocida como o de Israel expulse nossa representação”, disse Chávez durante a sua chegada ao Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém, no Pará.

Chávez criticou duramente Israel e sua aliança com os Estados Unidos, chamando a incursão em Gaza de Holocausto contra o povo palestino.

O presidente, crítico à política externa dos Estados Unidos, acusou a Casa Branca de estar por trás das ações bélicas de Israel, que resultaram na morte de cerca de 1.300 palestinos. Ele também tem buscado estreitar laços com países contrários a Washington, como Irã e Síria, com o que diz ser uma tentativa de pôr fim à hegemonia do “império” norte-americano.

agencia estado

Rizzolo: O presidente Chavez se desmoraliza cada dia mais, na verdade os únicos países que o aplaudem são os da América Latina, os demais que apóiam grupos terroristas como o Irã apenas utilizam-no para disseminar suas influências na nossa região. Os russos por exemplo com aquele poderio militar totalmente ultrapassado e obsoleto, impressionam apenas os incautos. É triste ver a América Latina sendo influenciada por visões distorcidas da realidade do Oriente Médio, Israel é a única democracia capaz de deter o fundamentalismo. Aceitar que Israel e sua população civil seja alvo de ataques por extremistas que não aceitam o Estado judeu, e condena-la no seu direito de se defender é mais uma nova versão do antissemitismo, com uma nova roupagem, é claro.

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Israel expulsa diplomatas venezuelanos do país

JERUSALÉM – O governo israelense ordenou hoje a expulsão de diplomatas venezuelanos do país. O motivo alegado é a decisão do governo de Hugo Chávez de romper relações com Israel, por causa da ofensiva militar na Faixa de Gaza. Os diplomatas venezuelanos devem deixar o país até sexta-feira.

A Venezuela expulsou no dia 14 o embaixador israelense de Caracas por causa da ofensiva militar israelense de 22 dias em Gaza, que matou cerca de 1.300 palestinos, mais da metade deles civis, de acordo com registros do Centro Palestino pelos Direitos Humanos. Entre os israelenses houve 13 vítimas no mesmo período. Na época, a Bolívia também expulsou o embaixador de Israel em La Paz pela mesma razão.

Ontem, o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, negou que seu país mantenha qualquer relação com o grupo militante palestino Hamas ou com o grupo militante xiita libanês Hezbollah. Maduro disse que a Venezuela tem uma “relação transparente” com o mundo muçulmano.

O ministro respondia a um artigo publicado no jornal israelense Haaretz, segundo o qual o governo Chávez concede auxílio a esses grupos. Maduro também negou que a administração venezuelana seja antissemita. As tensões entre os países já eram tensas pela crescente proximidade entre Chávez e o Irã, um inimigo israelense. As informações são da Dow Jones.
agência estado

Rizzolo: O mínimo que a Venezuela de Chavez poderia esperar é o ocorrido. Há tempos a América Latina tem sido alvo de uma campanha liderada por alguns países como o Irã no sentido de ampliar a influência de grupos terroristas. Ontem o próprio secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates alertou sobre este fato. O pior é que a esquerda brasileira aplaude o esquerdismo de Chavez e Morales e acaba ficando sempre do lado errado. Uma pena.

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Irã tem papel ‘subversivo’ na América Latina, diz Gates

WASHINGTON – O secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates, acusou nesta terça-feira o Irã de realizar “atividade subversiva” na América Latina, e minimizou a importância das ações russas para buscar mais influência na região.

Gates disse que as iniciativas de Moscou, como o exercício naval conjunto russo-venezuelano de novembro, não representam uma ameaça aos Estados Unidos, e ironizou a envelhecida capacidade militar dos russos.

“Estou mais preocupado com a interferência iraniana na região do que com os russos”, disse Gates à Comissão de Serviços Armados do Senado.

“Estou preocupado com o nível de atividade francamente subversiva que os iranianos estão realizando em diversos países da América Latina”, disse Gates, em resposta a uma pergunta do senador Mel Martinez, republicano da Flórida.

“Eles (iranianos) estão abrindo um monte de escritórios e um monte de fachadas por trás das quais interferem no que está acontecendo nestes países”, disse Gates, sem entrar em detalhes.

Os governos esquerdistas de Venezuela, Cuba, Equador, Nicarágua e Bolívia se tornaram aliados do regime islâmico iraniano nos últimos anos, tendo em comum sua rivalidade contra os EUA. Outros países latino-americanos, inclusive o Brasil, mantêm relações com o Irã.

Os EUA acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares e apoiar grupos terroristas no exterior. Teerã rejeita ambas as acusações.

O presidente republicano George W. Bush incluiu o Irã na lista de inimigos que ele chamou de “eixo do mal,” mas seu sucessor, o democrata Barack Obama, promete um diálogo com Teerã, embora sua secretária de Estado, Hillary Clinton, tenha sugerido na terça-feira que cabe à República Islâmica dar o primeiro passo.

Gates, único integrante do gabinete de Bush a ser mantido por Obama, disse que a melhor atitude diante da recente visita de uma frota naval russa ao Caribe é “o descaso”.

Segundo Gates, se a tensão com Moscou na época não estivesse tão elevada, por causa da guerra de agosto da Rússia contra a Geórgia, ele teria tentado convencer Bush a convidar os navios russos para uma visita a Miami. “Acho que eles iriam se divertir muito mais do que em Caracas”, afirmou.

Gates também foi irônico ao dizer que os pilotos dos velhos bombardeiros soviéticos Tu-160, os “Blackjack”, deveriam ter ficado contentes por receberem a escolta de aviões norte-americanos a caminho da Venezuela.

“Quando eles se queixaram da nossa escolta para os bombardeiros Blackjack deles até a Venezuela, eu fiquei com vontade de dizer que só queríamos estar por perto para a operação de busca e resgate caso eles precisassem.”

Agência Estado

Rizzolo: Todas estas afirmações ratificam o que temos dito, o Irã continua sendo um País com características subversivas e agindo na América Latina insuflando o ódio aos EUA e disseminando o antissemitismo. Não é à toa que partidos políticos influenciados pelo Irã e outros, saem em defesa de grupos terroristas e contrários à Israel. O governo Obama é na verdade dotado de bom senso no que diz respeito a sua política internacional, o que faz muito bem, porque ” dar moleza” para o presidente Mahmoud Ahmadinejad é altamente perigoso. Só para terminar, dizem que o presidente do Irã vem ao Brasil a visita. Que escolha errada hein!

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Hillary Clinton diz que Israel tem o direito de se defender

WASHINGTON – A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton disse nesta terça-feira que Israel tem o direito de se defender e que os foguetes lançados por palestinos ao Estado judeu não poderiam ficar sem resposta.

“Nós apoiamos o direito de Israel de se defender. Os foguetes (palestinos) estão chegando cada vez mais perto de regiões habitadas (em Israel) e não podem ficar sem resposta”, disse Hillary em sua primeira coletiva como secretária de Estado.

“É lamentável que os líderes do Hamas aparentemente acreditem que seja interessante para eles provocarem o direito de auto-defesa em vez de construir um futuro melhor para as pessoas em Gaza”, acrescentou ela.

Durante a mesma entrevista, Hillary disse que está clara a oportunidade para o Irã mostrar que está pronto para mostrar um “empenho significativo”.

Questionada sobre os comentários feitos pelo presidente norte-americano, Barack Obama, na segunda-feira de que os Estados Unidos estão preparados para estender sua mão ao Irã se o país “descerrar o punho primeiro”, Hillary sinalizou que pode apoiar os iranianos para fazer sua primeira mudança.

“Há uma clara oportunidade para os iranianos, como o presidente expressou em sua entrevista, para demonstrar alguma disposição para um empenho significativo com a comunidade internacional”, disse ela a jornalistas.
agência estado

Rizzolo: O bom senso independe de partido. É óbvio que Israel tem seu pleno direito de se defender, e o Hamas precisa de uma vez por todas entender, que não é desta forma violenta que se negocia, ou se avança no diálogo. É uma pena que na América Latina ainda exista a influência esquerdista que dá guarida a grupos reconhecidamente terroristas, como assim é classificado o Hamas nos EUA. Não é atirando foguete contra a população civil israelense, e utilizando crianças como escudo humano, que se constrói um diálogo.

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Judeus alemães condenam perdão a bispo que nega Holocausto

BERLIM – A decisão do papa Bento XVI de reabilitar um bispo que nega a amplitude do Holocausto foi um duro golpe para a comunidade judaica, principalmente porque o papa é alemão, afirmou o Conselho Central de Judeus da Alemanha, nesta segunda-feira, 26.

“É um choque profundo”, disse Dieter Graunmann, vice-presidente do Conselho, à Reuters. “Não estou dizendo que o Vaticano ou o papa tenham más intenções, mas, de fato, isto é um tapa na cara da comunidade judaica”.

“É uma provocação e eu estou preocupado que o diálogo entre judeus e católicos fique agora congelado de alguma maneira, que o processo de reconciliação que avançou tanto nos últimos 50 anos seja interrompido, se não abortado”.

No sábado, 24, o papa Bento XVI reabilitou quatro bispos tradicionalistas que lideram a Sociedade de São Pio X (SSPX), que tem 600 mil membros de ultra-direita que rejeitam a doutrina e as crenças da Igreja Católica Apostólica Romana.

Richard Williamson, um dos quatro bispos, fez declarações nas quais negava a versão do Holocausto aceita pelos principais historiadores.

“Principalmente vindo de um papa alemão, eu esperava mais compreensão e sensibilidade”, disse Graunmann.
Agência Estado

Rizzolo: Olha, realmente negar o Holocausto com a morte de milhões de judeus, e outras minorias pela Alemanha nazista é algo inconcebível. O mundo deve caminhar para um entendimento sobre todas as questões conflitantes, afirmar algo desse tipo, só gera e aumenta a tensão entre grupos, e perdoa-lo é pior ainda. Para que ? Eu não vejo e nunca vi nenhum protestante, evangélico ou cristão que não seja a Igreja Católica, insistir em polêmicas que podem ser interpretadas de cunho antissemita, ainda mais numa condição como esta, em que o papa é um alemão.