A Política e os Conceitos Religiosos

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Talvez Thomas Jefferson, o terceiro presidente americano, e principal autor da Declaração da Independência Americana, tenha sido um dos primeiros estadistas a reconhecer o valor e a positiva influência dos valores morais da religião na construção de uma sociedade saudável. Jefferson publicou: The life and morals of Jesus. Uma seleção de todos os ensinamentos e eventos essenciais da vida de Jesus expurgada de todas as menções sobrenaturais ou de qualquer modo ligados ao dogma religioso, (ser o rei, o filho de deus, exorcismos, milagres).

A própria concepção judaica de povo, conduzida por um líder, este imbuído de conceitos morais, já demonstrava que uma liderança só poderia ser exercida através de normas de conduta, regras de bons costumes, e um profundo sentimento de unidade. As religiões em geral, invariavelmente, trazem no bojo da sua essência, a noção do que é o correto na sua forma de agir, direcionando dessa forma a sociedade.

Contudo, num Estado laico como o nosso, a fragmentação ideológica – religiosa, dos conceitos morais, se perdem diante dos meios de comunicação como a televisão, o cinema, e outros, que afrontam tais preceitos, diluindo os conceitos morais apregoados pela força religiosa, desfazendo – os, ou tornando os ditames de cunho espiritual, algo ultrapassado, impraticável, ou fora de moda, a ponto destes valores serem apreciados apenas de forma caricata nas novelas, como a no ” Caminho das Índias”, da rede Globo, onde os lampejos morais eram pinçados de forma pitoresca, conceitualmente distanciados do dia-a-dia da maioria das pessoas.

Extrairmos as concepções morais, aplica-los e difundi-los numa sociedade na forma em que Thomas Jefferson o fez, como na chamada “Bíblia de Jefferson”, abstendo-se por completo do caráter religioso em si dos preceitos, é iniciativa cívica que falta no nosso Pais. Sem querer de forma alguma ultrapassar os limites da razoabilidade do que podemos chamar de puritanismo barato, a idéia independente, e de isenção religiosa na difusão dos bons costumes morais nas escolas, é sim de suma importância na construção e no alicerce moral dos nossos jovens de amanhã.

A história nos demonstra, que o ser humano desde a sua antiguidade, exercitou a absorção do que permeia os ensinamentos religiosos; o bem, a boa conduta, a urbanidade, a justiça, e isso constitui-se numa empreita dos educadores, dos governos, da sociedade em geral. Uma tarefa já foi desafiante, que já fora outrora empreitada pelo terceiro presidente dos Estados Unidos, autor da declaração da independência americana, da lei da liberdade religiosa da Virgínia e pai da Universidade da Virgínia por volta de 1800, e que hoje torna-se tão necessária quanto naquela época, que nem sequer televisão havia, e que no lugar da novela das oito, na mesa, no jantar, o que mais se discutia era o evangelho.

Fernando Rizzolo

Carta de amor ao Brasil

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Amar o Brasil, é entender o Brasil,
É ter a paciência de um pai com seu filho
É defende-lo num jogo ou gritar de saudade quando longe se está,
e achar engraçado esse lado Brasil de a tudo se ajeitar.

Amar o Brasil, é gostar da multidão, passear na Praça da Sé, ver um camelô,
e entender que todos tem que viver e sobreviver.
Ter amor ao Brasil, é ser generoso, é entender que o negro, o índio, e o branco um só se tornaram, e já desenharam um povo. Que chora em novela, que bebe cerveja, que quer ser doutor, e que gosta de Deus.

Amar o Brasil, é andar pela praia, tomar caipirinha, olhar para o mar, lembrar de Drummond, sentado ao seu lado num banco da praia, lá em Copacabana. Amar o Brasil é gostar do nordeste, é comer tapioca, sonhar com o mar, olhar para a mulata dos olhos de mel.

Amar o Brasil é entender as favelas, lutar pelos pobres, perdoar o passado, amar as florestas, sonhar com os pássaros, e no sábado; Ah! comer aquela feijoada com muita farinha. É entender o silêncio e o olhar de um mineiro, lembrar do Rio Grande, do Norte e do Sul. Amar o Brasil é cantar nosso Hino, com um japonês, um judeu, ou um árabe, ao lado de todos vivem aqui.

Amar o Brasil é não perder a esperança, de poder cada dia construir uma pátria, que seja mais justa, mais ética e armada, presente no solo de Norte ao Sul, na defesa das matas, dos sonhos, das lutas, abraçando com amor nosso filho gentil, esse amado País chamado Brasil.

poema de Fernando Rizzolo

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Economist aborda crise no Senado e diz que PT está ‘ferido’

SÃO PAULO – A revista inglesa The Economist publicou reportagem nesta quinta-feira, 27, abordando a crise pelo qual passam o Senado brasileiro e o Partido dos Trabalhadores (PT). Para a publicação britânica, o PT é um partido ‘ferido’, que perdeu sua aura original de ser diferente, ético e até mesmo romântico, tendo agora apenas o objetivo de se manter no poder.

Para exemplificar este enfraquecimento petista, a Economist citou a perda de dois (Flávio Arns do Paraná e Marina Silva do Acre) dos 12 senadores da bancada petista. A revista ressalta que Marina, membro do partido desde a fundação e uma ‘celebrada’ ativista ambiental, deixou a sigla para se filiar ao ‘pequeno’ Partido Verde.

A publicação também falou sobre o apoio do presidente Lula a José Sarney. A revista atenta que o presidente do Senado é o típico ‘político tradicional’, a quem o PT, em sua origem, tinha por objetivo se livrar. A Economist cita que Sarney teve ‘problemas com o conselho de ética’, mas que conseguiu permanecer em seu cargo devido ao apoio do presidente do Brasil.

O texto continua dizendo que Lula sustenta Sarney na presidência do Senado, visando obter apoio para Dilma Rousseff, a candidata que o atual presidente irá lançar nas eleições do ano que vem. A revista inglesa analisa que o PMDB é um ‘partido de centro que se alinha com o qualquer governo que esteja em vigência, e que tem a maior e mais organizada base partidária do País”.
agencia estado

Rizzolo
: Como já mencionei em outros comentários, a postura do PT em relação à crise do senado assusta até a comunidade internacional. Poderão estar se perguntando se todo o antigo discurso ” purista” do PT não foi apenas uma artimanha para alcançar o poder. O presidente Lula acabou levando a sigla partidária a uma situação insustentável do ponto de vista ético. E mais, tudo em nome e para viabilizar a candidatura de Dilma Rousseff, uma aventura e devaneio político de Lula, sem densidade eleitoral, e que contará apenas com o pretenso eventual e frouxo apoio do PMDB. Muitos petistas já se deram conta do ” barco furado”, e a vontade de sair do partido é maior que o desejo de obedecer às ordens do presidente.