Esperando pelo Perdão

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Cena de Yom Kippur numa Sinagoga na época medieval

Neste domingo, ao final da tarde, se dará o início ao Yom Kipur. Portanto, retornarei nesta segunda-feira após 21 horas, pois ainda pretendo passar, após a quebra do jejum, na casa de um rabino amigo meu para tomar um “lechayim”, (geralmente vodka).

Como meu jejum é completo, sem água inclusive -iniciando-se domingo às 18:00 – espero novamente estar ao lado de vocês, bem disposto, após o horário referido (21:00 de segunda). A todos os meus leitores, que são meus amigos invisíveis, saibam da minha mais profunda admiração, carinho e respeito que tenho por todos, por este Brasil imenso.

Obrigado por me acompanharem nas minhas reflexões, nos meus pensamentos, no ano que passou. Continuem divulgando o Blog do Rizzolo, prestigiando este humilde espaço, minha mídia é apenas você, meu leitor e amigo, mais ninguém !

Tenho tentado nos meus escritos externar o que eu penso, sob uma visão ética, na defesa dos mais pobres, dos esquecidos, dos desvalidos, defendendo meu ponto de vista sem uma conotação ideológica marxista, ateista ultrapassada, mas numa visão humana, religiosa, firme e de bom senso. Até mais queridos amigos !

Fernando Rizzolo

Um pouco da história

O nome Yom Kipur – Dia do Perdão – nos informa de um aspecto apenas de sua significação. “Porque neste dia se fará expiação por vós para purificar-vos de todos os vossos pecados; Perante Ad-nai ficareis purificados (Lev.XVI,30).

Isso é Yom Kipur, perdão e purificação, esquecimento dos erros e extirpação das impurezas da alma. Nobres conceitos que se tomam em sua acepção mais ampla. Não se trata unicamente do perdão Divino, que se invoca mediante a confissão das faltas e as práticas de abstinência, mas, também, do perdão humano, que exige o desprendimento da vaidade e contribui para a elevação moral. Quando chega Yom Kipur, cada judeu deve estender ao seu inimigo uma mão de reconciliação, deve esquecer as ofensas recebidas e desculpar-se pelas feitas aos outros, pois, limpo de todas as suas escórias físicas e morais, deve comparecer perante o Tribunal de D`us.

Durante um dia inteiro ele permanece diante desse Tribunal numa ampla confissão de suas culpas, em humildade e arrependimento, não com o fim de rebaixar sua dignidade humana, mas para elevar-se acima de suas misérias morais e apagar toda sombra de pecado em seu interior. E assim, depurado, vislumbrar com mais claridade os caminhos do bem.

Yom Kipur é data de jejum absoluto que se interpreta não somente como uma evasão do terreno, mas como uma prova de nossa força de vontade sobre os apetites materiais que tantas vezes conduzem ao pecado. Por último, o jejum nos faz sentir na própria carne os padecimentos de tantos seres humanos que, por falta de meios, sofrem fome, sede, fraqueza, vítimas da mais profunda miséria.

por Isaac Dahan

Veja Também: Silvio Santos fala sobre o Yom Kippur

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Virus A (H1N1)-Exército vai ajudar a conter a nova gripe no Sul do país

Secretaria de Saúde diz que RS é ‘porta de entrada’ do vírus Influenza.
País soma 11 mortes no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O Exército vai ajudar a controlar o avanço da nova gripe em cidades estratégicas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O plano de ação é atuar nos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em municípios estratégicos dos três estados. Nesta quinta-feira (16), a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou que o estado é porta de entrada da doença no país.

Em nota, o Comando de Operações Terrestres, do Exército, diz que, em coordenação com os órgãos de saúde regionais, planejou o emprego de equipes para distribuição de material informativo e preenchimento de formulários de controle de viajantes.

A ação, que deve começar na segunda-feira (20), vai monitorar as pessoas que entrarem no Brasil por vias terrestres, nos postos de 31 cidades nos três estados, durante um prazo de 90 dias.

Surto de gripe

O Secretário Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, considera que há um surto da nova gripe no município de Vila Nova do Sul, na região central do estado. As informações foram divulgadas pela assessoria de imprensa na manhã desta sexta-feira (17).

De acordo com o diretor do Centro de Vigilância em Saúde (CVS) do estado, Francisco Paz, no mês de julho, 503 pessoas buscaram atendimento médico no município. Destes, 266 casos apresentavam sintomas de gripe.

“Foi feita uma análise amostral do material biológico destes pacientes. Dois resultados foram positivos para o vírus A (H1N1) para três amostras analisadas. O que podemos considerar é que houve um surto localizado da gripe neste município”, disse Paz.

O diretor do CVS afirmou que o município está atendendo a todos os casos suspeitos adequadamente e orientando a população sobre formas de evitar contaminação.

Demora de atendimento em SP

Quem procurou atendimento com sintomas de gripe no hospital Emílio Ribas, referência em infectologia em São Paulo, passou a madrugada desta sexta-feira esperando. Apesar de hospitais particulares reforçarem o atendimento para a nova gripe, muitos ainda recomendam os pacientes a procurar o Emílio Ribas, que acabou ficando sobrecarregado.

Mortes pelo país
Na quinta-feira (16), subiu para 11 o total de óbitos no país. Em um dia, foram confirmados sete casos em três estados – um no Rio, um em São Paulo e outros cinco no Rio Grande do Sul.

O secretário municipal de Saúde do Rio, Hans Dohmann, informou que a vítima morreu na segunda-feira (13). Ela deu entrada num PAM (posto público de atendimento de saúde) no dia 3 de julho, mas foi liberada. Cinco dias depois, ela foi internada num hospital particular. Seu quadro se agravou evoluindo para uma pneumonia.

Dohamn informou que a mulher adquiriu a doença no país, e não quis dar detalhes sobre a vítima e nem mesmo em quais hospitais ela esteve internada.

Cinco casos no Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, em um dia, foram confirmadas cinco mortes. Na manhã de quinta, a Prefeitura de Uruguaiana comunicou o óbito de um paciente com a mesma doença: um caminhoneiro de 35 anos que estava na Santa Casa da cidade. Ele teria sido contaminado na Argentina.

As secretárias de Saúde de Passo Fundo e Santa Maria confirmaram quatro mortes, durante a tarde. Em Passo Fundo, os dois pacientes são um comerciante de 42 anos e um garçom, de 30. Os dois tinham histórico de hipertensão, de acordo com o governo estadual. As mortes ocorreram nos dias 8 e 10 de julho.

Em Santa Maria, foram mais dois homens. Um era vigilante, tinha 26 anos e não apresentava problemas de saúde. O secretário de Saúde de Santa Maria, José Haidar Farrett, disse ao G1 que o outro era funcionário de hospital. O estado diz que era um operador de manutenção, de 36 anos, que tinha diabetes, hipertensão e cardiopatia. A prefeitura diz que os exames que confirmaram o diagnóstico, feitos pela Fiocruz, chegaram nesta quinta-feira.

Os locais de transmissão da doença, nos quatro últimos casos anunciados, estão sendo investigados.

Também durante a tarde, a Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, informou a cidade registrou mais uma morte em decorrência da gripe A (H1N1): um jovem de 21 anos que fazia cursinho na capital paulista. Ele morreu no sábado (11), com um quadro de pneumonia.

Outros casos

A primeira vítima da doença no Brasil foi um caminhoneiro gaúcho de 29 anos, que faleceu em junho. Na última sexta-feira (10), foi confirmada a morte de uma menina moradora de Osasco, em São Paulo.

A terceira morte foi anunciada na segunda-feira (13): um menino de 9 anos, morador da cidade de Sapucaia do Sul (RS). Ele morreu em 5 de julho, em Porto Alegre, mas o resultado da análise laboratorial que confirma a contaminação só saiu na segunda-feira (13).

Em São Paulo, a segunda morte no estado foi confirmada na terça-feira (14). Trata-se de um homem de 28 anos, que passou a apresentar febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal em 1º de julho, no Hospital de Clínicas de Botucatu. Ele procurou o serviço médico no sábado, 4 de julho, quando foi internado. No dia 7, o quadro clínico se agravou e ele morreu três dias depois, na sexta-feira.
globo

Rizzolo: A questão da gripe suína é extremamente séria em se tratando de uma pandemia no Brasil. A população pobre e carente, já com sua saúde debilitada por problemas econômicos, pode sofrer mais os efeitos desta doença. Na verdade a ajuda do Exército Brasileiro vem ao encontro do anseio da povo, na contenção da transmissão da doença. Esta doença como já afirmei em outros textos, está diretamente ligada à ganância do ser humano, ao desrespeito à natureza e aos animais, e na incessante busca do lucro.

Como nos EUA o controle sanitário é mais rígido, abatedouros irresponsáveis formaram enormes fazendas no México com a finalidade de criarem milhões de porcos confinados, onde numa mistura de esterco, falta de higiene, maldade aos animais, ganância, e promiscuidade humana neste meio viral, fizeram com que a natureza constituísse um novo vírus num ambiente apropriado.

Cada vez mais, o ser humano precisa deixar de fazer do hábito de se alimentar, uma violência. No futuro, com certeza o número de vegetarianos, ou das pessoas que ingerem menos carne animal irá crescer. Temos que respeitar os animais, e sermos menos especistas, que é uma variação dos racistas, por entendermos que apenas pelo fato de sermos da espécie humana, temos a legitimidade para cometermos as atrocidades aos animais. Leia artigo meu. A Gripe Suína e a Humanidade.

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Silvio Santos relata que é judeu e fala sobre caridade

Silvio Santos nos dá um exemplo do que é a caridade, ser judeu, e ajudar ao próximo. Parabéns ao apresentador pelas palavras e por admitir sua religião e seu amor à Deus. Em suas palavras ouve-se uma doce melodia de esperança, solidariedade, e amor aos pobres. Tudo que falta na visão egoista de alguns, que na política, viram suas costas aos humildes e necessitados.

Fernando Rizzolo

“Chega de corrupção e rolo, para deputado federal Fernando Rizzolo – PMN 3318”

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A Gripe Suína e a Humanidade

A fragilidade humana diante da natureza passa a ser assustadora quando nos deparamos com as novas doenças que surgem, principalmente aquelas relacionadas à infectologia. Na história da humanidade muitas foram as pestes que assolaram populações inteiras, e a problemática das epidemias sempre foi alvo de estudo da ciência e da medicina.

Os conceitos de transmissão das doenças contagiosas avançaram muito, e hoje podemos de forma clara constatar, a origem das doenças transmissíveis. Contudo vale salientar, que se avanços houveram em relação à pesquisa no campo da infectologia, no tocante as causas que propiciam o desenvolver das novas doenças, permanecem estas inalteradas, e de certa forma até potencializadas face ao abandono e ao abrandamento dos princípios básicos de fatores preponderantes e desencadeadores das propagações.

O aumento populacional, o estilo de vida, a ingestão maciça de carne animal, bem como a produção de grãos visando a criação cada vez maior de aves, suínos e bovinos – confinados estes, em grandes núcleos populacionais – nos remete a uma reflexão sobre esse meio de cultura perigoso, onde animais e seres humanos passam a ser atores biológicos, no desenvolvimento de novos tipos de vírus e bactérias.

Já no Antigo Testamento (Torah), as doenças contagiosas eram narradas com a descrição e a forma de prevenção, as quais surgiam dentro de um modelo religioso onde a caracterização das mesmas, continham conotações de estilo de vida, que esbarravam nos conceitos de alimentação e de obediência à Deus. Na verdade, a imposição das normas, vinham de encontro aos principais conceitos até hoje observados, no campo da infectologia e da saúde pública.

A gripe suína nos leva a uma profunda reflexão sobre a nossa relação com os animais, com a natureza, com o ecossistema, e acima de tudo sobre o fato de cada vez mais tornarmos o nosso hábito alimentar, num ato de paz em sintonia com natureza, e a crição divina, libertando assim os animais da triste missão covarde de fazê-los nos alimentar. Vamos libertar os animais, e quem sabe assim possamos nos libertar das pestes que nos aprisionam, e da triste violência sem limite contra os seres vivos da Terra.

Fernando Rizzolo

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Homem morde cobra para se livrar de ataque no Quênia

Um queniano mordeu uma píton que se enrolou em seu corpo e o arrastou para uma árvore, em uma briga que durou horas.

O caso foi divulgado hoje pela imprensa local. O capataz Ben Nyaumbe estava trabalhando no último fim de semana quando a serpente, aparentemente procurando pequenos animais para se alimentar, apareceu no terreno, localizado na região de Malindi.

“Pisei em algo mole no chão e de repente minha perna estava presa por uma grande píton”, afirmou o capataz ao jornal “Daily Nation”.

Quando a cobra resolveu se enrolar corpo acima, ele tomou uma medida desesperada: “Tive de mordê-la”.

Muito forte, a píton o arrastou para uma árvore. Assim que o animal desapertou um pouco seu corpo, Nyaumbe pegou um telefone celular no bolso e pediu ajuda.

Quando seu chefe chegou com um policial, o homem apertou a cabeça da cobra com sua camisa e assim puderam segurá-la e afastá-la.

A serpente escapou por entre as árvores.
folha online

Rizzolo: Ah! Mas precisamos trazer este queniano para o Brasil e dar-lhe visto de trabalho. Trabalho em Brasília. Com tal “expertise”, o nobre capataz Ben Nyaumbe, terá muito trabalho no Congresso. De lá temos notícias que existem cobras de todos os tipos e principalmente ” as criadas”. Por lá Piton não é nada. Com as de lá, ele com certeza não sairia vivo, seria envenenado pela corrupção e pela falta de ética. (risos)

Cão cabe em xícara e busca título de menor do mundo

caozinho

Ele é um terço do tamanho de um porquinho da índia –tem cerca de 10 centímetros de comprimento e pesa 85 gramas–, mas o cão chamado Tom Thumb pode ser um bom negócio quando se trata de recordes mundiais, segundo reportagem do jornal inglês “Daily Mail”.

De acordo com o periódico, Tom Thumb é um sério concorrente para o título de menor cão do mundo. Ele nasceu há três semanas em uma ninhada da cadela chihuahua chamada Spice.

Os proprietários Susan e Archie Thomson, que moram em West Dunbartonshire (Reino Unido), disseram que ficaram encantados quando Tom Thumb nasceu. Ele é três vezes menor que os demais e cabe dentro de uma xícara.

Experiente na criação de cães chihuahua e de outras raças, Thomson acredita que Tom Thumb provavelmente não vai crescer mais do que isso. “Pelo tamanho de suas patas e cabeça, eu ficaria surpreso se ele crescer mais 2,5 ou 5 centímetros”, afirmou ele.

Segundo o jornal “Daily Mail”, o menor cão do mundo em comprimento é Heaven Sent Brandy, uma cadela chihuahua, de quatro anos, que vive com sua dona na Flórida, nos EUA, é mede 15,2 centímetros de comprimento.

No entanto, o Guinness considera como menor cão do mundo (tamanho e peso) outra chihuahua chamada Boo Boo, Em 12 de maior de 2007, ela vivia com sua dona, Lana Elswick, em Kentucky, e tinha 10,16 centímetros de altura e pesava 675 gramas.
Globo

Rizzolo: Se existe algo na vida que me emociona, é poder de Deus e sua capacidade de criar os seres vivos. Contudo por ser o cão um animal hoje muito humanizado e amigo do homem, é capaz de sensibilizar o mais duro coração. Já tive oportunidade de escrever sobre os cães, amigos do homem, parceiros dos cegos, companheiros dos solitários. Pude também constatar que cães agressivos como os Fila Brasileiros, Dobermanns, e outros, quando estão à frente de um cãozinho como o Tom Thumb, nada fazem, apenas cheiram e respeitam. É, o homem tem muito a aprender com os animais. Leia também artigo meu: Um cão chamado Kalev, bem perto do coração

Proteção aos animais

O judaísmo proíbe o sofrimento de animais. Podemos ver isto refletido em vários preceitos. Por exemplo, existe a proibição de “tsaar baalei chaim” – provocar um animal, causando-lhe sofrimento. Mas nossas leis vão além disto.

A Torá nos ensina que o dono de um animal deve alimentá-lo e lhe dar de beber antes que o próprio dono tenha sua refeição. As próprias leis de shechitá – o procedimento do abate do animal, sem o qual estamos proibidos de comê-lo, visam causar o mínimo de sofrimento para o animal.

Uma vez que deixamos claro este ponto, podemos partir para o ponto principal. Tudo o que existe de material neste mundo pode ser elevado para um nível espiritual. Quando recitamos a bênção sobre o alimento, e usamos a energia que ele nos fornece para o trabalho divino em nosso dia-a-dia, estamos o elevando para um nível espiritual. Quando usamos um certo membro de nosso corpo para cumprir uma mitsvá, estamos elevando-o para um nível espiritual.

Você não sabia que leões comem zebras, que leopardos comem antílopes, tigres comem tudo que podem matar? E na maioria das vezes, os mortos são os indefesos filhotes, os velhos e doentes. Portanto, quem criou estas criaturas e esta ordem da natureza?

Se você estiver pensando nos sacrifícios no Templo Sagrado, lhe pergunto: O que torna os sacrifícios do templo mais cruéis que isso? Na verdade, a crueldade da selva é cruel apenas a nossos olhos. Para os animais, ela não existe. Como disse o sapo ao Rei David (Midrash, Perek Shira): “Eu tenho uma mitsvá maior que qualquer uma sua. Pois existe um pássaro que vive no pântano e tem fome. E eu me sacrifico para alimentá-lo.”

Para os animais, ser comido é apenas ser transformado, de um ser para outro, num ciclo interminável de metamorfoses. As folhas se tornam um cervo, o cervo numa pantera, ou num ser humano. A pantera ou o ser humano retorna à terra e alimenta as árvores que produzem folhas. E esta é sua realização, sua mitsvá da vida.

A Torá acrescenta outra dimensão, uma dimensão sobrenatural à ordem da natureza. A grama se transforma em vaca, a vaca torna-se parte do ser humano e o humano desempenha um ato Divino. Melhor ainda, a vaca entra diretamente no mundo do Divino, engolida pelo fogo do altar e consumida pelos anjos Acima que são alimentados, segundo a Cabalá, pelos sacrifícios no Templo. E então aqueles seres angélicos respondem, devolvendo vida e santidade a todas as vacas aqui embaixo neste mundo.

Se até mesmo um pedaço de peixe que é consumido por uma pessoa, que usara sua energia para fazer uma mitsvá, torna-se elevado, imagine a elevação de um animal que é sacrificado no Templo Sagrado, o local mais sagrado do mundo todo. E mais ainda no caso da vaca vermelha, que é usada para a purificação das pessoas!

O sacrifício de um animal no Templo Sagrado não era um ato de crueldade, nem um desprezo a um ser vivo, já que isto contradiz toda a essência do local.

Quando um animal é sacrificado no Templo, contribuindo para a purificação das pessoas, este recebe um significado eterno.

Isso pede uma história como explicação (Baba Metzia 85a):

Rabi Yehuda HaNassi era um perfeito tsadic, porém passou por grandes sofrimentos. Como isso começou? Por intermédio de algo que ele fez.

Ele estava caminhando pela praça quando um bezerro sendo levado ao matadouro correu para ele e escondeu-se sob sua capa. Ele disse ao animal: “Vá! Para isso você foi criado.” E foi aí que seu sofrimento começou.

E terminou com outra ação. Sua criada estava varrendo o chão e encontrou os filhotes de uma fuinha aninhados entre as tábuas do piso. Ela começou a varrê-los, quando ele a fez parar. “Está escrito” – disse ele – “que Sua compaixão está sobre todas as Suas obras.” Foi então que seu sofrimento cessou.

Não podemos mesmo entender, porque o fato de não entendermos é que nos permite ter compaixão.

O Báal Shem Tov, durante os anos em que era um místico oculto, ganhava seu sustento abatendo galinhas e outros animais para as comunidades judaicas antes das Festas. Quando deixou esta profissão, um novo abatedor tomou seu lugar. Certo dia, o gentio ajudante de um dos aldeões judeus levou uma galinha ao novo abatedor. Quando o homem começou a afiar sua faca, o gentio olhou e começou a rir. “Você molha sua faca com água antes de afiá-la!” exclamou ele. “E então você simplesmente começa a cortar?”

“O que mais poderia ser?” perguntou o abatedor.

“Yisroelik (o Báal Shem Tov) chorava até que tivesse lágrimas suficientes para molhar a faca. Depois chorava enquanto afiava o instrumento. Somente então ele cortava!”

A Torá nos ordena não causar dor desnecessária a qualquer ser vivo. Nenhuma distinção é feita se o ser vivo é uma vaca, um lagarto ou uma mosca.

Rabi Sholom DovBer de Lubavitch certa vez repreendeu seu filho por ter arrancado a folha de uma árvore, dizendo: “O que o faz pensar que o “Eu” da árvore vale menos que o seu “Eu”?

Mesmo quando parece necessário consumir a vida de outro, existem regras.

Uma pessoa com a mente vazia, ensinaram os Sábios, não tem o direito de comer carne. Eles disseram também para jamais comer carne com fome – primeiro satisfaça a fome com pão. Uma pessoa que ingere carne somente para agradar o paladar e seu estômago degrada tanto a si mesmo quanto o animal. Mas se ele “come conscientemente” – para domar aquelas energias animais a fazer o bem; comer para elevar o animal a um novo reino da existência; comer para pelo menos dar ao animal aquilo que ele nos dá – então isso se torna uma maneira de conectar-se com o Divino e elevar nosso universo.

Quanto aos anjos e sua parte na história: “Uma vez que o Templo foi destruído” – declara o Talmud – “a mesa de todo homem expia por ele.” Sua mesa é um altar. Os anjos são convidados. Coma com humildade e com compaixão, e conscientemente. Faça sua parte no Divino ciclo da vida

Fonte: site do Beit Chabad

Tehna um sábdo de paz e uma ótima semana !

Fernando Rizzolo

Ilha riscada do mapa na Barra da Tijuca vira controvérsia

O desaparecimento de uma ilha, para uns, ou de um banco de areia, para outros, e que foi riscada ou riscado do mapa na Lagoa da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em data que ninguém sabe, ainda provoca controvérsia.

Se o critério for de livro escolar, que define ilha como uma porção de terra cercada de água por todos os lados, só um lado tem razão, mas o outro lado afirma: o banco de areia atrapalhava o sistema de lagoas na Baixada de Jacarepagua.

O governo estadual não é muito claro sobre o caso: acredita, porém, que a ilha ou banco de areia, de aproximadamente 20 mil metros quadrados, que constava em todos os registros cartográficos oficiais do município, tenha sido dragado durante o programa de despoluição da lagoa, ocorrido na gestão da governadora Rosinha Garotinho (2003-2006).

Para o professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Elmo Amador, a intervenção foi equivocada. “Toda ilha, a rigor, foi uma coroa de areia. Se fizeram essa dragagem sem nenhum critério, sem prestar contas à sociedade, cometeram mais um atentado ambiental”, afirmou o ambientalista, que já participou de programas de despoluição da Baía de Guanabara e das lagoas da Baixada de Jacarepaguá.

Ilha consolidada

“Aquela ilha já estava consolidada, com vegetação, formação consistente, e abrigava um ecossistema. Ou seja, tinha uma importância ecológica”, disse o professor Elmo.

“A dragagem é necessária, para a reposição do fluxo da lagoa e entrada da maré, mas a isso poderia ser feito sem destruir um acidente geográfico. Com esse argumento de mal necessário destroem praias, baías e matas”, acrescenta.

Segundo ainda o geógrafo, a intervenção deveria obedecer os procedimentos legais, após a elaboração de um Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (Rima), e convocação de audiências públicas para prestar contas à população. “Nada disso foi feito”, conclui.

O diretor de recuperação ambiental do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Carlos Abenza, minimiza as consequências da suposta dragagem. “Era uma ilha, já que todo monte de terra cercado de água é uma ilha. Mas não era de formação rochosa, e sim um grande banco de areia que estava prejudicando o sistema lagunar, impedindo a troca hídrica e de nutrientes”, afirma.

De acordo com Abenza, o projeto de recuperação da lagoa foi iniciado em 2003, mas foi interrompido depois de outras avaliações técnicas e um estudo ambiental que mostravam riscos de poluição da praia da Macumba.

Depois de refeito, o projeto passou a prever a realização de abertura de um novo canal, além do desassoreamento e dragagem do sistema lagunar. A execução seria por meio de parceria com a iniciativa privada, sem ônus para o estado.

Custo de R$ 20 milhões

O diretor do Inea afirmou também que a retirada dos resíduos e o destino final, o chamado “bota-fora”, pode custar, numa avaliação sobre o custo de remoção da suposta ilha, em torno de R$ 20 milhões. “O fundo da lagoa precisa ser tratado. Além de retirar os sedimentos, é necessário fazer um trabalho de recuperação, melhorando o leito”.

Abenza explica ainda que o Relatório Ambiental Simplificado (RAS) para licenciamento será concluído em abril. As obras estão previstas para reiniciar em maio, caso consigam parcerias com a iniciativa privada.

O desaparecimento da suposta ilha foi divulgado após a comparação de duas imagens aéreas da lagoa da Tijuca, uma de 2004 e a outra de 2008.
Globo

Rizzolo: Ah! Mas isso é um absurdo. Ou esta história está mal contada, ou estamos diante de uma questão de violação ambiental. Promover dragagem e destruir uma ilha natural, é uma verdadeira a agressão à natureza. Aliás, hoje no Brasil não há respeito com absolutamente nada. Se o próprio Congresso Nacional nem sequer respeita o povo brasileiro exercendo má versação do erário público com a gastança em salários, imaginem o Poder Público fiscalizar e respeitar a ecologia. Varreram a Ilha! Só pode ser brincadeira…Somem com o dinheiro do povo e agora somem até com Ilha !!!

Descobrindo o lado bom das pessoas

A sala estava repleta de pessoas, uns eram testemunhas, outros réus, e ainda havia alguns que eu não conseguia identificar o que faziam naquele recinto. Mas lá estavam todos, uns andando de um lado para outro, outros sentados e calados, alguns de pé. Olhava atentamente as expressões daqueles, que algemados, esperavam ser interrogados. Ao lado dos policiais de olhar sombrio, os réus enfileirados, permaneciam olhando resignadamente para o chão. O piso de taco de madeira, já antigo, dava um certo aspecto pesado no antigo Fórum Mário Guimarães no centro de São Paulo. Era eu ainda muito jovem, e aquela era minha primeira audiência criminal como advogado.

Meu cliente, um pobre rapaz da periferia, era acusado de juntos com amigos furtar peças de automóvel. Ao chegar com sua mãe, uma senhora de olhar sofrido, ele logo me reconheceu e disse: ” Mãe, este é o Dr. Fernando, meu advogado ” -, fiz um leve gesto com a cabeça como que a cumprimentasse de forma cordial, e perguntei ao réu, ” Como está?”, mais que depressa sua mãe dirigiu-se a mim e disse, ” Doutor, meu filho é inocente, sempre foi um bom rapaz, um bom filho, só tenho ele neste mundo “, como que a princípio concordasse com ela, pedi para conversar com o réu por alguns minutos a sós.

A medida que eu conhecia melhor sua personalidade, podia observar que por trás daquele acusado, existia uma boa pessoa, um bom filho. Contou-me que realmente não teve participação no crime, e que sua maior riqueza, era estar ao lado da família, dos irmãos, da mãe que o criou sozinha após seu pai ter abandonado a família. Me perguntava como eu, um Advogado, poderia estar vendo o lado bom daquele réu. Internamente tecia uma forte auto crítica ao julgar minha forma de entender uma questão criminal. O ilícito penal e o processo penal é de certa forma, algo técnico na forma que se apresenta. Minha auto censura, estava no componente de ingenuidade da minha parte, ao iniciar um processo de credibilidade sobre a real idoneidade do réu, após tê-lo conhecido melhor.

Enfim, era minha primeira audiência, e a primeira audiência, a ” gente nunca esquece”. O movimento do Fórum, os rostos aflitos das testemunhas, os guardas, o elevador, o promotor, o juiz, as algemas, tudo era muito novo e aterrorizante. Com insistência ainda me indagava: Estaria sendo um bom advogado acreditando na boa-fé do réu? Ou estaria sendo por demais ingênuo? Todas essas questões, me passavam pela mente. Por fim, ao ser chamado, com passos firmes e postura decidida, entrei na sala de audiência, e fora dado início aos trabalhos. Após uma hora, a decisão surgia: o réu havia sido inocentado por falta de provas. Sua mãe chorou ao receber a notícia, o réu com os olhos marejados, a abraçava colocando seu rosto no ombro; o clima era de alívio e emoção.

Ao sair me despedi, e ele apenas me disse. ” Doutor, obrigado por tudo” . Logo ao atravessar a rua, sem que eles me vissem, acompanhei os passos dele e da sua mãe, que abraçados em soluços, entraram na Catedral da Sé. Logo ao entrarem pude constatar de longe, que o réu, num gesto fraterno, ajudava um velho senhor a subir as escadas da Igreja, como um verdadeiro bom filho. Com um olhar perdido, continuei a caminhar pensando e refletindo, quantos filhos e rapazes bem criados, não possuem este gesto; e como um filme, lembrei-me do olhar de sua mãe ao afirmar sua inocência.

A partir daquele dia, descobri a grandeza do trabalho de Yitschac cavando poços, descrito na Torá, que significava extrair águas que existem no interior da terra. Na verdade o chão e as pedras que as ocultavam apenas precisavam ser retirados para revelar a riqueza lá contida. Todo ser humano sempre tem seu lado bom, basta procurar, extraindo o chão e as pedras, dessa forma, com certeza sempre encontraremos uma riqueza ali escondida, talvez nunca revelada pela nossa pouca capacidade de descobrir o lado bom de cada um.

Depois da minha primeira audiência, passaram-se mais de 800, mas sempre me lembro de Yitschac cavando poços, do meu primeiro cliente, e de que devemos sempre ver o lado bom das pessoas. Afinal como dizia o Rebe, ao procurarmos sempre ver o lado bom dos outros, Deus nos imitará e fará o mesmo conosco: sempre verá com bons olhos o nosso lado bom, e enxergará com misericórdia os nosso defeitos.

Tenha um sábado de paz e uma semana feliz !

Fernando Rizzolo