Trailer oficial Lula o filho do Brasil

A Cartela e a Virtude

O endereço era em Pinheiros, bairro de classe média em São Paulo. Quando chegamos, fiquei impressionado com uma placa luminosa que piscava como naqueles cassinos em Las Vegas. A curiosidade era muita – afinal, nunca havia entrado num bingo antes, e, como na vida precisamos conhecer de tudo um pouco, lá fui eu com uns amigos que, após muita insistência, conseguiram me convencer a conhecer a tal casa noturna, na época em que os bingos ainda eram legais.

Ao entrar, o ambiente era de fumaça, envolto numa expectativa quase ofegante e atenta por parte dos participantes, sentados em mesas redondas como se sugerissem a roda da vida. Senti algo estranho, certo desespero disfarçado naqueles que ali procuravam mais que diversão, mas uma possibilidade de ganho fácil. Dos que estavam comigo, todos jogavam, incluindo eu, à minha maneira, é claro. Apostava, sim, nos números de forma mental, ganhava e perdia numa dança mentalizada, mas não investia, não comprava cartelas. Talvez uma forma judaica, no bom sentido, de não perder dinheiro, até porque jogos de azar são proibidos no judaísmo e em Israel.

Observei também que a grande maioria das pessoas era composta de gente simples – donas de casa, trabalhadores humildes que muitas vezes se endividavam para sustentar a adrenalina do vício de jogar. Interessante notar que hoje, na nossa sociedade, vivemos um momento em que os valores que compõem a virtude e os bons costumes estão em plena batalha na sobrevivência pela ética. Se por um lado as medidas de cunho profilático e de saúde pública assentam-se como a lei antitabagismo ou como a lei de restrição ao consumo de álcool aos motoristas, por outro as medidas preventivas de saúde mental, da manutenção dos bons costumes ou do combate ao vício do jogo parecem estar demasiadamente enfraquecidas.

Observamos alguns apregoando a descriminalização das drogas, enquanto outros tentam, de todas as maneiras, revitalizar os polêmicos bingos, que já no passado levaram à desintegração várias famílias da periferia, vítimas insanas do vício contumaz. Com efeito, nas próximas semanas, o projeto que legaliza os bingos e caça-níqueis deve agitar os debates do Congresso – a bancada do jogo articula para que o projeto seja votado na segunda quinzena de outubro.

Na verdade, não há argumentação plausível para a implantação de uma estrutura predatória e desintegradora como a legalização dos jogos de azar no nosso país. Instituir o hábito do jogo levará os jovens desde cedo, com toda certeza, a instarem-se ao vício, promovendo no futuro um problema de saúde pública. Ademais, todos os antecedentes do bingo apontam para a criminalidade, a corrupção e a lavagem de dinheiro.

Temos que repensar o Brasil do ponto de vista da virtude, do bem, dos bons costumes, fortalecendo o espírito religioso, da prática dos esportes, e não nos deixar levar pela eterna disputa entre a virtude e o vício. Hoje, quando passo pela rua onde estava localizado o bingo, há uma velha placa escrita “aluga-se”. Não há movimento, não há jogadores, não há luzes piscando. Apenas a lembrança de uma sala esfumaçada, de olhares tristes e tensos, de pessoas cabisbaixas. Naquela noite, ao sair, lembrei-me de uma frase do escritor austríaco Karl Kraus: “O vício e a virtude são parentes como o carvão e o diamante”. Nessa questão, como brasileiros, temos que torcer para que a luz do diamante ilumine de forma intensa o nobre espírito do nosso Congresso, na inegável virtude dos nossos parlamentares.

Fernando Rizzolo

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A Filarmônica, Villa-Lobos e os Negros

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O teatro não era grande, mas era espaçoso o suficiente para ser aconchegante naquela noite fria. Afinal, ouvir Villa-Lobos é quase um ato de oração ao Brasil. Com efeito, a grandeza da música erudita, quando tocada por uma boa filarmônica, nos leva a viajar na melodia, nos conduz à reflexão, arremessando-nos na seara da imaginação. Pois não há ninguém melhor que o grande compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, com sua música e ritmo, para desnudar de forma artística a essência do povo brasileiro.

Foi exatamente naquela noite, ao som das bachianas brasileiras, que descobri um Brasil que se transforma a cada dia. O público, na maioria oriundo de uma elite paulista, contava também com alguns ouvintes especiais. O que era raro anos atrás estava ocorrendo bem ali à minha frente. Alguns rapazes negros e de aparência humilde aplaudiam o concerto, sensibilizados pela beleza da música – pareciam acompanhar o ritmo cadente brasileiro, degustando a grandiosidade da melodia, embriagando-se de Brasil.

Ao observá-los, comecei a refletir sobre o papel dos negros na cultura, nas artes, na inclusão cultural, fruto de um trabalho social real do governo para finalmente levar a população negra e mais carente a compartilhar das diversas manifestações culturais do país. Não é por acaso que o Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto que cria o Estatuto da Igualdade Racial, que segue agora para a sanção do presidente Lula.

Não há como pensarmos em igualdade racial sem tutelarmos as ações que visem à igualdade de oportunidades, principalmente no que tange ao mercado de trabalho. Temos que nos conscientizar de que houve, sim, uma defasagem cultural, de oportunidades, de inclusão social, resultado de toda sorte de injustiças que já perduram há 121 anos, desde a abolição da escravatura.

Talvez Heitor Villa-Lobos, ao fundir material folclórico brasileiro às formas pré-clássicas ao estilo de Bach, já estivesse prevendo que um dia sua música inspiraria mais que uma viagem à essência do povo brasileiro – inspiraria uma união racial que levaria suas composições eruditas a serem uma referência lógica; talvez previsse que o reflexo do gosto musical refinado por muitos teria por princípio a participação dos negros e da população excluída – que, de certa forma, serviu de inspiração e de sonho a este grande compositor brasileiro, que cantou um Brasil mais justo para todos nós.

Fernando Rizzolo

Dedico este texto à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

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Esperando pelo Perdão

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Cena de Yom Kippur numa Sinagoga na época medieval

Neste domingo, ao final da tarde, se dará o início ao Yom Kipur. Portanto, retornarei nesta segunda-feira após 21 horas, pois ainda pretendo passar, após a quebra do jejum, na casa de um rabino amigo meu para tomar um “lechayim”, (geralmente vodka).

Como meu jejum é completo, sem água inclusive -iniciando-se domingo às 18:00 – espero novamente estar ao lado de vocês, bem disposto, após o horário referido (21:00 de segunda). A todos os meus leitores, que são meus amigos invisíveis, saibam da minha mais profunda admiração, carinho e respeito que tenho por todos, por este Brasil imenso.

Obrigado por me acompanharem nas minhas reflexões, nos meus pensamentos, no ano que passou. Continuem divulgando o Blog do Rizzolo, prestigiando este humilde espaço, minha mídia é apenas você, meu leitor e amigo, mais ninguém !

Tenho tentado nos meus escritos externar o que eu penso, sob uma visão ética, na defesa dos mais pobres, dos esquecidos, dos desvalidos, defendendo meu ponto de vista sem uma conotação ideológica marxista, ateista ultrapassada, mas numa visão humana, religiosa, firme e de bom senso. Até mais queridos amigos !

Fernando Rizzolo

Um pouco da história

O nome Yom Kipur – Dia do Perdão – nos informa de um aspecto apenas de sua significação. “Porque neste dia se fará expiação por vós para purificar-vos de todos os vossos pecados; Perante Ad-nai ficareis purificados (Lev.XVI,30).

Isso é Yom Kipur, perdão e purificação, esquecimento dos erros e extirpação das impurezas da alma. Nobres conceitos que se tomam em sua acepção mais ampla. Não se trata unicamente do perdão Divino, que se invoca mediante a confissão das faltas e as práticas de abstinência, mas, também, do perdão humano, que exige o desprendimento da vaidade e contribui para a elevação moral. Quando chega Yom Kipur, cada judeu deve estender ao seu inimigo uma mão de reconciliação, deve esquecer as ofensas recebidas e desculpar-se pelas feitas aos outros, pois, limpo de todas as suas escórias físicas e morais, deve comparecer perante o Tribunal de D`us.

Durante um dia inteiro ele permanece diante desse Tribunal numa ampla confissão de suas culpas, em humildade e arrependimento, não com o fim de rebaixar sua dignidade humana, mas para elevar-se acima de suas misérias morais e apagar toda sombra de pecado em seu interior. E assim, depurado, vislumbrar com mais claridade os caminhos do bem.

Yom Kipur é data de jejum absoluto que se interpreta não somente como uma evasão do terreno, mas como uma prova de nossa força de vontade sobre os apetites materiais que tantas vezes conduzem ao pecado. Por último, o jejum nos faz sentir na própria carne os padecimentos de tantos seres humanos que, por falta de meios, sofrem fome, sede, fraqueza, vítimas da mais profunda miséria.

por Isaac Dahan

Veja Também: Silvio Santos fala sobre o Yom Kippur

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A Política e os Conceitos Religiosos

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Talvez Thomas Jefferson, o terceiro presidente americano, e principal autor da Declaração da Independência Americana, tenha sido um dos primeiros estadistas a reconhecer o valor e a positiva influência dos valores morais da religião na construção de uma sociedade saudável. Jefferson publicou: The life and morals of Jesus. Uma seleção de todos os ensinamentos e eventos essenciais da vida de Jesus expurgada de todas as menções sobrenaturais ou de qualquer modo ligados ao dogma religioso, (ser o rei, o filho de deus, exorcismos, milagres).

A própria concepção judaica de povo, conduzida por um líder, este imbuído de conceitos morais, já demonstrava que uma liderança só poderia ser exercida através de normas de conduta, regras de bons costumes, e um profundo sentimento de unidade. As religiões em geral, invariavelmente, trazem no bojo da sua essência, a noção do que é o correto na sua forma de agir, direcionando dessa forma a sociedade.

Contudo, num Estado laico como o nosso, a fragmentação ideológica – religiosa, dos conceitos morais, se perdem diante dos meios de comunicação como a televisão, o cinema, e outros, que afrontam tais preceitos, diluindo os conceitos morais apregoados pela força religiosa, desfazendo – os, ou tornando os ditames de cunho espiritual, algo ultrapassado, impraticável, ou fora de moda, a ponto destes valores serem apreciados apenas de forma caricata nas novelas, como a no ” Caminho das Índias”, da rede Globo, onde os lampejos morais eram pinçados de forma pitoresca, conceitualmente distanciados do dia-a-dia da maioria das pessoas.

Extrairmos as concepções morais, aplica-los e difundi-los numa sociedade na forma em que Thomas Jefferson o fez, como na chamada “Bíblia de Jefferson”, abstendo-se por completo do caráter religioso em si dos preceitos, é iniciativa cívica que falta no nosso Pais. Sem querer de forma alguma ultrapassar os limites da razoabilidade do que podemos chamar de puritanismo barato, a idéia independente, e de isenção religiosa na difusão dos bons costumes morais nas escolas, é sim de suma importância na construção e no alicerce moral dos nossos jovens de amanhã.

A história nos demonstra, que o ser humano desde a sua antiguidade, exercitou a absorção do que permeia os ensinamentos religiosos; o bem, a boa conduta, a urbanidade, a justiça, e isso constitui-se numa empreita dos educadores, dos governos, da sociedade em geral. Uma tarefa já foi desafiante, que já fora outrora empreitada pelo terceiro presidente dos Estados Unidos, autor da declaração da independência americana, da lei da liberdade religiosa da Virgínia e pai da Universidade da Virgínia por volta de 1800, e que hoje torna-se tão necessária quanto naquela época, que nem sequer televisão havia, e que no lugar da novela das oito, na mesa, no jantar, o que mais se discutia era o evangelho.

Fernando Rizzolo

Ahmadinejad E Chávez unem-se contra o ‘imperialismo’

TEERÃ – O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad e seu colega venezuelano, Hugo Chávez, fizeram críticas ao Ocidente neste sábado, prometendo aprofundar os laços entre os dois países e permanecerem juntos contra os Estados Unidos e as potências mundiais, que os dois chamam de imperialistas.

Chávez está numa viagem de 11 dias e já visitou a Líbia, Argélia, Síria e Irã. O líder venezuelano também vai visitar a Bielo-Rússia, a Rússia e a Espanha no que chamou de uma tentativa de construir um “mundo multipolar” e de conter as influência dos Estados Unidos.

Depois de chegar a Teerã na noite de sexta-feira, sua oitava visita ao país, Chávez disse que o Irã é “um aliado estratégico, um aliado leal” do seu país e defendeu o direito do Irã de ter um programa nuclear.

Ele elogiou o Irã por não aceitar as supostas tentativas das “forças do Ocidente” de desestabilizar o país após as eleições presidenciais de junho que deu a Ahmadinejad seu segundo mandato. Essas tentativas fracassaram, disse Chávez, e “o Irã ficou fortalecido”.

Ele se referiu aos protestos feitos por opositores da reeleição de Ahmadinejad, manifestações que Teerã afirma foram patrocinadas pelo Ocidente e que foram violentamente reprimidas.

Durante a reunião deste sábado entre Chávez e Ahmadinejad, a imprensa em língua inglesa do Irã informou que o presidente iraniano disse que os dois países têm “a importante missão de ajudar os países oprimidos e revolucionários e expandir o fronte anti-imperialismo no mundo”.

Chávez e Ahmadinejad estabeleceram relações que vão do sistema financeiro à produção industrial. Fábricas iranianas produzem carros, tratores e bicicletas na Venezuela e as relações entre os dois países preocupam Washington.

Falando à televisão estatal venezuelana pelo telefone, Chávez defendeu o “direito soberano” do Irã de ter um programa nuclear, que o Ocidente acredita que mascare a produção de armas nucleares. Teerã afirma que o objetivo do programa é produzir energia elétrica.

“Não há qualquer prova que qualquer pessoa possa mostrar que o Irã está construindo uma bomba atômica”, disse Chávez. “Estamos certos de que o Irã não fará chantagem”.

Chávez disse que tanto Teerã quanto Caracas estão “enfrentando o mesmo inimigo, que é o império norte-americano e seus lacaios. E nós vamos vencer o império e os lacaios”.

Ele também disse que o recém fundado banco iraniano-venezuelano, sediado em Caracas, teve seu primeiro aporte de capital de US$ 200 milhões e que os dois países discutem a exploração de petróleo e gás tanto na Venezuela quanto no Irã e que estão construindo, em conjunto, usinas de etanol.
agência estado

Rizzolo: Esse camarada Chavez é realmente um problema para a América Latina. O pior é que o presidente Lula e a petezada adoram render homenagens a este cidadão que é um verdadeiro ” trouble maker “. Ele ainda fala em imperialismo, grita contra os EUA mas vende sua produção de petróleo aos americanos. Lula ao se solidarizar com Chavez faz um papel feio, com um regime mal visto em todo mundo. Imaginem Ahmadinejad e Chávez, bela dupla. Haja base americana e quarta frota para dar conta desse retrocesso na América Latina. Muitos devem estar falando ” Ah! mas esse Rizzolo, foi amigo dos bolivarianos, pagaram uma viagem de graça para ele a um Congresso em Caracas há dois anos atrás e agora se volta contra Chavez ?” É isso aí, só não é dado aos mortos o direito de mudar de idéia e se arrepender ! Só sou fiel as minhas idéias. Agora engraçado, não me convidaram mais..

Judeus da Uganda

fonte:bneichalutzim

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Evangélicos, as igrejas e a mídia

Chovia muito e a estrada de terra escorregadia fazia o carro deslizar como que se estivesse sobre uma fina manta de gelo. De longe avistei Reinaldo, um rapaz pobre, agricultor, alcoólatra, que com a camisa ensopada pela água da chuva, tentava esquivar-se dos pingos segurando com firmeza sua Bíblia. Ao me aproximar parei e lhe ofereci uma carona. Meio sem jeito, agradeceu com um olhar desarmado e me disse que voltava do culto evangélico. Tinha, enfim, tornado-se “crente” e afirmou isso com certo orgulho, patente no seu gesto determinado e temente a Deus.

Ao chegar em sua casa agradeceu-me e convidou-me para um dia conhecer sua igreja, mesmo sabendo que não sou cristão. Aquele simples trajeto em meio a uma chuva fina, me fez refletir sobre as transformações espirituais que toda religião induz nas pessoas, pois de forma nobre afloram da alma as melhores intenções do ser humano. Reinaldo é um dos 26 milhões de evangélicos do Brasil, segundo censo de 2000, número que que com certeza, nos dias de hoje, deve ter-se elevado consideravelmente.

Não poderíamos deixar de reconhecer que as igrejas evangélicas, independentemente de seus segmentos, contribuem de forma decisiva para a formação da ética, da moral, dos bons costumes, preenchendo uma lacuna e um espaço fértil onde a desesperança, a miséria e a desventura prosperam face à fragilidade sócio-econômica e à falta de oportunidade que ainda persistem no nosso meio, conduzindo os jovens à criminalidade, ao vício e à desintegração familiar.

As várias denúncias elencadas nos últimos anos em relação aos líderes de igrejas evangélicas nos assustam e certamente, cabe ao Judiciário, como já o fez inúmeras vezes, apurar os fatos baseando-se no princípio de isenção religiosa, como é sua marca no Brasil. Contudo, nos parece pertinente uma reflexão sobre o papel da imprensa em relação a essa questão que envolve, de certa forma, essa grande parcela da sociedade brasileira, pois desta feita, quem está sendo julgado são seus líderes religiosos.

Com efeito – e me abstendo da questão criminal em si ajuizada – cabe ao provimento jurisdicional julgar. Maso que se observa é que existe nos meios de comunicação uma insinuação velada de que ser evangélico no Brasil é sinônimo de estar sendo enganado, ao mesmo tempo que, pouco se demonstra ou valoriza, os atos dos fiéis, a mudança em suas vidas, a fé despertada, a vida reconstruída. Tudo mais é enaltecido: os maus atos dos líderes e a improbidade religiosa, o que por consequência, desqualifica o espírito evangélico renovador, coisa que não deveria acontecer. Nos EUA os evangélicos são responsáveis pelas maiores doações a Israel e no Brasil, observa-se que a simpatia dos evangélicos pelo povo judeu faz com que as diferenças religiosas sejam superadas através do entendimento pela paz e da busca quanto à harmonia das idéias.

Não seria justo que o lado bom de qualquer religião fosse ofuscado pela postura dos líderes, mas assim como é necessário denunciar as improbidades, também é dever da imprensa reconhecer e dar espaço às boas coisas, prestigiando aqueles que como Reinaldo, através da religião, tiveram o firme propósito de renascer com a sua fé, de superarem-se através do amor que nutrem por Deus e com orgulho, dirigem um olhar sereno segurando uma Bíblia, quando dizem: “ – Eu mudei, sou evangélico, estou renascendo. Deus te abençoe.”

Fernando Rizzolo

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Stalin vs. Schneersohn: Anos depois – Quem venceu?

*Por: Rabbi YY Jacobson – Em: theyeshiva.net

O Rebe de Lubavitch, Rabi Yosef Yitschak Schneersohn (1880-1950) disse que se havia uma batalha lutada em vão, foi esta. Ou pelo menos, assim parecia na época.

O ano era 1924. Vladimir Lenin, pai da Revolução Comunista, está morto; mais de 900.000 pessoas passam pelo Salão das Colunas durante os quatro dias e noites em que seu corpo esteve exposto à visitação.

Josef Stalin o sucedeu como o novo líder da União Soviética. Durante os trinta anos que se seguiram, ele iria assassinar 20 milhões de pessoas do seu próprio povo. Judeus e Judaísmo eram seus alvos principais. Ele estabeleceu uma organização especial do governo, a Yzvestia, para assegurar que os judeus russos aos milhões abraçassem a nova ética do Comunismo, introduzindo um paraíso construído de metralhadoras e gulags.

Stalin iria governar com mão de ferro até sua morte em 1953, quando quatro milhões de pessoas se reuniram na Praça Vermelha para se despedir do tirano reverenciado e amado por grande parte da nação e por milhões de pessoas no mundo inteiro.

Na sua casa em Leningrado (hoje S. Petersburgo), um rabino de 44 anos, herdeiro de um dos mais notáveis líderes do Judaísmo russo, convoca nove jovens discípulos. Oferece a eles uma oportunidade que muitos recusariam: assumir responsabilidade pela sobrevivência do Judaísmo na União Soviética; assegurar que a vida e a fé judaicas sobreviveriam às trevas infernais do regime stalinista. Ele deseja que lutem “até a última gota de sangue”, segundo suas palavras.

Eles concordam. O rabino dá a mão a cada um deles como um sinal de que estão aceitando um juramento, um voto que transformaria seu destino para sempre. “Eu serei o décimo”, diz ele, “juntos teremos um minyan.”

Uma Revolução Subterrânea

Os nove homens foram despachados por todo o país. Com ajuda de colegas com os mesmos ideais, eles criaram uma impressionante rede subterrânea de atividade, que incluía escolas judaicas, sinagogas, micvaot (banhos rituais usados pelas mulheres judias para revigoração espiritual), educação de Torá para adultos, yeshivot (academias para estudo de Torá), livros judaicos, fornecendo rabinos para comunidades, professores para escolas, etc.

Nas décadas de 1920 e 1930, estes indivíduos construíram seiscentas escolas judaicas subterrâneas em toda a União Soviética (1). Muitas delas duraram apenas algumas semanas ou meses. Quando a KGB (a polícia secreta russa) descobria uma escola, as crianças eram expulsas, o professor era levado preso. Uma escola nova era aberta em outra parte, geralmente num porão ou num telhado.

Um daqueles nove jovens foi enviado à Geórgia. Havia dezenas de micvaot ali, todas fechadas pelos comunistas que as enterraram em areia e pedras. Este jovem decidiu fazer algo radical. Falsificou uma carta supostamente escrita pela chefia do KGB em Moscou, instruindo os funcionários locais a abrirem duas micvaot num prazo de 24 horas.

Os funcionários locais foram enganados. Dentro de um dia, duas micvaot foram abertas. Vários meses depois, quando descobriram a mentira, foram fechadas novamente. E assim foi. Um mohel (o profissional que realiza a mitsvá da circuncisão) foi preso, e outro despachado para servir à comunidade; uma yeshivá foi fechada, e outra abriu noutro lugar; uma sinagoga foi destruída e outra foi aberta em segredo.

Porém aquilo certamente se parecia com uma batalha. Aqui estava um rabino, com um pequeno grupo de pupilos, fazendo uma rebelião subterrîanea contra um poderoso império que contava com centenas de milhões de adeptos, e aspirava dominar o mundo. Era como um bebê lutando contra um gigante, uma formiga tentando derrotar um ser humano. A situação era desesperadora.

Finalmente, em 1927 perderam a paciência com ele. O rabino por trás da obra contra-revolucionária foi preso e condenado à morte por fuzilamento. Pressão internacional e nada menos que um milagre convenceram a KGB a alterar a sentença para dez anos de exílio. Foi então convertida para três anos e depois – inacreditável no regime soviético onde tanto religiosos como leigos eram assassinados como moscas – completamente exonerado. Milagrosamente ele foi libertado da sentença de morte e da prisão stalinista.

O homem por trás do motim era o Rebe de Lubavitch, Rabi Yosef Yitschak Schneersohn (1880-1950), que se tornou líder de Chabad em 1920, após o falecimento de seu pai. Ele escolheu nove jovens discípulos para batalhar ao lado dele. O jovem enviado à Georgia, falsificando o documento da KGB, era meu avô, Simon Yakabashvili, pai do meu pai (1900-1953). Ele, juntamente com centenas de seus colegas chassidim em toda a União Soviética, foi preso em 1938, impiedosamente torturado e condenado a 25 anos de prisão no Gulag. A maior parte dos seus oito colegas a fazer o juramento jamais conseguiu se livrar do inferno de Stalin. Pereceram na União Soviética. (Meu avô conseguiu, porém morreu anos depois em Toronto).

Investindo na Eternidade

Muitas décadas se passaram. Esta passagem do tempo nos dá a oportunidade de responder à pergunta: Quem venceu? Stalin ou Schneersohn?

Há mais de oitenta anos, o socialismo de Marx e o comunismo de Lenin introduziram uma nova era para a humanidade. Seu poder aparentemente interminável e sua brutalidade pareciam inatingíveis.

Porém um homem se levantou, um homem que não permitiria que a impressionante máquina de guerra da Mãe Rússia turvasse sua visão, eclipsasse sua clareza. Nas profundezas de sua alma ele sabia que a história tinha uma corrente subterrânea invisível para muitos, mas discernível para estudantes da longa e dramática narrativa de nosso povo. Ele sabia com plena convicção que o mal pode prosperar, mas irá morrer; porém a Divindade – incorporada em Torá e mitsvot – é eterna. E ele escolheu investir na eternidade.

Ele não sabia exatamente como tudo iria terminar, mas sabia que sua missão na vida era jogar as sementes no solo, embora as árvores estivessem sendo abatidas uma a uma.

Os cínicos zombavam dele; amigos próximos disseram que estava cometendo um trágico engano. Até mesmo muitos dos seus colegas religiosos estavam convencidos de que ele desperdiçava seu tempo e energia lutando uma guerra impossível. Eles fugiram do país ou se mantiveram em total discrição.

Porém 80 anos depois, este gigante e aquilo que ele representou emergiram de maneira triunfante. Hoje, em 2009, nas repúblicas da antiga União Soviética existem centenas de sinagogas, escolas judaicas, yeshivot, micvaot, centros de comunidade judaicas. Quando o verão está para começar, dezenas de acampamentos judaicos se abrem em toda a União Soviética com milhares de crianças que apreciarão um verão feliz associado à celebração da vida judaica.

No último Chanucá, uma menorá imensa foi colocada no Kremlim, lançando a glória de Chanucá sobre o solo onde Stalin caminhou com Berya e Yezkov. Em Lag Baomer, milhares de crianças judias com kipot sobre a cabeça marcharam pelas ruas de Moscou com cartazes proclamando: “Ouve, ó Israel… D’us é Um.” A vida judaica está ativa na Rússia, Ucrânia, Usbequistão, etc.

O Camarada Stalin está morto; o comunismo se desvaneceu como desesperadamente irrelevante e destrutivo. O sol das nações hoje não passa de uma nuvem escura. A ideologia do Império Soviético que declarou: “Lenin não morre e Stalin não morrerá. Ele é eterno,” agora não passa de uma zombaria.

Stalin e Lenin estão tão mortos como se pode estar. Porém as micvaot construídas pelo Rebe em 1927, estas ainda estão lá.

Se você visitar a Rússia neste próximo Shabat, não tenho certeza se encontrará alguém celebrando a vida e a visão de Stalin, ou mesmo Khruschchev e Brezhnev. Porém você encontrará dezenas de milhares de judeus celebrando a libertação do Rebe de Lubavitch em 1927 e a narrativa do triunfo de um homem sobre um dos maiores assassinos em massa da história humana, compartilhando sua visão, comprometendo-se a continuar sua obra de saturar o mundo com a luz da Torá e mitsvot.

L’chayim!

Fonte: Site do Beit Chabad

Tenha um sábado de muita paz !!!

Fernando Rizzolo

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Universal é acusada de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

A pedido do Ministério Público de São Paulo, a Justiça abriu ação criminal contra Edir Macedo e outros nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus sob a acusação de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, informa reportagem publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

A investigação mostra que, somando transferências atípicas e depósitos bancários feitos por pessoas ligadas à Universal, o volume financeiro da igreja de março de 2001 a março de 2008 foi de R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda.

A movimentação suspeita da Universal somou R$ 4 bilhões de 2003 a 2008. Os recursos teriam servido para comprar emissoras de TV e rádio, financeiras e agência de turismo e jatinhos. Os advogados da Universal negam irregularidades. Segundo eles, a Receita aprovou as contas das empresas apontadas na denúncia.

Em resposta à Folha, Arthur Lavigne, advogado dos dez líderes da Igreja Universal, disse que as empresas apontadas pelo Ministério Público como fachada para a movimentação do dinheiro pago por fiéis como dízimo já foram fiscalizadas pela Receita Federal e tiveram suas contas aprovadas.

Reportagem da Folha publicada em dezembro de 2007 revelava o patrimônio da Igreja Universal do Reino de Deus acumulado em mais de 30 anos –o que incluía um conglomerado empresarial em torno dela. Após a publicação, fiéis da igreja entraram com ações por dano moral contra o jornal, no país todo.
folha online

Rizzolo: Evidentemente durante a instrução criminal os acusados poderão comprovar sua inocência. O papel do Ministério Público é este, promover as devidas denúncias para que se recebidas pelo Juiz, dar início à ação penal com amplo direito ao contraditório.

Contudo, deixando de lado esta denúncia específica, tampouco opinando em relação ao processo em questão, a grande verdade é que de uma maneira geral existe um certo “antievengelismo” acompanhado de um denuncismo, que vez ou outra acomete as Igrejas Evangélicas em geral, principalmente por parte da imprensa.

Nunca fui advogado de nenhuma Igreja Evangélica, sou uma pessoa religiosa, não sou cristão, mas tenho uma profunda admiração aos evangélicos de uma maneira geral. A retidão do pensamento, os valores, os trabalhos sociais, o temor à Deus, tudo isso na realidade é que o falta ao povo brasileiro, e em especial à classe política, e isso os evangélicos tem de sobra.

Se há culpados que sejam julgados, mas a reflexão que disponho a fazer, é em relação aos valores religiosos, este sim são de extrema importância, e talvez num país aonde a corrupção, a falta de ética, o desrespeito a Deus impera, provavelmente as perseguições prosperam na mesma intensidade.

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Nosso Maior empreendedor

*por Yanki Tauber, baseado nos ensinamentos do Rebe

O objetivo de um empreendimento de negócios é conseguir lucro; nenhum homem de negócios que se preze investiria capital, tempo e talento onde os números não mostrassem um potencial definido de lucro. Apesar disso, os maiores lucros serão colhidos sob as mesmas condições que o empresário responsável procura evitar – nas águas de empreendimentos completamente imprevisíveis, em ambientes sobre os quais ele não tem controle, e nos quais todo seu negócio (e talvez ele próprio) estejam em risco.

Assim, pode-se afirmar que a mente do empresário funciona em dois níveis. No nível manifesto, ele procura estabilidade e controle. Neste nível, é proibido ser apanhado desprevenido nos negócios. Embora ele saiba que existem riscos em todo empreendimento, sua meta é evitar os riscos, afastar-se do imponderável, ter um plano de contingência para cada eventualidade.

Porém num nível subconsciente, mais profundo, o homem de negócios anseia pelo imprevisível.
Dentro de si, ele quer ser apanhado desprevenido, ser atirado às mesmas circunstâncias que seu empreendimento foi programado para evitar. Pois aqui, e somente aqui, está o potencial para lucros maiores que qualquer analista poderia prever. Neste nível, ter tudo correndo segundo o plano seria um desapontamento, em vez de uma realização.

Estes são cenários que ele jamais apresentará a seus investidores, ou mesmo a seu “eu” consciente. Porém numa análise final, são estas mesmas possibilidades, espreitando por detrás dos números e projeções oficiais, que constituem sua maior motivação para fazer negócios.

O Complô

O Talmud declara que “O reino do Céu é semelhante ao reino da terra” – que as estruturas da sociedade humana e os padrões do comportamento humano refletem a maneira pela qual o Criador Se relaciona e governa Seu mundo.

D’us tem uma estratégia comercial: a Torá, que o Midrash chama de “o projeto de D’us para a criação”, cataloga o lucro que o Criador deseja ver de Seu empreendimento. As leis da Torá detalham o que deve e o que não deve ser feito, e o que deve ou não acontecer, para salvaguardar o Divino investimento na Criação e assegurar sua “lucratividade”.

Porém, no primeiro dia de negócios da história, o plano foi por água abaixo. Adam e Eva, ao comerem o fruto da Árvore do Conhecimento, violaram a primeira mitsvá (mandamento Divino) que lhes fora ordenado. Sua ação colocou em risco todo o empreendimento, desencadeando o caos do bem e do mal sobre o mundo ordenado e sob controle no qual eles nasceram.

Porém Nossos Sábios nos dizem que este foi o “temível complô de D’us sobre os filhos do homem”. “Fui Eu que os fiz pecar,” admitiu D’us ao Profeta Elijah, “ao criá-lo com uma inclinação para o mal.”

Pois é o processo de teshuvá (retorno) do pecado que proporciona os maiores lucros no esforço da vida. Não há amor maior que o amor sentido de longe, nem paixão maior que a procura do retorno ao lar que se abandonou, e a um eu alienado. Quando o apego de uma alma a D’us é esticada até o ponto de ruptura, a força com que ela ricocheteia até sua Fonte é maior que qualquer outra coisa que possa ser gerada pela alma que nunca deixa a órbita Divina. E quando uma alma se afasta até os cantos mais estranhos da vida, e explora a própria negatividade e o mal de seu ambiente como o ímpeto de retornar a D’us, ela redime aquelas partes da criação de D’us que estão além do pálio de uma vida justa.

Este é o “temível complô de D’us sobre os filhos do homem”: criar o homem com uma inclinação para o mal, para que quando ele sucumbir ao mal, volte com uma amor ainda maior por D’us, e com uma colheita ainda maior de recursos transformados e redimidos, que o gerado por uma vida toda passada em conformidade com a Divina vontade.

No entanto, não se pode dizer que D’us desejava que o homem pecasse: um pecado, por definição, é um ato que D’us não quer que seja feito. Além disso, se o plano de D’us era que o homem pecasse, isso levanta a questão do que teria acontecido se Adam e Eva não tivessem escolhido (pois este foi um ato voluntário da parte deles – se não tivesse sido, não seria um pecado) comer da Árvore do Conhecimento. O propósito da criação não teria sido realizado?

O que D’us deseja

É aqui que entra a analogia do homem de negócios. Como ocorre no caso do empresário convencional, há dois níveis de motivação por trás do Divino ato da criação.

No nível manifesto, o mundo foi projetado e criado para cumprir o plano delineado pela Torá. Este plano exige a existência de uma má inclinação no coração do homem, para que nossa conformidade para com a vontade Divina tenha um propósito e significado. Como escreve Maimônides: “Se D’us decretasse que uma pessoa fosse justa ou perversa, ou se existisse algo na essência da natureza de uma pessoa que a levasse rumo a um caminho específico… Qual seria então o papel de toda a Torá? E baseado em qual medida de justiça D’us puniria o perverso e recompensaria o justo…?”

Este plano não exige que o mal verdadeiro seja cometido – apenas o potencial para sua realização. Pode ser possível para nós violarmos a vontade Divina, de forma que não violá-la seja para nós um triunfo moral e uma fonte de prazer para D’us. Deve ser possível para nós não fazer o bem, para que nossas boas ações tenham valor e significado. Os riscos devem estar lá – são eles que tornam o empreendimento recompensador e lucrativo – mas o ponto principal é que devem ser evitados.

Porém num nível mais profundo e subconsciente, D’us deixou o homem sucumbir ao pecado. Isso não é o que Ele deseja – de fato, isso desencadeia uma multidão de possibilidades que são infinitamente mais fortes que qualquer coisa que o plano de negócios oficial poderia ter proporcionado. E são estas possibilidades, ocultas por trás dos números e projeções oficiais, a Sua suprema motivação para investir no negócio da vida humana.

Fonte: site do beit Chabad

Tenha um sábado de paz !

Fernando Rizzolo

Direitos Humanos e o Congresso Nacional

Ainda me lembro que uma das características do Partido dos Trabalhadores quando da sua fundação, em 1980, era seu purismo. O ideal de se criar um partido íntegro, na defesa da justiça social, na luta pelas liberdades democráticas e a favor dos Direitos Humanos, era uma bandeira irrefutável daqueles que na militância desfilavam e ostentavam suas bandeiras vermelhas pelas ruas das Capitais.

Com o tempo e exercitando o poder, o PT passou a sublinhar um discurso que se baseava não mais nos valores originais, mas nas condições reais da governabilidade. Em nome da viabilidade dos projetos sociais – que na verdade, há de se reconhecer que não foram poucos – o conceito de se procurar alianças passou a ser algo primordial. Em contraponto ideológico, passou-se a considerar tais alianças como um avanço, desprezando-se as conseqüências desta política nefasta.

Ter correlação de forças para viabilizar uma folga no Congresso, obtendo os instrumentos capazes de promover a governabilidade, substituiu, enfim, o purismo ideológico e toda essência proposital de sua fundação, que era composta por dirigentes sindicais, intelectuais de esquerda e católicos ligados à Teologia da Libertação.

No campo da política externa para os Direitos Humanos a postura brasileira causa polêmica no mundo ocidental. A estratégia de evitar confrontos nos plenários da Organização das Nações Unidas (ONU) faz o Brasil, infelizmente, poupar críticas à Coréia do Norte e sair em defesa do Sri Lanka. Tudo legitimado com a argumentação de evitar interferências às situações internas de países e dar espaço para que as regiões solucionem seus problemas. Nesse esteio, o Brasil também se absteve nos debates sobre Darfur, Irã e República Democrática do Congo, nos diversos órgãos da ONU.

Podemos observar que não só os conceitos de Direitos Humanos foram distanciados da proposta original petista, bem como os de origem ética e moral na preservação do tecido democrático. Tal condição ficou patente quando governo saiu em defesa apaixonada de parlamentares, cuja vida pública ainda é pautada sobre a velha política da frouxidão moral, no mau uso dos recursos públicos, do clientelismo, e do nepotismo.

Talvez, isso seja uma doença não só do PT, mas, da esquerda brasileira que, finalmente – em nome da governabilidade, da obtenção do apoio e simpatia da esquerda internacional, edo firme propósito de não perder os privilégios do poder – acaba por tudo sacrificar, abandonando a essência daquele purismo que seduziu grande parte do povo brasileiro que hoje observa, indignado, apenas um viés político oportunista e contraditório.

Fernando Rizzolo

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Judeus ortodoxos e policiais entram em confronto em Jerusalém

Pelo menos três pessoas ficaram feridas em confrontos entre manifestantes judeus ultra-ortodoxos e policiais em Jerusalém, neste sábado.

Centenas de pessoas foram às ruas da cidade pela terceira semana consecutiva para protestar contra a abertura de um estacionamento durante o shabat, dia sagrado de descanso e orações para o Judaismo.

Alguns manifestantes atiraram pedras e derrubaram barricadas colocadas para obstruir a entrada do estacionamento.

A polícia israelense prendeu um homem que deitou embaixo de um ônibus desocupado.

Segundo o especialista da BBC em Oriente Médio Sebastian Usher, os protestos ocorreram em um bairro religioso conservador de Jerusalém, onde tem havido um clima de tensão entre judeus ortodoxos e seculares.

Usher afirma que a comunidade ultraortodoxa teme que a iniciativa do estacionamento atraia turistas para a área, o que poderia estimular o comércio a abrir no sábado, contrariando os princípios judaicos de descanso nesse dia.
Agência estado

Rizzolo: Realmente é um absurdo o desrespeito a um dia sagrado por parte de comerciantes que visam apenas o lucro. Com razão o protesto é válido, e procedente são as alegações de que com a abertura do estacionamento a iniciativa atrairá turistas para a área, o que poderia realmente estimular o comércio a abrir no sábado, contrariando os princípios judaicos de descanso nesse dia. Apóio o protesto que é legítimo.

Um sonho chamado Esperança

Certa noite, tive um sonho. Sonhei que o telefone de madrugada tocou; ao atender, um senhor com a voz calma e serena me pedia para que fossemos à Hope, pois algo havia ocorrido. Mais que depressa, chegamos à instituição. O guarda que costumeiramente se postava à porta não estava; na portaria não havia ninguém; o silêncio era total.

Desesperados, eu e Cláudia aumentamos os passos nos largos corredores da Hope à procura de alguém que nos informasse a razão do telefonema. Passamos pela monitora e não havia sequer um monitor; então, num gesto rápido e inquieto, subimos com a respiração ofegante, as escadas em direção à ala dos quartos, onde as crianças e os acompanhantes dormem. Para nossa surpresa, estava vazio: nenhuma criança, nenhum acompanhante, nenhum monitor. Apenas um doce silêncio rompia o frio vazio dos quartos.

De repente, uma luz brilhante no final do corredor surgiu. A mesma voz, calma e serena, do senhor do telefonema nos dizia: “Fiquem tranquilos, apenas houve um milagre por aqui. O Santo Bendito, num ato de misericórdia resolveu curar todas as crianças da Hope. Elas já partiram. Estão em suas cidades de origem e curadas. A casa está vazia, mas cheia de amor e misericórdia divina”.

Atônitos, sem reação, sentimos uma forte luz nos impulsionando para a saída da Instituição. Senti naquele momento uma imensa paz, o doce calor da luz divina nos acalentava; na saída, ao lado da porta, centenas de bilhetinhos das crianças alegres se despedindo.

Ao acordar, ainda sob um estado extasiante, contei à Cláudia meu sonho. Ela olhou bem nos meus olhos e disse: “Não se impressione, eu já tive este sonho várias vezes, sei que um dia ele vai se realizar, talvez por isso o lugarse chame “Casa Hope “; uma casa da esperança.

Tentei dormir novamente, mas, não consegui. Então, pensei comigo: “Por que os sonhos não se tornam realidade? E então algo interior, no tom daquela calma voz, novamente me disse:

“Ajudar e fazer a caridade é a melhor forma de sonhar acordado, é reacender a luz da esperança quando tudo se parece perdido”

Fernando Rizzolo

Tenha um sábado de paz!

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Uso da Internet deve dominar debate sobre reforma eleitoral

BRASÍLIA – A utilização da Internet na campanha eleitoral será um dos temas mais polêmicos na votação da proposta da reforma eleitoral que deve acontecer nesta semana na Câmara dos Deputados. O projeto, se sancionado antes de setembro, será válido para todos os candidatos na eleição de 2010.

A controvérsia, segundo o coordenador da elaboração do projeto, deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), não tocará na liberação da Internet para a propaganda no pleito, mas no nível desta liberação.

O projeto, feito por um grupo de líderes de partidos, é fruto da consolidação de diversas propostas que tramitavam na Câmara. A proposta também ganhou sugestões dos partidos e de bancadas da Casa. A tramitação, no entanto, é longa, passando por debates na Câmara e depois no Senado, que enfrenta crise em função de uma sequência de denúncias sobre a gestão da Casa.

“Há quem considere o projeto muito restritivo”, afirmou Dino à Reuters. Ele cita como um exemplo do que poderá gerar discordâncias a proibição de propaganda paga pelos candidatos a meios de comunicação privados da rede.

O sucesso da campanha eleitoral virtual do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no ano passado, alertou os deputados para o uso da Internet como meio de aproximar o candidato do eleitor.

Com a nova regra, candidatos e apoiadores poderiam fazer campanha de forma espontânea e gratuita para o candidato que tiver preferência em, por exemplo, sites de relacionamento como o Orkut e o Twitter ou até mesmo em blogs. De acordo com a legislação vigente, a conduta não é permitida.

Mesmo antes da aprovação desta regulamentação e apesar de regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) bem mais restritivas, vários políticos usam o Twitter e outros têm páginas de apoiadores no Orkut. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), por exemplo, usa o Twitter que é um blog atualizado com frases de até 140 caracteres.

O líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (PSDB-SP), defende a ampliação do uso da rede mundial de computadores e julga que o instrumento é “poderosíssimo” para a participação do cidadão no processo eleitoral.

“Acho que tem que permitir o uso da Internet na campanha pelo cidadão (…) como um instrumento para a cidadania”, afirmou, destacando o direito do eleitor de manifestar a sua preferência de candidato na rede.

Entre outros pontos, a proposta permite doações em dinheiro para candidatos pela Internet e também define outros critérios para a propaganda eleitoral antecipada e o horário eleitoral gratuito de rádio e televisão.

Para Dino, além do uso da Internet, outros pontos que poderão ser polêmicos para a regulamentação da campanha eleitoral são a volta do uso do outdoor, a implementação de um teto para gastos de candidatos e algumas sugestões da bancada feminina.

Uma delas é a doação obrigatória de 10 por cento do fundo partidário para o estímulo da participação política feminina.

“Há quem ache que isso é muito dinheiro. Vai ter um destaque (proposta de mudança) contra isso”, diz Dino. O texto também prevê que 20 por cento do tempo de rádio e TV na campanha sejam destinados às candidatas.

Para o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), designado pelo seu partido para representar a legenda no grupo que elaborou a reforma eleitoral, tais questões devem ser definidas pelo próprio partido e a sociedade faria a fiscalização.

“A minha proposta é que todo partido fosse obrigado a definir um limite mínimo (do fundo para as mulheres) e o controle social se incumbiria de fazer o juízo que o partido definiu”, afirmou o deputado no site do partido.

O projeto de reforma eleitoral muda dispositivos da Lei dos Partidos Políticos (1995) e da Lei das Eleições (1997) além de regulamentar resoluções da Justiça Eleitoral.

(Edição de Carmen Munari)

Agência Estado

Rizzolo: Não há dúvida que o uso da Internet deverá dominar o debate político sobre a reforma eleitoral. Pessoalmente entendo que a liberação do uso da Internet não deveria ser restrito e sim mais amplo. Imaginem se nos EUA não houvesse a possibilidade da política fazer uso da Internet. Obama é um exemplo clássico do que o instrumento digital é capaz de realizar.

A grande diferença na campanha pautada também na Internet, é que Blogs, Sites, e Twitters independentes, farão a diferença. A imparcialidade dos Blogs independentes é determinante na formação da opinião, afinal Blogs como o nosso não tem o “compromisso político com ninguém” a não ser com a essência da democracia.

Nós aqui lutamos para que a democracia não seja destruída pela “democracia pilantra” que faz uso contínuo de plebiscitos para impor uma autocracia, tipo Hugo Chave, Morales, e de Manuel Zelaya de Honduras. Aqui não, se depender de nós aviões como os de Zelaya não aterrizam.

A Alma e a Lógica

Talvez uma das maiores implicações no desenvolvimento da descrença, do materialismo e do ateísmo, seja o fato de que a nossa condição humana está condicionada a processar as situações da vida do ponto de vista lógico. Toda a nossa estrutura cerebral foi constituída no racionalismo, inserida na lógica, entre relações de causa e efeito. Portanto, não seria estranho termos certa dificuldade ao nos depararmos com uma lógica diversa da nossa, inconcebível dentro de uma estrutura materialista.

Por consequência, fatores que ocorrem nas nossas vidas por influência espiritual – conceitualmente de origem divina -passam a serem pouco compreendidos, uma vez que, o racionalismo humano não possui instrumentos, tampouco, está preparado para a compreensão de uma inversão estrutural do previsível, do justo e do humano, no contexto das tragédias na vida.

Com efeito, ao nos perguntarmos porque coisas ruins ocorrem a pessoas boas – sob o prisma da lógica humana – teremos duas vertentes dentro deste mesmo raciocínio: a primeira, seria o inconformismo, que levaria à descrença na bondade divina epor efeito, ao enfraquecimento da fé, seguido por um desespero, e muitas vezes, adotando-se como resposta, os profetas do ateísmo.

Com efeito, ao nos perguntarmos porque coisas ruins ocorrem a pessoas boas – sob o prisma da lógica humana – teremos duas vertentes dentro deste mesmo raciocínio: a primeira, seria o inconformismo, que levaria à descrença na bondade divina e por consequência, à segunda, um enfraquecimento da fé, seguido por um desespero, e muitas vezes, adotando-se como resposta, os profetas do ateísmo.

A Alma e a Lógica são elementos diversos. Uma, é oriunda da espiritualidade; vive, responde e reage aos impulsos da fé, da captação de energia cósmica, do modo de vida na relação com os demais seres vivos, naquilo que nos alimentamos, das orações, da religiosidade seja ela qual for. Outra, é fruto da experiência terrena, das relações neurocerebrais, do aprendizado, do sentido de justiça material e, portanto, inerente às condições espirituais e às suas especificidades e características místicas.

Certos atos na Bíblia – como na morte de uma vaca vermelha, cujas cinzas foram capazes de purificar o povo judeu – jamais serão certificados pela lógica. Mas, exatamente quando prescindimos da lógica humana e intelectual, nos entregando à lógica da Alma e a um entendimento que poderíamos chamar de divino se dá o salto em direção aos milagres e às transformações, que são imensos na vida de um ser humano.

Colocar Tefilin pela manhã é um ato que pouca lógica humana descreve, porém ao utilizarmos algo material como couro – determinado e previsto na Torá – implementamos uma relação entre a matéria e o espiritual, nos anulando em questionamentos racionais e, simplesmente, nos lançando em direção à lógica divina, preconizada na Bíblia, fazendo com que a conexão entre o mundo material e o espiritual se realize como um link.

A morte de ente querido, uma tragédia ou uma perda, jamais poderão ser explicadas racionalmente, sob pena de nos desviarmos da fé. Aceitar os desígnios de Deus e compreender a incapacidade de nosso sistema racional de processarmos as razões dos fatos divinos, é por si só, uma forma de compreender o incompreensível, de respeitar a evolução e a dinâmica espiritual às quais estamos predispostos a vivenciar e, com certeza, de professar a mais profunda comunhão entre a nossa simples alma humana e a grandeza daquele que é Eterno e sabe o que faz, sendo essa, talvez, a maior forma de oração.

Fernando Rizzolo

Como podemos nos proteger do mau olhado

A verdade é que nenhuma pessoa pode fazer algo para prejudicar outra pessoa, a menos que D’us concorde com isso, ou deseje que aconteça, por alguma razão somente d’Ele conhecida. Portanto, o que é mau olhado e como funciona?

Quando outra pessoa olha para você e diz ou pensa “Oh, por que ele tem isso e aquilo, ou por que sua casa ou roupas, ou jóias, ou seja lá o que for é tão bonita?”, esta pessoa está dando um “mau olhado” a você. E nós mencionamos em nossas preces para sermos salvos de um mau olhado – portanto, isso deve existir.

O que acontece depois? A única coisa que um mau olhado pode fazer é fazer que eles (no Céu) abram seus registros naquele momento. Se não há problemas anotados, você está a salvo do mau olhado; por isso devemos cumprir mitsvot, porque elas nos protegem de todo tipo de dano, físico ou espiritual. Se você “está no vermelho”, então será julgado naquele momento, como resultado do mau olhado. Do contrário o julgamento será adiado para uma outra ocasião, o que dará a você tempo para “desfazer” o negativo através de teshuvá (arrependimento).

Portanto, o que um mau olhado faz é colocar seu registro por cima, para ser o próximo na fila. E apenas D’us decidirá como lidar com seu caso. Você pode ter muitos méritos e mitsvot que o protegem, e neste caso um mau olhado não terá efeito. Ou você pode estar sem estas proteções, e se as coisas negativas tiverem que cruzar seu caminho, isso acontecerá.

A razão de alguém ter lhe falado que um mau olhado apenas surte efeito se você pensar sobre isso, é que caso você pense a respeito o tempo todo, você mesmo estará trazendo este assunto à baila, e assim seus registros estão abertos, como foi explicado acima.

Fonte : Beit Chabad

Tenha um sábado de paz.
Fernando Rizzolo

Permanência de Sarney no Senado já é dada como certa

BRASÍLIA – O encontro do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não aconteceu, mas no Congresso Nacional já dão como certa a permanência do peemedebista no cargo. A avaliação é de que Sarney está praticamente consolidado na presidência da Casa com o apoio político de Lula e do PT e, ao mesmo tempo, para dar uma satisfação à opinião pública, o peemedebista adotará medidas administrativas moralizadoras em resposta às denúncias de irregularidades.

A bancada do PT vai se reunir com Lula em um jantar no Palácio da Alvorada hoje à noite, quando acertará a relação do partido com o PMDB e com o presidente do Senado. O encontro de Lula com Sarney ficou para amanhã, depois que Lula tiver deixado claro a necessidade de a bancada petista apoiar Sarney em nome de um projeto maior para o governo e para o partido. “Nossa bancada considerava que um afastamento (de Sarney do cargo) temporário por 30 dias poderia contribuir para que o Senado reencontrasse o ambiente político para as mudanças”, afirmou o líder do PT, senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Sarney não aceitou a sugestão.

Com o interesse do governo na aliança eleitoral para 2010 e com a necessidade de ter o PMDB como parceiro na condução dos trabalhos no Senado, o PT considera a posição da bancada pelo afastamento de Sarney apenas uma recomendação não atendida e insiste em propostas para mudanças administrativas no Senado.

A disposição de Sarney em fazer essas mudanças atende à segunda parte da proposta petista e serve como discurso para um recuo do PT. O senador Tião Viana (PT-AC) está responsável, em nome do partido, pela elaboração de um projeto de “Lei de Responsabilidade Administrativa e Fiscal” a ser apresentado na próxima semana.

O calendário no Congresso ainda será um fator que beneficiará esse quadro para Sarney. A partir do dia 18 haverá recesso no Legislativo, esvaziando o Congresso e a temperatura política. Até lá, aliados de Sarney esperam que não seja publicada nenhuma nova denúncia de irregularidade no Senado envolvendo o nome do presidente da Casa.
agencia estado

Rizzolo: Ou seja, como o senador Sarney não aceitou o afastamento, o PT, os partidos, e o povo brasileiro, devem abaixar a cabeça resignado. Ah! Mas esse país vive mesmo uma inversão de valores. É impressionante o fato de um país inteiro se curvar aos desígnios e caprichos de um senador.

A questão principal do afastamento, era de ordem moral, apenas foi sugerido o desligamento temporário, para que, de forma limpa, organizada, urbana e ética, fosse feita uma reorganização do Senado, do ponto de vista de amenizar o âmbiente político. Mas não, o senhor Sarney não aceitou, vai cosultar o presidente Lula, já sabendo que presidente vai protegê-lo, e o povo brasileiro resignado, olhando para o chão cabisbaixo, sob os interesses políticos de Lula, será obrigado a aceitar os caprichos e determinações vindas do Maranhão.

É a democracia de mentira num país onde poucos mandam em muitos, e estes fazem e obedecem o que estes poucos determinam. Trocando em miúdos, “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Uma vergonha política que desnuda o verdadeiro tipo de democracia que vivemos neste país.

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