O mundo após o dilúvio

Os cientistas refutam continuamente nossa crença de que o mundo tem menos de seis mil anos de idade. Seus argumentos são apoiados pelos muitos fósseis que têm sido achados e datados de milhões de anos.

Como pode nossa fé conciliar-se com as descobertas científicas?

Em primeiro lugar, seres humanos que usam meios e medidas falíveis podem errar, enquanto a Torá, outorgada por D’us, não desenvolvida pela mente humana, é mais acurada.

Há muitas outras explicações que podemos oferecer para eliminar a aparente contradição entre a Ciência e a Torá.

De acordo com o Talmud, D’us criou um mundo já pronto. As pedras surgiram com características de milhões de anos de idade (o que, no entanto, não significa que o mundo tenha sido criado há milhões de anos). As árvores estavam totalmente crescidas, produzindo frutos, não apenas sementes. Os animais apareceram já desenvolvidos. Da mesma forma, Adam não foi criado como bebê recém-nascido, mas sim um homem adulto.

Além disso, Parashat Nôach que conta a história do Dilúvio, nos fornece uma resposta para entendermos por que há elementos ainda passando pelo processo de transformação, o que cientificamente demoraria milhões de anos para ser completado.

Para entender as conseqüências do Dilúvio que cobriu totalmente a Terra, podemos compará-lo ao funcionamento de uma panela de pressão. Depois de pronto, sob o efeito da pressão, o alimento apresentará um aspecto de algo que foi cozido por mais tempo que o real.

Durante o Dilúvio, o mundo todo ficou sob forte pressão de águas termais por quase um ano. Conforme a Torá nos conta, a chuva, que durou 40 dias ininterruptos, iniciou-se em 17 de Marcheshvan no ano de 1.656 após a Criação. Nos meses seguintes, todas as águas termais jorraram, cobrindo toda a superfície, elevando-se mais de sete metros (15 amot) acima das montanhas mais altas.

Somente depois de seis meses, a água começou a refluir, processo que durou vários meses. Em 27 de Marcheshvan, a terra secou por completo. (O julgamento daquela geração durou um ano completo; os onze dias suplementares constituem a diferença entre o ano solar e lunar.)
Pode-se imaginar a tremenda pressão sofrida pela Terra durante todo esse período?! Assim, após o Dilúvio, todos os elementos subterrâneos apresentaram características de idade extremamente maiores do que as reais.

Resumindo: enquanto os cientistas observam a idade aparente de um fóssil por exemplo, a Torá trata da idade real do mundo que soma (este ano em que é publicado este artigo) 5764 anos.

Fonte: beit Chabad

Tenha um sábado de paz !

Fernando Rizzolo

Rabino manifesta a Sarney preocupação com visita do presidente do Irã ao Brasil

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O presidente do Senado, José Sarney, recebeu, na manhã desta terça-feira (20), o grão rabino Asquenazi de Israel, Yona Metzger, que lhe trouxe a preocupação da nação judaica com a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil, marcada para o próximo mês. Ele manifestou o desejo de que essa visita seja adiada.

– Falei da dor que sentimos a respeito da vinda do presidente do Irã ao Brasil. Para nós, é muito triste saber que o Brasil vai receber um homem que já disse publicamente que quer destruir nosso país. Depois de negar o holocausto que, há 65 anos, matou 6 milhões de judeus, ele quer continuar agora a matar outros 6 milhões, dentro do Estado de Israel – afirmou o rabino.

Yona Metzger disse que não fez nenhum pedido oficial, mas deixou o Senado com a certeza de ter expressado o doloroso sentimento que a visita de Mahmoud Ahmadinejad significará para o povo judeu. Em sua análise, como Sarney já foi presidente do Brasil, tem melhores condições de avaliar essa situação.

– Seria importante que o presidente Lula adiasse a visita do presidente do Irã, até que ele mudasse de idéia. Tenho certeza que adiar a visita seria uma decisão recebida com muito admiração e apoio no mundo todo.

Yona Metzger também disse que, dentro em breve, Brasil e Israel assinarão um acordo econômico da maior importância para as duas nações. E afirmou ter ouvido de Sarney que este fará tudo para que esse acordo se processo o mais rapidamente possível.

Sarney também disse ao visitante que o Brasil espera com expectativa a visita do presidente de Israel, Shimon Peres, prevista para o final de 2009, e que tem especial estima por esse líder, a quem citou, em suas memórias, como uma das grandes inteligências mundiais.

No encontro, contou o visitante, Sarney também mencionou os estreitos laços culturais e de amizade que o Brasil tem com Israel, dizendo esperar que todos os seres humanos usufruam de uma convivência pacífica e que a religião não seja objeto de conflito entre os povos, mas instrumento de paz.

fonte: Informativo da Federação Israelita do Estado de São Paulo

Rizzolo: Realmente procede as preocupações, mas acredito que o governo saberá separar o que é comercial e o que é malévolo. É claro que a comunidade judaica brasileira e mundial ficam ressentidas e até constrangidas, e parece que nessas horas Sarney, com todos os seus defeitos, que nós já conhecemos, nos dá ouvidos neste momento complicado. Acredito que o presidente Lula saberá conter o presidente do Irã, na sua verborragia antissemita. A Federação Israelita do Estado de São Paulo em nota acima demonstra sua preocupação. Enfim nos resta confiar no bom senso do presidente.

Comunidade evangélica vai orar por Dilma, diz deputado

SÃO PAULO – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi homenageada hoje (5) à noite em um culto da Assembleia de Deus, em São Paulo, pelo deputado federal Hidekazu Takayama (PSC-PR), que lhe manifestou apoio – Dilma deve se candidatar à Presidência da República em 2010 – e prometeu que a comunidade evangélica vai orar pela ministra. “Estaremos orando por você”, afirmou Takayama, que também é pastor. “O seu sucesso será o sucesso do nosso Brasil.” Frente a um público de 3 mil fiéis, Takayama recomendou a Dilma que, sempre que tiver problemas, recorra à Bíblia.

A ministra retribuiu os conselhos assentindo com cabeça e sorrindo. Em seu discurso, Dilma seguiu o protocolo dos pastores da Assembleia de Deus e iniciou a fala desejando aos fiéis que “a paz do Senhor esteja com vocês”. Dilma falou dos programas sociais do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como exemplo de resgate da dignidade, semelhante ao trabalho feito pelas igrejas. “O governo Lula defende os valores cristãos e as crenças morais dos brasileiros”, apregoou. “Peço a oração de vocês para que possamos seguir adiante.”

O encontro de Dilma com os fiéis evangélicos ocorreu no bairro do Belenzinho. A cerimônia comemorou o aniversário de 75 anos do presidente da igreja na região, José Wellington Bezerra da Costa, também presidente da Convenção Geral da Assembleia de Deus. A ministra chegou por volta das 19h30 e recebeu de presente uma Bíblia, que segurou no colo durante a cerimônia.
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Rizzolo: A grande diferença entre os evangélicos, é que o modo de vida apregoado pelos pastores, de uma forma geral, leva aos fiéis a uma nova vida, e isso faz a diferença na vida das pessoas. De nada adianta um País ser desenvolvido se não há valores, normas, ética, e acima de tudo a fé em Deus. A justiça social só é alcançada quado acompanhado dos valores religiosos, principalmente no que toca à educação dos jovens, e isso tenho certeza que Dilma compartilha e apóia. Quando oramos por alguém esquecemos das diferenças ideológicas, políticas, e sociais. Sabe, no fundo eu acho que Dilma é uma pessoa religiosa, mas algo me diz que ela se envergonha de declarar ou demonstrar sua religiosidade, é o que eu sinto.

Trailer oficial Lula o filho do Brasil

A Cartela e a Virtude

O endereço era em Pinheiros, bairro de classe média em São Paulo. Quando chegamos, fiquei impressionado com uma placa luminosa que piscava como naqueles cassinos em Las Vegas. A curiosidade era muita – afinal, nunca havia entrado num bingo antes, e, como na vida precisamos conhecer de tudo um pouco, lá fui eu com uns amigos que, após muita insistência, conseguiram me convencer a conhecer a tal casa noturna, na época em que os bingos ainda eram legais.

Ao entrar, o ambiente era de fumaça, envolto numa expectativa quase ofegante e atenta por parte dos participantes, sentados em mesas redondas como se sugerissem a roda da vida. Senti algo estranho, certo desespero disfarçado naqueles que ali procuravam mais que diversão, mas uma possibilidade de ganho fácil. Dos que estavam comigo, todos jogavam, incluindo eu, à minha maneira, é claro. Apostava, sim, nos números de forma mental, ganhava e perdia numa dança mentalizada, mas não investia, não comprava cartelas. Talvez uma forma judaica, no bom sentido, de não perder dinheiro, até porque jogos de azar são proibidos no judaísmo e em Israel.

Observei também que a grande maioria das pessoas era composta de gente simples – donas de casa, trabalhadores humildes que muitas vezes se endividavam para sustentar a adrenalina do vício de jogar. Interessante notar que hoje, na nossa sociedade, vivemos um momento em que os valores que compõem a virtude e os bons costumes estão em plena batalha na sobrevivência pela ética. Se por um lado as medidas de cunho profilático e de saúde pública assentam-se como a lei antitabagismo ou como a lei de restrição ao consumo de álcool aos motoristas, por outro as medidas preventivas de saúde mental, da manutenção dos bons costumes ou do combate ao vício do jogo parecem estar demasiadamente enfraquecidas.

Observamos alguns apregoando a descriminalização das drogas, enquanto outros tentam, de todas as maneiras, revitalizar os polêmicos bingos, que já no passado levaram à desintegração várias famílias da periferia, vítimas insanas do vício contumaz. Com efeito, nas próximas semanas, o projeto que legaliza os bingos e caça-níqueis deve agitar os debates do Congresso – a bancada do jogo articula para que o projeto seja votado na segunda quinzena de outubro.

Na verdade, não há argumentação plausível para a implantação de uma estrutura predatória e desintegradora como a legalização dos jogos de azar no nosso país. Instituir o hábito do jogo levará os jovens desde cedo, com toda certeza, a instarem-se ao vício, promovendo no futuro um problema de saúde pública. Ademais, todos os antecedentes do bingo apontam para a criminalidade, a corrupção e a lavagem de dinheiro.

Temos que repensar o Brasil do ponto de vista da virtude, do bem, dos bons costumes, fortalecendo o espírito religioso, da prática dos esportes, e não nos deixar levar pela eterna disputa entre a virtude e o vício. Hoje, quando passo pela rua onde estava localizado o bingo, há uma velha placa escrita “aluga-se”. Não há movimento, não há jogadores, não há luzes piscando. Apenas a lembrança de uma sala esfumaçada, de olhares tristes e tensos, de pessoas cabisbaixas. Naquela noite, ao sair, lembrei-me de uma frase do escritor austríaco Karl Kraus: “O vício e a virtude são parentes como o carvão e o diamante”. Nessa questão, como brasileiros, temos que torcer para que a luz do diamante ilumine de forma intensa o nobre espírito do nosso Congresso, na inegável virtude dos nossos parlamentares.

Fernando Rizzolo

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A Filarmônica, Villa-Lobos e os Negros

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O teatro não era grande, mas era espaçoso o suficiente para ser aconchegante naquela noite fria. Afinal, ouvir Villa-Lobos é quase um ato de oração ao Brasil. Com efeito, a grandeza da música erudita, quando tocada por uma boa filarmônica, nos leva a viajar na melodia, nos conduz à reflexão, arremessando-nos na seara da imaginação. Pois não há ninguém melhor que o grande compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, com sua música e ritmo, para desnudar de forma artística a essência do povo brasileiro.

Foi exatamente naquela noite, ao som das bachianas brasileiras, que descobri um Brasil que se transforma a cada dia. O público, na maioria oriundo de uma elite paulista, contava também com alguns ouvintes especiais. O que era raro anos atrás estava ocorrendo bem ali à minha frente. Alguns rapazes negros e de aparência humilde aplaudiam o concerto, sensibilizados pela beleza da música – pareciam acompanhar o ritmo cadente brasileiro, degustando a grandiosidade da melodia, embriagando-se de Brasil.

Ao observá-los, comecei a refletir sobre o papel dos negros na cultura, nas artes, na inclusão cultural, fruto de um trabalho social real do governo para finalmente levar a população negra e mais carente a compartilhar das diversas manifestações culturais do país. Não é por acaso que o Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto que cria o Estatuto da Igualdade Racial, que segue agora para a sanção do presidente Lula.

Não há como pensarmos em igualdade racial sem tutelarmos as ações que visem à igualdade de oportunidades, principalmente no que tange ao mercado de trabalho. Temos que nos conscientizar de que houve, sim, uma defasagem cultural, de oportunidades, de inclusão social, resultado de toda sorte de injustiças que já perduram há 121 anos, desde a abolição da escravatura.

Talvez Heitor Villa-Lobos, ao fundir material folclórico brasileiro às formas pré-clássicas ao estilo de Bach, já estivesse prevendo que um dia sua música inspiraria mais que uma viagem à essência do povo brasileiro – inspiraria uma união racial que levaria suas composições eruditas a serem uma referência lógica; talvez previsse que o reflexo do gosto musical refinado por muitos teria por princípio a participação dos negros e da população excluída – que, de certa forma, serviu de inspiração e de sonho a este grande compositor brasileiro, que cantou um Brasil mais justo para todos nós.

Fernando Rizzolo

Dedico este texto à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

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Esperando pelo Perdão

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Cena de Yom Kippur numa Sinagoga na época medieval

Neste domingo, ao final da tarde, se dará o início ao Yom Kipur. Portanto, retornarei nesta segunda-feira após 21 horas, pois ainda pretendo passar, após a quebra do jejum, na casa de um rabino amigo meu para tomar um “lechayim”, (geralmente vodka).

Como meu jejum é completo, sem água inclusive -iniciando-se domingo às 18:00 – espero novamente estar ao lado de vocês, bem disposto, após o horário referido (21:00 de segunda). A todos os meus leitores, que são meus amigos invisíveis, saibam da minha mais profunda admiração, carinho e respeito que tenho por todos, por este Brasil imenso.

Obrigado por me acompanharem nas minhas reflexões, nos meus pensamentos, no ano que passou. Continuem divulgando o Blog do Rizzolo, prestigiando este humilde espaço, minha mídia é apenas você, meu leitor e amigo, mais ninguém !

Tenho tentado nos meus escritos externar o que eu penso, sob uma visão ética, na defesa dos mais pobres, dos esquecidos, dos desvalidos, defendendo meu ponto de vista sem uma conotação ideológica marxista, ateista ultrapassada, mas numa visão humana, religiosa, firme e de bom senso. Até mais queridos amigos !

Fernando Rizzolo

Um pouco da história

O nome Yom Kipur – Dia do Perdão – nos informa de um aspecto apenas de sua significação. “Porque neste dia se fará expiação por vós para purificar-vos de todos os vossos pecados; Perante Ad-nai ficareis purificados (Lev.XVI,30).

Isso é Yom Kipur, perdão e purificação, esquecimento dos erros e extirpação das impurezas da alma. Nobres conceitos que se tomam em sua acepção mais ampla. Não se trata unicamente do perdão Divino, que se invoca mediante a confissão das faltas e as práticas de abstinência, mas, também, do perdão humano, que exige o desprendimento da vaidade e contribui para a elevação moral. Quando chega Yom Kipur, cada judeu deve estender ao seu inimigo uma mão de reconciliação, deve esquecer as ofensas recebidas e desculpar-se pelas feitas aos outros, pois, limpo de todas as suas escórias físicas e morais, deve comparecer perante o Tribunal de D`us.

Durante um dia inteiro ele permanece diante desse Tribunal numa ampla confissão de suas culpas, em humildade e arrependimento, não com o fim de rebaixar sua dignidade humana, mas para elevar-se acima de suas misérias morais e apagar toda sombra de pecado em seu interior. E assim, depurado, vislumbrar com mais claridade os caminhos do bem.

Yom Kipur é data de jejum absoluto que se interpreta não somente como uma evasão do terreno, mas como uma prova de nossa força de vontade sobre os apetites materiais que tantas vezes conduzem ao pecado. Por último, o jejum nos faz sentir na própria carne os padecimentos de tantos seres humanos que, por falta de meios, sofrem fome, sede, fraqueza, vítimas da mais profunda miséria.

por Isaac Dahan

Veja Também: Silvio Santos fala sobre o Yom Kippur

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A Política e os Conceitos Religiosos

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Talvez Thomas Jefferson, o terceiro presidente americano, e principal autor da Declaração da Independência Americana, tenha sido um dos primeiros estadistas a reconhecer o valor e a positiva influência dos valores morais da religião na construção de uma sociedade saudável. Jefferson publicou: The life and morals of Jesus. Uma seleção de todos os ensinamentos e eventos essenciais da vida de Jesus expurgada de todas as menções sobrenaturais ou de qualquer modo ligados ao dogma religioso, (ser o rei, o filho de deus, exorcismos, milagres).

A própria concepção judaica de povo, conduzida por um líder, este imbuído de conceitos morais, já demonstrava que uma liderança só poderia ser exercida através de normas de conduta, regras de bons costumes, e um profundo sentimento de unidade. As religiões em geral, invariavelmente, trazem no bojo da sua essência, a noção do que é o correto na sua forma de agir, direcionando dessa forma a sociedade.

Contudo, num Estado laico como o nosso, a fragmentação ideológica – religiosa, dos conceitos morais, se perdem diante dos meios de comunicação como a televisão, o cinema, e outros, que afrontam tais preceitos, diluindo os conceitos morais apregoados pela força religiosa, desfazendo – os, ou tornando os ditames de cunho espiritual, algo ultrapassado, impraticável, ou fora de moda, a ponto destes valores serem apreciados apenas de forma caricata nas novelas, como a no ” Caminho das Índias”, da rede Globo, onde os lampejos morais eram pinçados de forma pitoresca, conceitualmente distanciados do dia-a-dia da maioria das pessoas.

Extrairmos as concepções morais, aplica-los e difundi-los numa sociedade na forma em que Thomas Jefferson o fez, como na chamada “Bíblia de Jefferson”, abstendo-se por completo do caráter religioso em si dos preceitos, é iniciativa cívica que falta no nosso Pais. Sem querer de forma alguma ultrapassar os limites da razoabilidade do que podemos chamar de puritanismo barato, a idéia independente, e de isenção religiosa na difusão dos bons costumes morais nas escolas, é sim de suma importância na construção e no alicerce moral dos nossos jovens de amanhã.

A história nos demonstra, que o ser humano desde a sua antiguidade, exercitou a absorção do que permeia os ensinamentos religiosos; o bem, a boa conduta, a urbanidade, a justiça, e isso constitui-se numa empreita dos educadores, dos governos, da sociedade em geral. Uma tarefa já foi desafiante, que já fora outrora empreitada pelo terceiro presidente dos Estados Unidos, autor da declaração da independência americana, da lei da liberdade religiosa da Virgínia e pai da Universidade da Virgínia por volta de 1800, e que hoje torna-se tão necessária quanto naquela época, que nem sequer televisão havia, e que no lugar da novela das oito, na mesa, no jantar, o que mais se discutia era o evangelho.

Fernando Rizzolo

Mente e Emoção

*por Rabino Laibl Wolf, Austrália

“Um dos fascinantes conceitos a emergirem na psicologia ocidental é a noção do subconsciente. Nosso eu consciente, aprendemos, é um análogo projetado do eu mais profundo sob a superfície.

A natureza deste subconsciente mais profundo é pouco compreendido, mesmo atualmente. Freud notou que nossos desejos íntimos derivam das profundezas interiores e se manifestam como uma ânsia da libido. Outros questionaram Freud e alegaram diferentes desejos subconscientes dominantes, como a busca pelo poder e controle, ou a procura da auto-realização, ou ainda um senso de unidade com o Cosmos, ou uma manifestação do inconsciente coletivo. Apesar disso, imprecisão e especulação são características da maioria dos sistemas ocidentais em busca da chave para o entendimento de nosso eu mais profundo.

Os ensinamentos chassídicos Chabad baseados na Cabalá, embora antigos na sua fonte, são muito mais sofisticados nesse respeito que os ensinamentos ocidentais. Dentre estes está a delineação do subconsciente em dois caminhos da alma conhecidos como Seichel (Mente) e Midot (Emoção). Porém a tradução comum de “mente” e “emoção” não transmite seu significado essencial neste sistema. Na verdade, o significado é que Seichel e Midot são os antecedentes subconscientes da expressão aberta de mente e emoção, e são latentes dentro da neshamá (alma).

A expressão consciente de Seichel/Mente é pensamento, ao passo que a expressão consciente de Midot/emoção é fala. Esta é uma expressão interessante, isto é, que nossa “mente” subconsciente encontra sua expressão na maneira que pensamos, e as “emoções” subconscientes vêm à baila na maneira que falamos.

Além disso, extraímos do subconsciente aqueles pensamentos que expressam nossa personalidade individual. Da mesma forma, a maneira de falarmos é também uma assinatura de nosso caráter interior. Por exemplo, algumas pessoas interpretam o desafio como uma ameaça pessoal e outras se esforçam e crescem através de uma adversidade idêntica. Algumas pessoas dizem bobagens habitualmente, e outras falam de maneira apropriada e distinta.

Desenvolver congruência entre Seichel e pensamento, e entre Midot e fala é uma imensa habilidade. Aqueles que são sérios a respeito de seu desenvolvimento pessoal e no desempenho em relacionamentos, aspirarão treinar e praticar em duas tarefas:

a) Mudar a falha subconsciente de sua “mente” e “emoções”, e,

b) Permitir que seus pensamentos e emoções se tornem suas verdadeiras expressões.

O sábio mestre e líder, Moshê, é um exemplo por excelência de tal congruência, e o quinto livro da Torá, Devarim, é um testemunho de seu domínio da mente e emoções. A congruência de pensamentos e palavras é aparente à medida que Moshê apela emocionalmente em defesa do povo judeu.

Levando à prática:

Domínio: Olhe para si mesmo de dentro para fora. Que tipo de pessoa você é? Você é bondoso, gentil, seguro e procura se tornar útil?
Se tem alguns desses atributos, faça a si mesmo a pergunta seguinte:

Com que amplitude e freqüência eu expresso esta natureza?
Escolha algum aspecto de seu ser interior e trabalhe nele, até que um nível de progresso seja atingido. Escolha então um aspecto de sua expressão tangível, e expresse-o repetidamente por um mínimo de duas semanas.

Meditação: Tente recordar as conversas que teve nos últimos dias. Existe algum padrão de pensamento e seqüência de palavras que parecem se repetir? Se este for o caso, você está satisfeito com este padrão? Caso contrário, ensaie roteiros de mente alternativos. Quando você está satisfeito com a experiência do pensamento, obrigue-se a introduzi-los em suas próximas conversas.

Rabi Wolf, renomado místico, escritor e palestrante, mora na Austrália e faz palestras sobre Cabalá e misticismo judaico em todo o mundo. Suas meditações diárias e ensaios semanais podem ser visualizados em seu website: http://www.laiblwolf.com

fonte: beit chabad

Tenha um sábado de muita paz !

Fernando Rizzolo

As Reservas Minerais e o Futuro dos Jovens

Não faz mais do que dois anos quando numa tarde de domingo li um artigo interessante no jornal Folha de São Paulo, e que me levou a refletir sobre o potencial do Brasil em termos de recursos naturais.

Escondida sob a vegetação seca e os mandacarus da caatinga do sertão do Ceará, encontra-se a jazida de Itatiaia, localizado em um distrito distante da sede de Santa Quitéria (212 km de Fortaleza), hoje considerada a maior reserva de urânio do país. Esta área, com grande índice de desertificação e miséria, está também associada a outro minério, o fosfato.

Os moradores das comunidades vizinhas, por certo, mal sabiam do que se tratava tal mineral; apenas estranhavam o solo, montanhoso e cheio de pedras avermelhadas, bem como a movimentação – provavelmente de geólogos – desde 1976, quando foi descoberta a jazida. O que mais me intrigou no artigo foi exatamente o fato de que os habitantes da pobre comunidade, muito embora vivessem sobre um solo extremamente rico, eram essencialmente pobres, fazendo com que a injustiça social fosse ressaltada, envolta num cenário “surrealista econômico” e incoerente, entre a riqueza de um solo e a triste constatação da falta de oportunidade, de emprego, fazendo do destino de ser brasileiro, uma perpetuação alienada entre as riquezas do país e a condição de pobreza imposta pela política oportunista e pelos interesses nada nacionalistas, que sempre permearam nossa política.

Portanto, não há como discordarmos das posturas de defesa dos nossos recursos naturais e da postulação da aplicação de tais dividendos no combate à miséria, no investimento na educação e na saúde, sob pena de nos transformarmos em modelos de subdesenvolvimento como alguns países árabes, detentores de potencial petrolífero, cuja população permanece no desalento, muito embora sobre um solo rico.

Por bem, o governo Lula – na elaboração das regras para exploração da camada pré-sal, enviado ao Congresso – propôs que os recursos do Pré-Sal, irão compor um fundo denominando Fundo de Desenvolvimento Social, sendo que uma parte será investida em títulos públicos, ações e projetos de infra-estrutura e outra deverá ser aplicada na saúde, educação e no combate à pobreza. Com efeito, só podemos conceber uma democracia de qualidade quando exercida por uma sociedade instruída, dotada de conceitos críticos e refratária aos argumentos populista; a instrumentação para isso é o investimento na educação dos jovens.

Assim sendo, nada mais justo do que apresentar um modelo onde a receita dos recursos naturais, quer sejam eles advindos das reservas de urânio ou do petróleo, incidam sobre a preparação intelectual dos jovens do nosso país. Nada justifica termos um solo rico, onde a distribuição desta riqueza não reverta no combate sistemático da miséria, do analfabetismo, na formação profissional e na saúde da população. Principalmente dos jovens, segmento da sociedade preterido pelos modelos econômicos anteriores cuja predominância era de um viés financeiro.

Viver sobre um solo rico num Estado Democrático e de Direito é cada vez mais, fazer valer o “deitar em berço esplêndido” no avançar do desenvolvimento social, na busca de uma sociedade mais justa, fazendo dos seus filhos o reflexo da generosidade natural divina, estendendo e permeando seus frutos na construção de uma sociedade virtuosa e mais justa, onde o ator principal é o jovem de um Brasil próspero, democrático e acima de tudo, ético.

Fernando Rizzolo

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Ahmadinejad E Chávez unem-se contra o ‘imperialismo’

TEERÃ – O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad e seu colega venezuelano, Hugo Chávez, fizeram críticas ao Ocidente neste sábado, prometendo aprofundar os laços entre os dois países e permanecerem juntos contra os Estados Unidos e as potências mundiais, que os dois chamam de imperialistas.

Chávez está numa viagem de 11 dias e já visitou a Líbia, Argélia, Síria e Irã. O líder venezuelano também vai visitar a Bielo-Rússia, a Rússia e a Espanha no que chamou de uma tentativa de construir um “mundo multipolar” e de conter as influência dos Estados Unidos.

Depois de chegar a Teerã na noite de sexta-feira, sua oitava visita ao país, Chávez disse que o Irã é “um aliado estratégico, um aliado leal” do seu país e defendeu o direito do Irã de ter um programa nuclear.

Ele elogiou o Irã por não aceitar as supostas tentativas das “forças do Ocidente” de desestabilizar o país após as eleições presidenciais de junho que deu a Ahmadinejad seu segundo mandato. Essas tentativas fracassaram, disse Chávez, e “o Irã ficou fortalecido”.

Ele se referiu aos protestos feitos por opositores da reeleição de Ahmadinejad, manifestações que Teerã afirma foram patrocinadas pelo Ocidente e que foram violentamente reprimidas.

Durante a reunião deste sábado entre Chávez e Ahmadinejad, a imprensa em língua inglesa do Irã informou que o presidente iraniano disse que os dois países têm “a importante missão de ajudar os países oprimidos e revolucionários e expandir o fronte anti-imperialismo no mundo”.

Chávez e Ahmadinejad estabeleceram relações que vão do sistema financeiro à produção industrial. Fábricas iranianas produzem carros, tratores e bicicletas na Venezuela e as relações entre os dois países preocupam Washington.

Falando à televisão estatal venezuelana pelo telefone, Chávez defendeu o “direito soberano” do Irã de ter um programa nuclear, que o Ocidente acredita que mascare a produção de armas nucleares. Teerã afirma que o objetivo do programa é produzir energia elétrica.

“Não há qualquer prova que qualquer pessoa possa mostrar que o Irã está construindo uma bomba atômica”, disse Chávez. “Estamos certos de que o Irã não fará chantagem”.

Chávez disse que tanto Teerã quanto Caracas estão “enfrentando o mesmo inimigo, que é o império norte-americano e seus lacaios. E nós vamos vencer o império e os lacaios”.

Ele também disse que o recém fundado banco iraniano-venezuelano, sediado em Caracas, teve seu primeiro aporte de capital de US$ 200 milhões e que os dois países discutem a exploração de petróleo e gás tanto na Venezuela quanto no Irã e que estão construindo, em conjunto, usinas de etanol.
agência estado

Rizzolo: Esse camarada Chavez é realmente um problema para a América Latina. O pior é que o presidente Lula e a petezada adoram render homenagens a este cidadão que é um verdadeiro ” trouble maker “. Ele ainda fala em imperialismo, grita contra os EUA mas vende sua produção de petróleo aos americanos. Lula ao se solidarizar com Chavez faz um papel feio, com um regime mal visto em todo mundo. Imaginem Ahmadinejad e Chávez, bela dupla. Haja base americana e quarta frota para dar conta desse retrocesso na América Latina. Muitos devem estar falando ” Ah! mas esse Rizzolo, foi amigo dos bolivarianos, pagaram uma viagem de graça para ele a um Congresso em Caracas há dois anos atrás e agora se volta contra Chavez ?” É isso aí, só não é dado aos mortos o direito de mudar de idéia e se arrepender ! Só sou fiel as minhas idéias. Agora engraçado, não me convidaram mais..

Judeus da Uganda

fonte:bneichalutzim

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Bodas de Diamantes

*Por Professor Jonathan Sacks – Rabino-Chefe da Inglaterra

Certo dia fui chamado a oficiar em dois funerais. As famílias envolvidas eram amigas nossas, mas moravam em partes diferentes de Londres e não se conheciam. Nos dois casos, a mulher tinha morrido após um casamento longo e feliz. Um casal tinha acabado de celebrar, e o outro estava para comemorar, as bodas de diamantes.

O mais impressionante foi que os dois maridos me disseram a mesma coisa, com palavras praticamente idênticas: “Eu a amava tanto quanto no dia em que nos apaixonamos.” Ouvir aquilo uma vez, após sessenta anos de casamento teria sido raro. Ouvir duas vezes no mesmo dia parecia mais que mera coincidência.

Os dois casais eram religiosos. Rezar e ir à sinagoga, celebrar Shabat e as Festas, doar tempo e dinheiro ao próximo, tudo isso fazia parte da vida deles. Sabiam que no Judaísmo o lar é tão sagrado quanto um templo. Fazer essas coisas, perguntei a mim mesmo, tem algo a ver com a força e persistência de seu amor?

Tendemos a pensar que as emoções, especialmente uma tão caprichosa quanto o amor, são simplesmente aquilo que sentimos. Não escolhemos nossos gostos e aversões, nossos temores e alegrias. Eles nos apanham de surpresa. Podem nos deixar indefesos em seu poder. As palavras “paixão” e “passivo” estão relacionadas. Concluímos, portanto, que não podemos evitar de sentir aquilo que sentimos.

Estudos recentes em psicoterapia sugerem o contrário. A terapia cognitiva é baseada na premissa de que aquilo que sentimos é influenciado por aquilo que pensamos, e podemos mudar nossa maneira de pensar. A psicologia positiva tem tido sucesso em transformar pessimistas em otimistas, reestruturando as percepções das pessoas. Martin Seligman, o pioneiro nesse campo, chama o pessimismo de “impotência aprendida”, e aquilo que pode ser aprendido pode ser desaprendido.

O mesmo ocorre com o amor. Alguém que acredita que o casamento é “apenas um pedaço de papel”, que o sexo vem sem compromissos, e que o prazer é a medida de todas as coisas, terá uma gama de emoções. Aqueles que acreditam que o casamento é um pacto sagrado, que o amor é inseparável da lealdade, e que fazemos sacrifícios por aquilo que amamos, terão um ao outro. Porque eles têm pensamentos diferentes, sentirão coisas diferentes.

Aquilo que pensamos é moldado pela nossa cultura, e culturas inteiras podem ser sensíveis a algumas coisas, mas surdas e cegas a outras. Nos deliciosos romances de Jane Austen, por exemplo, por quem você se apaixona depende, numa maneira que hoje achamos estranha, da renda anual daquela pessoa. No mundo da romancista, casamento e classe social eram quase inseparáveis. O amor não é apenas uma emoção. Tem uma história social e cultural.

Hillary Clinton aprecia o provérbio africano: “É preciso uma aldeia para criar um filho.” Às vezes é preciso uma cultura para sustentar um casamento. Os judeus são tradicionalmente famosos por terem casamentos sólidos porque grande parte do Judaísmo é focado no lar, e porque a semana e o ano judaicos separam espaço sagrado para tempo em família. Quando muitos judeus perdem estes rituais, as taxas de divórcio sobem até se tornarem semelhantes ao resto da população.

Em qualquer cultura, alguns casamentos dão certo, outros não. Alguns duram, outros se desfazem. As coisas são assim. O fracasso de um relacionamento não deveria nos induzir a sentir culpa. Tentamos, falhamos e seguimos em frente, esperando um mínimo de acrimônia e um máximo de respeito mútuo. Porém isso não significa que não há nada que possamos fazer para dar uma melhor chance ao amor.

Ver o amor como a força que move o universo, amar a D’us e saber que D’us nos ama, celebrar o amor em ritual e canção e saber que ele significa constância e lealdade, entender que o amor dá e perdoa, e ver no nascimento de um filho o amor que traz nova vida ao mundo: estes dão uma maior chance ao amor. E num mundo de prazeres fáceis, períodos de pouca atenção e relacionamentos frágeis, o amor precisa ter mais chance.

É isso que a fé faz. Santificando o amor, ela o protege das milhares de tentações às quais se vê exposto todos os dias. Naquele dia, quando ouvi dois velhos amigos em meio à dor falarem sobre um amor que não diminuiu com o tempo, pensei nas famosas palavras de Dylan Thomas: “Embora os amantes possam se perder, o amor não pode; e a morte não dominará”, e eu soube que amar a D’us nos ajuda a amarmos uns aos outros.

fonte: Beit Chabad

Tenha um sábado de muita paz !

Fernando Rizzolo

Evangélicos, as igrejas e a mídia

Chovia muito e a estrada de terra escorregadia fazia o carro deslizar como que se estivesse sobre uma fina manta de gelo. De longe avistei Reinaldo, um rapaz pobre, agricultor, alcoólatra, que com a camisa ensopada pela água da chuva, tentava esquivar-se dos pingos segurando com firmeza sua Bíblia. Ao me aproximar parei e lhe ofereci uma carona. Meio sem jeito, agradeceu com um olhar desarmado e me disse que voltava do culto evangélico. Tinha, enfim, tornado-se “crente” e afirmou isso com certo orgulho, patente no seu gesto determinado e temente a Deus.

Ao chegar em sua casa agradeceu-me e convidou-me para um dia conhecer sua igreja, mesmo sabendo que não sou cristão. Aquele simples trajeto em meio a uma chuva fina, me fez refletir sobre as transformações espirituais que toda religião induz nas pessoas, pois de forma nobre afloram da alma as melhores intenções do ser humano. Reinaldo é um dos 26 milhões de evangélicos do Brasil, segundo censo de 2000, número que que com certeza, nos dias de hoje, deve ter-se elevado consideravelmente.

Não poderíamos deixar de reconhecer que as igrejas evangélicas, independentemente de seus segmentos, contribuem de forma decisiva para a formação da ética, da moral, dos bons costumes, preenchendo uma lacuna e um espaço fértil onde a desesperança, a miséria e a desventura prosperam face à fragilidade sócio-econômica e à falta de oportunidade que ainda persistem no nosso meio, conduzindo os jovens à criminalidade, ao vício e à desintegração familiar.

As várias denúncias elencadas nos últimos anos em relação aos líderes de igrejas evangélicas nos assustam e certamente, cabe ao Judiciário, como já o fez inúmeras vezes, apurar os fatos baseando-se no princípio de isenção religiosa, como é sua marca no Brasil. Contudo, nos parece pertinente uma reflexão sobre o papel da imprensa em relação a essa questão que envolve, de certa forma, essa grande parcela da sociedade brasileira, pois desta feita, quem está sendo julgado são seus líderes religiosos.

Com efeito – e me abstendo da questão criminal em si ajuizada – cabe ao provimento jurisdicional julgar. Maso que se observa é que existe nos meios de comunicação uma insinuação velada de que ser evangélico no Brasil é sinônimo de estar sendo enganado, ao mesmo tempo que, pouco se demonstra ou valoriza, os atos dos fiéis, a mudança em suas vidas, a fé despertada, a vida reconstruída. Tudo mais é enaltecido: os maus atos dos líderes e a improbidade religiosa, o que por consequência, desqualifica o espírito evangélico renovador, coisa que não deveria acontecer. Nos EUA os evangélicos são responsáveis pelas maiores doações a Israel e no Brasil, observa-se que a simpatia dos evangélicos pelo povo judeu faz com que as diferenças religiosas sejam superadas através do entendimento pela paz e da busca quanto à harmonia das idéias.

Não seria justo que o lado bom de qualquer religião fosse ofuscado pela postura dos líderes, mas assim como é necessário denunciar as improbidades, também é dever da imprensa reconhecer e dar espaço às boas coisas, prestigiando aqueles que como Reinaldo, através da religião, tiveram o firme propósito de renascer com a sua fé, de superarem-se através do amor que nutrem por Deus e com orgulho, dirigem um olhar sereno segurando uma Bíblia, quando dizem: “ – Eu mudei, sou evangélico, estou renascendo. Deus te abençoe.”

Fernando Rizzolo

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Stalin vs. Schneersohn: Anos depois – Quem venceu?

*Por: Rabbi YY Jacobson – Em: theyeshiva.net

O Rebe de Lubavitch, Rabi Yosef Yitschak Schneersohn (1880-1950) disse que se havia uma batalha lutada em vão, foi esta. Ou pelo menos, assim parecia na época.

O ano era 1924. Vladimir Lenin, pai da Revolução Comunista, está morto; mais de 900.000 pessoas passam pelo Salão das Colunas durante os quatro dias e noites em que seu corpo esteve exposto à visitação.

Josef Stalin o sucedeu como o novo líder da União Soviética. Durante os trinta anos que se seguiram, ele iria assassinar 20 milhões de pessoas do seu próprio povo. Judeus e Judaísmo eram seus alvos principais. Ele estabeleceu uma organização especial do governo, a Yzvestia, para assegurar que os judeus russos aos milhões abraçassem a nova ética do Comunismo, introduzindo um paraíso construído de metralhadoras e gulags.

Stalin iria governar com mão de ferro até sua morte em 1953, quando quatro milhões de pessoas se reuniram na Praça Vermelha para se despedir do tirano reverenciado e amado por grande parte da nação e por milhões de pessoas no mundo inteiro.

Na sua casa em Leningrado (hoje S. Petersburgo), um rabino de 44 anos, herdeiro de um dos mais notáveis líderes do Judaísmo russo, convoca nove jovens discípulos. Oferece a eles uma oportunidade que muitos recusariam: assumir responsabilidade pela sobrevivência do Judaísmo na União Soviética; assegurar que a vida e a fé judaicas sobreviveriam às trevas infernais do regime stalinista. Ele deseja que lutem “até a última gota de sangue”, segundo suas palavras.

Eles concordam. O rabino dá a mão a cada um deles como um sinal de que estão aceitando um juramento, um voto que transformaria seu destino para sempre. “Eu serei o décimo”, diz ele, “juntos teremos um minyan.”

Uma Revolução Subterrânea

Os nove homens foram despachados por todo o país. Com ajuda de colegas com os mesmos ideais, eles criaram uma impressionante rede subterrânea de atividade, que incluía escolas judaicas, sinagogas, micvaot (banhos rituais usados pelas mulheres judias para revigoração espiritual), educação de Torá para adultos, yeshivot (academias para estudo de Torá), livros judaicos, fornecendo rabinos para comunidades, professores para escolas, etc.

Nas décadas de 1920 e 1930, estes indivíduos construíram seiscentas escolas judaicas subterrâneas em toda a União Soviética (1). Muitas delas duraram apenas algumas semanas ou meses. Quando a KGB (a polícia secreta russa) descobria uma escola, as crianças eram expulsas, o professor era levado preso. Uma escola nova era aberta em outra parte, geralmente num porão ou num telhado.

Um daqueles nove jovens foi enviado à Geórgia. Havia dezenas de micvaot ali, todas fechadas pelos comunistas que as enterraram em areia e pedras. Este jovem decidiu fazer algo radical. Falsificou uma carta supostamente escrita pela chefia do KGB em Moscou, instruindo os funcionários locais a abrirem duas micvaot num prazo de 24 horas.

Os funcionários locais foram enganados. Dentro de um dia, duas micvaot foram abertas. Vários meses depois, quando descobriram a mentira, foram fechadas novamente. E assim foi. Um mohel (o profissional que realiza a mitsvá da circuncisão) foi preso, e outro despachado para servir à comunidade; uma yeshivá foi fechada, e outra abriu noutro lugar; uma sinagoga foi destruída e outra foi aberta em segredo.

Porém aquilo certamente se parecia com uma batalha. Aqui estava um rabino, com um pequeno grupo de pupilos, fazendo uma rebelião subterrîanea contra um poderoso império que contava com centenas de milhões de adeptos, e aspirava dominar o mundo. Era como um bebê lutando contra um gigante, uma formiga tentando derrotar um ser humano. A situação era desesperadora.

Finalmente, em 1927 perderam a paciência com ele. O rabino por trás da obra contra-revolucionária foi preso e condenado à morte por fuzilamento. Pressão internacional e nada menos que um milagre convenceram a KGB a alterar a sentença para dez anos de exílio. Foi então convertida para três anos e depois – inacreditável no regime soviético onde tanto religiosos como leigos eram assassinados como moscas – completamente exonerado. Milagrosamente ele foi libertado da sentença de morte e da prisão stalinista.

O homem por trás do motim era o Rebe de Lubavitch, Rabi Yosef Yitschak Schneersohn (1880-1950), que se tornou líder de Chabad em 1920, após o falecimento de seu pai. Ele escolheu nove jovens discípulos para batalhar ao lado dele. O jovem enviado à Georgia, falsificando o documento da KGB, era meu avô, Simon Yakabashvili, pai do meu pai (1900-1953). Ele, juntamente com centenas de seus colegas chassidim em toda a União Soviética, foi preso em 1938, impiedosamente torturado e condenado a 25 anos de prisão no Gulag. A maior parte dos seus oito colegas a fazer o juramento jamais conseguiu se livrar do inferno de Stalin. Pereceram na União Soviética. (Meu avô conseguiu, porém morreu anos depois em Toronto).

Investindo na Eternidade

Muitas décadas se passaram. Esta passagem do tempo nos dá a oportunidade de responder à pergunta: Quem venceu? Stalin ou Schneersohn?

Há mais de oitenta anos, o socialismo de Marx e o comunismo de Lenin introduziram uma nova era para a humanidade. Seu poder aparentemente interminável e sua brutalidade pareciam inatingíveis.

Porém um homem se levantou, um homem que não permitiria que a impressionante máquina de guerra da Mãe Rússia turvasse sua visão, eclipsasse sua clareza. Nas profundezas de sua alma ele sabia que a história tinha uma corrente subterrânea invisível para muitos, mas discernível para estudantes da longa e dramática narrativa de nosso povo. Ele sabia com plena convicção que o mal pode prosperar, mas irá morrer; porém a Divindade – incorporada em Torá e mitsvot – é eterna. E ele escolheu investir na eternidade.

Ele não sabia exatamente como tudo iria terminar, mas sabia que sua missão na vida era jogar as sementes no solo, embora as árvores estivessem sendo abatidas uma a uma.

Os cínicos zombavam dele; amigos próximos disseram que estava cometendo um trágico engano. Até mesmo muitos dos seus colegas religiosos estavam convencidos de que ele desperdiçava seu tempo e energia lutando uma guerra impossível. Eles fugiram do país ou se mantiveram em total discrição.

Porém 80 anos depois, este gigante e aquilo que ele representou emergiram de maneira triunfante. Hoje, em 2009, nas repúblicas da antiga União Soviética existem centenas de sinagogas, escolas judaicas, yeshivot, micvaot, centros de comunidade judaicas. Quando o verão está para começar, dezenas de acampamentos judaicos se abrem em toda a União Soviética com milhares de crianças que apreciarão um verão feliz associado à celebração da vida judaica.

No último Chanucá, uma menorá imensa foi colocada no Kremlim, lançando a glória de Chanucá sobre o solo onde Stalin caminhou com Berya e Yezkov. Em Lag Baomer, milhares de crianças judias com kipot sobre a cabeça marcharam pelas ruas de Moscou com cartazes proclamando: “Ouve, ó Israel… D’us é Um.” A vida judaica está ativa na Rússia, Ucrânia, Usbequistão, etc.

O Camarada Stalin está morto; o comunismo se desvaneceu como desesperadamente irrelevante e destrutivo. O sol das nações hoje não passa de uma nuvem escura. A ideologia do Império Soviético que declarou: “Lenin não morre e Stalin não morrerá. Ele é eterno,” agora não passa de uma zombaria.

Stalin e Lenin estão tão mortos como se pode estar. Porém as micvaot construídas pelo Rebe em 1927, estas ainda estão lá.

Se você visitar a Rússia neste próximo Shabat, não tenho certeza se encontrará alguém celebrando a vida e a visão de Stalin, ou mesmo Khruschchev e Brezhnev. Porém você encontrará dezenas de milhares de judeus celebrando a libertação do Rebe de Lubavitch em 1927 e a narrativa do triunfo de um homem sobre um dos maiores assassinos em massa da história humana, compartilhando sua visão, comprometendo-se a continuar sua obra de saturar o mundo com a luz da Torá e mitsvot.

L’chayim!

Fonte: Site do Beit Chabad

Tenha um sábado de muita paz !!!

Fernando Rizzolo

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São Paulo soma 111 mortes por gripe suína:Rio e Minas confirmam mais mortes

O governo de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (12) mais 42 mortes causadas pela gripe suína no Estado, elevando para 111 o número de pessoas que morreram em decorrência da doença. Segundo nota da Secretaria de Saúde, as mortes ocorreram entre os dias 18 de julho e 10 de agosto e estavam sob investigação do Centro de Vigilância Epidemiológica.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais também confirmou mais uma morte por gripe suína. Ao todo, quatro pessoas morreram devido ao vírus da influenza A (H1N1) no Estado.

Segundo nota da secretaria mineira, morreu um homem de 34 anos em Ituiutaba no dia 2 de agosto. Outras 17 mortes suspeitas estão em investigação.

No Rio de Janeiro, foram confirmadas hoje mais duas mortes. Um dos pacientes era um homem de 49 anos, morador de Niterói, que tinha doença metabólica e morreu no dia 26 de julho. A outra era uma mulher de 22 anos, que morreu em 5 de agosto.

A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio anunciou também o afastamento temporário das gestantes do serviço público estadual. Já as escolas públicas estaduais voltarão às aulas na próxima segunda-feira (17).
folha online

Rizzolo: E o governo restringindo o Tamiflu a pretexto de não banalizar o medicamento e “causar resistência ao vírus”. Tenho me debatido neste Blog com a incoerência nesta política, infectologistas de renome já denunciaram esta prática que denota a falta de capacidade de gerenciar a pandemia. Em Alagoas já houve problema e a tendência é complicar. Restringir o medicamento para que? Se a população está sofrendo, desesperada nos hospitais. É o PT gerenciando a Gripe na forma petista. Dá nisso.

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Lula diz que chegou à Presidência por obra de Deus

Em discurso a líderes da Igreja Presbiteriana no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (12) que chegou ao cargo por obra divina. Ele também defendeu a importância das religiões na formação cultural das crianças, embora mantenha a importância de o Estado ser laico.

“Estou há 1 ano e 4 meses de terminar meu mandato. Posso dizer que só cheguei ao meu mandato por obra de Deus”, afirmou Lula durante celebração dos 150 anos da presença da Igreja Presbiteriana no Brasil.

“Não estava previsto em nenhum livro de nenhum cientista político brasileiro que um torneiro mecânico pudesse encontrar um vice [José Alencar] também com 4 anos de escolaridade e eles pudessem chegar à Presidência da República. Não estava escrito, a não ser por uma obra de Deus.”

Lula, que se declara católico, disse também que a educação escolar deveria passar por ensino religioso, sem necessariamente se fixar em uma religião. “Imaginem se toda criança brasileira tivesse como ser educada para ir a uma igreja. Desde logo cedo ter um aprendizado religioso, para que depois essa criança pudesse fazer sua opção se quer continuar e não continuar”, declarou o presidente, acompanhado do governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e do prefeito, Eduardo Paes.

“Nós teríamos menos violência, menos deliquência, menos gente com propensão a entrar na criminalidade. Não conheço nenhum momento histórico em que a religião encaminhou uma nação à perdição. Se todo mundo tivesse a oportunidade de ter um encontro com a religião, que seria um encontro com Deus, o mundo seria menos violento, seria muito mais de paz.”

Ele voltou a se referir à crise do Senado, presidido por seu aliado José Sarney (PMDB-AP), pressionado por colegas para deixar o cargo em meio a acusações de favorecimento a familiares e assessores. Lula declarou que o nível do debates na Casa está abaixo da média de compreensão da sociedade.

“São todas pessoas formadas, acima de 35 anos de idade, que ao invés de prestar atenção ao que a TV está transmitindo, elas se agridem. Mesmo o cidadão que gosta muito de política fica sem saber o que está acontecendo”, disse. Na quinta-feira passada a tensão no Senado atingiu seu pico, quando Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Renan Calheiros (PMDB-AL) trocaram ofensas no plenário.

Culpa das TVs
Para o presidente, é melhor se aproximar da religiosidade do que passar o dia assistindo televisão. Recentemente ele afirmou que a instituição do Vale Cultura serviria para levar os brasileiros a teatros, cinemas e espetáculos de dança para que “o povo saia da poltrona”. Ele afirmou que a degradação das famílias nas últimas décadas tem de ser debitada em parte à programação televisiva.

“Quantos momentos de bom ensinamento nós temos na televisão, na nacional e na importada? Seria importante que a gente fizesse essa aferição. Se uma criança vê das 7 da manhã à meia-noite, o que ela vai formar dentro de si?”, questionou.

“Se nós ficássemos sentados na frente de uma TV brasileira e contássemos durante 30 dias no mês quantos filmes falam de integração familiar, amor e paz, perceberíamos que o percentual é infinitamente menor do que filmes que começam com tiro e acabam com tiro”, comentou.
folha online

Rizzolo: Quando Lula afirma que só chegou à presidência por obra de Deus é verdade absoluta. É claro que nada nessa vida é por acaso, e se tirarmos o aspecto político do cenário da vida do presidente, sabemos que ele não estava preparado pessoalmente para tal encargo, e se o alcançou, é porque espiritualmente forças superiores o auxiliaram. Pessoalmente, nunca tive nada contra o presidente Lula, sua pessoa, seus ideais, sua luta, sua opção por justiça social.

Ademais o presidente às vezes me surpreende. Sem a menor pretensão literária, e por me considerar um simples advogado idealista, religioso, e honesto, parece até que Lula na calada da noite lê minhas idéias, porque quando menos espero, ele vem de encontro com o que eu digo. O texto acima é um exemplo.

Outro exemplo: um comentário dias atrás, me referia sobre a incoerência ideológica na América Latina em relação as bases americanas na Colômbia. De repente fui surpreendido com um bom senso de Lula em suas novas declarações em tom de amenizar a questão. Acho ótimo tudo isso, quem sabe um dia terei o prazer de saber que o presidente um dia realmente leu um artigo meu e concordou comigo, em relação à televisão então nem fale, está coberto de razão. Já percebi que pelo menos espiritualmente estou afinado com Lula, já em relação ao partido dele, digamos que ele merece coisa melhor..

Migowvsky: “Restrição ao Tamiflu causou maioria das mortes no Brasil”

RIO – O infectologista Edmílson Migowisky fez duras críticas na manhã desta terça-feira à forma como o Ministério da Saúde vem ministrando o Tamiflu no país. Segundo Migowisky, a alta percentagem de mortes no Brasil, mais de 10%, contra 0,5% em todo o Mundo, é consequência da restrição que o Ministério fez quanto á distribuição da medicação.

– A letalidade da gripe no Brasil é muito superior à letalidade da Inglaterra, onde aconteceram quase 100 mil casos e poucas pessoas morreram. O Chile também distribui a medicação livremente e o índice de mortes é baixo – atacou.

O infectologista, que desde o início da epidemia defende a liberação da medicação sem restrições, diz que boa parte das 210 mortes no país aconteceram por conta desta política errada.

– Aqui no Brasil a política é restritiva
JbOnline

Rizzolo: Se há algo que me deixa revoltado é fazer uso de uma suposta alegação médica não comprovada, para legitimar uma incompetência. Assim nesse esteio de postura, o ministro da saúde José Gomes Temporão defendeu hoje a política brasileira de restringir o acesso ao medicamento Tamiflu, alegando “a banalização o uso do anti viral”. Ora, se as pessoas estão morrendo, se médicos como o Dr. Migowvsky e outros alertam para o perigo, este argumento serve apenas para não admitir a incapacidade do governo em suprir de forma eficiente a demanda pelo medicamento. Realmente uma vergonha em termos de saúde pública, é tudo para segurar o medicamento para o povo que sofre nos hospitais. Tamiflu já para todos !

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