Virus A (H1N1)-Exército vai ajudar a conter a nova gripe no Sul do país

Secretaria de Saúde diz que RS é ‘porta de entrada’ do vírus Influenza.
País soma 11 mortes no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O Exército vai ajudar a controlar o avanço da nova gripe em cidades estratégicas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O plano de ação é atuar nos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em municípios estratégicos dos três estados. Nesta quinta-feira (16), a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou que o estado é porta de entrada da doença no país.

Em nota, o Comando de Operações Terrestres, do Exército, diz que, em coordenação com os órgãos de saúde regionais, planejou o emprego de equipes para distribuição de material informativo e preenchimento de formulários de controle de viajantes.

A ação, que deve começar na segunda-feira (20), vai monitorar as pessoas que entrarem no Brasil por vias terrestres, nos postos de 31 cidades nos três estados, durante um prazo de 90 dias.

Surto de gripe

O Secretário Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, considera que há um surto da nova gripe no município de Vila Nova do Sul, na região central do estado. As informações foram divulgadas pela assessoria de imprensa na manhã desta sexta-feira (17).

De acordo com o diretor do Centro de Vigilância em Saúde (CVS) do estado, Francisco Paz, no mês de julho, 503 pessoas buscaram atendimento médico no município. Destes, 266 casos apresentavam sintomas de gripe.

“Foi feita uma análise amostral do material biológico destes pacientes. Dois resultados foram positivos para o vírus A (H1N1) para três amostras analisadas. O que podemos considerar é que houve um surto localizado da gripe neste município”, disse Paz.

O diretor do CVS afirmou que o município está atendendo a todos os casos suspeitos adequadamente e orientando a população sobre formas de evitar contaminação.

Demora de atendimento em SP

Quem procurou atendimento com sintomas de gripe no hospital Emílio Ribas, referência em infectologia em São Paulo, passou a madrugada desta sexta-feira esperando. Apesar de hospitais particulares reforçarem o atendimento para a nova gripe, muitos ainda recomendam os pacientes a procurar o Emílio Ribas, que acabou ficando sobrecarregado.

Mortes pelo país
Na quinta-feira (16), subiu para 11 o total de óbitos no país. Em um dia, foram confirmados sete casos em três estados – um no Rio, um em São Paulo e outros cinco no Rio Grande do Sul.

O secretário municipal de Saúde do Rio, Hans Dohmann, informou que a vítima morreu na segunda-feira (13). Ela deu entrada num PAM (posto público de atendimento de saúde) no dia 3 de julho, mas foi liberada. Cinco dias depois, ela foi internada num hospital particular. Seu quadro se agravou evoluindo para uma pneumonia.

Dohamn informou que a mulher adquiriu a doença no país, e não quis dar detalhes sobre a vítima e nem mesmo em quais hospitais ela esteve internada.

Cinco casos no Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, em um dia, foram confirmadas cinco mortes. Na manhã de quinta, a Prefeitura de Uruguaiana comunicou o óbito de um paciente com a mesma doença: um caminhoneiro de 35 anos que estava na Santa Casa da cidade. Ele teria sido contaminado na Argentina.

As secretárias de Saúde de Passo Fundo e Santa Maria confirmaram quatro mortes, durante a tarde. Em Passo Fundo, os dois pacientes são um comerciante de 42 anos e um garçom, de 30. Os dois tinham histórico de hipertensão, de acordo com o governo estadual. As mortes ocorreram nos dias 8 e 10 de julho.

Em Santa Maria, foram mais dois homens. Um era vigilante, tinha 26 anos e não apresentava problemas de saúde. O secretário de Saúde de Santa Maria, José Haidar Farrett, disse ao G1 que o outro era funcionário de hospital. O estado diz que era um operador de manutenção, de 36 anos, que tinha diabetes, hipertensão e cardiopatia. A prefeitura diz que os exames que confirmaram o diagnóstico, feitos pela Fiocruz, chegaram nesta quinta-feira.

Os locais de transmissão da doença, nos quatro últimos casos anunciados, estão sendo investigados.

Também durante a tarde, a Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, informou a cidade registrou mais uma morte em decorrência da gripe A (H1N1): um jovem de 21 anos que fazia cursinho na capital paulista. Ele morreu no sábado (11), com um quadro de pneumonia.

Outros casos

A primeira vítima da doença no Brasil foi um caminhoneiro gaúcho de 29 anos, que faleceu em junho. Na última sexta-feira (10), foi confirmada a morte de uma menina moradora de Osasco, em São Paulo.

A terceira morte foi anunciada na segunda-feira (13): um menino de 9 anos, morador da cidade de Sapucaia do Sul (RS). Ele morreu em 5 de julho, em Porto Alegre, mas o resultado da análise laboratorial que confirma a contaminação só saiu na segunda-feira (13).

Em São Paulo, a segunda morte no estado foi confirmada na terça-feira (14). Trata-se de um homem de 28 anos, que passou a apresentar febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal em 1º de julho, no Hospital de Clínicas de Botucatu. Ele procurou o serviço médico no sábado, 4 de julho, quando foi internado. No dia 7, o quadro clínico se agravou e ele morreu três dias depois, na sexta-feira.
globo

Rizzolo: A questão da gripe suína é extremamente séria em se tratando de uma pandemia no Brasil. A população pobre e carente, já com sua saúde debilitada por problemas econômicos, pode sofrer mais os efeitos desta doença. Na verdade a ajuda do Exército Brasileiro vem ao encontro do anseio da povo, na contenção da transmissão da doença. Esta doença como já afirmei em outros textos, está diretamente ligada à ganância do ser humano, ao desrespeito à natureza e aos animais, e na incessante busca do lucro.

Como nos EUA o controle sanitário é mais rígido, abatedouros irresponsáveis formaram enormes fazendas no México com a finalidade de criarem milhões de porcos confinados, onde numa mistura de esterco, falta de higiene, maldade aos animais, ganância, e promiscuidade humana neste meio viral, fizeram com que a natureza constituísse um novo vírus num ambiente apropriado.

Cada vez mais, o ser humano precisa deixar de fazer do hábito de se alimentar, uma violência. No futuro, com certeza o número de vegetarianos, ou das pessoas que ingerem menos carne animal irá crescer. Temos que respeitar os animais, e sermos menos especistas, que é uma variação dos racistas, por entendermos que apenas pelo fato de sermos da espécie humana, temos a legitimidade para cometermos as atrocidades aos animais. Leia artigo meu. A Gripe Suína e a Humanidade.

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Teto de gesso desaba em enfermaria do Hospital Souza Aguiar

Segundo Secretaria municipal de Saúde, cinco pessoas estavam no local.
No entanto, eles não foram atingidos pelos escombros.

O Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, abriu uma sindicância para investigar um acidente na enfermaria do setor de oftalmologia da unidade durante a madrugada desta quinta-feira (18).

Segundo a Secretaria municipal de Saúde, com o rompimento de uma tubulação, o gesso do teto caiu. No momento do acidente, havia cinco pacientes no local, mas os escombros não atingiram eles. Os pacientes não se feriram, mas precisaram ser transferidos para outra enfermaria.

O vazamento foi consertado ainda durante a madrugada e o gesso está sendo recolocado no local. A sala só será liberada após o material secar.

globo

Rizzolo: Por estas e aquelas é que a saúde pública no Brasil está entregue às traças. Enquanto os atos secretos prosperam, os salários altíssimos inundam a administração pública, os pobres que dependem da saúde pública ficam “a ver navios”. Nesta madrugada, uma idosa de 103 anos que ficou cinco dias esperando vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Presidente Tancredo Neves (BA) morreu na madrugada desta quinta-feira . Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a ex-cozinheira Anália Rodrigues de Jesus morreu em consequência de embolia pulmonar e pneumonia.

Enquanto o teto dos hospitais públicos caem, sobem a quantidade de denúncias de parlamentares que vivem do dinheiro público, desprezando o pobre povo brasileiro que se desesperam nas imensas filas dos hospitais públicos deste país.

Vírus da nova gripe encontrado em SP é diferente do ‘original’, diz secretaria

Sequenciamento apontou mutação em proteína do vírus.
Isolamento mostra variante em relação ao sequenciado nos EUA.

O Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, anunciou nesta terça-feira (16) que o vírus da nova gripe encontrado em pacientes infectados no estado é ligeiramente diferente do encontrado na Califórnia, Estados Unidos, o primeiro a ser isolado depois do aparecimento da doença. A descoberta foi feita a partir do sequenciamento e isolamento do vírus coletado de um paciente detectado com a doença em São Paulo, que contraiu o patógeno no exterior. O “novo” vírus foi batizado como Influenza A/São Paulo/H1N1.

De acordo com a secretaria, o vírus seqüenciado em São Paulo tem uma mutação na proteína hemaglutinina – que é a responsável pela capacidade do vírus de invadir as células humanas. Essas informações e toda a caracterização genética do vírus são fundamentais para a elaboração de vacinas, por exemplo, e para investigar se houve outras mutações em outras partes do mundo. A hemaglutinina é especialmente importante porque os anticorpos que protegem o organismo contra a entrada do vírus são produzidos como forma de contra-atacar essa proteína.

Trata-se, no entanto, de um passo inicial para a produção da vacina. É preciso agora caracterizar o vírus em outros pacientes para se chegar à formulação mais adequada para impedir a propagação da variedade mais comum. Só então pode começar a produção de imunizantes, um processo que envolve o uso de ovos de galinha para multiplicar o vírus e demora alguns meses.

Variação esperada

A variação da cepa americana original para a brasileira é esperada, já que o material genético do vírus da gripe (formado por RNA, o “primo” menos famoso do DNA) sofre mutações com frequência, além de se misturar o tempo todo com outras cepas de gripe já presentes em humanos ou mesmo animais como porcos e aves. A diferença entre o vírus brasileiro e o californiano, mesmo assim, é discreta. No caso do chamado segmento 4 (pedaço do material genético do vírus no qual se encontra o gene da hemaglutinina), a semelhança é de 99,7% — ou de 99,5%, quando se considera a proteína, e não o RNA que serve de “receita” para ela.

“Faz parte do monitoramento do vírus influenza rastrear essas mutações. Elas são esperadas e freqüentes. Neste caso, essas mutações aparentemente não mudam a resposta ao anticorpo. Não é a parcela principal do vírus que induz à produção do anticorpo que mudou”, explicou Clélia Aranda, coordenadora de Controle de Doença da secretaria.

Por isso, a vacina que já está sendo desenvolvida para a nova gripe a partir do sequenciamento nos Estados Unidos pode servir para o encontrado no Brasil. “A proteína da matriz é igual. Identificamos pequenas mudanças na hemaglutinina. É possível vislumbrar que as alterações não sejam grandes e que a vacina possivelmente será protetora para ele”, explicou.

“Com esse estudo, é possível comparar os dados com tudo o que foi publicado e poder monitorar por onde circula esse tipo de vírus, vendo as similaridades. Essa identificação contribui para a composição das vacinas. Faz parte de um mapeamento genético feito no mundo todo”, explicou Aranda. A secretaria também salientou que os outros pacientes identificados com a doença em São Paulo tiveram os vírus extraídos, isolados e encaminhados para o sequenciamento. O anunciado nesta terça foi o primeiro a ser extraído.

Além do sequenciamento, os pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz também conseguiram fotografar o vírus da gripe A H1N1. As imagens foram feitas por um aparelho que tem capacidade de ampliar as imagens em 1 milhão de vezes. Neste caso, ela foi aumentada 200 mil vezes, para que a equipe pudesse fazer a análise morfológica do vírus.

Os pesquisadores ressaltaram que ainda não é possível saber se essa mutação torna o vírus mais ou menos forte, e que sequenciamentos feitos em outros países – como China – já haviam identificado a mutação encontrada em São Paulo. Desde o início da propagação da doença, que foi reclassificada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde, foram registrados 27 casos da gripe suína em São Paulo, enquanto outros 21 pacientes seguem sendo monitorados com suspeita da doença.

Globo

Rizzolo: Bem basta saber agora quais são as devidas implicações em função desta mutação. O que é normal em laboratório não costuma ser normal no nosso organismo. Por hora ainda é cedo para avaliações. Com certeza médicos, cientistas e especialistas irão se pronunciar a respeito, como leigo acho preocupante essa variável, pois se trata de um vírus tão estranho quanto o original. Vamos aguardar.