Mantega admite que crise já mexe com arrecadação do governo

Rizzolo: É para quem incentiva os gastos, e não tem o devido controle com os gastos públicos, agora está chegando a vez de repensar sua próprias contas. Nada melhor do que a falta de dinheiro para disciplinar a turma da gastança. Agora achar que a alta dólar da forma em que se deu foi boa, é demais, hein! ! Leia mais na Agência Estado.

Dólar descola de cenário externo e fecha em alta

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar fechou em alta de quase 1 por cento frente ao real nesta segunda-feira, mesmo com um leilão do Banco Central e o cenário mais otimista nos mercados globais.

A moeda norte-americana fechou na cotação máxima do dia, de 2,50 reais, com avanço de 0,81 por cento.

Nos primeiros negócios, o dólar chegou a cair quase 2 por cento seguindo o otimismo disseminado pelos mercados a partir da expectativa de um pacote de investimento do governo dos Estados Unidos em infra-estrutura e de ajuda a montadoras.

Na segunda parte da sessão, entretanto, o mercado de câmbio reverteu a tendência, dando margem para a realização de um leilão de venda de dólares pelo Banco Central.

“Acho que o mercado estava chamando o BC”, afirmou o diretor de câmbio de uma corretora em São Paulo que preferiu não ser identificado.

Analistas têm apontado como principal causa da forte volatilidade apresentada pelo mercado de câmbio nos últimos dias uma espécie de “disputa” entre investidores e BC, num contexto de saída de recursos.

“Tem um componente bastante forte: os investidores estrangeiros, que apresentam uma posição muito elevada apostando no dólar pressionado”, observou Hélio Ozaki, gerente de câmbio do banco Rendimento.

Segundo os dados mais recentes atualizados pela BM&F, os investidores estrangeiros sustentavam mais de 13 bilhões de dólares em posições compradas no mercado futuro de dólar. Na prática, essa exposição significa uma aposta na alta da moeda norte-americana.

Ainda nesta segunda-feira, o Banco Central realiza uma pesquisa de demanda para a realização de um eventual leilão de contratos de swap cambial na terça-feira, com o objetivo de rolar um lote de contratos que expira no início de janeiro.

Folha online

Rizzolo: O governo não está conseguindo controlar o alta do dólar. Em relação à flutuação cambial, não é verdadeira a idéia de que, em qualquer circunstância, um país pode ter vantagens com o câmbio flutuante. A China, por exemplo, que teoricamente sofreria mais com a crise internacional que o Brasil, pois sua economia depende mais das exportações, tem a vantagem de sua moeda não ter sido desvalorizada frente ao dólar nesta crise. Foi a única moeda dos países emergentes. A crise atual está colocando em xeque o próprio sistema de câmbio flutuante adotado pelo Brasil. O problema não é a flutuação, mas a forte volatilidade que está ocorrendo.

Sindicato estima 100 mil demissões na construção civil

São Paulo – Os últimos três meses do ano não serão de boas notícias para os trabalhadores da construção civil. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), calcula que 100 mil funcionários do setor devem perder o emprego.

Em entrevista hoje (3) à Agência Brasil, o presidente da entidade, Antonio de Souza Ramalho, afirmou que cálculos feitos pelos técnicos do sindicato revelam que construtoras e outras empresas do ramo, que empregavam até o mês de outubro 2,1 milhões de pessoas, devem chegar ao fim do ano tendo dispensado 4,7% dos seus trabalhadores.

“Notamos um aumento muito grande no número de demissões homologadas pelo sindicato desde a segunda semana de outubro”, afirmou Ramalho, citando que o número de homologações de demissão realizadas pelo sindicato praticamente triplicou desde a segunda quinzena de outubro.

De acordo com ele, o final do ano, tradicionalmente, é um período de demissões devido a maior freqüência de chuva com a conseqüente redução no ritmo de execução das obras. Este ano, contudo, a crise financeira tem levado ao cancelamento de novos projetos e motivado a dispensa, principalmente, de trabalhadores da administração e projetos.

“O pessoal da obra não sofre tanto, pois há muita coisa para acabar”, complementou. “Porém o pessoal que trabalha com os projetos está com o emprego mais comprometido,” disse Ramalho.

Em entrevista coletiva concedida também hoje, o diretor econômico do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan, confirmou o período sazonal de demissões, porém preferiu não fazer estimativas de quantos trabalhadores serão dispensados.

“Posso falar sobre a tendência [de demissões], mas não posso falar de números”, disse ele, quando questionado sobre a quantidade de dispensas.

Zaidan disse, entretanto, que o setor – maior gerador de emprego do país em 2008 – deve retomar seu nível de emprego no início do ano que vem, com a normalização do trabalho nas obras. “As obras que já foram iniciadas terão de ser entregues e vamos precisar de mão-de-obra para isso.

Jornal da Mídia

Rizzolo: O grande problema no mercado imobiliário é a escassez de crédito e a confiabilidade do investidor nas construtoras, sem dizer a falta de liquidez que o ativo representa. Fica patente que se as grandes constriutoras sofrem com problemas de liquidez, imagem as médias e pequenas. A melhor forma de aferir a crise na construção civil, são os dados do sindicato, e como podemos inferir são péssimos.

Só para se ter uma idéia, um grupo de aproximadamente 500 operários que trabalham na obra do Complexo Parque Cidade Jardim, às margens da Marginal Pinheiros, interditaram dia 27 de novembro, as duas faixas da pista local, nas proximidades da Ponte Ary Torres, em São Paulo. Os trabalhadores exigem o pagamento da 1ª parcela do 13º salário e o pagamento de pendências no café da manhã, vale-refeição e cesta básica. A administradora negou os problemas.

Ou seja, no meio de uma crise como a que estamos passando, o investidor acaba colocando os imóveis como na lanterninha dos investimentos, afinal, tudo começou nos EUA, com as subprimes neste segmento, e com certeza, muito embora a natureza da crise imobiliária no Brasil seja de crédito, e liquidez, não é aconselhável investir por hora neste mercado, que está no ” olho do furacão”. No passado o povo brasileiro já teve experiências trágicas com construtoras como a Incol, com graves lesões patrimoniais, a diferença agora é que provavelmente o perigo é maior. Uma sugestão: guarde seu dinheiro, e durma tranquilo.

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‘Me sinto Dom Quixote ao pregar otimismo’, diz Lula sobre crise

RIO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou nesta quinta-feira, 4, qualquer perspectiva de corte de investimentos por conta da crise financeira e se comparou a Dom Quixote, do livro homônimo do espanhol Miguel de Cervantes. “Me sinto um Dom Quixote, tentando pregar o otimismo.” Segundo ele, é importante que o País não entre em clima de desespero. “Os analistas de plantão ficam dizendo que é preciso cortar gastos, mas não dá para fazer isso num país que tem tudo por fazer. Quanto maior a crise mais é preciso investimento. Não vamos deixar de investir nenhum centavo”, disse.

Lula reiterou também que “o investimento que cria posto de trabalho gera maior consumo e a roda da economia começa a girar”. “Quando pára é que vem a crise. A gente está num momento em que o funcionário público não compra porque está ouvindo falar em crise. Ele vai perder emprego justamente por não comprar, porque alguma hora isso vai estourar justamente na produção industrial”, afirmou.

Ele analisou a crise, dizendo que o Brasil tem condições de superá-la tranqüilamente. “Temos um sistema financeiro capaz de dar aula e que não está comprometido com subprime (crédito de alto risco)”, completou, lembrando que o Brasil tem R$ 207 bilhões de reservas e uma dívida pública de 26% do Produto Interno Bruto (PIB), “enquanto a Itália tem 106% e os EUA, quase 70%”.

“O Brasil diversificou a exportação. Tomamos a decisão de não ficar dependendo apenas de um bloco no mundo. O problema é que o mundo tem um PIB de US$ 65 trilhões, enquanto o PIB do mercado (financeiro) tinha US$ 650 trilhões. Essa diferença desapareceu. Será que este dinheiro todo que desapareceu está nas Ilhas Cayman? Se fosse, a ilha já teria afundado. Meus neurônios não conseguem entender”, completou.

Crédito

Lula criticou nesta quinta o fato de a liberação de reservas do compulsório não terem conseguido atingir o objetivo junto ao sistema financeiro, com barateamento do crédito. Em discurso, o presidente disse que a escassez e o encarecimento atual do crédito cria uma situação temerária e obriga o governo “a agir com mais rigor”. Foi o crédito caro o motivo pelo qual, segundo Lula, a Petrobras recorreu aos recursos da Caixa Econômica Federal (CEF). Em outubro, a estatal contraiu financiamento de R$ 2 bilhões na CEF.

“Disponibilizamos US$ 100 bilhões das reservas do compulsório. Acontece que esse dinheiro chega no banco – e esses são dados de uma reunião que tive ontem com o (presidente do Banco Central, Henrique) Meirelles e o (ministro da Fazenda) Guido (Mantega) e que agora nós vamos começar a discutir mais profundamente -, e como tem pouco dinheiro no sistema financeiro, fica mais caro, porque o banco escolhe clientes seis, sete, até oito estrelas. Até empresas clientes do banco têm dificuldade para pegar dinheiro”, disse Lula.

Lula também reclamou das financiadoras de empresas automobilísticas, um dos setores estratégicos para o governo. As condições de compra para o consumidor pioraram mesmo depois das medidas do governo. Nos últimos 30 dias, a taxa de entrada dos financiamentos aumentou de 20% para 30% e o número de prestações, que já chegou a 90 meses, está em menos 60. O presidente comparou a promessa do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, de criar 2 milhões de empregos até 2011 com a realidade brasileira, em que foram criadas 2, 149 milhões de vagas de trabalho neste ano. “Imagine se um de vocês fosse médico e atendesse um paciente doente. O que vocês falariam? Vamos dar remédio ou: Sifu…?”, comparou Lula.

Petrobras e Caixa

Em seguida, o presidente rebateu as críticas da operação entre a Petrobras e a Caixa: “Você pega dinheiro onde tem e onde é mais barato. Antigamente, a Petrobras pegava no exterior porque tinha dinheiro fácil e juro mais barato, era normal. Isso está nos levando a uma situação mais temerária e está obrigando o governo a agir com mais rigor. Em época de crise a gente não se acovarda”, declarou.

Lembrando que “o dinheiro desapareceu no mundo”, o presidente comentou que mesmo “empresas importantes no mundo inteiro estão a procura de crédito que está cada vez mais escasso e caro” e enumerou as razões pelas quais o governo decidiu lançar mão de medidas de apoio setoriais. “Tomamos algumas medidas há mais ou menos 30 dias que foram medidas imediatas. Resolvemos cuidar do financiamento de automóveis, porque a cadeia automobilística é muito ampla e representa 24,5% do PIB brasileiro; da agricultura, em razão da importância que tem para produzir alimentos e no fluxo da balança comercial brasileiro; da construção civil, que depois de 20 anos paralisada voltava a crescer de forma extraordinária financiada pelo setor privado para habitação da classe média; e colocamos capital de giro para as pequenas e médias empresas”, afirmou.

Vale e demissões

Em seu discurso, que durou 45 minutos, um dos mais longos desde o início da crise financeira, Lula disse estar se sentindo como Dom Quixote, sozinho, tentando pregar o otimismo. Ele contou ter ligado ontem para o presidente da Vale, Roger Agnelli. A empresa demitiu 1.300 funcionários anteontem.

“Liguei para o Roger e falei: quero saber porque você mandou 1.200 trabalhadores embora. Quero saber qual é a crise”. O presidente da Vale, segundo Lula, respondeu que foram mandadas embora 400 pessoas que estavam em Carajás e funcionários de escritório cortados por causa da informatização. Em contrapartida, a mineradora teria contratado 6.200 pessoas este ano.

Num momento que provocou risadas na platéia, Lula comparou o mercado a um filho adolescente: não precisam de pai ou de mãe, fazem o que querem e pegam o dinheiro dos pais. Mas quando ficam doente, querem colo. “Quando o mercado tem uma dor de barriga, e nesse caso foi uma diarréia braba, quem é chamado? O Estado, que eles negaram por 20 anos”, criticou o presidente, voltando a afirmar que o governo não irá contingenciar “nem um centavo” do que está comprometido com investimentos.

Agência Estado

Rizzolo: Parece que presidente Lula está começando a acreditar que a crise não é uma marolinha como costumava dizer. E de nada adianta ser Dom Quixote apenas pregando um otimismo, quando a ação necessária não é feita. A Vale, uma empresa privada cortou funcionários, gastos. E o governo? Nada. Existe alguma previsão para diminuição dos gastos públicos, especialmente com pessoal? Nada. Então a ação deveria preceder ao pensamento. No caso da Petrobras, por exemplo, todos sabem que é uma empresa ” inchada” com uma lista de funcionários imensa. Ora, caiu o preço do petróleo, estamos diante de uma recessão e o que se vê? Se vê empréstimos. Fala-se muito, mas de verdade se age muito pouco e de forma incorreta. A visão do economista Krugman não serve para o Brasil que tem uma moeda fraca e os juros nas alturas. É uma questão pura de interpretação, mas o PT jamais entenderá. Enfim estamos a caminho do precipício justificado.

Crise vai crescer de forma exponencial no Brasil em 2009, diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a crise que assola os mercados financeiros de todo o mundo irá crescer de forma exponencial no Brasil em 2009 e condicionou o enfrentamento dela a medidas de contenção de gastos do governo federal.

“A crise está apenas começando, essa crise é séria, o centro dela não é aqui é lá fora, mas ela já nos alcançou e vai alcançar mais. O ano que vem será um ano difícil. Eu vou ver se o governo do presidente Lula contornará a crise se tiver responsabilidade fiscal” disse.

O ex-presidente está em Belo Horizonte para ministrar palestra e deu a declaração no palácio das Mangabeiras, residência oficial do governo estadual, onde está desde ontem à noite, a convite do governador Aécio Neves (PSDB).

Para FHC, o governo federal aumentou muito o gasto com pessoal baseado no crescimento da arrecadação de impostos. O ex-presidente considerou temerária essa opção do governo Lula.

“Até agora, o governo aumentou muito o gasto público, especialmente com pessoal, como se a arrecadação fosse crescer indefinidamente. Agora que vão começar a haver as dificuldades. Então, daqui para frente que nós vamos ver saber se o governo vai ser capaz de administrar, não tanto a crise, mas as conseqüências da crise”, avaliou.

Cardoso revelou esperar do presidente Lula habilidade para enfrentar a crise econômica para que o desemprego no país não se agrave no ano que vem.

“Se (o governo federal) não manobrar muito bem (medidas anticrise), vai aumentar o desemprego, e quem no Brasil quer isso? Eu não quero isso, eu não quero ver o povo sofrendo. Eu acho que nós devemos ajudar ao máximo o Brasil a contornar a crise”, afirmou.

Folha online

Rizzolo: Realmente, se o governo federal não reduzir os gastos públicos, principalmente aqueles que se referem com pessoal, vamos ter problemas sérios. A própria Petrobras aumentou sua estrutura com pessoal de forma assustadora, face a isso, com certeza, se deve os empréstimos, e os questionamentos em relação à saúde financeira da estatal. O grande erro do governo petista, é ter aumentado por demais a estrutura principalmente com pessoal, acreditando num aumento da arrecadação. A administração das conseqüências da crise, é que será o grande desafio de Lula, o que se não houver de forma adequada, com determinação nos cortes das contas publicas, responsabilidade fiscal, os gastos irão disparar, implicando em aspectos econômicos como desemprego e problemas sociais. Provavelemente a queda na arrecadação irá pegar o governo de ” calças curtas” numa estrutura ” pesada”.

‘Aura invencível’ dos principais emergentes evaporou, diz ‘FT’

LONDRES – A crise financeira está levantando questionamentos sobre a administração de recursos baseada no conceito dos Brics, grupo que inclui Brasil, Rússia, Índia e China, aponta o FT.com. As grandes diferenças existentes entre esses quatro países agora começam a ser colocadas em xeque por gestores no momento da elaboração de carteiras.

Conforme o site do Financial Times, desde o início do ano a “aura invencível” que envolvia os quatro maiores emergentes do mundo evaporou, pois seus mercados de ações combinados tiveram desvalorização próxima a 65%. “O colapso nesses mercados, que estavam subindo dramaticamente desde que foram agrupados pela primeira vez como Brics, em 2001, pelo Goldman Sachs, fez crescer os questionamentos sobre o mérito de combinar esses países como um portfólio de investimentos”, diz o site.

Para especialistas, a queda do preço das commodities e a contração global sugerem que ficou menos útil colocar todos eles na mesma cesta. “Eu sempre achei o conceito dos Brics, apesar do ótimo marketing e de uma marca valiosa, um pouco artificial – e por uma razão óbvia: os quatro países são muito diferentes e só têm em comum a sua escala geográfica continental e o fato de serem economias grandes”, afirmou ao FT.com o chefe de mercados emergentes do Dresdner Kleinwort, Arnab Das. Segundo ele, as diferenças ficaram mais aparentes com o agravamento da crise.

Entre os quatro, a Rússia é o país que mais está sofrendo com a turbulência global. O mercado de ações passou a desabar desde meados do ano a partir do conflito com a Geórgia. Depois vieram as preocupações com a saúde do sistema bancário e a forte queda das commodities.

O Brasil, que também é produtor de matéria-prima, está vendo uma expressiva desvalorização da moeda, já que os investidores estão buscando ativos menos arriscados pelo globo, como os títulos do Tesouro norte-americano.

No caso da China e da Índia, os mercados de ações também registraram quedas fortes, mas as moedas não sofreram tanto porque passam por maior controle.

O chefe de mercados emergentes do Deutsche Bank, Dalinc Ariburnu, concorda que os Brics são “animais diferentes”. Ele acredita que os dois produtores de commodities, Brasil e Rússia, verão taxas de crescimento muito menores no próximo ano na comparação com China e Índia.

O especialista prevê que o PIB brasileiro deve crescer 2,9% em 2009, enquanto o da Rússia terá alta de 3,5%. Já para China e Índia as estimativas são de alta de crescimento de 7,6% e 6%, respectivamente.

Alexander Tarver, especialista de emergentes do HSBC Global Asset Management, acredita que os investidores devem ter uma avaliação diferente para cada país em razão da volatilidade. “Se você recuar e pensar em quatro mercados separadamente, você não pensará necessariamente em Brics.”

Já o criador da sigla, o economista do Goldman Sachs Jim O’Neill, acredita que o grupo é tão relevante agora como em novembro de 2001, quando a expressão Brics foi usada pela primeira vez. “Os Brics não possuem a mesma economia, mas eles dividem a similaridade de terem grandes populações, que estão mudando de comportamento e estilo de vida”, diz O’Neill ao FT.com. “Eles são o futuro do mundo.”

Agência Estado

Rizzolo: A economia brasileira, na verdade, está muito relacionada com o desempenho da China, o que observamos atualmente é a crise batendo de forma implacável em países que outrora pensávamos pouco afetados. A indústria chinesa de manufaturados sofre com a diminuição das exportações, de tal forma que já existe uma crise em ” cascata” nas economias emergentes que se relacionam entre si. A constatação de que o impacto da crise era nos emergentes já está se concretizando a cada dia, leva o investidor aos papéis como como os títulos do Tesouro norte-americano. É a “marolinha” se transformando numa imensa onda. Aos ingênuos que acreditam na solidez da Petrobras serve o artigo para uma reflexão.

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