Ahmadinejad E Chávez unem-se contra o ‘imperialismo’

TEERÃ – O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad e seu colega venezuelano, Hugo Chávez, fizeram críticas ao Ocidente neste sábado, prometendo aprofundar os laços entre os dois países e permanecerem juntos contra os Estados Unidos e as potências mundiais, que os dois chamam de imperialistas.

Chávez está numa viagem de 11 dias e já visitou a Líbia, Argélia, Síria e Irã. O líder venezuelano também vai visitar a Bielo-Rússia, a Rússia e a Espanha no que chamou de uma tentativa de construir um “mundo multipolar” e de conter as influência dos Estados Unidos.

Depois de chegar a Teerã na noite de sexta-feira, sua oitava visita ao país, Chávez disse que o Irã é “um aliado estratégico, um aliado leal” do seu país e defendeu o direito do Irã de ter um programa nuclear.

Ele elogiou o Irã por não aceitar as supostas tentativas das “forças do Ocidente” de desestabilizar o país após as eleições presidenciais de junho que deu a Ahmadinejad seu segundo mandato. Essas tentativas fracassaram, disse Chávez, e “o Irã ficou fortalecido”.

Ele se referiu aos protestos feitos por opositores da reeleição de Ahmadinejad, manifestações que Teerã afirma foram patrocinadas pelo Ocidente e que foram violentamente reprimidas.

Durante a reunião deste sábado entre Chávez e Ahmadinejad, a imprensa em língua inglesa do Irã informou que o presidente iraniano disse que os dois países têm “a importante missão de ajudar os países oprimidos e revolucionários e expandir o fronte anti-imperialismo no mundo”.

Chávez e Ahmadinejad estabeleceram relações que vão do sistema financeiro à produção industrial. Fábricas iranianas produzem carros, tratores e bicicletas na Venezuela e as relações entre os dois países preocupam Washington.

Falando à televisão estatal venezuelana pelo telefone, Chávez defendeu o “direito soberano” do Irã de ter um programa nuclear, que o Ocidente acredita que mascare a produção de armas nucleares. Teerã afirma que o objetivo do programa é produzir energia elétrica.

“Não há qualquer prova que qualquer pessoa possa mostrar que o Irã está construindo uma bomba atômica”, disse Chávez. “Estamos certos de que o Irã não fará chantagem”.

Chávez disse que tanto Teerã quanto Caracas estão “enfrentando o mesmo inimigo, que é o império norte-americano e seus lacaios. E nós vamos vencer o império e os lacaios”.

Ele também disse que o recém fundado banco iraniano-venezuelano, sediado em Caracas, teve seu primeiro aporte de capital de US$ 200 milhões e que os dois países discutem a exploração de petróleo e gás tanto na Venezuela quanto no Irã e que estão construindo, em conjunto, usinas de etanol.
agência estado

Rizzolo: Esse camarada Chavez é realmente um problema para a América Latina. O pior é que o presidente Lula e a petezada adoram render homenagens a este cidadão que é um verdadeiro ” trouble maker “. Ele ainda fala em imperialismo, grita contra os EUA mas vende sua produção de petróleo aos americanos. Lula ao se solidarizar com Chavez faz um papel feio, com um regime mal visto em todo mundo. Imaginem Ahmadinejad e Chávez, bela dupla. Haja base americana e quarta frota para dar conta desse retrocesso na América Latina. Muitos devem estar falando ” Ah! mas esse Rizzolo, foi amigo dos bolivarianos, pagaram uma viagem de graça para ele a um Congresso em Caracas há dois anos atrás e agora se volta contra Chavez ?” É isso aí, só não é dado aos mortos o direito de mudar de idéia e se arrepender ! Só sou fiel as minhas idéias. Agora engraçado, não me convidaram mais..

Direitos Humanos e o Congresso Nacional

Ainda me lembro que uma das características do Partido dos Trabalhadores quando da sua fundação, em 1980, era seu purismo. O ideal de se criar um partido íntegro, na defesa da justiça social, na luta pelas liberdades democráticas e a favor dos Direitos Humanos, era uma bandeira irrefutável daqueles que na militância desfilavam e ostentavam suas bandeiras vermelhas pelas ruas das Capitais.

Com o tempo e exercitando o poder, o PT passou a sublinhar um discurso que se baseava não mais nos valores originais, mas nas condições reais da governabilidade. Em nome da viabilidade dos projetos sociais – que na verdade, há de se reconhecer que não foram poucos – o conceito de se procurar alianças passou a ser algo primordial. Em contraponto ideológico, passou-se a considerar tais alianças como um avanço, desprezando-se as conseqüências desta política nefasta.

Ter correlação de forças para viabilizar uma folga no Congresso, obtendo os instrumentos capazes de promover a governabilidade, substituiu, enfim, o purismo ideológico e toda essência proposital de sua fundação, que era composta por dirigentes sindicais, intelectuais de esquerda e católicos ligados à Teologia da Libertação.

No campo da política externa para os Direitos Humanos a postura brasileira causa polêmica no mundo ocidental. A estratégia de evitar confrontos nos plenários da Organização das Nações Unidas (ONU) faz o Brasil, infelizmente, poupar críticas à Coréia do Norte e sair em defesa do Sri Lanka. Tudo legitimado com a argumentação de evitar interferências às situações internas de países e dar espaço para que as regiões solucionem seus problemas. Nesse esteio, o Brasil também se absteve nos debates sobre Darfur, Irã e República Democrática do Congo, nos diversos órgãos da ONU.

Podemos observar que não só os conceitos de Direitos Humanos foram distanciados da proposta original petista, bem como os de origem ética e moral na preservação do tecido democrático. Tal condição ficou patente quando governo saiu em defesa apaixonada de parlamentares, cuja vida pública ainda é pautada sobre a velha política da frouxidão moral, no mau uso dos recursos públicos, do clientelismo, e do nepotismo.

Talvez, isso seja uma doença não só do PT, mas, da esquerda brasileira que, finalmente – em nome da governabilidade, da obtenção do apoio e simpatia da esquerda internacional, edo firme propósito de não perder os privilégios do poder – acaba por tudo sacrificar, abandonando a essência daquele purismo que seduziu grande parte do povo brasileiro que hoje observa, indignado, apenas um viés político oportunista e contraditório.

Fernando Rizzolo

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Irã detém funcionários de embaixada britânica

CAIRO – Oito funcionários da Embaixada britânica em Teerã foram detidos por seu suposto papel nas manifestações de rua que se seguiram à reeleição do presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, há duas semanas, informou hoje a mídia iraniana. A Embaixada tem mais de 100 funcionários, incluindo cerca de 70 iranianos.

O gesto foi descrito pelo chanceler britânico, David Miliband, como “perseguição e intimidação de um tipo inaceitável”. Miliband, que está na ilha grega de Corfu para uma reunião de chanceleres, disse que as detenções ocorreram ontem.

O líder da oposição iraniana, Mir Hossein Mousavi, alega que a eleição de 12 de junho foi fraudada e que ele é o legítimo vencedor do pleito. O governo vem desde então reprimindo protestos que contestam o resultado da eleição.

Na rede estatal iraniana de TV, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, fez um apelo neste domingo pela união nacional e pediu a líderes de ambos os lados da disputa para “não atiçarem as emoções dos jovens”. Khamenei rejeitou o apelo de Mousavi para uma recontagem de votos. Em contrapartida, o líder reformista Mousavi recusou a proposta do Conselho dos Guardiães de participar de uma comissão especial que examinaria os polêmicos resultados da votação. Em carta ao conselho, Mousavi sugere a criação de outro comitê, porém independente.

O Conselho dos Guardiães, que supervisiona o processo eleitoral, reconheceu que houve irregularidades e propõe a recontagem de 10% dos votos.

agência estado

Rizzolo: Observem a violência deste regime. Não há nenhuma seqüela de democracia, são arbitrariedades e mais arbitrariedades. Agora, será que o governo brasileiro ainda defende este regime após ele ter demonstrado as violações de direitos humanos e seu caráter antidemocrático? Será que aquele tal ” convitezinho” para o presidente do Irã vir ao Brasil ainda existe? Se insistirem nesse agrado, será a triste imagem da democracia brasileira, que aliás patina no mar de corrupção.

Irã ataca Ocidente e volta a intimidar imprensa

Teerã, 21 jun (EFE).- O Irã começou hoje a mirar sua pontaria para os países ocidentais, enquanto prosseguem os protestos contra o Governo, especialmente em Teerã, onde cerca de 20 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas nos confrontos entre a Polícia e manifestantes.

De manhã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad, cuja reeleição foi o estopim da revolta no país, exigiu que Estados Unidos e Reino Unido parem de interferir nos assuntos internos do país.

“Com estas opiniões prematuras, tirarei-os com toda certeza do círculo de amigos do Irã. Portando, aconselho corrigirem esta postura intervencionista”, disse o chefe de Estado.

Segundo Ahmadinejad, acusado pela oposição de fraudar as eleições, EUA e Reino Unido não conhecem o povo iraniano e se equivocam ao julgarem “estes eventos que elevam ainda mais a importância da República Islâmica do Irã”.

Horas depois, o Governo ordenou a expulsão do correspondente permanente da “BBC” em Teerã, John Leyne, acusado de dar “informações falsas”, “não manter a objetividade”, “estimular os distúrbios” e desrespeitar o código de ética da profissão.

Leyne, assim como os outros repórteres estrangeiros que ainda estão em Teerã, desde terça-feira está proibido de sair às ruas para cobrir as manifestações da oposição, consideradas ilegais pelo regime.

O ataque verbal contra os países estrangeiros foi iniciado pelo ministro de Assuntos Exteriores, Manouchehr Mottaki, quem numa reunião com o corpo diplomático credenciado no país acusou França, Alemanha e Reino Unido de aproveitarem as eleições presidenciais para tentar derrubar o regime.

“Os políticos de certos países fizeram declarações intrusivas e irresponsáveis (…). Eles deveriam pensar duas vezes antes de questionar o processo democrático das últimas eleições”, afirmou.

Mottaki foi especialmente duro com a Chancelaria britânica, que, segundo disse, perturba a paz no Oriente médio para “proteger o Estado sionista (Israel)”.

Além disso, pediu à França que se desculpe pelas declarações do presidente Nicolas Sarkozy, que disse ter certeza de que são verdadeiras as denúncias de fraude nas eleições.

O presidente do Parlamento, Ali Larijani, foi além e disse que os legisladores do país deveriam reconsiderar as relações diplomáticas com todos estes países.

Segundo a rádio oficial, Larijani classificou como “vergonhosa” a postura adotada pelas três potências europeias e pelos Estados Unidos. Em resposta, sugeriu à Comissão de Assuntos Exteriores do Parlamento que “repense os laços com os três países europeus”.

Há uma semana, o Irã é palco de protestos e confrontos diários entre a oposição e a Polícia, esta última apoiada por integrantes da milícia islâmica Basij.

A situação na capital Teerã se agravou ontem, depois que pelo menos 13 pessoas morreram vítimas da repressão policial contra mais uma manifestação convocada pela oposição em protesto contra o resultado do pleito do último dia 12.

Hoje, a TV estatal classificou como “terroristas” os que enfrentam a Polícia. Disse ainda que a Polícia deteve várias pessoas relacionadas ao grupo opositor armado Mujahedin Khalq.

Enquanto a militarização cresce nas ruas, o líder da oposição, Mir Hussein Moussavi, disse que é preciso “limpar as mentiras e as atitudes desonestas” que ameaçam destruir o sistema.

Num texto publicado em seu site, o ex-primeiro-ministro disse que as autoridades da República Islâmica devem permitir os protestos ou enfrentar as consequências.

As palavras de Moussavi representaram um claro desafio ao líder supremo da Revolução iraniana, o aiatolá Ali Khamenei, que na sexta-feira negou as denúncias de fraude eleitoral e exigiu um fim nos protestos.

“Não nos opomos ao sistema islâmico e a suas leis, mas às mentiras e às ideias desviadas. Só buscamos uma reforma”, afirmou Moussavi.

“O povo espera de seus governantes honestidade e decência, porque muitos de nossos problemas se devem às mentiras. A revolução islâmica deve ser o caminho”, acrescentou. EFE

Rizzolo: Bem, como podemos observar, todo regime tirano quando é de certa forma desnudado, aponta suas ameaças sem constrangimento a seus inimigos. Intimidar a imprensa, vociferar contra países democráticos do Ocidente, é tudo que este Blog já previa quando os EUA se enfraqueceu com a vitória e o discurso dócil de Obama. Foi justamente quando os radicais do mundo descobriram a fragilidade ideológica de Obama, seu discurso populista, bobo, sem sentido, é que como bactérias oportunistas, aproveitaram para enrijecer suas disposições contra a democracia, a liberdade de imprensa, e a livre expressão do pensamento.

Agora o pior, o Brasil neste cenário, bate palmas e aplaude Mahmoud Ahmadinejad, convida-o para visitar o país, promete “estreitar os laços”, faz “vista grossa” para as armas de destruição em massa desenvolvidas no Irã e falta de direitos humanos, e se encantam com os discursos bobos de Mahmoud Ahmadinejad. O presidente de Israel, Shimon Peres, disse neste domingo, 21, que espera que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad seja derrubado “Não sabemos o que desaparecerá antes no Irã: o programa de enriquecimento de urânio ou o miserável governo (de Ahmadinejad). Esperamos que seja o governo”, disse Peres numa reunião da Agência Judaica em Jerusalém. É isso ai.

Sábado violento no Irã deixa mais de 20 mortos, diz TV

TEERÃ – Pelo menos 19 pessoas teriam morrido nos protestos que ocorreram hoje em Teerã, contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad. A informação é da rede de televisão “CNN”, que citou fontes dos hospitais. Também neste sábado, uma explosão suicida deixou pelo menos dois mortos e oito feridos, segundo a emissora de TV estatal. O atentado ocorreu no mausoléu do líder da revolução islâmica, Aiatolá Ruhollah Khomeini. Dados não confirmados colocam o número de mortos em até 150 em uma semana de conflitos após as eleições; fontes do governo afirmam que 400 policiais ficaram feridos nesse período.

Os manifestantes apoiam Mir Hossein Moussavi, candidato derrotado no pleito, e afirmam que houve fraude eleitoral. O líder supremo da nação, Aiatolá Ali Khamenei, disse ontem que responsabilizará Moussavi caso os confrontos continuem, o que fez com que o oposicionista declarasse que estava pronto para o “martírio”, segundo a “CNN”. A rede de televisão norte-americana também informou que os helicópteros do governo que foram vistos despejando água sobre os manifestantes poderiam ter utilizado na verdade água fervente ou até mesmo ácido, segundo testemunhas.

Em Washington, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu que as autoridades iranianas interrompam “toda a violência e ações injustas contra seu próprio povo”. Obama havia se oferecido para abrir negociações com o Irã, o que poderia aproximar os dois países depois de um congelamento diplomático de quase 30 anos, mas o aumento da violência pode prejudicar essa tentativa de distensão.
agência estado

Rizzolo: A situação esta se complicando no Irã. Os manifestantes apóiam Mir Hossein Moussavi, não se conformam, e com razão promovem as devidas manifestações de cunho democrático, enfrentando as milícias. Um governo que não respeita os direitos humanos, merece uma manifestação à altura. Os radicais do regime de Mahmoud Ahmadinejad com o apoio dos religiosos extremistas, faz com que o Irã se torne uma preocupação para o mundo, e a violência faz parte deste cardápio de horror promovido pelo louco Ahmadinejad. A imprensa estrangeira é coibida de seu exercício, e está proibida manifestações. Agora, o que eu não entendo é um país como o Brasil, democrático, aplaudir este regime estreitando os laços com essa gente, com o “pretexto comercial”.

No Cazaquistão, Lula defende Sarney e diz que investigação é necessária

Ele criticou ‘processo de denúncias’ que ‘não tem fim’ e nada acontece.
‘Essa história tem que ser mais bem explicada’, disse o presidente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta quarta-feira (17), em Astana, no Cazaquistão, a crise do Senado e o pronunciamento do presidente da Casa, José Sarney, realizado na terça-feira.

Lula disse que considera Sarney uma pessoa séria e criticou o denuncismo da imprensa. Ele disse que não leu reportagens sobre Sarney, mas que pensa que ele tem “história suficiente” para não ser tratado como “uma pessoa comum”, de acordo com a Agência Brasil.

“Eu sempre fico preocupado quando começa no Brasil esse processo de denúncias porque ele não tem fim e depois não acontece nada”, disse o presidente antes de embarcar para Brasília.

O presidente disse esperar que a série de denúncias sobre o Senado seja investigada. “Essa história tem que ser mais bem explicada. Não sei a quem interessa enfraquecer o Poder Legislativo no Brasil. Mas penso o seguinte: quando tivemos o Congresso Nacional desmoralizado e fechado foi muito pior para o Brasil, portanto é importante pensar na preservação das instituições e separar o joio do trigo. Se tiver coisa errada, que se faça uma investigação correta.”

Economia

Nesta quarta, Lula também fez comentários sobre economia edisse que a crise tornou os países mais iguais, abalou certezas e abriu espaço para a construção de uma nova ordem global. “Antes da crise, tínhamos países que sabiam mais do que os outros. Antes da crise, o Estado não tinha nenhum papel relevante. Depois da crise, todos nós ficamos mais iguais”.

“Já não existe mais ninguém no mundo com certeza absoluta do que faz”, disse o presidente durante a visita ao palácio presidencial de Akora, sede do governo cazaque.

“Por isso, existe uma possibilidade enorme de trabalho para a nova ordem financeira mundial. Para isso, temos que reformar as Nações Unidas e fortalecer e reformar as instituições financeiras internacionais, sobretudo o FMI e o Banco Mundial”, acrescentou Lula ao lado do presidente cazaque Nursultan Nazarbayev.
Ex-líder do país durante o regime soviético, Nazarbayev foi eleito presidente em 1991, ano em que a União Soviética se desintegrou, e reeleito em 1999 e 2005, estando no poder há mais de 20 anos.
Globo

Rizzolo: É realmente intrigante como o conceito de moral neste país está deturpado. Quando todos sabem que o nome de Sarney está envolvo a questões de ordem moral propostos e divulgados por toda imprensa, o presidente ao revés de se aglutinar aqueles que lutam pela moralidade, se firma em coro com as figuras acusadas de atos secretos amorais . Não seria por demais, analisarmos e configurarmos uma reflexão em relação ao que se tornou a democracia no Brasil. Que democracia é esta em que não há repúdio ao reprovável? O presidente Lula não deveria chancelar e ir na contramão às denúncias da imprensa, e sim manter distância.

É uma pena o caminho que a democracia brasileira está tomando, os pobres, os aposentados, os negros, os desvalidos, os empresários, assistem a tudo isso indignados e de certa forma atados. A resposta deverá ser dada nas urnas, mas para isso seria necessário educação e informação sobre os políticos no Brasil, quem são, o que fazem, e a que propósitos representam o povo no Congresso, e isso ainda está distante do povo da mesma forma que a ética está por demais distante do Congresso.

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Ao menos 1 morre em confrontos em protesto no Irã

TEERÃ – A televisão estatal iraniana informou que houve disparos de tiros durante um grande protesto nesta segunda-feira, 15, em apoio ao candidato derrotado à presidência Mir Hussein Mousavi em Teerã. Testemunhas afirmam que uma pessoa morreu e várias foram feridas em estado grave.

Nesta segunda-feira, milhares de pessoas saíram às ruas de Teerã para protestar contra a vitória de Ahmadinejad, desafiando uma proibição do Ministério do Interior. Mousavi esteve no protesto, em sua primeira aparição pública desde o resultado eleitoral. Apesar da proibição, as forças de segurança não tomaram nenhuma atitude contra os manifestantes.

Enquanto caminhavam pelas ruas de Teerã com cartazes com os dizeres “onde está o meu voto?” e gritando “morte ao ditador”, em referência a Ahmadinejad, os opositores encontraram dezenas de simpatizantes do governo. Vários membros da milícia basij, subordinados a Khamenei e vinculados a Ahmadinejad, abriram fogo contra os manifestantes. Várias pessoas ficaram feridas nos confrontos.
agência estado

Rizzolo: Esta é a democracia de Ahmadinejad, e esta democracia que é aplaudida pelo governo brasileiro. Fiquei indignado com as afirmações de Lula a favor de Ahmadinejad. Quando o mundo preconiza distância deste cidadão, quando os EUA na figura de Barack Obama diz que o Irã é um perigo ao mundo, quando o Huamn Rights condena o Brasil, o governo brasileiro entende que lá existe democracia, que está tudo bem, e que vai visitá-lo em breve. Preocupante.

Lula diz que não há prova de fraude no Irã e pretende visitar o país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira em Genebra que “não há provas” de que tenha havido fraude nas eleições iranianas e afirmou que pretende definir uma data para visitar o país no ano que vem.

“Veja, o presidente (iraniano Mahmoud Ahmadinejad) teve uma votaçao de 61, 62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude”, disse Lula em entrevista coletiva.

“Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos”, afirmou o presidente.

Lula afirmou ainda que a polêmica em torno da reeleição de Ahmadinejad não muda os planos de visitas entre representantes dos dois países. Ahmadinejad cancelou uma visita ao Brasil marcada para maio deste ano, afirmando que queria esperar o fim do processo eleitoral no seu país.

“Ele viria, pediu para esperar o processo eleitoral, mas pode vir na hora que quiser, eu recebo do mesmo jeito”, disse Lula.

Questionado se pretende ir ao Irã, o presidente também foi assertivo.

“Eu pretendo ir ao Irã. Eu pretendo arrumar uma data para o ano que vem e fazer uma visita ao Irã porque nós temos interesses em construir parcerias com o Irã, em trocas comerciais com o Irã”, afirmou.

“O Brasil vai fazer todas as incursões que precisarem ser feitas para estabelecer as melhores relações com todos os países do mundo, e o Irã é um deles.”
BBC

Rizzolo: É uma pena que o presidente Lula e o governo ainda não se deram conta que o regime do Irã é perigoso. A intolerância, os discursos que lembrar Hitler, a reprovação da comunidade internacional, o perigo das armas de destruição em massa, o desrespeito aos Direitos Humanos, nada disso conta para o governo brasileiro.

O único país confiável, um exemplo de democracia que é os EUA, já deram suficientes sinais de que o Irã é perigoso. Temos que nos relacionarmos com países democráticos do ponto de vista humano, digno, que nos leva à construção de um país tolerante e com preceitos de paz. Mas o Brasil optou pelo pior, e mais, sem demonstrar ao Brasil e ao mundo nenhum constrangimento, afirma ainda o presidente, que quer visita-lo. Preocupante isso, hein !