Ahmadinejad E Chávez unem-se contra o ‘imperialismo’

TEERÃ – O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad e seu colega venezuelano, Hugo Chávez, fizeram críticas ao Ocidente neste sábado, prometendo aprofundar os laços entre os dois países e permanecerem juntos contra os Estados Unidos e as potências mundiais, que os dois chamam de imperialistas.

Chávez está numa viagem de 11 dias e já visitou a Líbia, Argélia, Síria e Irã. O líder venezuelano também vai visitar a Bielo-Rússia, a Rússia e a Espanha no que chamou de uma tentativa de construir um “mundo multipolar” e de conter as influência dos Estados Unidos.

Depois de chegar a Teerã na noite de sexta-feira, sua oitava visita ao país, Chávez disse que o Irã é “um aliado estratégico, um aliado leal” do seu país e defendeu o direito do Irã de ter um programa nuclear.

Ele elogiou o Irã por não aceitar as supostas tentativas das “forças do Ocidente” de desestabilizar o país após as eleições presidenciais de junho que deu a Ahmadinejad seu segundo mandato. Essas tentativas fracassaram, disse Chávez, e “o Irã ficou fortalecido”.

Ele se referiu aos protestos feitos por opositores da reeleição de Ahmadinejad, manifestações que Teerã afirma foram patrocinadas pelo Ocidente e que foram violentamente reprimidas.

Durante a reunião deste sábado entre Chávez e Ahmadinejad, a imprensa em língua inglesa do Irã informou que o presidente iraniano disse que os dois países têm “a importante missão de ajudar os países oprimidos e revolucionários e expandir o fronte anti-imperialismo no mundo”.

Chávez e Ahmadinejad estabeleceram relações que vão do sistema financeiro à produção industrial. Fábricas iranianas produzem carros, tratores e bicicletas na Venezuela e as relações entre os dois países preocupam Washington.

Falando à televisão estatal venezuelana pelo telefone, Chávez defendeu o “direito soberano” do Irã de ter um programa nuclear, que o Ocidente acredita que mascare a produção de armas nucleares. Teerã afirma que o objetivo do programa é produzir energia elétrica.

“Não há qualquer prova que qualquer pessoa possa mostrar que o Irã está construindo uma bomba atômica”, disse Chávez. “Estamos certos de que o Irã não fará chantagem”.

Chávez disse que tanto Teerã quanto Caracas estão “enfrentando o mesmo inimigo, que é o império norte-americano e seus lacaios. E nós vamos vencer o império e os lacaios”.

Ele também disse que o recém fundado banco iraniano-venezuelano, sediado em Caracas, teve seu primeiro aporte de capital de US$ 200 milhões e que os dois países discutem a exploração de petróleo e gás tanto na Venezuela quanto no Irã e que estão construindo, em conjunto, usinas de etanol.
agência estado

Rizzolo: Esse camarada Chavez é realmente um problema para a América Latina. O pior é que o presidente Lula e a petezada adoram render homenagens a este cidadão que é um verdadeiro ” trouble maker “. Ele ainda fala em imperialismo, grita contra os EUA mas vende sua produção de petróleo aos americanos. Lula ao se solidarizar com Chavez faz um papel feio, com um regime mal visto em todo mundo. Imaginem Ahmadinejad e Chávez, bela dupla. Haja base americana e quarta frota para dar conta desse retrocesso na América Latina. Muitos devem estar falando ” Ah! mas esse Rizzolo, foi amigo dos bolivarianos, pagaram uma viagem de graça para ele a um Congresso em Caracas há dois anos atrás e agora se volta contra Chavez ?” É isso aí, só não é dado aos mortos o direito de mudar de idéia e se arrepender ! Só sou fiel as minhas idéias. Agora engraçado, não me convidaram mais..

Irã ataca Ocidente e volta a intimidar imprensa

Teerã, 21 jun (EFE).- O Irã começou hoje a mirar sua pontaria para os países ocidentais, enquanto prosseguem os protestos contra o Governo, especialmente em Teerã, onde cerca de 20 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas nos confrontos entre a Polícia e manifestantes.

De manhã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad, cuja reeleição foi o estopim da revolta no país, exigiu que Estados Unidos e Reino Unido parem de interferir nos assuntos internos do país.

“Com estas opiniões prematuras, tirarei-os com toda certeza do círculo de amigos do Irã. Portando, aconselho corrigirem esta postura intervencionista”, disse o chefe de Estado.

Segundo Ahmadinejad, acusado pela oposição de fraudar as eleições, EUA e Reino Unido não conhecem o povo iraniano e se equivocam ao julgarem “estes eventos que elevam ainda mais a importância da República Islâmica do Irã”.

Horas depois, o Governo ordenou a expulsão do correspondente permanente da “BBC” em Teerã, John Leyne, acusado de dar “informações falsas”, “não manter a objetividade”, “estimular os distúrbios” e desrespeitar o código de ética da profissão.

Leyne, assim como os outros repórteres estrangeiros que ainda estão em Teerã, desde terça-feira está proibido de sair às ruas para cobrir as manifestações da oposição, consideradas ilegais pelo regime.

O ataque verbal contra os países estrangeiros foi iniciado pelo ministro de Assuntos Exteriores, Manouchehr Mottaki, quem numa reunião com o corpo diplomático credenciado no país acusou França, Alemanha e Reino Unido de aproveitarem as eleições presidenciais para tentar derrubar o regime.

“Os políticos de certos países fizeram declarações intrusivas e irresponsáveis (…). Eles deveriam pensar duas vezes antes de questionar o processo democrático das últimas eleições”, afirmou.

Mottaki foi especialmente duro com a Chancelaria britânica, que, segundo disse, perturba a paz no Oriente médio para “proteger o Estado sionista (Israel)”.

Além disso, pediu à França que se desculpe pelas declarações do presidente Nicolas Sarkozy, que disse ter certeza de que são verdadeiras as denúncias de fraude nas eleições.

O presidente do Parlamento, Ali Larijani, foi além e disse que os legisladores do país deveriam reconsiderar as relações diplomáticas com todos estes países.

Segundo a rádio oficial, Larijani classificou como “vergonhosa” a postura adotada pelas três potências europeias e pelos Estados Unidos. Em resposta, sugeriu à Comissão de Assuntos Exteriores do Parlamento que “repense os laços com os três países europeus”.

Há uma semana, o Irã é palco de protestos e confrontos diários entre a oposição e a Polícia, esta última apoiada por integrantes da milícia islâmica Basij.

A situação na capital Teerã se agravou ontem, depois que pelo menos 13 pessoas morreram vítimas da repressão policial contra mais uma manifestação convocada pela oposição em protesto contra o resultado do pleito do último dia 12.

Hoje, a TV estatal classificou como “terroristas” os que enfrentam a Polícia. Disse ainda que a Polícia deteve várias pessoas relacionadas ao grupo opositor armado Mujahedin Khalq.

Enquanto a militarização cresce nas ruas, o líder da oposição, Mir Hussein Moussavi, disse que é preciso “limpar as mentiras e as atitudes desonestas” que ameaçam destruir o sistema.

Num texto publicado em seu site, o ex-primeiro-ministro disse que as autoridades da República Islâmica devem permitir os protestos ou enfrentar as consequências.

As palavras de Moussavi representaram um claro desafio ao líder supremo da Revolução iraniana, o aiatolá Ali Khamenei, que na sexta-feira negou as denúncias de fraude eleitoral e exigiu um fim nos protestos.

“Não nos opomos ao sistema islâmico e a suas leis, mas às mentiras e às ideias desviadas. Só buscamos uma reforma”, afirmou Moussavi.

“O povo espera de seus governantes honestidade e decência, porque muitos de nossos problemas se devem às mentiras. A revolução islâmica deve ser o caminho”, acrescentou. EFE

Rizzolo: Bem, como podemos observar, todo regime tirano quando é de certa forma desnudado, aponta suas ameaças sem constrangimento a seus inimigos. Intimidar a imprensa, vociferar contra países democráticos do Ocidente, é tudo que este Blog já previa quando os EUA se enfraqueceu com a vitória e o discurso dócil de Obama. Foi justamente quando os radicais do mundo descobriram a fragilidade ideológica de Obama, seu discurso populista, bobo, sem sentido, é que como bactérias oportunistas, aproveitaram para enrijecer suas disposições contra a democracia, a liberdade de imprensa, e a livre expressão do pensamento.

Agora o pior, o Brasil neste cenário, bate palmas e aplaude Mahmoud Ahmadinejad, convida-o para visitar o país, promete “estreitar os laços”, faz “vista grossa” para as armas de destruição em massa desenvolvidas no Irã e falta de direitos humanos, e se encantam com os discursos bobos de Mahmoud Ahmadinejad. O presidente de Israel, Shimon Peres, disse neste domingo, 21, que espera que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad seja derrubado “Não sabemos o que desaparecerá antes no Irã: o programa de enriquecimento de urânio ou o miserável governo (de Ahmadinejad). Esperamos que seja o governo”, disse Peres numa reunião da Agência Judaica em Jerusalém. É isso ai.

Sábado violento no Irã deixa mais de 20 mortos, diz TV

TEERÃ – Pelo menos 19 pessoas teriam morrido nos protestos que ocorreram hoje em Teerã, contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad. A informação é da rede de televisão “CNN”, que citou fontes dos hospitais. Também neste sábado, uma explosão suicida deixou pelo menos dois mortos e oito feridos, segundo a emissora de TV estatal. O atentado ocorreu no mausoléu do líder da revolução islâmica, Aiatolá Ruhollah Khomeini. Dados não confirmados colocam o número de mortos em até 150 em uma semana de conflitos após as eleições; fontes do governo afirmam que 400 policiais ficaram feridos nesse período.

Os manifestantes apoiam Mir Hossein Moussavi, candidato derrotado no pleito, e afirmam que houve fraude eleitoral. O líder supremo da nação, Aiatolá Ali Khamenei, disse ontem que responsabilizará Moussavi caso os confrontos continuem, o que fez com que o oposicionista declarasse que estava pronto para o “martírio”, segundo a “CNN”. A rede de televisão norte-americana também informou que os helicópteros do governo que foram vistos despejando água sobre os manifestantes poderiam ter utilizado na verdade água fervente ou até mesmo ácido, segundo testemunhas.

Em Washington, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu que as autoridades iranianas interrompam “toda a violência e ações injustas contra seu próprio povo”. Obama havia se oferecido para abrir negociações com o Irã, o que poderia aproximar os dois países depois de um congelamento diplomático de quase 30 anos, mas o aumento da violência pode prejudicar essa tentativa de distensão.
agência estado

Rizzolo: A situação esta se complicando no Irã. Os manifestantes apóiam Mir Hossein Moussavi, não se conformam, e com razão promovem as devidas manifestações de cunho democrático, enfrentando as milícias. Um governo que não respeita os direitos humanos, merece uma manifestação à altura. Os radicais do regime de Mahmoud Ahmadinejad com o apoio dos religiosos extremistas, faz com que o Irã se torne uma preocupação para o mundo, e a violência faz parte deste cardápio de horror promovido pelo louco Ahmadinejad. A imprensa estrangeira é coibida de seu exercício, e está proibida manifestações. Agora, o que eu não entendo é um país como o Brasil, democrático, aplaudir este regime estreitando os laços com essa gente, com o “pretexto comercial”.

Ao menos 1 morre em confrontos em protesto no Irã

TEERÃ – A televisão estatal iraniana informou que houve disparos de tiros durante um grande protesto nesta segunda-feira, 15, em apoio ao candidato derrotado à presidência Mir Hussein Mousavi em Teerã. Testemunhas afirmam que uma pessoa morreu e várias foram feridas em estado grave.

Nesta segunda-feira, milhares de pessoas saíram às ruas de Teerã para protestar contra a vitória de Ahmadinejad, desafiando uma proibição do Ministério do Interior. Mousavi esteve no protesto, em sua primeira aparição pública desde o resultado eleitoral. Apesar da proibição, as forças de segurança não tomaram nenhuma atitude contra os manifestantes.

Enquanto caminhavam pelas ruas de Teerã com cartazes com os dizeres “onde está o meu voto?” e gritando “morte ao ditador”, em referência a Ahmadinejad, os opositores encontraram dezenas de simpatizantes do governo. Vários membros da milícia basij, subordinados a Khamenei e vinculados a Ahmadinejad, abriram fogo contra os manifestantes. Várias pessoas ficaram feridas nos confrontos.
agência estado

Rizzolo: Esta é a democracia de Ahmadinejad, e esta democracia que é aplaudida pelo governo brasileiro. Fiquei indignado com as afirmações de Lula a favor de Ahmadinejad. Quando o mundo preconiza distância deste cidadão, quando os EUA na figura de Barack Obama diz que o Irã é um perigo ao mundo, quando o Huamn Rights condena o Brasil, o governo brasileiro entende que lá existe democracia, que está tudo bem, e que vai visitá-lo em breve. Preocupante.

Lula diz que não há prova de fraude no Irã e pretende visitar o país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira em Genebra que “não há provas” de que tenha havido fraude nas eleições iranianas e afirmou que pretende definir uma data para visitar o país no ano que vem.

“Veja, o presidente (iraniano Mahmoud Ahmadinejad) teve uma votaçao de 61, 62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude”, disse Lula em entrevista coletiva.

“Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos”, afirmou o presidente.

Lula afirmou ainda que a polêmica em torno da reeleição de Ahmadinejad não muda os planos de visitas entre representantes dos dois países. Ahmadinejad cancelou uma visita ao Brasil marcada para maio deste ano, afirmando que queria esperar o fim do processo eleitoral no seu país.

“Ele viria, pediu para esperar o processo eleitoral, mas pode vir na hora que quiser, eu recebo do mesmo jeito”, disse Lula.

Questionado se pretende ir ao Irã, o presidente também foi assertivo.

“Eu pretendo ir ao Irã. Eu pretendo arrumar uma data para o ano que vem e fazer uma visita ao Irã porque nós temos interesses em construir parcerias com o Irã, em trocas comerciais com o Irã”, afirmou.

“O Brasil vai fazer todas as incursões que precisarem ser feitas para estabelecer as melhores relações com todos os países do mundo, e o Irã é um deles.”
BBC

Rizzolo: É uma pena que o presidente Lula e o governo ainda não se deram conta que o regime do Irã é perigoso. A intolerância, os discursos que lembrar Hitler, a reprovação da comunidade internacional, o perigo das armas de destruição em massa, o desrespeito aos Direitos Humanos, nada disso conta para o governo brasileiro.

O único país confiável, um exemplo de democracia que é os EUA, já deram suficientes sinais de que o Irã é perigoso. Temos que nos relacionarmos com países democráticos do ponto de vista humano, digno, que nos leva à construção de um país tolerante e com preceitos de paz. Mas o Brasil optou pelo pior, e mais, sem demonstrar ao Brasil e ao mundo nenhum constrangimento, afirma ainda o presidente, que quer visita-lo. Preocupante isso, hein !

ONGs criticam apoio do Brasil a violadores dos direitos humanos

Genebra, 15 jun (EFE).- As ONGs Human Rights Watch (HRW) e Conectas Direitos Humanos lamentaram hoje o fato de o Brasil apoiar países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

“O apoio do Brasil a Governos abusivos está enfraquecendo o trabalho do Conselho. Em vez de falar pelas vítimas, o Brasil frequentemente argumenta que os Governos precisam de uma chance e que a soberania das nações é mais importante que os direitos humanos”, afirmou Julie de Rivero, diretora da HRW em Genebra.

“O fracasso do Brasil em se opor ao desvio dos objetivos do Conselho e, às vezes, sua própria cumplicidade no processo são alarmantes”, disse, por sua vez, a ONG brasileira Conectas Direitos Humanos.

Esses comentários são parte dos comunicados que as duas ONGs distribuíram hoje por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Conselho.

“A posição do Brasil no Conselho está marcada por ambiguidades, particularmente em relação a casos graves e persistentes de abusos em países específicos”, acrescentou a Conectas.

Ambas as ONGs lembraram que o Brasil se absteve nas resoluções sobre a Coreia do Norte, que condenavam as violações dos direitos humanos no país, e na da República Democrática do Congo (RDC), que buscava o reforço do papel dos investigadores das Nações Unidas e condenava o uso da violência sexual e o recrutamento infantil.

“Durante a sessão especial sobre a situação no Sri Lanka, o Brasil foi copromotor de uma resolução que afirma o desacreditado princípio da não ingerência em assuntos internos. Essa resolução ignorou as afirmações da própria alta comissária dos Direitos Humanos, Navi Pillay, de que no conflito cingalês tinham sido cometidos crimes de guerra”, lamentou a HRW.

“Com sua posição, o Brasil retrocedeu seis anos ao enaltecer o princípio de não interferência”, acrescentou a Conectas.

A ONG brasileira lembrou que, nesta semana, o Conselho deve decidir se renova ou não o mandato do especialista independente da ONU para supervisionar a situação dos direitos humanos no Sudão.

“Em outras ocasiões, o Governo brasileiro, alegando a cooperação e o apoio regional, apoiou resoluções frágeis que não se comprometiam com as vítimas do Sudão. Esta semana, o Brasil terá a oportunidade de mudar esta tendência e demonstrar uma liderança real com as milhares de vítimas, sem levar em conta outros interesses”, afirmou a Conectas em sua nota. EFE
globo

Rizzolo: Há tempos que este Blog vem afirmando que o governo brasileiro trabalha na contramão dos conceitos de Direitos Humanos apoiando países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Não é possível o Brasil se solidarizar com o presidente do Irã, de se calar frente às loucuras da Coréia do Norte, de dar abrigo as idéias de grupos extremistas islâmicos como o fez no caso da Faixa de Gaza, provocando uma indignação na comunidade judaica mundial.

Esse esquerdismo fora de moda, que aplaude discursos populistas como os de Mahmoud Ahmadinejad que silencia frente à esquizofrenia de Kim Jong-il é lamentável, dá nisso aí, repúdio internacional em relação aos Direitos Humanos. Segundo a Human Rights, “o Brasil alega solidariedade mas essa solidariedade acaba sendo com governos que cometem abusos, e não com as vítimas”. Em linguagem simples, ” isso está pegando muito mal ao Brasil”.

Opositor ao governo do Irã, Moussavi está preso, afirma jornal israelense

Candidato à presidência, ele disse que eleições foram fraudadas.
Jornal ‘Haaretz’ diz que governo está dificultando comunicação em Teerã.

O candidato à presidência do Irã, Mir Hossein Moussavi teria sido preso neste sábado (13), informou o jornal israelense “Haaretz”. Ele é o principal opositor ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, reeleito em pleito conturbado nesta sexta-feira (12).

Moussavi, que obteve 33,75% dos votos, acusou o governo do Irã de fraudar as eleições. De acordo com uma ONG que defende os direitos humanos no país, ele foi preso a caminho da casa do líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei.

Segundo o “Haaretz”, os jornalistas estrangeiros que estão no Irã têm dificuldades para saber o paradeiro do candidato derrotado, pois o governo estaria criando dificuldades para a comunicação.

Neste sábado, autoridades iranianas bloquearam o site de relacionamento Facebook, que seria utilizado por Moussavi para reportar fraudes nas eleições. Os telefones celulares também deixaram de funcionar em alguns momentos na sexta-feira e no sábado.

Após o anúncio da vitória de Ahmadinejad, milhares de eleitores de Moussavi se reuniram no centro de Teerã para pedir a anulação das eleições. O clima na capital ficou tenso, e houve confrontos com eleitores do presidente reeleito, segundo a agência Reuters.
globo

Rizzolo: Era de se esperar que a tirania continuasse sob os auspícios de Ahmadinejad. Infelizmente por meios fraudulentos, segundo informações, o cerceamento à democracia continua com o maior inimigo do mundo ocidental. Os próprios iranianos já não mais suportam a linha férrea do governo que isolou o Irã do mundo, com suas ameaças. A notícia de que o opositor Moussavi está preso corrobora o estado de exceção que vive o Irã. O pior é a política de países como o Brasil que apóiam o regime de Ahmadinejad, e ainda o convidam para uma visita de “cunho comercial”. Com certeza o povo iraniano saberá dar a devida resposta a estas arbitrariedades deste regime perigoso. Bela democracia, prende-se o opositor e ponto final.

Quatro aviões Airbus fizeram pouso de emergência nos últimos três dias

Dois aviões Airbus fizeram pousos de emergência devido a problemas técnicos nas primeiras horas desta quinta-feira, elevando a quatro o número de incidentes envolvendo aeronaves da empresa nos últimos três dias.

No mais grave deles, um Airbus A330 da companhia aérea australiana Jetstar, com 203 pessoas a bordo, teve que fazer uma aterrissagem de emergência na ilha de Guam, no Oceano Pacífico, por causa de um incêndio na cabine de comando.

A aeronave – do mesmo modelo do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio – fazia o trajeto entre Osaka, no Japão, e Gold Coast, na Austrália. Os pilotos teriam conseguido apagar o fogo antes de pousar, e nenhum passageiro ficou ferido.

Ainda na manhã desta quinta-feira, um Airbus A320 da empresa russa Aeroflot fez um pouso forçado em Novosibirsk, na Sibéria, com 122 pessoas a bordo, por causa de uma rachadura no para-brisas. O avião voava entre Irkustk, no centro-leste do país, e Moscou.

Na manhã da quarta-feira, outro Airbus foi obrigado a retornar ao aeroporto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, dez minutos após a decolagem, após ser detectado um problema no motor.

O avião da companhia escandinava Iberworld partia com 180 passageiros com destino a Oslo, na Noruega. Após o pouso, foram adotados os procedimentos de emergência para evacuar a aeronave, mas não houve maiores complicações.

Uma falha em um dos motores também causou um pouso forçado de um Airbus A340 da Air China, que fazia o trajeto entre Milão, na Itália, e Pequim, na terça-feira.

A aterrissagem ocorreu no aeroporto de Moscou, na Rússia. Não houve feridos entre as 155 pessoas a bordo.

‘Raros’

Apesar da proximidade dos incidentes com a queda do voo AF 447, e do fato de todos envolverem aviões da Airbus, especialistas garantem que essas ocorrências são raras.

“Todos os aviões apresentam problemas técnicos uma vez ou outra, mas eles são projetados para superar essas falhas com segurança, e os pilotos são treinados para lidar com eles”, lembra Richard Woodwird, vice-presidente da Associação Australiana e Internacional de Pilotos.

“Se considerarmos a quantidade de horas voadas por essas aeronaves, o número de incidentes é muito pequeno”, disse ele à BBC Brasil.

A assessoria de imprensa da Airbus disse à BBC Brasil que “a frota de A330 registra mais de 11 milhões de horas de voo” e que “não há motivos para relacionar esses casos individuais que ocorreram com aviões de outras companhias nos últimos dias ao acidente com o voo 447 da Air France”.

“O acidente (do AF 447) é muito grave, mas foi o primeiro com mortes desse avião em voos comerciais”, declarou a assessoria de imprensa da Airbus.

A empresa também lembra que a Agência Europeia para a Segurança da Aviação declarou nesta semana que o A330 “é um avião seguro, mesmo com os antigos modelos de sensores”.

Guam

Woodwird afirmou ter conversado com o comandante do voo da Jetstar que pousou em Guam e disse que os procedimentos adotados por ele foram os corretos.

Um porta-voz da companhia aérea disse à rede de TV australiana ABC News que um dos pilotos usou um extintor para apagar um fogo na cabine de comando, assim que foi notada uma fumaça.

“Nós fizemos um desvio de emergência para o Aeroporto Internacional de Guam, onde a aeronave pousou sem incidentes”.

De acordo com o porta-voz, o avião permanecerá em Guam até que as causas do incidente sejam apuradas.

Segundo informações, a maioria dos passageiros era de nacionalidade japonesa.

BBC

Rizzolo: Problemas com aeronaves sempre existem, a grande questão agora é o fato da perda da confiabilidade no Airbus. Pessoalmente entendo que ainda falta muito a esclarecer em relação a este acidente; sem antes descobrirmos a caixa preta ficará difícil especularmos sobre a causa. Sem análise nenhuma, sem provas, e por puro palpite minha opinião é de atentado terrorista, tudo leva a ser esta a causa. Como se trata se uma opinião sem base, fica no âmbito da especulação. Agora, esse avião não é de confiança mesmo, melhor voar de Boeing. Em novembro, como de costume, não vou mais à Paris de Airbus.

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