ONGs criticam apoio do Brasil a violadores dos direitos humanos

Genebra, 15 jun (EFE).- As ONGs Human Rights Watch (HRW) e Conectas Direitos Humanos lamentaram hoje o fato de o Brasil apoiar países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

“O apoio do Brasil a Governos abusivos está enfraquecendo o trabalho do Conselho. Em vez de falar pelas vítimas, o Brasil frequentemente argumenta que os Governos precisam de uma chance e que a soberania das nações é mais importante que os direitos humanos”, afirmou Julie de Rivero, diretora da HRW em Genebra.

“O fracasso do Brasil em se opor ao desvio dos objetivos do Conselho e, às vezes, sua própria cumplicidade no processo são alarmantes”, disse, por sua vez, a ONG brasileira Conectas Direitos Humanos.

Esses comentários são parte dos comunicados que as duas ONGs distribuíram hoje por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Conselho.

“A posição do Brasil no Conselho está marcada por ambiguidades, particularmente em relação a casos graves e persistentes de abusos em países específicos”, acrescentou a Conectas.

Ambas as ONGs lembraram que o Brasil se absteve nas resoluções sobre a Coreia do Norte, que condenavam as violações dos direitos humanos no país, e na da República Democrática do Congo (RDC), que buscava o reforço do papel dos investigadores das Nações Unidas e condenava o uso da violência sexual e o recrutamento infantil.

“Durante a sessão especial sobre a situação no Sri Lanka, o Brasil foi copromotor de uma resolução que afirma o desacreditado princípio da não ingerência em assuntos internos. Essa resolução ignorou as afirmações da própria alta comissária dos Direitos Humanos, Navi Pillay, de que no conflito cingalês tinham sido cometidos crimes de guerra”, lamentou a HRW.

“Com sua posição, o Brasil retrocedeu seis anos ao enaltecer o princípio de não interferência”, acrescentou a Conectas.

A ONG brasileira lembrou que, nesta semana, o Conselho deve decidir se renova ou não o mandato do especialista independente da ONU para supervisionar a situação dos direitos humanos no Sudão.

“Em outras ocasiões, o Governo brasileiro, alegando a cooperação e o apoio regional, apoiou resoluções frágeis que não se comprometiam com as vítimas do Sudão. Esta semana, o Brasil terá a oportunidade de mudar esta tendência e demonstrar uma liderança real com as milhares de vítimas, sem levar em conta outros interesses”, afirmou a Conectas em sua nota. EFE
globo

Rizzolo: Há tempos que este Blog vem afirmando que o governo brasileiro trabalha na contramão dos conceitos de Direitos Humanos apoiando países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Não é possível o Brasil se solidarizar com o presidente do Irã, de se calar frente às loucuras da Coréia do Norte, de dar abrigo as idéias de grupos extremistas islâmicos como o fez no caso da Faixa de Gaza, provocando uma indignação na comunidade judaica mundial.

Esse esquerdismo fora de moda, que aplaude discursos populistas como os de Mahmoud Ahmadinejad que silencia frente à esquizofrenia de Kim Jong-il é lamentável, dá nisso aí, repúdio internacional em relação aos Direitos Humanos. Segundo a Human Rights, “o Brasil alega solidariedade mas essa solidariedade acaba sendo com governos que cometem abusos, e não com as vítimas”. Em linguagem simples, ” isso está pegando muito mal ao Brasil”.

O Egito e o Itamaraty

A relação histórica entre o povo judeu e o Egito sempre foi conturbada. No Antigo Testamento a saga da escravidão, do sofrimento, da exploração é narrada com detalhes e nos mostra o quanto difícil foi se libertar de Mizraim (Egito em Hebraico). Como que se numa dinastia espiritual vivêssemos, encontramos de tempos em tempos figuras que mimificam personagens que reinam no imaginário judaico, desta feita alguém diretamente do Egito, o que o torna deploravelmente especial do ponto de vista antissemita.

Mas o mais triste do que ouvir a afirmação de Farouk Hosny, ministro da Cultura egípcio, que “queimaria qualquer livro israelense que encontrasse nas bibliotecas do Egito”, é saber que Hosny rima com Itamaraty, o que a primeira vista pouco poderia interessar, a não ser a rima política ideológica no apoio do Brasil à sua candidatura ao cargo de diretor-geral da Unesco. Por legítimo protesto histórico, decidi então chamá-lo de Faráo(uk) Hosny, fazendo com que o seu nome rimasse de forma consoante, às sua proposições antissemitas vindas do velho Egito.

É claro que especula-se em vista disso, vantagens num eventual apoio na candidatura à chefia de outro organismo da ONU por um brasileiro, mas adentrarmos nesta seara especulativa, não seria de boa alvitre pois poderíamos nos dar conta do efeito da “bomba atômica diplomática” que nos espera; até porque como se não bastasse, o Brasil de Celso Amorim e Lula, afirma defender o programa nuclear iraniano. Em outras palavras, corremos por fora do ” politicamente correto” em termos de diplomacia política; passando por um antissemitismo, que esbarra na proliferação de armas nucleares, e terminando ao nos solidarizarmos com regimes militares e pouco democráticos como o da família Mubarak.

Faraó(uk) Hosny e o Itamaraty. Bem que poderia não ser assim, tampouco rimar. Queimar livros e incitar o antissemitismo poderia já ser o suficiente para o Brasil não apoiar Hosny que vem do Egito, do velho e conhecido Egito. Aliás como dizia Mahatma Gandhi ” Se quisermos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova”, e essa história do Egito nós já conhecemos…e muito bem..

Fernando Rizzolo

EUA comemoram adiamento da visita de Ahmadinejad

WASHINGTON – O adiamento da visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil foi recebido com alívio nos EUA. A relação Brasil-EUA é boa e vai se tornar mais próxima no futuro. Estou contente que não há mais a distração de uma visita de Ahmadinejad ao Brasil para atrapalhar essa relação, disse ao Estado o democrata Eliot Engel, presidente do subcomitê de Hemisfério Ocidental no Congresso americano e copresidente do Brasil caucus. Engel é o nome mais poderoso na Câmara americana para assuntos da região. Ele tinha dito que a visita de Ahmadinejad era vergonhosa e enviava uma mensagem errada à região.

A visita ao Brasil teria dado a Ahmadinejad mais uma plataforma para ele destilar seu ódio, disse Engel, que se estava preparando para participar hoje da reunião anual da Aipac, o influente lobby israelense nos EUA. Uma das principais resoluções de hoje na reunião da Aipac será o pedido de mais sanções contra o Irã. Nenhuma nação de bem deveria permitir uma visita de alguém como Ahmadinejad.

Peter Hakim, presidente do centro de estudos Diálogo Interamericano, diz que o cancelamento da visita evitará dores de cabeça para o Brasil. Se Honduras ou Venezuela recebem Ahmadinejad e apoiam o Irã, ninguém se importa, diz Hakim. Mas ao apoiar o Irã e especialmente Ahmadinejad, o Brasil acaba legitimando as violações do país às resoluções da ONU e suas posições antissemitas – esse é o preço que o Brasil paga ao se tornar mais influente no mundo. Segundo Hakim, o Itamaraty estava buscando uma política de equidistância de Europa, EUA e países como Irã e Venezuela. Mas essa política tem limitações, especialmente no caso do Irã.

O Departamento de Estado americano disse esperar que o Brasil mantenha seu papel construtivo no relacionamento com o Irã. Esperamos que o Brasil tenha um papel positivo de encorajar o Irã a não perder a oportunidade de recuperar a confiança internacional, ao cumprir seus compromissos internacionais, disse uma fonte do Departamento de Estado.

agência estado

Rizzolo: O Brasil sempre teve uma tradição em ser um bom parceiro dos EUA; bem pelo menos até agora. Com a nova proposta democrática de Barack Obama, que até elogiou o presidente Lula, a aproximação dos EUA com o Brasil deverá ser intensificada. O que não faz sentido, é a ala petista radical que legitima o ” comércio com o Irã” como pano de fundo para uma aproximação ideológica perigosa e mal vista aos olhos da comunidade internacional.

O Brasil precisa de uma vez por todas enxergar que nada poderá substituir uma boa relação com os EUA. Vivemos no Ocidente e nossos valores são democráticos e não xiitas; nossos costumes, a diversidade cultural, a tolerância são as bases da democracia ocidental. Agora o que não se pode admitir, é que uma minoria no governo apregoe o ódio em relação aos EUA e aplauda um regime intolerante, odioso, e que nos indisponha com os EUA e acomunidade internacional. Pelo menos o Irã teve bom senso em não vir, o que certamente faltou no momento em que o Brasil resolveu convidar Ahmadinejad para aqui saudá-lo como ” parceiro comercial”.

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Repúdio a Ahmadinejad une evangélicos, judeus e homossexuais em SP e RJ

A visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a Brasília nesta quarta foi alvo de manifestações simultâneas em São Paulo e no Rio de Janeiro neste domingo.

Segundo organizadores, cada uma atraiu cerca de mil pessoas –entre membros da comunidade judaica e da fé bahá’í (perseguida no Irã), evangélicos, homossexuais e grupos de defesa dos direitos humanos e das mulheres.

Em São Paulo, os protestos ocorreram na praça Marechal Cordeiro de Farias, perto da avenida Paulista.

“Não podemos permitir que Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de varrer Israel do mapa e negou o Holocausto, seja recebido com honrarias em nosso país”, disse Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), entidade que, como a Folha havia adiantado, enviou carta de repúdio à visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No Rio, em Ipanema, os manifestantes usaram o mote “senhor presidente, explique ao convidado” e falaram de temas como “direitos humanos”, “respeito à mulher” e “liberdade sexual”.

Cartazes mostravam caricaturas de Ahmadinejad junto a suásticas nazistas. “O governo brasileiro deveria se posicionar contra as posturas e práticas do presidente do Irã”, disse Bruno Bondarovsky, diretor da ONG judaica Hillel Rio.

folha on line

Rizzolo: Vou repetir um comentário que já fiz anterirormente: ” Primeiramente, e antes de me adentrar à questão comercial em si ente o Brasil e o Irã, tão apregoada e enaltecida pelo ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), a tal ponto que – de forma a “legitimar” a visita – dispensa uma análise sobre os valores democráticos pouco prestigiados e exercidos no Irã, gostaria de discorrer um pouco sobre este presidente de nome complicado.

Entendo que o grande problema é o perigo do radicalismo na pessoa de Mahmoud Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de “varrer Israel do mapa” e negou a existência do Holocausto, provocando a comunidade internacional. Na verdade, sua atuação não representa uma ameaça apenas a Israel, mas a todas as nações comprometidas com a democracia. E mais, observem que entre outras coisas, Teerã já ignora três rodadas de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU e leva adiante suas ambições atômicas.

Agora se o Brasil aceita qualquer regime e chancela qualquer aproximação em nome ” das oportunidades de negócios”, nós estamos muito mal. E o presidente Lula, que é um democrata e amante da paz, acredito eu, sabe disso. Receber um presidente que semeia o ódio, propaga o antissemitismo, ignora a ONU, sob um pretexto comercial não é nada ético. Seria conceituar como aceitável, transações comerciais com pessoas ou empresas que cometem ilicitudes; e a pior ilicitude é aquela que provém da seara do ódio e da intolerância. Os formuladores de nossa política externa devem fazer uma reflexão.”

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Celso Amorim defende visita de presidente iraniano ao Brasil

O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) rebateu nesta quinta-feira as críticas do governo de Israel à visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil. Amorim disse que o Brasil é soberano para receber chefes de Estado e representantes de outros países, além do Irã ser um importante parceiro comercial brasileiro.

“Não deveria haver [críticas] porque na realidade nós temos relações com o Irã. O Irã é um grande país, que indiscutivelmente tem papel no Oriente Médio e é um parceiro. Não deixamos de dar nossas opiniões, publicamente o fizemos recentemente, de modo que não vejo preocupação. E, se com cada país com que discordamos de alguma coisa, não pudermos aceitar visitante aqui, vai ficar muito difícil, não vamos receber ninguém”, afirmou.

Reportagem da Folha publicada nesta terça-feira afirma que governo israelense convocou o embaixador do Brasil em Tel Aviv para protestar contra a visita de Ahmadinejad a Brasília, marcada para quarta-feira. O embaixador Pedro Motta, um dos mais graduados diplomatas brasileiros em exercício, foi recebido na última segunda-feira (27), na sede da Chancelaria de Jerusalém, por Dorit Shavit, chefe da diplomacia israelense para a América Latina.

Shavit deixou clara a insatisfação de seu governo com a decisão do Brasil de receber Ahmadinejad, que questiona o Holocausto e defende varrer do mapa o Estado judaico.

A diplomata israelense argumentou que o Irã é visto como uma ameaça não somente por Israel, mas por quase todos os países árabes, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

Urgência

Na tentativa de impedir a visita do presidente do Irã ao Brasil, o deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) pediu esta semana à Câmara urgência na votação do projeto de lei de sua autoria que criminaliza o Holocausto. “O Holocausto é um fato público que esse canalha [Ahmadinejad] insiste em negar. Ele promete promover o segundo Holocausto. É inconcebível que o Brasil receba um chefe de Estado que nega a existência de um massacre contra mais de 6 milhões de judeus”, disse o deputado.

Israel, que possui armas atômicas, acusa o Irã de desenvolver secretamente um arsenal nuclear. Teerã, submetida a sanções econômicas, nega e argumenta ter direito ao enriquecimento de urânio sob o Tratado de Não-Proliferação.

Israel afirma que o governo iraniano está reforçando sua presença diplomática na América Latina como forma de romper seu isolamento.
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Rizzolo: Primeiramente, e antes de me adentrar à questão comercial em si ente o Brasil e o Irã, tão apregoada e enaltecida pelo ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), a tal ponto que – de forma a “legitimar” a visita – dispensa uma análise sobre os valores democráticos pouco prestigiados e exercidos no Irã, gostaria de discorrer um pouco sobre este presidente de nome complicado.

Entendo que o grande problema é o perigo do radicalismo na pessoa de Mahmoud Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de “varrer Israel do mapa” e negou a existência do Holocausto, provocando a comunidade internacional. Na verdade, sua atuação não representa uma ameaça apenas a Israel, mas a todas as nações comprometidas com a democracia. E mais, observem que entre outras coisas, Teerã já ignora três rodadas de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU e leva adiante suas ambições atômicas.

Agora se o Brasil aceita qualquer regime e chancela qualquer aproximação em nome ” das oportunidades de negócios”, nós estamos muito mal. E o presidente Lula, que é um democrata e amante da paz, acredito eu, sabe disso. Receber um presidente que semeia o ódio, propaga o antissemitismo, ignora a ONU, sob um pretexto comercial não é nada ético. Seria conceituar como aceitável, transações comerciais com pessoas ou empresas que cometem ilicitudes; e a pior ilicitude é aquela que provém da seara do ódio e da intolerância. Os formuladores de nossa política externa devem fazer uma reflexão.

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Hillary diz que EUA apoiarão qualquer Governo israelense

Jerusalém, 3 mar (EFE).- A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, começou hoje sua primeira visita oficial a Israel como chefe da diplomacia de seu país ressaltando que os Estados Unidos apoiarão qualquer Governo israelense.

Assim Hillary falou ao presidente de Israel, Shimon Peres, primeiro dirigente israelense com quem a diplomata se reuniu.

Peres, por sua vez, disse a Hillary que “o Governo formado em Israel estará comprometido com o processo de paz e os acordos prévios”.

Israel realizou eleições antecipadas em 10 de fevereiro e, embora o partido Kadima, de Tzipi Livni, tenha conseguido 28 cadeiras, uma a mais que o conservador Likud, a maioria parlamentar de direita levou Peres a encarregar Benjamin Netanyahu de formar o Governo.

Depois da reunião com o presidente, Hillary visitou o Museu do Holocausto, e tem fixados para hoje encontros com Livni, com o designado primeiro-ministro, Netanyahu, e com o ainda chefe de Governo, Ehud Olmert.

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Rizzolo: O problema crucial entre os palestinos e Israel, é o Hamas. Não há como negociar com um grupo que diariamente despeja bombas em Israel, acho até que do ponto de vista político, isso é uma infantilidade, e sem dúvida uma atuação que não vai de encontro aos anseios do povo palestino. Acabam trabalhando contra, não a favor. Os EUA sabem que Israel é uma democracia e um forte aliado, sempre foi, o difícil é conter os radicais de ambos os lados.

Centro judaico sofre ataque em Caracas

Uma bomba foi atirada nesta quinta-feira contra uma organização comunitária judaica de Caracas, sem que fossem registrados feridos ou danos materiais, informou seu diretor, Abraham Garzón.

O atentado deixou apenas “danos espirituais”, disse o diretor do Centro Comunitário Judaico à emissora de TV Globovisión, com o argumento de que “parece que há no país pessoas que se dedicam a semear o terrorismo”.

“Não acho que seja algo casual, uma pessoa de boa fé não creio que se dedicaria a estas ações”, acrescentou.

O Ministério Público venezuelano ordenou “a investigação do ataque com uma suposta bomba contra o centro judaico”, informou em comunicado o organismo judicial.

No dia 31 de janeiro, uma sinagoga foi profanada em Caracas, gerando ampla reação internacional de repúdio e denúncias sobre a suposta postura “antissemita” do governo venezuelano, o que foi rechaçado pelo presidente Hugo Chávez. A investigação policial, ainda em desenvolvimento, afirma que se tratou de um ataque planejado, entre outros, pelo principal rabino da sinagoga.

folha online

Rizzolo: Existe uma onda de antissemitismo na Venezuela desde que Chavez apoiou o Hamas, e utilizando como argumento, expressões de cunho antissemita, de uma forma indireta incitou grupos radicais. Aqui no Brasil o PT apoiou o Hamas, condenou Israel, mas felizmente o apoio não incitou grupos radicais, até porque no Brasil o antissemitismo é menor . Chavez nega tal antissemitismo e atribui os feitos aos próprios judeus, incitando assim ainda mais os radicais, pois na sua defesa acusa a comunidade judaica de conspiradora. Uma vergonha, e muita preocupação com os judeus venezuelanos.

Sinagoga venezuelana é atacada em meio a tensão com Israel

CARACAS – Homens armados invadiram uma sinagoga em Caracas, capital da Venezuela, destruindo objetos religiosos e pichando muros, em meio a tensões nas relações diplomáticas entre Israel e o governo do presidente Hugo Chávez.

O líder socialista expulsou o embaixador israelense no mês passado e cortou os laços diplomáticos com Israel em protesto contra a campanha militar em Gaza que matou cerca de 1.300 pessoas. Tais gestos despertaram queixas de anti-semitismo na comunidade judaica venezuelana.

“Sentimo-nos desconfortáveis, ameaçados e intimidados,” disse Elias Farache, da Associação Israelita Venezuelana.

O ministro das Relações Exteriores do país, Nicolas Maduro, condenou os ataques, que aconteceram na noite de sexta-feira. Ele falava durante uma cerimônia de boas vindas a diplomatas venezuelanos expulsos de Israel em retaliação pelos atos da Venezuela.

O escritório argentino do Centro Simon Wiesenthal, uma organização judaica de direitos humanos, condenou os ataques e alertou contra uma campanha anti-semita na Venezuela que se intensificou desde o ataque a Gaza em janeiro.

Em 2005, Chávez despertou a ira da comunidade judaica ao declarar que aqueles que mataram Jesus Cristo haviam se tornado os donos das riquezas do mundo. Uma organização judaica venezuelana mais tarde saiu em defesa de Chávez, negando que o comentário fosse anti-semita.

Agência Estado

Rizzolo: Chavez que com suas declarações instigou o antissemitismo na Venezuela, assim como o PT que da mesma forma o fez quando tomou partido do Hamas, tentando importar a crise e o conflito para o Brasil; são partes de uma política deplorável que tem por único objetivo aumentar o antissemitismo na América Latina e gerar intriga onde ainda existe a paz. Só poderia dar nisso, neste retrocesso do diálogo, na precipitação de um ódio latente que se alimenta na ignorância secular da intolerância. Que estes atos sirvam de alerta aqui no Brasil onde as autoridades estão sempre dispostas a combater os antissemitas de plantão.

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Chávez se diz honrado com expulsão de diplomatas de Israel

BELÉM – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta quinta-feira que é uma honra para seu governo que o Estado “genocida” de Israel tenha expulsado diplomatas venezeualanos do país, em resposta à ruptura de laços decidida por Caracas.

Numa reação à medida venezuelana, um protesto contra a incursão militar de Israel em Gaza, Israel declarou “persona non grata” os encarregados de negócios do país sul- americano ante Israel e ante a Autoridade Palestina na cidade de Ramalah, na Cisjordânia.

“Vamos recebê-los com júbilo, e é uma honra para este governo socialista, para este povo revolucionário, que um governo genocida como o de Israel expulse nossa representação”, disse Chávez durante a sua chegada ao Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém, no Pará.

Chávez criticou duramente Israel e sua aliança com os Estados Unidos, chamando a incursão em Gaza de Holocausto contra o povo palestino.

O presidente, crítico à política externa dos Estados Unidos, acusou a Casa Branca de estar por trás das ações bélicas de Israel, que resultaram na morte de cerca de 1.300 palestinos. Ele também tem buscado estreitar laços com países contrários a Washington, como Irã e Síria, com o que diz ser uma tentativa de pôr fim à hegemonia do “império” norte-americano.

agencia estado

Rizzolo: O presidente Chavez se desmoraliza cada dia mais, na verdade os únicos países que o aplaudem são os da América Latina, os demais que apóiam grupos terroristas como o Irã apenas utilizam-no para disseminar suas influências na nossa região. Os russos por exemplo com aquele poderio militar totalmente ultrapassado e obsoleto, impressionam apenas os incautos. É triste ver a América Latina sendo influenciada por visões distorcidas da realidade do Oriente Médio, Israel é a única democracia capaz de deter o fundamentalismo. Aceitar que Israel e sua população civil seja alvo de ataques por extremistas que não aceitam o Estado judeu, e condena-la no seu direito de se defender é mais uma nova versão do antissemitismo, com uma nova roupagem, é claro.

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Israel expulsa diplomatas venezuelanos do país

JERUSALÉM – O governo israelense ordenou hoje a expulsão de diplomatas venezuelanos do país. O motivo alegado é a decisão do governo de Hugo Chávez de romper relações com Israel, por causa da ofensiva militar na Faixa de Gaza. Os diplomatas venezuelanos devem deixar o país até sexta-feira.

A Venezuela expulsou no dia 14 o embaixador israelense de Caracas por causa da ofensiva militar israelense de 22 dias em Gaza, que matou cerca de 1.300 palestinos, mais da metade deles civis, de acordo com registros do Centro Palestino pelos Direitos Humanos. Entre os israelenses houve 13 vítimas no mesmo período. Na época, a Bolívia também expulsou o embaixador de Israel em La Paz pela mesma razão.

Ontem, o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, negou que seu país mantenha qualquer relação com o grupo militante palestino Hamas ou com o grupo militante xiita libanês Hezbollah. Maduro disse que a Venezuela tem uma “relação transparente” com o mundo muçulmano.

O ministro respondia a um artigo publicado no jornal israelense Haaretz, segundo o qual o governo Chávez concede auxílio a esses grupos. Maduro também negou que a administração venezuelana seja antissemita. As tensões entre os países já eram tensas pela crescente proximidade entre Chávez e o Irã, um inimigo israelense. As informações são da Dow Jones.
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Rizzolo: O mínimo que a Venezuela de Chavez poderia esperar é o ocorrido. Há tempos a América Latina tem sido alvo de uma campanha liderada por alguns países como o Irã no sentido de ampliar a influência de grupos terroristas. Ontem o próprio secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates alertou sobre este fato. O pior é que a esquerda brasileira aplaude o esquerdismo de Chavez e Morales e acaba ficando sempre do lado errado. Uma pena.

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Irã tem papel ‘subversivo’ na América Latina, diz Gates

WASHINGTON – O secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates, acusou nesta terça-feira o Irã de realizar “atividade subversiva” na América Latina, e minimizou a importância das ações russas para buscar mais influência na região.

Gates disse que as iniciativas de Moscou, como o exercício naval conjunto russo-venezuelano de novembro, não representam uma ameaça aos Estados Unidos, e ironizou a envelhecida capacidade militar dos russos.

“Estou mais preocupado com a interferência iraniana na região do que com os russos”, disse Gates à Comissão de Serviços Armados do Senado.

“Estou preocupado com o nível de atividade francamente subversiva que os iranianos estão realizando em diversos países da América Latina”, disse Gates, em resposta a uma pergunta do senador Mel Martinez, republicano da Flórida.

“Eles (iranianos) estão abrindo um monte de escritórios e um monte de fachadas por trás das quais interferem no que está acontecendo nestes países”, disse Gates, sem entrar em detalhes.

Os governos esquerdistas de Venezuela, Cuba, Equador, Nicarágua e Bolívia se tornaram aliados do regime islâmico iraniano nos últimos anos, tendo em comum sua rivalidade contra os EUA. Outros países latino-americanos, inclusive o Brasil, mantêm relações com o Irã.

Os EUA acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares e apoiar grupos terroristas no exterior. Teerã rejeita ambas as acusações.

O presidente republicano George W. Bush incluiu o Irã na lista de inimigos que ele chamou de “eixo do mal,” mas seu sucessor, o democrata Barack Obama, promete um diálogo com Teerã, embora sua secretária de Estado, Hillary Clinton, tenha sugerido na terça-feira que cabe à República Islâmica dar o primeiro passo.

Gates, único integrante do gabinete de Bush a ser mantido por Obama, disse que a melhor atitude diante da recente visita de uma frota naval russa ao Caribe é “o descaso”.

Segundo Gates, se a tensão com Moscou na época não estivesse tão elevada, por causa da guerra de agosto da Rússia contra a Geórgia, ele teria tentado convencer Bush a convidar os navios russos para uma visita a Miami. “Acho que eles iriam se divertir muito mais do que em Caracas”, afirmou.

Gates também foi irônico ao dizer que os pilotos dos velhos bombardeiros soviéticos Tu-160, os “Blackjack”, deveriam ter ficado contentes por receberem a escolta de aviões norte-americanos a caminho da Venezuela.

“Quando eles se queixaram da nossa escolta para os bombardeiros Blackjack deles até a Venezuela, eu fiquei com vontade de dizer que só queríamos estar por perto para a operação de busca e resgate caso eles precisassem.”

Agência Estado

Rizzolo: Todas estas afirmações ratificam o que temos dito, o Irã continua sendo um País com características subversivas e agindo na América Latina insuflando o ódio aos EUA e disseminando o antissemitismo. Não é à toa que partidos políticos influenciados pelo Irã e outros, saem em defesa de grupos terroristas e contrários à Israel. O governo Obama é na verdade dotado de bom senso no que diz respeito a sua política internacional, o que faz muito bem, porque ” dar moleza” para o presidente Mahmoud Ahmadinejad é altamente perigoso. Só para terminar, dizem que o presidente do Irã vem ao Brasil a visita. Que escolha errada hein!

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Hillary Clinton diz que Israel tem o direito de se defender

WASHINGTON – A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton disse nesta terça-feira que Israel tem o direito de se defender e que os foguetes lançados por palestinos ao Estado judeu não poderiam ficar sem resposta.

“Nós apoiamos o direito de Israel de se defender. Os foguetes (palestinos) estão chegando cada vez mais perto de regiões habitadas (em Israel) e não podem ficar sem resposta”, disse Hillary em sua primeira coletiva como secretária de Estado.

“É lamentável que os líderes do Hamas aparentemente acreditem que seja interessante para eles provocarem o direito de auto-defesa em vez de construir um futuro melhor para as pessoas em Gaza”, acrescentou ela.

Durante a mesma entrevista, Hillary disse que está clara a oportunidade para o Irã mostrar que está pronto para mostrar um “empenho significativo”.

Questionada sobre os comentários feitos pelo presidente norte-americano, Barack Obama, na segunda-feira de que os Estados Unidos estão preparados para estender sua mão ao Irã se o país “descerrar o punho primeiro”, Hillary sinalizou que pode apoiar os iranianos para fazer sua primeira mudança.

“Há uma clara oportunidade para os iranianos, como o presidente expressou em sua entrevista, para demonstrar alguma disposição para um empenho significativo com a comunidade internacional”, disse ela a jornalistas.
agência estado

Rizzolo: O bom senso independe de partido. É óbvio que Israel tem seu pleno direito de se defender, e o Hamas precisa de uma vez por todas entender, que não é desta forma violenta que se negocia, ou se avança no diálogo. É uma pena que na América Latina ainda exista a influência esquerdista que dá guarida a grupos reconhecidamente terroristas, como assim é classificado o Hamas nos EUA. Não é atirando foguete contra a população civil israelense, e utilizando crianças como escudo humano, que se constrói um diálogo.

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Petistas acusam Berzoini de ‘distorcer’ nazismo

SÃO PAULO – Imersos em sucessivos conflitos internos, os petistas incorporaram à seara partidária uma nova ferida – a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Quinze dias após o comando do PT divulgar nota condenando o terrorismo de Estado do governo de Israel, um grupo de 36 filiados divulgou uma carta em tom duro, alegando que o primeiro texto, entre outras falhas, distorce o fenômeno histórico do nazismo. A carta é dirigida a Ricardo Berzoini, presidente do partido e autor do primeiro texto, em parceria com Valter Pomar, secretário de Relações Internacionais.

As 29 linhas, pontuadas por críticas veementes e indignação, são subscritas por dois ministros – Tarso Genro, da Justiça, e Fernando Haddad, Educação -, pelo senador Aloizio Mercadante (SP) e personalidades. Gostaríamos de manifestar publicamente desacordo, dizem os petistas na carta, veiculada ontem no site do PT.

O grupo alega que Berzoini ignorou a posição histórica do partido de defender a coexistência pacífica dos povos, não registrou a necessária condenação ao terrorismo, ignorou o reconhecimento do direito de existência de Israel e se posicionou de modo a queimar, ao invés de construir?, pontes de entendimento.

Berzoini – que escreveu: A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista – tentou esfriar o caso. São algumas pessoas que não concordaram com a primeira nota. O PT está sempre aberto ao debate. E manteve o tom: Os fatos mostraram que a nossa nota estava coberta de razão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado

Rizzolo: O curioso nesta retratação, é que de todo o partido, apenas alguns – 36 filiados – se manifestaram contra Berzoini, muito poucos na verdade subscreveram e se indignaram. O problema é que o PT na sua grande maioria, se alinha com grupos anti Israel, e quando estão sem o devido ” patrulhamento” se empolgam e fazem uso do linguajar de grupos como o Hamas e outros. Não há dúvida que alguns petistas realmente se tornam indignados com a postura do partido, mas como minoria, não possuem correlação de forças internamente para ” controlar” o radicalismo. É uma pena a comunidade judaica brasileira e internacional, conviver com este constrangimento imposto pelo PT.

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Política externa brasileira é do PT, diz embaixador

SÃO PAULO – As linhas mestras da política externa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que priorizam as relações do Brasil com o mundo em desenvolvimento, saíram do PT. Para o embaixador Rubens Barbosa, presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a execução dessa cartilha foi encampada sem resistência ou ressalva pela cúpula do Itamaraty, em 2003, e está na base da pretensão deste governo de alçar o País a uma posição de ativismo nos foros políticos internacionais. A política externa é do PT”, disse.

“O governo precisou defender uma posição independente no mundo para compensar a sua opção neoliberal na gestão macroeconômica, afirmou Barbosa. A política externa foi o que o Lula pôde dar ao PT. Virou agenda interna., completou.

Aposentado da carreira diplomática desde 2004, o embaixador aponta pelo menos dois equívocos da política externa. O primeiro é a opção pela cooperação Sul-Sul – em que se prioriza a relação com países em desenvolvimento -, em detrimento do reforço necessário às relações do Brasil com as economias mais desenvolvidas. Essa posição levou o governo a desequilibrar suas concessões aos vizinhos sul-americanos, como forma de evitar atritos resultantes de insatisfações pontuais.

O outro equívoco diz respeito à ambição de colocar o Brasil – e o próprio Lula – no centro dos debates políticos internacionais. Para Barbosa, o País tem cacife para atuar como protagonista nos foros econômico-comercial, de energia e de meio ambiente. Mas carece de forças para atuar no campo político, como em uma eventual retomada das negociações de paz entre Israel e Palestina. Não tivemos cacife nem para resolver a guerra das papeleiras entre a Argentina e o Uruguai, quanto mais para influir em processo de paz no Oriente Médio.
Agência Estado

Rizzolo: Não há dúvida que o Brasil ao se envolver em assuntos de cunho internacional citadas pelo embaixador apenas desempenha um papel “folclórico”, que por mais das vezes é confundido como uma pretensão vez que ainda como afirma o próprio embaixador, o País não possui o devido cacife para tal. As posturas do PT em relação a assuntos como a questão de Gaza, são no mínimo constrangedoras para a comunidade judaica local e internacional pois defendem o Hamas, que por sua vez, apregoa a “libertação da Palestina”, libertar este que significa no entender deles, a destruição total de Israel. Muito mal. Não é?

Manifestação judaica pela paz em SP aprova ação de Israel em Gaza

A comunidade judaica brasileira se reuniu neste domingo às 15h no Memorial da América Latina para manifestar-se pela paz e demonstrar seu apoio a Israel. Os presentes em geral se declararam felizes com o cessar-fogo unilateral anunciado por Israel neste sábado (17), mas formavam uma só voz ao declarar o apoio à ofensiva, que julgam ter sido tão necessária que conseguiu em Israel o apoio da esquerda, normalmente contra ataques feitos pelo país.

Cerca de 3 mil pessoas, segundo a polícia civil, a maioria vestida de branco e segurando pequenas bandeira de Israel e do Brasil, compareceram à manifestação, organizada pela Federação Israelita do Estado de São Paulo e outros grupos judaicos. Entre uma maioria de jovens, também havia famílias e crianças, a maioria vestindo camisetas brancas. Poucos usavam trajes típicos dos judeus ortodoxos, como roupas pretas e o chapéu da mesma cor com aba redonda para os homens e as tradicionais saias abaixo do joelho para as mulheres.

O evento começou com o Hino Nacional Brasileiro, ao qual seguiram-se diversas canções em hebraico. Uma delas dizia, segundo tradução dos manifestantes, “que venha a paz para nós, e para todo mundo”.

Pérsio Bider, 31, presidente do JJO, Juventude Judáica Organizada, declarou acreditar que Israel daria “todo o território que eles [palestinos] querem” em troca da paz, mas que os “terroristas [militantes do Hamas]” querem a destruição do Estado de Israel. “Isso não se pode aceitar, os judeus não podem ser mortos de novo, por isso nós estamos aqui para dizer que estamos com Israel, estamos pela paz, mas acima de tudo estamos com Israel”, complementou.

Direito de defesa

O direito de defesa e a tolerância prolongada aos mísseis do Hamas foram as razões mais citadas para o apoio à ofensiva israelense em Gaza entre os manifestantes. O médico Mauro Sancovisk, 55, disse que acredita que Israel aceitou por muito tempo os ataques de forma passiva, mas que para a população israelense ficou “impossível de sobreviver” sob os mísseis do Hamas.

Ao ser questionado se acreditava ter havido uma reação desproporcional na resposta de Israel ao Hamas, Sancovisk disse acreditar que o grupo radical não “matou mais” israelenses durante os anos de ataques contínuos de mísseis porque “não tinha força” para isso. Ele se declarou “a favor da paz para todos os lados” e expressou o desejo de que a comunidade internacional se envolva mais em uma negociação com esse objetivo.

O amigo de Sancovisk, Larry Simha, 66, industrial, relembrou a morte de mais de 6 milhões de judeus no Holocausto, durante a 2ª Guerra Mundial, para dizer que “melhor que qualquer outro povo do mundo” o povo judeu sabe a “dor de perder injustamente um membro da família”. Simha, no entanto, enfatizou que “o povo de Israel protege suas crianças”, enquanto “eles [habitantes da faixa de Gaza], usam seus filhos como escudo humano”. Ele também disse ter “certeza” de que se as Forças de Defesa de Israel sabem que em uma área há crianças e mulheres “eles param”.

O 1º conselheiro da Embaixada de Israel, Raphael Singer, israelense de Tel Aviv, que veio de Brasília para assistir à manifestação, disse ter ficado “emocionado” com o apoio da comunidade judaica. Singer mencionou o “direito de Israel de se defender” e afirmou acreditar que Israel conseguiu mudar a “situação dos líderes do Hamas” em Gaza.

Bem-vindos

Apesar não ter havido um convite direto para organizações palestinas participarem da manifestação judaica pela paz, o presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Boris Ber, afirmou que essas seriam bem-vindas se comparecessem, e ressaltou o apoio de grupos de católicos e evangélicos, que se encontravam em pequeno número no local.

Ber disse estar otimista com a declaração de cessar-fogo unilateral feita por Israel e a aceitação desta, mesmo que temporária, por parte do Hamas, o que considerou ser “um passo” para a paz. Mas ele enfatizou que cabe agora à comunidade internacional “costurar esse processo” para a obtenção de uma paz duradoura, onde as “necessidades das partes sejam respeitadas”. Sobre os ataques feitos por Israel em Gaza, ele refletiu: “Um acordo nem sempre é possível em tempos de paz”.

Folha online

Rizzolo: A situação em Gaza é problemática, não há como aceitar os ataques terroristas do Hamas contra a população civil de Israel passivamente. Observem que a cessar-fogo partiu de Israel, mas de nada adiantou. Os palestinos acabam sendo utilizados como massa de manobra dos fundamentalistas do Hamas. É importante salientar, que Israel nada tem contra os palestinos, a incursão é contra os terroristas, contra os fanáticos que não cedem, e que tem por objetivo ” varrer Israel do mapa”. Católicos e Evangélicos de bom senso, já entenderam que Israel apenas está exercendo seu direito pleno de defesa. Aliás, afinal, não é tão difícil assim de entender ; contra fatos não há argumentos. Para o Hamas, “libertar a Palestina” significa destruir totalmente Israel.

A comunidade internacional tem que interceder à favor da paz que é o mais importante nesse processo no momento. Leia também: Palestinos: vítimas do fundamentalismo. e os Falsos Humanistas por Denis Lerrer Rosenfield

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Ex-embaixador critica ação diplomática do Brasil em Gaza

SÃO PAULO – O ex-embaixador em Washington e presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Rubens Barbosa criticou nesta segunda-feira, 13, a ação diplomática brasileira no conflito na Faixa de Gaza. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele disse que “o problema está um pouco acima da nossa capacidade de liderança e poder”, ponderando que a visita do chanceler Celso Amorim ao Oriente Médio é “importante tentar liberar a saída de brasileiros e para a entrega de ajuda humanitária.”

Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou durante seu programa de rádio Café com o Presidente que o Brasil quer participar ativamente das discussões sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas, para que se possa encontrar “o caminho da paz” na região.

“A ideia de que o Brasil pode participar do processo decisório é ambiciosa e talvez esteja sendo dita pelas autoridades do governo mais para a política interna”, acrescentou Barbosa.

Durante o giro pelo Oriente Médio, Amorim foi a Israel e aos territórios palestinos, onde se reuniu com a ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pedindo por um cessar-fogo imediato. A Jordânia é a última escala da viagem.

Ainda nesta terça-feira, a Rede Eldorado entrevista, às 17h30, a embaixadora do Brasil junto aos organismos das Nações Unidas e integrante do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Maria Nazaré Azevedo. O apresentador do Jornal Eldorado 2ª Edição, Cal Francisco, falará sobre os conflitos no Oriente Médio e morte de civis.
agência Estado

Rizzolo: É claro que esta ação diplomática do Brasil é um tanto ambiciosa e até certo ponto pretenciosa. Entender que o Brasil tem peso como País para discutir a crise em Gaza é algo um tanto remoto. Amorim foi recebido em Israel como todos são, qualquer um que vai a Israel é recebido, agora se alçar como interlocutor ou algo parecido é demais. Na realidade me parece que esta ida é mais para ” consumo interno” como diz o embaixador com muita propriedade. Melhor seria o Brasil ficar fora deste conflito até para constranger menos a comunidade judaica brasileira e internacional.

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Brasileiros em Israel protestam contra declaração do PT

Dezenas de brasileiros realizaram nesta segunda-feira, 12, uma manifestação em frente à embaixada brasileira em Tel Aviv contra as declarações do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre a operação israelense na Faixa de Gaza. Na semana passada, a legenda comparou a ofensiva às “práticas nazistas” e disse não concordar com a justificativa israelense de que estaria agindo em defesa própria. O presidente da Confederação Israelita do Brasil (CONIB) negou as comparações e se disse “espantado” com o teor da declaração.
Agência Estado

Rizzolo: Sou um brasileiro, patriota, e jamais aceitaria que qualquer País vizinho alvejasse com foguetes nossa população civil brasileira. Fico triste em saber que toda comunidade judaica brasileira e internacional se vê diante de uma indignação em relação ao PT. O melhor seria então não tomar partido de nada, não constrager ninguem, não trazer o problema de Gaza para cá. Mas o PT está comprometido ideologicamente com alguns países e isso é muito triste para imagem do Brasil, e constrangedor para os judeus.

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Ato de intelectuais do Brasil pedirá cessar-fogo em Gaza

SÃO PAULO – Com 905 mortos e 4 mil feridos até hoje, o conflito na Faixa de Gaza será debatido amanhã por intelectuais, políticos e defensores dos direitos humanos, que lançarão o Manifesto pela Paz e o Diálogo em Gaza. O ato, a ser realizado a partir das 14 horas no Memorial da América Latina, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, será promovido pela Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos (CTV), instituição que luta contra violações praticadas por representantes do Estado encarregados do controle da violência.

A declaração pública, que será aberta a adesões, reivindicará do governo brasileiro que defenda a visita imediata à região do relator para a Situação de Direitos Humanos nos Territórios Palestinos no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Richard Falk. O País faz parte do conselho. A CTV “crê ser oportuno o apoio da sociedade civil brasileira ao cessar-fogo, à proteção das populações civis e ao acesso à ajuda humanitária, essenciais à retomada do diálogo na região”.

Confirmaram presença no ato o chefe da Divisão de Temas Sociais do Ministério das Relações Exteriores, José de Albuquerque e Silva; o professor, jurista e ativista da área de direitos humanos Fábio Comparato, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP); o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa de São Paulo, José Cândido (PT); e a cientista política Maria Victoria Benevides, professora da Faculdade de Educação da USP (Feusp).

Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o País quer participar, de forma ativa, dos debates sobre a ofensiva israelense para que se possa achar “o caminho da paz” na região. Lula voltou a pedir uma conversação de urgência com vários países para discutir o conflito. Ontem, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, encontrou-se com o presidente da Síria, Bachar Al-Assad, em Damasco.

Agência Estado

Rizzolo: Quando afirmo que a esquerda brasileira e da América Latina faz uso do conflito para arrebanhar ” hearts and minds ” e fazer ainda do tema uma espécie de ” pavimentação ideológica” necessária para ” descer a lenha” nos EUA e em Israel, os fatos por si só se confirmam. Primeiro a esquerda escolhe o ” Memorial da América Latina” provavelmente ao som de Mercedes Sosa, depois os convidados, todos já conhecidos. Cessar-fogo todos querem menos o Hamas que insiste em mandar foguetes em pobres civis israelenses e não reconhecer Israel. Ah! Mas isso ninguem fala, eles podem, não é ? Nesta crise as únicas vítimas sem direito à defesa são os cidadãos israelenses e mais uma vez os judeus, que na concepção de alguns jamais deveriam se defender, apenas se comportar como na Alemanha nazista, cabisbaixos, rezando, e sendo executados. Tomara que o Hamas aceite parar com as agressões, e que esta incursão acabe o mais rápido possível.

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