Ahmadinejad E Chávez unem-se contra o ‘imperialismo’

TEERÃ – O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad e seu colega venezuelano, Hugo Chávez, fizeram críticas ao Ocidente neste sábado, prometendo aprofundar os laços entre os dois países e permanecerem juntos contra os Estados Unidos e as potências mundiais, que os dois chamam de imperialistas.

Chávez está numa viagem de 11 dias e já visitou a Líbia, Argélia, Síria e Irã. O líder venezuelano também vai visitar a Bielo-Rússia, a Rússia e a Espanha no que chamou de uma tentativa de construir um “mundo multipolar” e de conter as influência dos Estados Unidos.

Depois de chegar a Teerã na noite de sexta-feira, sua oitava visita ao país, Chávez disse que o Irã é “um aliado estratégico, um aliado leal” do seu país e defendeu o direito do Irã de ter um programa nuclear.

Ele elogiou o Irã por não aceitar as supostas tentativas das “forças do Ocidente” de desestabilizar o país após as eleições presidenciais de junho que deu a Ahmadinejad seu segundo mandato. Essas tentativas fracassaram, disse Chávez, e “o Irã ficou fortalecido”.

Ele se referiu aos protestos feitos por opositores da reeleição de Ahmadinejad, manifestações que Teerã afirma foram patrocinadas pelo Ocidente e que foram violentamente reprimidas.

Durante a reunião deste sábado entre Chávez e Ahmadinejad, a imprensa em língua inglesa do Irã informou que o presidente iraniano disse que os dois países têm “a importante missão de ajudar os países oprimidos e revolucionários e expandir o fronte anti-imperialismo no mundo”.

Chávez e Ahmadinejad estabeleceram relações que vão do sistema financeiro à produção industrial. Fábricas iranianas produzem carros, tratores e bicicletas na Venezuela e as relações entre os dois países preocupam Washington.

Falando à televisão estatal venezuelana pelo telefone, Chávez defendeu o “direito soberano” do Irã de ter um programa nuclear, que o Ocidente acredita que mascare a produção de armas nucleares. Teerã afirma que o objetivo do programa é produzir energia elétrica.

“Não há qualquer prova que qualquer pessoa possa mostrar que o Irã está construindo uma bomba atômica”, disse Chávez. “Estamos certos de que o Irã não fará chantagem”.

Chávez disse que tanto Teerã quanto Caracas estão “enfrentando o mesmo inimigo, que é o império norte-americano e seus lacaios. E nós vamos vencer o império e os lacaios”.

Ele também disse que o recém fundado banco iraniano-venezuelano, sediado em Caracas, teve seu primeiro aporte de capital de US$ 200 milhões e que os dois países discutem a exploração de petróleo e gás tanto na Venezuela quanto no Irã e que estão construindo, em conjunto, usinas de etanol.
agência estado

Rizzolo: Esse camarada Chavez é realmente um problema para a América Latina. O pior é que o presidente Lula e a petezada adoram render homenagens a este cidadão que é um verdadeiro ” trouble maker “. Ele ainda fala em imperialismo, grita contra os EUA mas vende sua produção de petróleo aos americanos. Lula ao se solidarizar com Chavez faz um papel feio, com um regime mal visto em todo mundo. Imaginem Ahmadinejad e Chávez, bela dupla. Haja base americana e quarta frota para dar conta desse retrocesso na América Latina. Muitos devem estar falando ” Ah! mas esse Rizzolo, foi amigo dos bolivarianos, pagaram uma viagem de graça para ele a um Congresso em Caracas há dois anos atrás e agora se volta contra Chavez ?” É isso aí, só não é dado aos mortos o direito de mudar de idéia e se arrepender ! Só sou fiel as minhas idéias. Agora engraçado, não me convidaram mais..

Irã ataca Ocidente e volta a intimidar imprensa

Teerã, 21 jun (EFE).- O Irã começou hoje a mirar sua pontaria para os países ocidentais, enquanto prosseguem os protestos contra o Governo, especialmente em Teerã, onde cerca de 20 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas nos confrontos entre a Polícia e manifestantes.

De manhã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad, cuja reeleição foi o estopim da revolta no país, exigiu que Estados Unidos e Reino Unido parem de interferir nos assuntos internos do país.

“Com estas opiniões prematuras, tirarei-os com toda certeza do círculo de amigos do Irã. Portando, aconselho corrigirem esta postura intervencionista”, disse o chefe de Estado.

Segundo Ahmadinejad, acusado pela oposição de fraudar as eleições, EUA e Reino Unido não conhecem o povo iraniano e se equivocam ao julgarem “estes eventos que elevam ainda mais a importância da República Islâmica do Irã”.

Horas depois, o Governo ordenou a expulsão do correspondente permanente da “BBC” em Teerã, John Leyne, acusado de dar “informações falsas”, “não manter a objetividade”, “estimular os distúrbios” e desrespeitar o código de ética da profissão.

Leyne, assim como os outros repórteres estrangeiros que ainda estão em Teerã, desde terça-feira está proibido de sair às ruas para cobrir as manifestações da oposição, consideradas ilegais pelo regime.

O ataque verbal contra os países estrangeiros foi iniciado pelo ministro de Assuntos Exteriores, Manouchehr Mottaki, quem numa reunião com o corpo diplomático credenciado no país acusou França, Alemanha e Reino Unido de aproveitarem as eleições presidenciais para tentar derrubar o regime.

“Os políticos de certos países fizeram declarações intrusivas e irresponsáveis (…). Eles deveriam pensar duas vezes antes de questionar o processo democrático das últimas eleições”, afirmou.

Mottaki foi especialmente duro com a Chancelaria britânica, que, segundo disse, perturba a paz no Oriente médio para “proteger o Estado sionista (Israel)”.

Além disso, pediu à França que se desculpe pelas declarações do presidente Nicolas Sarkozy, que disse ter certeza de que são verdadeiras as denúncias de fraude nas eleições.

O presidente do Parlamento, Ali Larijani, foi além e disse que os legisladores do país deveriam reconsiderar as relações diplomáticas com todos estes países.

Segundo a rádio oficial, Larijani classificou como “vergonhosa” a postura adotada pelas três potências europeias e pelos Estados Unidos. Em resposta, sugeriu à Comissão de Assuntos Exteriores do Parlamento que “repense os laços com os três países europeus”.

Há uma semana, o Irã é palco de protestos e confrontos diários entre a oposição e a Polícia, esta última apoiada por integrantes da milícia islâmica Basij.

A situação na capital Teerã se agravou ontem, depois que pelo menos 13 pessoas morreram vítimas da repressão policial contra mais uma manifestação convocada pela oposição em protesto contra o resultado do pleito do último dia 12.

Hoje, a TV estatal classificou como “terroristas” os que enfrentam a Polícia. Disse ainda que a Polícia deteve várias pessoas relacionadas ao grupo opositor armado Mujahedin Khalq.

Enquanto a militarização cresce nas ruas, o líder da oposição, Mir Hussein Moussavi, disse que é preciso “limpar as mentiras e as atitudes desonestas” que ameaçam destruir o sistema.

Num texto publicado em seu site, o ex-primeiro-ministro disse que as autoridades da República Islâmica devem permitir os protestos ou enfrentar as consequências.

As palavras de Moussavi representaram um claro desafio ao líder supremo da Revolução iraniana, o aiatolá Ali Khamenei, que na sexta-feira negou as denúncias de fraude eleitoral e exigiu um fim nos protestos.

“Não nos opomos ao sistema islâmico e a suas leis, mas às mentiras e às ideias desviadas. Só buscamos uma reforma”, afirmou Moussavi.

“O povo espera de seus governantes honestidade e decência, porque muitos de nossos problemas se devem às mentiras. A revolução islâmica deve ser o caminho”, acrescentou. EFE

Rizzolo: Bem, como podemos observar, todo regime tirano quando é de certa forma desnudado, aponta suas ameaças sem constrangimento a seus inimigos. Intimidar a imprensa, vociferar contra países democráticos do Ocidente, é tudo que este Blog já previa quando os EUA se enfraqueceu com a vitória e o discurso dócil de Obama. Foi justamente quando os radicais do mundo descobriram a fragilidade ideológica de Obama, seu discurso populista, bobo, sem sentido, é que como bactérias oportunistas, aproveitaram para enrijecer suas disposições contra a democracia, a liberdade de imprensa, e a livre expressão do pensamento.

Agora o pior, o Brasil neste cenário, bate palmas e aplaude Mahmoud Ahmadinejad, convida-o para visitar o país, promete “estreitar os laços”, faz “vista grossa” para as armas de destruição em massa desenvolvidas no Irã e falta de direitos humanos, e se encantam com os discursos bobos de Mahmoud Ahmadinejad. O presidente de Israel, Shimon Peres, disse neste domingo, 21, que espera que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad seja derrubado “Não sabemos o que desaparecerá antes no Irã: o programa de enriquecimento de urânio ou o miserável governo (de Ahmadinejad). Esperamos que seja o governo”, disse Peres numa reunião da Agência Judaica em Jerusalém. É isso ai.

ONGs criticam apoio do Brasil a violadores dos direitos humanos

Genebra, 15 jun (EFE).- As ONGs Human Rights Watch (HRW) e Conectas Direitos Humanos lamentaram hoje o fato de o Brasil apoiar países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

“O apoio do Brasil a Governos abusivos está enfraquecendo o trabalho do Conselho. Em vez de falar pelas vítimas, o Brasil frequentemente argumenta que os Governos precisam de uma chance e que a soberania das nações é mais importante que os direitos humanos”, afirmou Julie de Rivero, diretora da HRW em Genebra.

“O fracasso do Brasil em se opor ao desvio dos objetivos do Conselho e, às vezes, sua própria cumplicidade no processo são alarmantes”, disse, por sua vez, a ONG brasileira Conectas Direitos Humanos.

Esses comentários são parte dos comunicados que as duas ONGs distribuíram hoje por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Conselho.

“A posição do Brasil no Conselho está marcada por ambiguidades, particularmente em relação a casos graves e persistentes de abusos em países específicos”, acrescentou a Conectas.

Ambas as ONGs lembraram que o Brasil se absteve nas resoluções sobre a Coreia do Norte, que condenavam as violações dos direitos humanos no país, e na da República Democrática do Congo (RDC), que buscava o reforço do papel dos investigadores das Nações Unidas e condenava o uso da violência sexual e o recrutamento infantil.

“Durante a sessão especial sobre a situação no Sri Lanka, o Brasil foi copromotor de uma resolução que afirma o desacreditado princípio da não ingerência em assuntos internos. Essa resolução ignorou as afirmações da própria alta comissária dos Direitos Humanos, Navi Pillay, de que no conflito cingalês tinham sido cometidos crimes de guerra”, lamentou a HRW.

“Com sua posição, o Brasil retrocedeu seis anos ao enaltecer o princípio de não interferência”, acrescentou a Conectas.

A ONG brasileira lembrou que, nesta semana, o Conselho deve decidir se renova ou não o mandato do especialista independente da ONU para supervisionar a situação dos direitos humanos no Sudão.

“Em outras ocasiões, o Governo brasileiro, alegando a cooperação e o apoio regional, apoiou resoluções frágeis que não se comprometiam com as vítimas do Sudão. Esta semana, o Brasil terá a oportunidade de mudar esta tendência e demonstrar uma liderança real com as milhares de vítimas, sem levar em conta outros interesses”, afirmou a Conectas em sua nota. EFE
globo

Rizzolo: Há tempos que este Blog vem afirmando que o governo brasileiro trabalha na contramão dos conceitos de Direitos Humanos apoiando países que sistematicamente cometem abusos no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Não é possível o Brasil se solidarizar com o presidente do Irã, de se calar frente às loucuras da Coréia do Norte, de dar abrigo as idéias de grupos extremistas islâmicos como o fez no caso da Faixa de Gaza, provocando uma indignação na comunidade judaica mundial.

Esse esquerdismo fora de moda, que aplaude discursos populistas como os de Mahmoud Ahmadinejad que silencia frente à esquizofrenia de Kim Jong-il é lamentável, dá nisso aí, repúdio internacional em relação aos Direitos Humanos. Segundo a Human Rights, “o Brasil alega solidariedade mas essa solidariedade acaba sendo com governos que cometem abusos, e não com as vítimas”. Em linguagem simples, ” isso está pegando muito mal ao Brasil”.

Opositor ao governo do Irã, Moussavi está preso, afirma jornal israelense

Candidato à presidência, ele disse que eleições foram fraudadas.
Jornal ‘Haaretz’ diz que governo está dificultando comunicação em Teerã.

O candidato à presidência do Irã, Mir Hossein Moussavi teria sido preso neste sábado (13), informou o jornal israelense “Haaretz”. Ele é o principal opositor ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, reeleito em pleito conturbado nesta sexta-feira (12).

Moussavi, que obteve 33,75% dos votos, acusou o governo do Irã de fraudar as eleições. De acordo com uma ONG que defende os direitos humanos no país, ele foi preso a caminho da casa do líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei.

Segundo o “Haaretz”, os jornalistas estrangeiros que estão no Irã têm dificuldades para saber o paradeiro do candidato derrotado, pois o governo estaria criando dificuldades para a comunicação.

Neste sábado, autoridades iranianas bloquearam o site de relacionamento Facebook, que seria utilizado por Moussavi para reportar fraudes nas eleições. Os telefones celulares também deixaram de funcionar em alguns momentos na sexta-feira e no sábado.

Após o anúncio da vitória de Ahmadinejad, milhares de eleitores de Moussavi se reuniram no centro de Teerã para pedir a anulação das eleições. O clima na capital ficou tenso, e houve confrontos com eleitores do presidente reeleito, segundo a agência Reuters.
globo

Rizzolo: Era de se esperar que a tirania continuasse sob os auspícios de Ahmadinejad. Infelizmente por meios fraudulentos, segundo informações, o cerceamento à democracia continua com o maior inimigo do mundo ocidental. Os próprios iranianos já não mais suportam a linha férrea do governo que isolou o Irã do mundo, com suas ameaças. A notícia de que o opositor Moussavi está preso corrobora o estado de exceção que vive o Irã. O pior é a política de países como o Brasil que apóiam o regime de Ahmadinejad, e ainda o convidam para uma visita de “cunho comercial”. Com certeza o povo iraniano saberá dar a devida resposta a estas arbitrariedades deste regime perigoso. Bela democracia, prende-se o opositor e ponto final.

Presidência cria núcleo de combate ao terrorismo

BRASÍLIA – Um “Núcleo do Centro de Coordenação das Atividades de Prevenção e Combate ao Terrorismo” foi criado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSIPR), general Jorge Armando Felix. De acordo com portaria assinada pelo ministro e publicada na edição de hoje do “Diário Oficial da União”, o Núcleo, criado no âmbito do GSIPR, será integrado por servidores dos quadros do Ministério da Justiça, Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Defesa, e por funcionários que estão à disposição do Gabinete de Segurança Institucional.

Esses servidores terão a missão de promover a articulação de outros órgãos governamentais com interesse no combate ao terrorismo. O Núcleo terá como funções, além do acompanhamento de assuntos relacionados ao terror, realizar ações de prevenção e neutralização, além de promover estudos, reuniões, políticas, estratégias, programas e atividades de prevenção e combate ao terrorismo. Caberão ainda aos integrantes do Núcleo as tarefas de recolher subsídios para fazer “avaliação de risco de ameaça terrorista” e propor políticas e ações de combate e prevenção.
agencia estado

Rizzolo: Tenho observado que o governo tenta por todos os meios não admitir que no Brasil existam células terroristas. Contudo as afirmações do exterior, principalmente dos EUA nos dão conta que no Brasil existe sim grupos ligados ao terrorismo internacional. Mal acabei de comentar sobre terrorismo no post abaixo, me dou conta desta notícia sobre a criação de tal núcleo de combate ao terrorismo.

Depois de anunciado no exterior a prisão pela polícia federal de um suposto terrorista no Brasil – o que deixou o presidente Lula furioso – e agora as afirmativas da imprensa francesa de que pode haver nomes de passageiros no vôo 477 envolvidos no terror, o governo finalmente passa a se dar conta que é necessário criar órgãos que monitorem este grupos no Brasil, se é que existem.

Acho muito estranho toda esta movimentação em torno do terrorismo no Brasil de uma hora para outra. Ou há pressão do exterior, ou já se deram conta que existem elementos perigosos agindo por aqui. Preocupante isso, hein. Mais uma vez o tempo do governo reagir ás questões essenciais continua sendo lento.

Suspeitos de ligação com terrorismo estariam no voo 447, diz revista francesa

Identificação de 2 passageiros tem de ser confirmada, segundo ‘L’Express’.

Forças Armadas da França não confirmaram a informação.

Os serviços franceses de informação disseram que dois dos passageiros do voo 447 seriam ligados ao terrorismo, informou nesta quarta-feira (10) o site da revista francesa ‘L’Express’.

Segundo a matéria, a identidade da dupla precisa ser confirmada, e há a hipótese de que se trate apenas de homônimos.

Um porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da França, questionado pela agência Reuters sobre o fato, disse que não podia confirmar essa informação.

As autoridades francesas afirmaram diversas vezes que a hipótese de um atentado contra o voo da Air France 447 do Rio de Janeiro a Paris não estava totalmente descartada, mesmo sendo pouco provável.

As autoridades, no entanto, disseram que nenhum grupo reivindicou o atentado, o que seria de esperar num caso desse.
globo

Rizzolo: Como já disse em outras oportunidades não podemos descartar a possibilidade de um atentado. A revista L´Express em seu artigo afirma que dois passageiros poderiam estar envolvidos com o terrorismo, mas há de se provar se tais nomes não são homônimos.

O submarino nuclear francês Émeraude inicia nesta quarta-feira as operações para tentar localizar as caixas-pretas do Airbus A330 da Air France. Equipado com potentes sonares, ele irá patrulhar diariamente uma área de 36 quilômetros quadrados, que será a “cada dia diferente”, afirma o comandante Christophe Prazuck, porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da França.

A verdade é que esta tragédia não está devidamente esclarecida é só o tempo poderá indicar as causas. Minha opinião pessoal, de leigo no assunto, sem provas, mas levado pela minha intuição: atentado terrorista.

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EUA responderão se a Coreia do Norte ameaçar país ou aliados, diz secretário

Robert Gates prevê ‘futuro negro’ caso ações não sejam tomadas.
EUA ainda não planejam aumentar forças no Japão ou na Coreia do Sul.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, disse neste sábado (30) que os Estados Unidos responderão “rapidamente” se as ambições nucleares da Coreia do Norte forem uma ameaça à América ou aos seus aliados na Ásia.

“Não ficaremos parados enquanto a Coreia do Norte desenvolve capacidade para semear a destruição nesses alvos”, disse Gates em discurso em Cingapura, onde participa da conferência asiática sobre segurança.

Ele indicou que o programa atômico da Coreia do Norte ainda não representa uma ameaça militar direta para os EUA ou seus parceiros, mas “prevê um futuro muito negro” e disse que é preciso fazer algo antes que seja tarde demais.

O secretário advertiu, qualquer transferência de armas nucleares ou material atômico por parte da Coreia do Norte será vista como uma “grave ameaça” contra os Estados Unidos e seus aliados.

“A transferência de armas e material nuclear da Coreia do Norte para países ou entidades não-estatais seria considerada uma grave ameaça aos Estados Unidos e nossos aliados”, declarou o secretário.

“E nós responsabilizaríamos a Coreia do Norte pelas consequências de uma ação como esta”, acrescentou.

O chefe do Pentágono não detalhou como seria essa resposta, e insistiu em que os Estados Unidos não contemplam neste momento aumentar suas forças na Coreia do Sul ou Japão.

Míssil de longo alcance

Fotos de satélite revelaram movimento de veículos em um local de lançamento de mísseis da Coreia do Norte nesta sexta-feira, segundo fontes do Pentágono. Isso significa que os norte-coreanos podem estar se preparando para lançar um míssil de longo alcance, segundo funcionários ouvidos pela France Presse e pela Associated Press.

O movimento é similar ao que ocorreu durante os trabalhos prévios ao lançamento de um foguete de longo alcance no mês passado.

Mais cedo, a Coreia do Norte realizou mais um lançamento de um míssil de curto alcance nas águas da costa leste, informou a agência sul-coreana ‘Yonhap’. Esse é o terceiro dia em que o país comunista lança mísseis, depois do teste nuclear feito na última segunda-feira e que provocou alerta na comunidade internacional.

O país de Kim Jong-il anunciou que agirá por ‘legítima defesa’ se for provocado pelo Conselho de Segurança da ONU. O grupo de países está considerando atuar com sanções ao regime comunista por causa do teste.

globo

Rizzolo: A questão principal das investidas destes países ditatoriais, como a Coréia do Norte e Irã, está na essência da fraqueza dos EUA de Obama, presidente este que todos já se deram conta que é fraco para liderar uma potência como a América. Quem assume um pouco de rigor é o antigo “staff” republicano que ainda pressiona e faz parte do governo de Obama. Tudo que os países de conduta delinqüente queriam é um presidente dos EUA dócil e temente aos conflitos armados. Fica difícil manter uma superpotência com esta mentalidade, para tudo na vida existe um preço, e se os EUA quiserem se manter na liderança mundial que enfrentem a realidade do mundo. Vide Israel.

Coreia do Norte reativa usina nuclear e ameaça atacar Seul

SEUL – A crise com a Coreia do Norte se aprofundou nesta quarta-feira, 27, depois que o regime afirmou ter reativado seu principal reator nuclear e ameaçou atacar a Coreia do Sul se o vizinho se juntar à iniciativa liderada pelos EUA contra a proliferação de armas nucleares. O regime comunista também declarou que não se vê mais vinculado ao armistício que em 1953 pôs fim à Guerra da Coreia.

A Iniciativa de Segurança contra Proliferação (PSI, na sigla em inglês), mecanismo criado em 2003 por sugestão dos EUA para a interceptação de navios suspeitos de carregar materiais ou armas de destruição em massa, recebeu na terça-feira a adesão plena da Coreia do Sul, em resposta ao teste nuclear e de mísseis balísticos realizado pela Coreia do Norte nos últimos dias. A decisão de Seul é “uma declaração de guerra contra nós”, diz um comunicado de uma representação militar norte-coreana em Panmunjom, na fronteira entre os dois países.

A agência de noticias estatal controlada pelo regime, a KCNA, citou um porta-voz do Exército norte-coreano afirmando que “o menor ato hostil contra nossa república, incluindo a interceptação e a revista em nossos navios pacíficos, enfrentará como resposta um ataque militar forte e imediato”. “Os imperialistas dos EUA e o grupo do traidor Lee Myung-bak (presidente da Coreia do Sul) levaram a situação na península coreana a um estado de guerra.”

“Nossos militares não mais estarão vinculados ao acordo de armistício, já que a atual liderança dos EUA atraiu as marionetes (Coreia do Sul) para o PSI”, afirma o comunicado. Como o armistício não é mais obrigatório, “a península coreana voltará ao estado de guerra”, acrescenta o informe oficial. Isso significa que as tropas da Coreia do Norte adotarão a “ação militar correspondente”, diz o comunicado, sem dar detalhes. “Aqueles que nos provocarem enfrentarão punição inclemente e inimaginável.”

O comunicado transmitido pelos meios de comunicação oficiais de Pyongyang afirma ainda que o país “não garantirá o status legal” de cinco ilhas sul-coreanas próximas à disputada fronteira, no Mar Amarelo. A Coreia do Norte também não vai garantir a segurança das embarcações militares e civis da Coreia do Sul e dos EUA na área, segundo o comunicado.

A Coreia do Sul afirmou que responderá “duramente” a qualquer provocação da Coreia do Norte, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap. Nos limites marítimos entre as nações, Pyongyang afirmou que não mais garante a segurança de embarcações estrangeiras. “Caso a Coreia do Norte provoque, nós reagiremos duramente”, afirmou o Comando Militar Conjunto sul-coreano, em comunicado, informou a agência. “Nossa principal prioridade é manter a atual superioridade armada sobre a Coreia do Norte” no Mar Amarelo, onde as marinhas de ambos os países se confrontaram após o fim da Guerra da Coreia em 1953.

A Marinha sul-coreana deslocou um destroier para a fronteira marítima com a Coreia do Norte e intensificou a vigilância na zona, informou a Yonhap. Nos últimos meses, a região foi testemunha de um aumento da atividade militar, inclusive da Força Aérea norte-coreana, assinalou a fonte do Ministério da Defesa do vizinho do sul. “A preparação norte-coreana para a guerra está em seu máximo nível”, acrescentou.

A península coreana é uma das áreas mais militarizadas do mundo, com um milhão de soldados da Coreia do Norte, 655 mil da Coreia do Sul e outros 28,5 mil militares americanos assentados em território de seu aliado sul-coreano desde o final da Guerra da Coreia. A Coreia do Norte efetuou seu segundo teste nuclear e lançou pelo menos cinco mísseis de curto alcance – na terça-feira se informou do último deles -, rechaçando as advertências dos EUA, Japão, Coreia do Sul e da própria ONU.

Reator nuclear

A Coreia do Norte reiniciou sua usina de reprocessamento de combustível nuclear, voltada a produção de armas à base de plutônio, segundo informações publicadas na imprensa sul-coreana. A notícia seguiu-se à informação de que, na noite de terça-feira(pelo horário de Brasília),e a Coreia do Norte havia testado mais um míssil de curto alcance no Mar do Japão, depois de testar dois no começo do dia, elevando para cinco o número de mísseis testados desde a segunda-feira.

Sinais de fumaça vinham recentemente saindo da usina de Yongbyon, ao norte de Pyongyang, em um sinal de que está sendo reativada, informou o jornal sul-coreano Chosun Ilbo. “Satélites espiões dos Estados Unidos interceptaram vários sinais de que a usina, que havia sido fechada, está sendo reativada, com vapor saindo dela”, disse uma fonte ao jornal. A agência de notícias Yonhap divulgou a mesma notícia.

No mês passado, a Coreia do Norte anunciou abandono do acordo entre seis nações de desarmamento nuclear e que poderia reativar a usina de Yongbyon. A decisão de abandonar o acordo foi tomada em resposta à censura do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao lançamento de um foguete em 5 de abril. Em julho de 2007, a Coreia do Norte fechou o reator e outras usinas, como parte do acordo de desarmamento.

O jornal Chosun Ilbo disse que o aparente reinicio do funcionamento da usina de Yongbyon se deu antes do previsto pelos peritos e que levará entre dois a quatro meses para voltar a operar. Segundo o jornal, se o Norte operar a usina em seu total poderá obter plutônio suficiente para fazer uma arma nuclear.

agência estado

Rizzolo: Como este Blog sempre afirmou, o desenrolar dos fatos e a petulância dos ditadores aumentaram desde que estes perceberam que os EUA agora, estão sob o comando do Sr. Barack Obama, o ” enviado da paz”. A Coréia do Norte desafiou deu um tapa na comunidade internacional ao realizar a prova, e agora ameaça a Coría do Sul por aderir à iniciativa americana contra o tráfico de armas de destruição em massa (PSI, na sigla em inglês).

Quando dizia eu que os democratas iriam afundar os EUA e que entre Obama e MacCain eu ficaria ainda com este último, muitos discordaram. Nunca gostei dos republicanos, mas infelizmente a escalada do terrorismo internacional aumentou de tal forma que uma potência como os EUA não pode ficar com um discurso frágil como o do Sr. Obama.

Um país para manter sua hegemonia precisa de pulso firme e nesse momento os EUA se calam com o Irã, se amedrontam com a Coréia do Norte, e tem medo da Rússia, e se der espaço, até da Venezuela, se resguardam. Muito embora, na Coreia do Sul, os EUA mantém cerca de 37.000 soldados em 100 instalações e o maior campo de tiro da Ásia, isso é pouco.

Hoje, o arsenal nuclear dos Estados Unidos inclui 5.400 ogivas nucleares armadas em mísseis balísticos intercontinentais em terra e mar; outras 1.750 bombas nucleares e mísseis cruzeiros prontos para ser lançados desde aviões B-2 e B-52; adicionalmente têm 1.670 armas nucleares classificadas como ‘táticas’. E, ainda, mais ou menos 10.000 ogivas nucleares em bunkers por todo o país como ‘contrapeso’ a qualquer surpresa. Medo do que ?? Sr. Obama ? Vamos enfrentar. Israel já não enfrentou coisas piores ?

Espanhóis planejam a compra de 100 mil hectares de terras na Amazônia

Uma ONG denominada “Manguaré” – que reúne cientistas espanhóis – planeja comprar 100 mil hectares de terras na Amazônia a pretexto de criar uma reserva natural a ser administrada por comunidades indígenas.

Segundo reportagem da agência “Efe”, a reserva ficaria entre a cidade colombiana de Leticia e o Parque Nacional de Amacayacu, situado na região de fronteira com o Brasil e o Peru, às margens do Rio Amazonas.

Javier Lobón, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha e membro da ONG Manguaré, ao argumentar pela necessidade da reserva afirmou que “a história da Amazônia passou por séculos de esquecimento, e quando alguém se lembrou da região os resultados foram catastróficos, porque os brancos nunca conversaram com os indígenas”. A afirmação do espanhol, diga-se de passagem, é, no mínimo, uma afronta a todo o trabalho desenvolvido pelos irmãos Villas-Bôas na defesa das comunidades indígenas.

A compra de enormes áreas de terra na Amazônia por estrangeiros ou entidades forâneas levou o governo a adotar medidas mais restritivas para a venda de terras na região, além de ampliar as exigências para atuação de ONGs estrangeiras em território nacional.

“Não queremos que alguém suponha que a terra não é nossa. Às vezes, nesses discursos, há pessoas que passam da conta – ‘A Amazônia é do mundo, não é do Brasil’”, afirmou no início do mês o secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior.

O governo investiga a atuação de grupos por espionagem industrial e biopirataria, além de prejudicar a cultura dos índios nativos. Tuma Júnior declarou que há “uma vontade política do governo de restringir, de criar efetivamente um controle” sobre a propriedade de terras. “É uma questão de soberania nacional”.
Hora do Povo

Rizzolo: Não podemos aceitar passivamente, essa “invasão branca” na Amazônia. E não se trata de xenofobismo ou nacionalismo exacerbado, mas sim da noção de soberania e patriotismo. As alegações de grupos estrangeiros que se escondem por trás de ” ONGS” sempre carregam no bojo de seus discursos a defesa do índio, que é uma forma argumentativa criando uma ” legitimidade”, de adentrarem em nosso território. Como bem lembrou o artigo, os lendários irmãos Villas-Bôas sempre participaram da luta na defesa das comunidades indígenas. Conheço pessoalmente o amigo e secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, e sei que é um patriota em alerta.

Rússia irá entregar helicópteros militares ao Brasil

LONDRES – A Rússia começará a entregar ao Brasil este ano os helicópteros de ataque Mi-35 Hind (VIDEO) – ou Mi 35 in action(VIDEO) – informou hoje a agência de notícias Ria Novosti. A agência baseia a informação em uma fonte no governo russo. De acordo com o funcionário, o valor do contrato é de aproximadamente US$ 150 milhões.

O helicóptero russo ganhou, no ano passado, a licitação para fornecer os aparelhos às Forças Armadas brasileiras. Seus concorrentes eram o Augusta A-129 Mangusta e o Eurocopter AS-665 Tiger. As informações são da Dow Jones.

Rizzolo: O helicóptero de ataque russo MI 35 HIND possui míssel anti-tanque para atuar em terrenos onde há movimentação de armas, principalmente aquelas que se movem com mais lentidão como os tanques. O MI 35 HIND, é a versão de exportação do helicópetro de ataque russo MI 24 HIND.

A Venezuela de Chavez em 2005, comprou 10 unidades do MI 35, sendo que quatro foram entregues em junho de 2006, e outros em dezembro do mesmo ano. Quanto a sua eficácia como helicópetero desconheço. Os amigos militares podem se manifestar. A verdade é que precisamos investir e modernizar nossas Forças Armadas, face à extensão do nosso território. Assistam os vídeos acima.

Analistas veem maior poderio militar do Brasil

SÃO PAULO – Especialistas em defesa afirmam que as compras de material militar recentemente fechadas pelo governo não apenas repõem a capacidade bélica do País, mas também apontam para uma alteração, a longo prazo, do peso político-estratégico do Brasil no mundo. Segundo esses pesquisadores, as Forças Armadas brasileiras continuarão distantes de países líderes no setor, como Estados Unidos, Rússia e China, e das potências europeias, como Reino Unido, França e Alemanha. Mas o País poderá aspirar a uma capacidade próxima da de outras nações da Europa, como Espanha e Itália, e assumir maior protagonismo internacional – exigível de um membro permanente do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), desejo da política exterior brasileira.

É um processo de reposição e ao mesmo tempo de modernização?, diz Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp). Desde 1995, as Forças Armadas vêm sofrendo um processo de desmonte. Ficamos desatualizados em termos de tecnologia militar.

A movimentação na área estratégico-militar foi intensa nos últimos três meses. Incluiu a compra de 63 helicópteros – 12 da Rússia e 51 da França -, a aquisição, também dos franceses, de quatro submarinos Scorpène e da tecnologia do casco do submarino nuclear, além da construção de um estaleiro para montar as embarcações e uma nova base naval no Rio de Janeiro. Também foi lançada a Estratégia Nacional de Defesa, documento de 64 páginas que lista 19 ações a serem iniciadas entre 2009 e 2010, para dinamizar a área. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: Levando-se em consideração a extensão territorial do Brasil, ainda estamos muito longe de termos uma Forças Armadas à altura do nosso território, contudo existem avanços. O problema é saber se realmente essa tal apregoada ” transferência de tecnologia”, vai realmente ocorrer. No caso do submarino nuclear, o que a França nos oferece é um esqueleto de submarino que poderá ser adaptado ao uso nuclear, ou seja, ele já prevê a opção nuclear que é na realidade essencial para o Brasil haja vista sua capacidade de autonomia diante do nosso vasto território.

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Almirante Bezerril, presidente do Centro Tecnológico da Marinha:

“O país precisa de todo o tipo de energia e a nuclear é limpa e economicamente viável”

O almirante Carlos Passos Bezerril, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), defendeu a matriz nuclear para geração de energia elétrica. “Sem dúvida o país vai precisar de todo tipo de energia que estiver a seu alcance”, afirmou o almirante, lembrando que o Brasil “tem um potencial hidrelétrico formidável, deve explorá-lo ao extremo. Mas, por segurança e flexibilidade do sistema, outros tipos de fontes energéticas devem entrar em cena. O Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo (309,3 mil toneladas) tendo prospectado apenas 25% do território. A energia nuclear é limpa e economicamente viável”.

ULTRACENTRÍFUGAS

Com a construção da usina Angra 3, além de projetos do governo para a construção de mais centrais nucleares em outras regiões do país – contribuindo com a oferta de energia para garantir o desenvolvimento nacional –, o Brasil se prepara para colocar em funcionamento uma nova geração de ultracentrífugas, também desenvolvidas com tecnologia nacional, para o enriquecimento de urânio na fábrica da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ).

“As máquinas atualmente em uso (da geração A), que a INB usa na unidade de produção de Resende, apresentam desempenho 50 vezes superior às versões iniciais. As máquinas da geração B, em fase de testes, são 40% mais eficientes que a linha A com entrada em operação em 2008. Outra geração, a C, encontra-se na etapa inicial de ensaios de homologação e tem rendimento estimado 40% maior que a do tipo B. A validação dessas máquinas pode demorar até 5 anos”, declarou o almirante Bezerril ressaltando: “Isso representa um salto de qualidade e produtividade no sistema”.

O Centro Tecnológico da Marinha é o responsável pelo desenvolvimento dos equipamentos do programa nuclear brasileiro, como os sistemas compactos de propulsão nuclear para submarinos. A construção do submarino com propulsor nuclear foi incluído no plano de reaparelhamento da Marinha.

Segundo o diretor do CTMSP, a falta de verbas impediu a conclusão do reator PWR (de água pressurizada), instalado no Centro Experimental de Aramar (CEA), no município de Iperó (SP). Para a sua conclusão, falta construir o Laboratório de Geração Nucleoelétrica, o LabGene, cujas fundações estão prontas em Aramar. Com a possibilidade de ser expandido, esse tipo de reator servirá para a produção de eletricidade a partir de usinas regionais.

“Há anos o Programa Nuclear da Marinha encontra-se em estado vegetativo, recebendo fundos suficientes só para o pagamento do pessoal e custeio. Seria necessário à execução do programa uma dotação de R$ 1,040 bilhão até 2015”, afirmou o almirante Bezerril, ressaltando que “falta pouco” para o país dominar todas as etapas do processamento do urânio. “Falta pouco. Falta só a conversão do yellow cake em gás (hexafluoreto). Há uma unidade especializada, semi-industrial, em implantação no CEA, em Iperó. Mais uma vez, depende de haver recursos”.

Com estudos de prospecção realizados em apenas 25% do território nacional, o Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo, com possibilidade de suprir as necessidades internas e, no futuro, disponibilizar o excedente para o mercado externo.

Hora do Povo.

Rizzolo: O almirante Carlos Passos Bezerril, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), tem toda a razão quando diz “O Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo (309,3 mil toneladas) tendo prospectado apenas 25% do território. A energia nuclear é limpa e economicamente viável”, não há dúvida que o otencial hidreletrico no Brasil é grande, contudo a energia nuclear , do ponto de vista de produtividade de energia, é melhor alem de ser uma energia limpa,; ademais, é evidente que o Brasil possuindo a sexta maior reserva de urânio não pode deixar de pensar em outra coisa a não ser energia nuclear.

É uma vergonha, o Programa Nuclear da Marinha encontrar-se em estado vegetativo, recebendo fundos suficientes só para o pagamento do pessoal e custeio. Quanto aos ambientalistas e outros que querem emperrar o desenvolvimento, devem ser neutralizados do ponto de vista técnico e principalmente patriótico, que é o que falta para eles.

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