Lula diz que acha engraçado nervosismo da oposição com “hipótese” do terceiro mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer hoje que não apoia a proposta de criação do terceiro mandato. Mas o deputado federal Jackson Barreto (PMDB-SE) protocolou na Câmara uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que permite duas reeleições continuadas para prefeitos, governadores e presidente da República.

“Não preciso mudar de opinião [sobre o terceiro mandato] porque tenho uma posição definitiva. Acho que o Brasil tem pouco tempo de democracia e alternância de poder é importante. E eu já fui presidente por oito anos”, disse ele após participar de cerimônia de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente em Caravelas, na Bahia. Antes disso, ele visitou o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.

Lula afirmou que se reunirá com a base aliada para deixar claro que não apoia a proposta. “Vou conversar com base porque não vejo sentido em discutir o terceiro mandato.”

No entanto, o presidente criticou a atitude da oposição em relação à proposta. “Acho engraçado é o nervosismo da oposição com essa hipótese. Até porque o Congresso não está propondo o terceiro mandato, está propondo um referendo. E as pessoas podem derrotar um referendo na hora que quiserem.”

Lula afirmou que essa discussão não faz parte das suas atribuições. “Essa não é uma discussão que me diz respeito. Já cumpri minha função. Falta 1,5 ano para terminar meu mandato.”

Pesquisa Datafolha publicada no domingo mostrou que a emenda do terceiro mandato receberia o apoio de 47% dos brasileiros e seria reprovada por 49%. A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 28 de maio.

Em novembro de 2007, a mesma proposta era rejeitada por 63% dos entrevistados e tinha o aval de 34%.

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Rizzolo: A grande verdade é que a oposição não gosta é de ouvir o povo. A histeria se baseia não na questão do terceiro mandato em si, mas sim em dar oportunidade ao povo brasileiro se manifestar sobre algo que só os “representantes do povo” com sua magnitude laureada pela farsa da “democracia representativa”- que representa tudo menos os interesses dos pobres-está acostumada a fazer. Leia artigo meu: A Voz de Deus e o Terceiro Mandato

Presidente ironiza tamanho da oposição no país

Em entrevista ontem em São José, na Costa Rica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o tamanho da oposição que torce contra o seu governo.

“Certamente no Brasil tem hoje menos gente torcendo para o governo não dar certo. Hoje tem pouca gente. Bem pequenininho o número de torcedores contra”, disse o presidente ao lado de seu colega costarriquenho, Oscar Arias.

Lula citou a oposição ao responder a uma pergunta da ministra da Comunicação da Costa Rica, Mayi Antillón, sobre a diferença entre os seus dois mandatos. Durante o seu primeiro governo (2003-2006), o petista reclamava frequentemente de seus opositores.

A frase sobre o “pequenininho” número de pessoas que torcem contra sua administração é uma referência às últimas pesquisas de opinião. Segundo levantamento do Datafolha realizado no final do mês passado, 69% dos entrevistados classificam seu governo como ótimo ou bom, contra apenas 6% que o julgam ruim ou péssimo.

Na entrevista, Lula disse que o Brasil conseguiu se recuperar em meio a uma crise financeira mundial: “Não tiramos um centavo de política social, as taxas de juros estão caindo, a inflação está caindo. Está tudo do jeito que Deus gosta”, afirmou.

Ao falar das obras de infraestrutura, ele voltou a reclamar dos órgãos de fiscalização –Ministério Público, Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União. “Você tem os executores geralmente mal remunerados e os fiscalizadores geralmente bem remunerados… Eles [os técnicos] preferem fazer concurso para fiscalizar do que para executar”.

Como exemplo de sua crítica aos embargos, citou a paralisação por sete meses de obras numa rodovia federal na região Sul por terem sido encontrados sapos em meio à abertura de um túnel. “Era só tirar ele [sapo] e deixar passar o túnel.”

Improvisação

Na cerimônia oficial de chegada à Costa Rica, ontem, em São José, o presidente Lula teve de ouvir o Hino Nacional brasileiro ao lado de uma bandeira do país confeccionada em apenas um dos lados.

A convite do Planalto, os jornalistas EDUARDO SCOLESE e JORGE ARAÚJO foram da Cidade da Guatemala a São José em um avião da FAB

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Rizzolo: O presidente tem razão, hoje poucos são os que não reconhecem os avanços no governo Lula. Problemas sempre existem em qualquer governo, mas após a prova de fogo da crise internacional, pouco sobrou para se criticar. Quando se fala em crítica econômica, esta sim ainda dá margem para discussões. Queda da taxa de juros, variação cambial, desenvolvimento do mercado interno, remessa de lucros e dividendos, proteção à indústria nacional, são questões ainda que muita luta exige, pois esbarra nos interesses internacionais. Entendo que o fortalecimento do mercado interno se dá com estas variáveis acima mencionadas, e em relação a isso falta ainda no governo Lula.

Aprovação de Lula sobe e intenção de voto em Dilma cresce, diz Sensus

BRASÍLIA – A aprovação pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a um dos patamares mais altos registrados desde o início do primeiro mandato, informa pesquisa Sensus divulgada nesta segunda-feira.

A sondagem mostrou ainda que a pré-candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, reduziu a diferença para seu concorrente principal, o governador paulista José Serra (PSDB).

Lula recebeu aprovação de 81,5 por cento dos entrevistados em maio frente a 76,2 por cento em março, segundo o instituto Sensus, em pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A avaliação positiva do governo Lula também subiu, para 69,8 por cento, frente a 62,4 por cento em março.

Em meio à crise financeira mundial, o crescimento dos índices é resultado de uma melhor percepção da economia brasileira, segundo o Sensus.

Na corrida para a sucessão presidencial de 2010, Dilma aumentou a intenção de voto para 23,5 por cento, frente a 16,3 por cento em março. Em sentido inverso, Serra tinha 45,7 por cento em março e passou para 40,4 por cento em maio.

Esta é uma das primeiras pesquisas realizadas depois que Dilma anunciou que faz tratamento para combater um câncer linfático.

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Rizzolo: Realmente de acordo com a pesquisa, Dilma está subindo em relação à Serra. Não é por acaso, pouco se nota manifestações do governador, quer em eventos públicos, quer em noticiários. Serra ainda está politicamente enclausurado, e sua forma de ser não o expõe à mídia comprometendo dessa forma sua performance eleitoral. Até já entendo que seria a hora do governador pontuar as questões políticas relacionadas ao governo federal, mas ao que parece, Serra não deseja o embate antecipado, precipitado, até porque com os níveis de popularidade do presidente, os efeitos seriam adversos ao governador do estado.

A Voz de Deus e o Terceiro Mandato

Lula disse na semana passada, durante a inauguração de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Complexo de Manguinhos, que a “voz do povo é a voz de Deus’. Confirmando a profecia, os jornais noticiaram neste domingo, que a Pesquisa Datafolha feita entre a terça-feira (26) e a quinta-feira (28) passadas revela que uma emenda constitucional para permitir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorresse a um terceiro mandato receberia hoje o apoio de 47% dos brasileiros e seria reprovada por 49% deputados.

Coincidentemente, na semana passada, a PEC (proposta de emenda constitucional) que abre a possibilidade para um terceiro mandato do presidente Lula, após uma manobra política, foi devolvida pela secretaria da Câmara para o seu autor, deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), pois contou apenas com 170 nomes, o que tornou a sua tramitação inviável. Tais fatos forçosamente nos levam a uma reflexão sobre a democracia que vivemos, a voz do povo brasileiro, e os atuais representantes no Congresso. Senão vejamos :

Não há como deixar de reconhecer que hoje no Brasil, os desvios de recursos e financiamento irregular de campanhas beneficiaram e beneficiam grande maioria dos parlamentares no Congresso, que por conseqüência, pouco interessados estão em ouvir a voz do povo, tampouco representa-los em seus interesses e seus desejos políticos, que é em última instância a nobre essência da democracia.

Não se trata com certeza aqui, da defesa, tampouco da apologia de um terceiro mandato propriamente, mas de uma análise aprofundada dos mecanismos da nossa democracia representativa brasileira, em contraponto à democracia participativa popular, esta tão ameaçadora e amaldiçoada por aqueles que alegam “tutelar” “os reais interesses do nosso povo”.

Não podemos compactuar com a idéia, de que o povo brasileiro seja subjugado nos seus interesses políticos, por um Congresso eleito através dos atuais mecanismos que envolvem o poder econômico, se alçando em função do cargo, como um “juízo de admissibilidade” aos anseios populares.

É o momento para repensarmos até que ponto o cerceamento do jogo participativo democrático e popular, esta sendo vedado pelos interesses oriundos de uma legislação eleitoral inadequada, onde a voz de uma maioria é calada por uma minoria ideologicamente pouco comprometida com os desejos do povo brasileiro.

Negar a voz do povo, impedi-lo de expressar seus desejos na urna, chancelar qualquer iniciativa política como sendo golpe – seja ela elaborada por parte do governo ou da oposição-, é sepultar e arrancar do povo brasileiro o debate político saudável, a luz da esperança da participação política; fazendo com que a representatividade da democracia deixe efetivamente de ser a voz do povo, amordaçando por completo a voz de Deus.

Fernando Rizzolo

Peemedebista deve protocolar hoje proposta de 3º mandato

BRASÍLIA – O deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) deve protocolar na tarde desta quinta-feira, 28, na Mesa da Câmara, a proposta de emenda constitucional que permite o terceiro mandato para o presidente da República. No entanto, o PT já antecipou que é contrário à proposta. O líder do partido, Candido Vaccarezza (SP), disse que vai orientar os deputados de sua bancada a votar contra o terceiro mandato. Ele ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está trabalhando para superar a crise e que a candidata do PT à Presidência, em 2010, é a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), também declarou que o governo é contra a proposta. “Somos contra um terceiro mandato. Essa é a posição do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”Segundo ele, o governo não quer repetir o erro do PSDB, que alterou as regras do jogo para permitir a reeleição de Fernando Henrique Cardoso.

Para ser aprovada, a proposta de emenda à Constituição (PEC) precisa de três quintos dos votos, em votação em dois turnos, na Câmara e no Senado. E para vigorar já na próxima eleição, todo o processo tem de ser concluído um ano antes das eleições, ou seja, até outubro deste ano. Na Câmara, a emenda terá que ser aprovada, primeiramente, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois seguir para uma comissão especial, que tem 40 dias para analisar a proposta.
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Rizzolo: Sinceramente ao contrário daqueles que dizem ser esta proposta um ” golpe” ou um retrocesso, entendo que nada mais justo e democrático ser levada à apreciação e , se assim aprovada, proceda-se à uma emenda constitucional permitindo o terceiro mandato ao presidente da República. É claro que a a alternância no poder é algo saudável, mas longe de se caraterizar isso uma forma de perpetuação no poder. Na verdade, essa emenda poderia vir ao encontro dos anseios do povo brasileiro, e nada melhor do que satisfazer os desejos do povo, se assim desejarem. Nada demais, viu.

Lula brinca com Chávez: ‘Com Dilma vou comandar a Petrobras’

SALVADOR – Sem saber que estavam sendo ouvidos pela imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega venezuelano Hugo Chávez discutiram nesta terça-feira o projeto de uma refinaria em Pernambuco, cujo modelo de construção conjunta ainda carece de acordo.

“Se eu conseguir eleger a Dilma (Rousseff, ministra da Casa Civil), vou ser o presidente da Petrobras e você (José Sérgio) Gabrielli vai ser meu assessor”, disse Lula, referindo-se ao atual presidente da estatal brasileira.

Apesar de frustrado com a falta de acerto entre a Petrobras e a estatal venezuelana de petróleo PDVSA em torno da refinaria de Abreu Lima (PE), Chávez ainda dizia que “esse acordo vai sair”.

Os dois presidentes estavam reunidos junto com ministros e assessores em um hotel de Salvador (BA) quando o som do sistema de tradução simultânea chegou até a área onde estavam os jornalistas. Pouco depois, o som foi corrigido.

As discussões sobre a refinaria foram prorrogadas por mais 90 dias.

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Rizzolo: E vocês acham que isso pode não acontecer ? É claro que foi uma brincadeira, com um bom fundo de verdade. Ademais se não há possibilidade de um terceiro mandato, existe coisa melhor: a Petrobrás. Acredito também que esse acordo vai sair, e muitos outros acordos sairão também até 2010.

Ministra Dilma Rousseff segue internada sem previsão de alta

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, segue internada no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde deu entrada na madrugada de terça (19) em razão de dores nas pernas decorrentes do tratamento para combater um câncer no sistema linfático.

De acordo com a Globo News, médicos responsáveis pelo tratamento da ministra informaram que ela deve passar ainda de dois a três dias em repouso e a agenda da ministra foi cancelada até o final da semana.

Segundo a assessoria de imprensa do hospital, não há previsão de alta da ministra nem de um novo boletim médico. A assessoria de imprensa da ministra diz que apenas os eventos externos com a presença de Dilma foram cancelados.

Boletim

Boletim médico divulgado na terça-feira (19) informou que Dilma Rousseff “encontra-se estável com o uso de medicação analgésica”.

As dores que levaram à internação da ministra começaram na segunda (18), em Brasília, enquanto ela trabalhava.

Segundo informou o “Jornal Hoje”, a ministra teve dores “lancinantes e teve de ser medicada com analgésicos derivados de morfina. Exames de sangue tiveram resultados normais.

O comunicado do hospital informou que as dores foram motivadas por um quadro de “miopatia”. Segundo a assessoria do Sírio-Libanês, trata-se de uma inflamação muscular decorrente do tratamento de quimioterapia.

Ao chegar ao hospital, Dilma foi submetida a uma ressonância magnética. Um boletim médico divulgado às 3h36 informou que o resultado do exame “mostrou-se dentro da normalidade”.

A ministra está tratando um linfoma, um câncer no sistema linfático, e realizou, até o momento, duas sessões de quimioterapia.

Lula

Na China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a notícia da internação da ministra Dilma. Ele afirmou que recebeu um telefonema com notícias de que a ministra tinha tido uma reação à quimioterapia, mas que estava se recuperando bem.

Boletim

Veja a íntegra do boletim divulgado pelo hospital nesta terça (19):

“A Sra. Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, segue internada no Hospital Sírio-Libanês desde a madrugada desta terça-feira (19/05), para tratamento de dores nos membros inferiores, causadas por quadro de miopatia.

A paciente encontra-se estável com o uso de medicação analgésica.

Dr. Antônio Carlos Onofre de Lira

Diretor Técnico Hospitalar

Dr. Riad Younes
Diretor Clínico”

Rizzolo: Como já comentei anteriormente, o importante é o restabelecimento da ministra. Quem vai dar o tom do rítimo da campanha serão os médicos, aliás, a ministra está cercada de ótimos profissionais do Hospital Sírio Libanês. Vamos torcer pela sua recuperação.

Candidatura de Dilma pode ter ampla base de apoio

BRASÍLIA – Ao mesmo tempo em que corteja o PMDB, o governo já dá passos decididos para atrair a maioria dos outros partidos de sua base para o palanque da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Mesmo que não se coliguem oficialmente com o PT na chapa de Dilma, PP, PR, PC do B e PRB já estão alinhados com a candidatura, caso ela se confirme no próximo ano. A maioria dos integrantes de outros partidos aliados menos afinados com a Presidência – PTB, PDT e PV – também dá sinais de que agirá da mesma forma. Até o PSB, que tem o deputado Ciro Gomes (CE) como pré-candidato, pode abrir mão de lançar seu nome, em favor de um acordo que permita ao partido ter cabeças de chapa em alianças com PT em Estados onde planeja eleger governadores.

O baixo teor de rebeldia na base aliada em relação a 2010, porém, ainda depende de pelo menos mais dois fatores para se confirmar. O primeiro é a saúde da ministra. Embora o discurso oficial dos aliados seja de otimismo, informalmente reconhecem que aguardam a evolução de sua condição de saúde para saber se a candidatura se confirmará ou se surgirá uma nova opção bancada pelo governo. O segundo fator é a densidade eleitoral da ministra. Ainda pouco conhecida pelo eleitorado, Dilma precisará ter um ritmo de campanha intenso para se apresentar pelo Brasil. A dúvida é se sua saúde permitirá essa agenda cheia.

O presidente Lula tem procurado participar diretamente da negociações com os aliados. No caso do PSB, a movimentação tem sido cuidadosa. Hoje, a legenda prefere que Ciro entre na disputa por avaliar que isso ajuda a puxar votos para a legenda. O PSB defende a candidatura própria e acredita na sua viabilidade eleitoral, argumenta o senador Renato Casagrande, secretário-geral do partido e aspirante ao governo do Espírito Santo. Ele lembra, contudo, que o PSB tem vários objetivos na próxima eleição, como aumentar sua bancada de deputados federais (hoje são só 30). O tamanho da bancada é importante porque regula o tempo de horário eleitoral e o fundo partidário a que temos direito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Rizzolo: A candidatura de Dilma cresce na medida em que o apoio dos demais partidos a ela aumenta. Não há dúvida que será uma tarefa difícil para a oposição enfrentar Dilma, muito embora ainda não há de forma mensurável, como quantificar a quantas anda sua popularidade, uma vez que não possui ela por hora uma densidade eleitoral apreciável. O que existe apenas é um crescente em relação ao seu nome.

A questão da transferência de votos ainda é duvidosa, mas o que realmente pesa hoje, é seu estado de saúde; e isso sim poderá atrapalhar seu desempenho na campanha. Agora, uma coisa é certa, se infelizmente Dilma não puder concorrer, movimentos ocorrerão no sentido de apresentarem uma proposta de emenda constitucional (PEC) que abre caminho para um terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nada mais justo no meu entender, do que um plebiscito para verificar se a população estaria ou não de acordo com um terceiro mandato para Lula. Porque não? Constrangimento porque? A opinião do povo por acaso constrange alguém? Ora, convenhamos, a tese do “constrangimento”, serve só aos que não entendem o jogo democrático. Se o povo disser sim, emenda-se a Constituição e ponto final. “Se Dilma não sair, apoie o Devanir” (deputado Devanir Ribeiro) (PT-SP). Não tenho o mínimo constrangimento em defender esta idéia, o que vem do povo, vem de Deus.