Cresce o número de famílias chefiadas por mulheres no País

SÃO PAULO – O número de famílias chefiadas por mulheres chegou a 28,8% em 2006, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 9, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 1993, 19,7% das famílias eram chefiadas por mulheres no País. O estudo Retratos das Desigualdades de Gênero e Raça tem como base dados comparativos de 1993 e 2006.

O estudo mostra ainda que negros e negras estão menos presente nas escolas e em todos os níveis educacionais. No ensino fundamental, enquanto a taxa de matrícula de brancos é de 95,7%, entre os negros é de 94,2%. No ensino médio são de 58,4% e 37,4% respectivamente.

Na área da saúde, os dados mostram uma maior dependência da população negra do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os brancos, 59% das internações foram cobertas pelo SUS; entre os negros, 81,3%. A diferença entre as raças permanece mesmo se forem consideradas as mesmas faixas de renda. A situação se inverte com relação aos planos de saúde: 33,2% dos brancos possuem seguro, enquanto 14,7% têm.

Outro dado importante é sobre a saúde da mulher. No Brasil, 36,4% das mulheres de 25 anos ou mais nunca fizeram um exame clínico de mama. A proporção é maior, mais uma vez, entre as negras.
Agência Estado

Rizzolo: A pesquisa demonstra que as mulheres estão cada vez mais tomando as responsabilidades pelas famílias, alem disso, outro fato que pode-se constatar com freqüência, é que mesmo em casais constituídos por marido e mulher, a família depende cada vez mais do salário complementar da mulher. Não resta duvidas que num futuro próximo, o avanço feminino no mercado de trabalho tende a aumentar, até porque as mulheres tem certas características que agregam valor no desempenho profissional de determinadas profissões, haja vista a quantidade de mulheres no setor bancário.

Na área da saúde também pode-se observar cada vez mais a participação das mulheres, é só verificar o número cada vez maior de médicas no mercado. Acho isso excelente. Já no que tange à população negra ela continua discriminada muito embora pode se observar avanços; o Brasil é um País com uma grande população negra e os programas de inclusão, de igualdade de oportunidades, devem ser promovidos em maior número indo de encontro com as políticas de integração do negro cada vez mais na sociedade brasileira. Por esta razão, quando os negros assumem altos cargos no Judiciário a comunidade jurídica deveria prestigia-los mais. Eu faço a minha parte, agora os outros não sei e não vejo.