Chávez aumenta tensão com Colômbia antes de cúpula da Unasul

CARACAS – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou uma patrulha da vizinha Colômbia de ter invadido o território venezuelano, aumentando a tensão nas relações bilaterais que já estava alta devido à aliança militar entre Colômbia e Estados Unidos.

As declarações feitas no domingo aconteceram na véspera de uma reunião do Conselho de Chefes de Estado e de Governo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) no Equador, que deve ser boicotada pela Colômbia, embora tenha a aliança Bogotá-Washington como item importante da sua pauta.

A Colômbia negou a acusação de Chávez de que sua patrulha teria cruzado o rio Orinoco em um trecho de fronteira.

Chávez afirma que a presença militar norte-americana na Colômbia é uma ameaça direta à Venezuela e gera uma possibilidade de guerra na América do Sul. Uribe diz que a aliaça é necessária para o combate ao narcotráfico.

Também no domingo, forças colombianas prenderam e depois expulsaram 11 soldados equatorianos que haviam cruzado outra fronteira, entrando cerca de 300 metros no território da Colômbia, na região de Putumayo. Tanto o Equador quanto a Venezuela estão atualmente rompidos com a Colômbia.

Falando em seu programa semanal de TV, Chávez disse ter recebido informações de que soldados colombianos cruzaram o rio Orinoco em um bote, mas recuaram antes que as tropas venezuelanas pudessem chegar ao local para averiguação.

“Trata-se de uma provocação do governo de Uribe, são os ianques ali, os ianques começaram a comandar as forças militares colombianas”, disse Chávez, que está habituado a empregar uma retórica incendiária contra a Colômbia, para em seguida recuar.

Líderes de toda a América Latina se reúnem nesta segunda-feira em Quito para a posse do presidente Rafael Correa em seu segundo mandato. Em seguida, realizarão uma cúpula sobre a integração regional, com destaque para a presença militar norte-americana na Colômbia e o recente golpe militar em Honduras.

A Colômbia enviará um funcionário de menor escalão, mas Uribe recentemente percorreu vários países da região para tentar explicar sua aliança com os EUA. Brasil, Chile e Peru disseram respeitar a soberania colombiana nessa questão, enquanto os governos esquerdistas mais radicais da região continuam furiosos.
agência estado

Rizzolo: Chavez tenta de todas as formas trazer à tona uma polêmica conspiratória que sensibiliza apenas os esquerdistas. A grande verdade é que os EUA nem precisam de bases militares na Colômbia para atacar a Venezuela, se fosse o caso. Essa visão infantil e impregnada de antiamericanismo nada tem a ver com questões de logísticas militares.

Agora entendo que a presença americana é necessária na Colômbia para assegurar e neutralizar as intenções de países como Rússia, Irã, China, que já promovem manobras no Caribe sob os auspícios do Sr, Chavez. Aliás, isso o governo brasileiro não repreende, tampouco os governos esquerdistas da América Latina, que forma conivente se calam, ou seja, a Rússia pode os EUA não.

Sinceramente por mim, bases americanas são bem-vindas, significam liberdade, democracia, e nos livram do jugo autoritário comunista que disfarçadamente usam a democracia para instituir mandatos perenes, amordaçamento da imprensa apunhalando o Estado de Direito. A velha conversa de que os EUA estão de olho na Amazônia, no Pré Sal, é conversa mole e faz parte da velha retórica dos discursos antigos que ainda sobrevivem na mente de alguns comunistas saudosistas. Sorte da Colômbia. Leiam artigo meu: Política Externa e Visão Ideológica

Publicado em (Cindacta-4), (Sipam), 4ª frota, a Quarta Frota, acordo militar entre EUA e Colômbia, Add new tag, almirante James Stavridis, almirante Stavridis, base americana na Colômbia, base em Palanquero, Blog do Rizzolo, Brasil, Celso Amorim, Clifford Sobel, Colômbia, Comando Militar da Amazônia, Condolezza Rice, Coréia do Norte, Daniel Ortega, Direito Internacional, Direitos Humanos, EUA, Farc, Fourth Fleet, Glenn Spears, Hugo Chavez, Júlio Soares de Moura Neto, Lula, Lula discutirá com Obama atuação militar dos EUA, Lula propõe que Unasul discuta instalação, Lula quer explicações dos EUA sobre Quarta Frota, Lula reclama de nova base militar, Mercosul, Não me agrada mais uma base americana, Paranoia sobre a quarta frota, Política, Quarta Frota, Quarta Frota americana, Sérgio Etchegoyen, Tom Shannom, Trecho de discurso do presidente da República, UNGER, Unger e a Quarta Frota, USS Kearsage. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Política Externa e Visão Ideológica

Exorcizar os inimigos, alimentando uma teoria conspiratória em que de forma oculta ou clara, o adversário sempre age das mais diversas maneiras com o único propósito de conseguir seus objetivos, sempre foi uma tática política visando à união nacional. Regimes totalitários fizeram uso disso e o grande trunfo popular objetivava as situações em que povo aprenderia a “identificar o inimigo” em seus movimentos e em suas manobras malévolas.

Já dizia o ditador alemão, que muito do que aplicava no nacional-socialismo era fruto de observação da propaganda comunista, que no seu bojo, com frequência, identificava “as forças reacionárias”, o ” imperialismo americano” e o “capitalismo selvagem” como a fonte da exploração do homem pelo homem. O mantra conspiratório do inimigo oculto sempre permeou a mente dos mais apaixonados esquerdistas do planeta e suas sequelas podem ser observadas nos quatro cantos do mundo.

Com efeito, quando um conjunto de ideias esquerdistas dessa natureza emerge na forma de anseio partidário, influenciando as diretrizes das relações internacionais, temos como resultado uma política externa consubstanciada por elementos ideológicos, nos moldes da exercida pelo governo brasileiro. O Brasil, numa postura ideológica antiamericana ressalta as eventuais implicações para a América Latina, com a instalação de novas bases na Colômbia. Assim também o fez quando satanizou a questão da iniciativa,por parte governo norte-americano, em reativar a quarta frota, aliás uma frota virtual.

A versão conspiratória americana continua a povoar a mente daqueles que creem numa versão antiga do imperialismo e traça a exegese da identificação dos movimentos do inimigo, tentando com isso, adicionar o fundamento ideológico como mola propulsora de uma união nacional, na luta contra um inimigo externo, apenas com fins políticos de ganho secundário e com propósitos populistas.

A crença de que os EUA precisariam usar as bases colombianas para uma eventual intervenção na América Latina é um exemplo clássico da irracionalidade logística que só impressiona aos incautos, até porque, ter bases próximas, não é o essencial para um ataque militar – basta lembrar que os EUA usaram porta-aviões para atacar o Afeganistão em 2001. Um porta-aviões nuclear USS Nimitz, por exemplo, tem 100 mil toneladas de deslocamento. Carrega 85 aeronaves e quase 6.000 tripulantes, ou seja, bastaria apenas um, para varrer a Força Aérea Venezuelana do mapa. É bom lembrar também, que a marinha dos EUA possui dez destes navios…

O mais interessante nessa questão, que atinge em cheio a contaminação ideológica no contexto da política externa brasileira, é o fato de que quando a Venezuela deslocou tropas para a fronteira da Colômbia, nada se falou; quando o mesmo país ameaçou intervir militarmente em disputas internas na Bolívia, a tudo se calou, e mais, quando nosso vizinho bolivariano fez um gigantesco acordo militar com a Rússia, comprando 36 moderníssimos caças supersônicos Sukhoi, cem mil fuzis Kalashnikov e cinco submarinos, os combatentes do imperialismo se enalteceram promovendo uma respeitosa e admirável conivência silenciosa.

A propaganda comunista do inimigo oculto, das conspirações delirantes, do ganhar a união popular em torno do improvável, ainda faz adeptos. Talvez por falta de marketing, ou de uma cartilha atualizada, mas que na realidade serve hoje apenas aos interesses nada democráticos de países como o Irã, Rússia, China, Cuba, Coréia do Norte e outros, onde a democracia e a liberdade estão sempre amordaçadas pela vontade incontida de reviver um passado semelhante aos ideais de Hitler e Stalin, que de democratas nada tinham, mas sabiam exercer sobre o povo um temor conspiratório que servia aos seus interesses.

Fernando Rizzolo

Publicado em (Cindacta-4), (Sipam), 4ª frota, a Quarta Frota, acordo militar entre EUA e Colômbia, Add new tag, almirante James Stavridis, almirante Stavridis, Artigos de Fernando Rizzolo, últimas notícias, base americana na Colômbia, base em Palanquero, base militar de Manta, bases americanas na Colômbia, Blog do Rizzolo, Brasil, Celso Amorim, Clifford Sobel, Colômbia, Comando Militar da Amazônia, comando sul das forças armadas dos EUA, Condolezza Rice, controle de armas, Coréia do Norte, cotidiano, Daniel Ortega, Direito Internacional, Direitos Humanos, estados unidos, EUA, Farc, Fourth Fleet, frota, general da reserva Jim Jones, general Douglas Fraser, Glenn Spears, Hugo Chavez, Júlio Soares de Moura Neto, Lula, Lula discutirá com Obama atuação militar dos EUA, Lula propõe que Unasul discuta instalação, Lula quer explicações dos EUA sobre Quarta Frota, Lula reclama de nova base militar, marinha, Mercosul, motivações humanitárias, Não me agrada mais uma base americana, nelson jobim, Paranoia sobre a quarta frota, Política, Quarta Frota, Quarta Frota americana, Sérgio Etchegoyen, subcomandante do Comando Sul dos Estados Unidos, Tom Shannom, Trecho de discurso do presidente da República, UNGER, Unger e a Quarta Frota, USS Kearsage, vista a Amazônia. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

“Não me agrada mais uma base americana na Colômbia”, diz Lula

O presidente Lula demonstrou descontentamento nesta quinta-feira (30) ao comentar o pacto militar que está sendo estudado entre Colômbia e Estados Unidos. “Não me agrada mais uma base americana na Colômbia”, disse durante encontro com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, em São Paulo.

Bachelet também sugeriu o seu desagravo em relação ao acordo. “O Chile nunca teve base americana, mas acho que na reunião do dia 10 vamos ter franqueza para tratar do assunto”, disse. No próximo dia 10 acontece a reunião União de Nações Sul-americanas (Unasul), em Quito, Equador.

Na quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, anunciou que o Brasil está disposto a trabalhar para “recompor” a confiança entre Venezuela e Colômbia, após considerar positivo que o governo de Álvaro Uribe “diga transparentemente de que se trata” o acordo militar que negocia com os EUA.

Hoje, em nota divulgada pelo Ministério de Comunicação da Venezuela, o governo de Hugo Chávez disse que ainda há “tempo de deter a loucura de guerra da elite que governa a Colômbia” e evitar que sua “política belicista” transforme a América do Sul “em uma área de violência”.

“O governo colombiano, retirando suas próprias responsabilidades, quer justificar a instalação em seu território de até cinco bases militares da principal potência bélica mundial, alegando que três lança-foguetes supostamente propriedade do Exército venezuelano teriam chegado às mãos de um grupo irregular”, diz comunicado do Ministério de Comunicação venezuelano.

folha online

Rizzolo: Se a proteção da maior potência do planeta, onde a liberdade é propagada e respeitada por todos, onde a democracia impera em conjunto aos direitos humanos não serve, o que o presidente Lula quer e entende servir para a América latina? Chavez ? Proteção da Coréia do Norte? Inspirações democráticas do Irã? Farc ? Olha realmente vivemos tempos difíceis. Bases militares americanas na Colômbia, são na verdade baluartes da democracia e não há nada de errado nisso, tampouco motivo para receios.

Errado é a corrupção, é apoiar políticos corruptos que aviltam a democracia, é não proteger a Amazônia, é dialogar com o Irã, é apoiar Chávez celebrou há dias um acordo de cooperação militar com a Rússia, e não deu explicações a ninguém, tampouco ninguém lhe cobrou coisa nenhuma, o Brasil muito menos. Bases americanas devem ser bem-vindas em toda América Latina, afinal se não estivermos alinhados com os EUA estaremos com quem?

Dá até medo de pensar o que passa na cabeça da esquerda brasileira e dos petralhas, que namoram regimes sem liberdade, autoritários e detestam prestigiar o maior país democrático do planeta, o único problema hoje nos EUA é o fraco Barack Obama, que pode ficar ainda mais fraco para agradar seus discípulos. Nos EUA jornais ironizam comentario de Lula e dizem: “Lula Says U.S. Military Based in Colombia Doesn’t ‘Please’ Him ”

Publicado em (Cindacta-4), (Sipam), 4ª frota, a Quarta Frota, acordo militar entre EUA e Colômbia, Add new tag, almirante James Stavridis, almirante Stavridis, últimas notícias, base americana na Colômbia, base em Palanquero, base militar de Manta, bases americanas na Colômbia, Blog do Rizzolo, Brasil, Celso Amorim, Clifford Sobel, Colômbia, Comando Militar da Amazônia, comando sul das forças armadas dos EUA, Condolezza Rice, controle de armas, Coréia do Norte, cotidiano, Daniel Ortega, Direito Internacional, Direitos Humanos, estados unidos, EUA, Farc, Fourth Fleet, frota, general da reserva Jim Jones, general Douglas Fraser, Glenn Spears, Hugo Chavez, Júlio Soares de Moura Neto, Lula, Lula discutirá com Obama atuação militar dos EUA, Lula propõe que Unasul discuta instalação, Lula quer explicações dos EUA sobre Quarta Frota, Lula reclama de nova base militar, marinha, Mercosul, motivações humanitárias, Não me agrada mais uma base americana, nelson jobim, Paranoia sobre a quarta frota, Política, Quarta Frota, Quarta Frota americana, Sérgio Etchegoyen, subcomandante do Comando Sul dos Estados Unidos, Tom Shannom, Trecho de discurso do presidente da República, UNGER, Unger e a Quarta Frota, USS Kearsage, vista a Amazônia. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . 2 Comments »

Analistas veem maior poderio militar do Brasil

SÃO PAULO – Especialistas em defesa afirmam que as compras de material militar recentemente fechadas pelo governo não apenas repõem a capacidade bélica do País, mas também apontam para uma alteração, a longo prazo, do peso político-estratégico do Brasil no mundo. Segundo esses pesquisadores, as Forças Armadas brasileiras continuarão distantes de países líderes no setor, como Estados Unidos, Rússia e China, e das potências europeias, como Reino Unido, França e Alemanha. Mas o País poderá aspirar a uma capacidade próxima da de outras nações da Europa, como Espanha e Itália, e assumir maior protagonismo internacional – exigível de um membro permanente do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), desejo da política exterior brasileira.

É um processo de reposição e ao mesmo tempo de modernização?, diz Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp). Desde 1995, as Forças Armadas vêm sofrendo um processo de desmonte. Ficamos desatualizados em termos de tecnologia militar.

A movimentação na área estratégico-militar foi intensa nos últimos três meses. Incluiu a compra de 63 helicópteros – 12 da Rússia e 51 da França -, a aquisição, também dos franceses, de quatro submarinos Scorpène e da tecnologia do casco do submarino nuclear, além da construção de um estaleiro para montar as embarcações e uma nova base naval no Rio de Janeiro. Também foi lançada a Estratégia Nacional de Defesa, documento de 64 páginas que lista 19 ações a serem iniciadas entre 2009 e 2010, para dinamizar a área. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: Levando-se em consideração a extensão territorial do Brasil, ainda estamos muito longe de termos uma Forças Armadas à altura do nosso território, contudo existem avanços. O problema é saber se realmente essa tal apregoada ” transferência de tecnologia”, vai realmente ocorrer. No caso do submarino nuclear, o que a França nos oferece é um esqueleto de submarino que poderá ser adaptado ao uso nuclear, ou seja, ele já prevê a opção nuclear que é na realidade essencial para o Brasil haja vista sua capacidade de autonomia diante do nosso vasto território.

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, Direito Internacional, economia, Esquadra russa, geral, Lula, Maçonaria e a defesa da Amazônia, manobras russas, mundo, nazistas na Amazônia, News, notícias, Política, política internacional, Principal, Submarino Nuclear. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Lula quer melhorar Exército para defender Amazônia e petróleo

SÃO PAULO – A indústria de defesa no Brasil está totalmente desmontada, afirmou nesta segunda-feira, 22, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o programa semanal de rádio Café com o Presidente. Lula destacou a necessidade de reorganizar e reestruturar as Forças Armadas, além do próprio Ministério da Defesa. “Um país que tem a dimensão que tem o Brasil, que acaba de descobrir reservas imensas de petróleo em águas profundas, que tem a Amazônia para defender, tem que montar uma estratégia de defesa, não pensando em guerra, mas pensando em garantir o seu patrimônio”, avaliou.

Na semana passada, Lula anunciou o plano de Estratégia Nacional de Defesa, desenvolvido pelos ministros Nelson Jobim (Defesa) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), com o objetivo é definir de forma mais clara o papel das Forças Armadas. O presidente também elogiou a aproximação entre os representantes dos 33 países que participaram da Primeira Cúpula da América Latina, que ocorreu na semana passada na Costa do Sauípe, Bahia. “Nessa crise econômica, as pessoas perceberam que nós não podemos ficar dependendo de um ou de outro”, disse.

Nesta segunda-feira, o presidente Lula encontrará o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que está em sua última viagem oficial como líder da União Européia. O francês terá no Brasil uma agenda repleta de anúncios positivos, mas precisará lidar com alguns assuntos delicados na relação bilateral, como a imigração. Do lado positivo da agenda, o destaque são os acordos na área de defesa. Um deles prevê a construção, no Brasil, de 50 helicópteros com tecnologia francesa que serão usados pela Força Aérea Brasileira.

Chico Mendes

Lula comentou ainda a importância histórica do líder ambientalista Chico Mendes, que conheceu na década de 80 e com quem, segundo o presidente, teve uma relação política muito forte. “Quando o Chico Mendes foi assassinado é que o Brasil tomou consciência de que tinha uma liderança extremamente importante. Eu acho que aos poucos nós estamos conseguindo que a sociedade brasileira compreenda a valorização do tipo de gente como o Chico Mendes”, comentou. Hoje completam-se 20 anos da morte do líder dos seringueiros do Acre.

Agência Estado

Rizzolo: O presidente Lula tem razão quando aponta que precisamos ter nossa indústria de defesa reconstruída. Na realidade não podemos conceber um País como o Brasil, com a nossa dimensão territorial, sem termos uma Força Armada equipada, e acima de tudo com um indústria nacional bélica capaz de supri-la em boa parte. A defesa da Amazônia é essencial, assim como nossas reservas minerais.

Lula diz que Brasil terá submarino nuclear em breve

BRASÍLIA – Durante cerimônia em homenagem ao Dia do Marinheiro e de entrega da Medalha do Mérito Tamandaré, durante a manhã desta quinta-feira, 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, por meio de mensagem, que o Brasil terá um submarino nuclear em breve. “Os acordos para a construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear estão se tornando a cada dia mais concretos. Em alguns anos, o Brasil fará parte do seleto grupo de nações que possuem esse fator”, afirma o presidente.

Na mensagem Lula destacou, ainda, que uma das prioridades do Programa de Reaparelhamento da Marinha são os navios-patrulha que irão operar nas imediações das plataformas petrolíferas.

O vice-presidente da República, José Alencar, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o presidente do Senado, Garibaldi Alves, participaram da cerimônia. “Esta homenagem recompõe as tradições da marinha e faz parte daquilo que chamamos de integração das Forças Armadas com a sociedade brasileira”, destacou Jobim ao sair do evento.

Agência Estado

Rizzolo: Precisamos dar prioridade não só no programa a implantação do projeto do submarino de propulsão nuclear, mas também aos submarinos convencionais, construção de navios-patrulha oceânicos e fluviais (estes últimos para o patrulhamento da Amazônia), e a compra de aviões de caça considerados de última geração, constante do projeto FX da Aeronáutica.

Alem disso, temos também que dar ênfase ao desenvolvimento nacional de famílias de mísseis, sejam antiaéreos, terra-ar ou mar-ar; a aquisição de radares tridimensionais de defesa aérea e ampliação da frota de helicópteros para transporte e defesa.

O Brasil não pode ser um mero comprador de materiais de defesa, precisamos fortalecer nossa indústria bélica, não basta sermos uma super poderosa força de combate de 45.000.000 (quarenta e cinco milhões) de homens, temos que ir além, na defesa de nossa soberania.

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, economia, Hugo Chavez e os russos, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . 1 Comment »

Esquadra russa fará manobras conjuntas com Venezuela

MOSCOU – Uma esquadra naval russa deverá chegar amanhã à Venezuela para a realização de manobras militares conjuntas com a Marinha local, informou hoje em Moscou um porta-voz das forças navais da Rússia. As manobras coincidem com a presença do presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, na região. Entre os navios enviados à Venezuela encontra-se o cruzador movido a energia nuclear Pedro, o Grande.

“Em 25 de novembro começará a visita de um destacamento na Frota do Norte a (o porto venezuelano de) La Guaira”, disse Igor Dygalo, porta-voz da Marinha russa. “Em 1º de dezembro, os navios russos realizarão manobras navais em conjunto com a Marinha da Venezuela.”

De acordo com ele, as manobras militares incluirão treinamentos de planejamento operacional, de ajuda a embarcações em perigo e de abastecimento de navios em movimento.

A decisão russa de realizar manobras militares em conjunto com a Venezuela no Mar do Caribe é vista por analistas como uma mensagem de desafio aos Estados Unidos.

Medvedev deverá visitar a Venezuela esta semana como parte de um giro pela América Latina. Ele se reunirá com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O presidente russo, que esta semana também visitará o Brasil, chegará à Venezuela na quarta-feira e encerrará seu giro pela região com uma viagem a Cuba. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado

Rizzolo: É claro que essas manobras têm endereço certo: os EUA. Os russos pretendem dar uma resposta em relação ao acordo com a Polônia que prevê a instalação de antimísseis por parte dos EUA naquele País Na verdade os russos não aceitam a presença americana na Europa Oriental, a afirmam que os antimísseis são na realidade contra a Rússia, e não contra o Irã. Face a este ótimo pretexto, e com a ajuda do fanfarrão Chavez, e de outros na América Latina, a Rússia provoca os EUA no mar do Caribe, ao mesmo tempo em que a esquerda boba latino americana bate palmas as manobras.

Seria o caso de nos perguntarmos: O que os países da América Latina ganham com a presença russa no nosso continente ? A resposta é nada, a não ser uma inspiração pouco democrata que ainda permeiam as idéias de Putin e Dmitry Medvedev. O governo brasileiro gritou quando a Quarta Frota surgiu, mas o silêncio em relação às manobras russas não nos deixam dúvidas: A Rússia pode, os EUA não. Não é ? Nem satisfação o governo brasileiro pede aos russos, já em relação aos EUA a indignação foi total, afinal de contas na cabeça da esquerda latino americana os EUA são os ” imperialistas”, não é verdade ? Ah ! Quanto atraso, hein !!!.

Publicado em últimas notícias, Brasil, comportamento, cotidiano, cultura, economia, Esquadra russa, geral, Hugo Chavez e os russos, manobras russas, mundo, News, notícias, Política, política internacional, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Crise impulsiona alta nas taxas para financiamento imobiliário no Brasil

Os consumidores que buscaram crédito imobiliário em outubro sentiram no orçamento o peso da crise financeira internacional. Pelo menos três grandes bancos brasileiros aumentaram a taxa para o financiamento da casa própria.

O Bradesco mudou de 9% para 10,5% ao ano a taxa de juros para imóveis até R$ 120 mil. O Banco Itaú reajustou de 9% para 12% o teto dos juros; e o Unibanco, de 11% para 12%.
Na maior variação, a prestação de um imóvel no valor de R$ 100 mil, num financiamento de 180 meses, passa de R$ 1.380 para R$ 1.630, ou seja, mais R$ 250 por mês.

Além disso, no setor de construção civil, começa a faltar crédito para novas obras e alguns bancos já aumentaram as exigências para liberar o financiamento.

Em outubro do ano passado, eram dois lançamentos por dia na cidade de São Paulo. Com prazos mais flexíveis e fartura de linhas de financiamento, o mercado prosperou e as construtoras esperavam fechar 2008 com crescimento de cerca de 30%.

Mas a crise de crédito no mercado internacional obriga o setor de construção e os compradores a refazerem os cálculos e adaptarem os projetos à nova realidade do sistema financeiro. Pegar dinheiro emprestado ficou mais difícil e caro.

“Nós acreditamos no mercado que vai sofrer certa retração. Ou seja, quem está lançando vai parar para pensar para ver a disponibilidade financeira da empresa suporta a construção sem recursos externos”, afirma o especialista em direito imobiliário Márcio Bueno.

Para José Augusto Vianna, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), esse aumento da taxa é uma medida de proteção dos bancos contra um possível aumento da inadimplência.

“O banco está sendo mais seletivo na escolha de seus clientes. Ao contrário de endurecer a análise de crédito das pessoas, preferiram pegar o atalho, o caminho mais fácil, que é aumentar os juros”, afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Vianna.

A radialista Luciana Di Pilla fechou contrato do apartamento novo em abril. Tinha tudo planejado dentro do orçamento, mas com a variação dos juros, mudou de estratégia.

“Adiantar o maior valor que eu puder pagar até a entrega do imóvel para não me preocupar no momento da entrega do imóvel, que é o momento do financiamento. Agora, com todos esses acontecimentos, é lógico que a gente se preocupa”, comenta a radialista.

Para quem está pensando em comprar um imóvel na planta, os especialistas recomendam: visite alguns canteiros de obra da mesma empresa e converse com outros proprietários. Tudo para ter certeza de que a saúde financeira da empresa vai bem.

“Infelizmente as pessoas que compraram na planta vão ter uma surpresa na hora de assinar o contrato. Evidentemente o valor da prestação não vai ser aquele mesmo do projetado no início, porque as taxas de juros estando mais altas, evidentemente as prestações serão mais altas”, acrescenta o presidente do Creci-SP, José Augusto Vianna.

Outro lado

Em nota, o Bradesco disse que realizou ajuste nas taxas acompanhando a alta da taxa do mercado e que mantém todas as linhas, inclusive a prefixada, abertas. O Banco Itaú disse não ter representante para falar sobre assunto. E o Unibanco não respondeu à solicitação de entrevista.

Globo
Rizzolo : Diante da crise, a compra de imóvel novo ou usado, face a sua pouca liquidez não é de forma alguma um bom investimento. Existe já uma preocupação por parte dos empresários do setor, com a escassez de crédito as empresas terão que construir com recursos próprios e isso não nada bom, o que poderá levar muitas empresas e enfrentar problemas. As empresas que pretendem lançar novos empreendimentos, vão parar e analisar a real a disponibilidade financeira, ou seja, se suportam a construção sem recursos externos; o que é passivo de erros??

Neste momento o melhor é fugir do mercado imobiliário, até porque aqueles que já compraram na planta vão ter uma surpresa na hora de assinar o contrato. O que assusta os empresários, são os financiamentos mais caros, referente a imóveis de maior valor, aqueles feitos diretamente com o incorporador, estes financiados por IGPM mais 12%, e como o IGPM subiu muito fala-se em 25% ao ano, e isso irá trazer problemas com certeza num cenário recessivo.

Zona do Euro decide recapitalizar bancos para evitar quebras

Paris, 12 out (EFE).- Líderes dos países da Zona do Euro reunidos neste domingo em Paris decidiram permitir um refinanciamento bancário “limitado” até o final de 2009 e de acordo com as “condições do mercado”, disse hoje o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

“Não será um presente para os bancos”, declarou o presidente francês, que disse ainda que na cúpula realizada hoje em Paris foi decidido que os Estados-membros da eurozona “poderão reforçar o capital dos bancos de seus respectivos países”.

“O plano que aprovamos tem a vocação de ser aplicado em cada um de nossos Estados-membros com a flexibilidade que se necessite em função da diversidade de nossos sistemas financeiros e de nossas regras nacionais”, advertiu Sarkozy.

O presidente francês assegurou que “é preciso devolver aos bancos a liquidez que precisam, que possam obter financiamento a médio prazo e reforçar seus fundos próprios”.

“Os Governos da eurozona darão garantias públicas para operações de refinanciamento bancário. Este dispositivo temporário, até 31 de dezembro de 2009, será naturalmente devolvido em condições de mercado. Não se trata de dar um presente aos bancos, mas de permitir seu funcionamento”, frisou Sarkozy.

O francês, que ocupa a Presidência rotativa da União Européia, explicou que “os Estados que quiserem poderão reforçar o capital dos bancos mediante a subscrição de ações preferenciais ou com títulos similares”.

“Com uma estrutura financeira dos bancos que seja mais forte eliminaremos a pressão que pesa sobre o crédito”, afirmou Sarkozy, que disse que os governantes dos 15 Estados do Eurogrupo manifestaram sua satisfação com as decisões tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE).

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, “nos comunicou sua determinação absoluta para pôr tudo que for necessário em andamento para permitir o retorno à normalidade”, assinalou Sarkozy.

Encontro dos poderosos

Os chefes de Estado e de Governo dos países do Eurogrupo, além do presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, e do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, se reuniram neste domingo em Paris para discutir medidas que tirem o sistema financeiro mundial da crise.

Entre os assuntos, discutiu-se a nacionalização parcial dos bancos, coordenação das intervenções de cada Estado, garantia de depósitos dos poupadores e controle das remunerações dos dirigentes, segundo diversos meios de imprensa.

Folha online

Rizzolo: A postura da europa é sempre diversa da forma de enfrentar as questões econômicas como os tomadas pelos EUA. A Comunidade Européia, ou os países que constituem a europa, tem uma resposta mais lenta a tudo. As discussões são mais elaboradas e colocá-las em prática. se torna mais difícil ainda em função da complexidade de cada País. De qualquer formam, tudo o que é feito na direção da solução dos problemas no tocante à crise é bem-vindo. Os EUA possuem mais comando, mais firmeza, e a confiabilidade é maior, haja vista os investimentos em T- Bonds (Treasury Bond ) e dólar, nos momentos de crise.

A pressão sobre o crédito passa pela confiança dos mercados, não só da europa, mas dos EUA, da Ásia, e dos emergentes, que terão um real esfriamento de suas economias, com inflação, escassez de crédito, e queda nos preços das commodities, o pacote da europa pode amenizar a crise num contexto geral. No Brasil o problema envolve principalmente o câmbio, que está totalmente “out of control”, reflexo da lógica das causas acima mencionadas . Por hora, pelo fato dos bancos brasileiros terem pouca alavancagem, a crise ainda não atingiu os atingiu; principalmente os grandes bancos. Até quando não sei.

A verdade, é que a especulação do dólar, ou a aposta num real valorizado, obtido nas operações pelas empresas, deu-se muito em função das altas taxas de juros, e isso ninguem fala, mas eu falo, e sempre falei, quem acompanha este Blog sabe. O cenário não é nada bom para os emergentes, enquanto as medidas não surtirem efeito real na economia americana. O resto é pura perfumaria.

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, cultura, economia, mundo, News, notícias, Política, política internacional. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Votorantim admite perdas de R$ 2,2 bi com operações de câmbio

O grupo Votorantim admitiu nesta sexta-feira que vai arcar com um custo de R$ 2,2 bilhões para eliminar a exposição financeira da empresa às oscilações do câmbio. Anteriormente, Sadia e Aracruz já admitiram prejuízos milionários (de R$ 750 milhões e R$ 1,95 bilhão, respectivamente) com sua exposição à moeda americana devido a operações no mercado futuro.

Entre o final de agosto e de setembro, a cotação da moeda americana oscilou de R$ 1,63 para R$ 1,90, afetando as operações financeiras de muitas empresas brasileiras. E somente nos primeiros dias de outubro, o preço do dólar já bateu R$ 2,48, no pior momento da crise.

Em seu comunicado ao mercado, o Votorantim enfatiza que a geração de caixa do grupo foi de R$ 8,1 bilhões no ano passado, com projeção de R$ 8,4 bilhões para este ano. No entanto, não dá detalhes de como esse custo deve ser contabilizado nos próximos balanços da empresa.

Uma das empresas do grupo, o Banco Votorantim, comunicou à parte que “não teve participação na formação das operações de “swap'” realizados pela Votorantim e que “não registrou qualquer prejuízo com a eliminação das referidas operações”.

Ontem, a agência de classificação de risco Fitch Ratings colocou sob “observação negativa” o “rating” da VCP (Votorantim Celulose e Papel). A “observação negativa” significa que a nota dessa empresa está sob ameaça de rebaixamento, a exemplo do que já ocorreu com a Aracruz.

Reportagem da Folha de hoje, assinada pelo colunista Guilherme Barros e por Sheila D’amorim, informa que aumentou a preocupação dentro do governo com a dimensão dos estragos das operações de alto risco feitas por empresas que apostaram no dólar desvalorizado até o final do ano.

A equipe econômica ainda não sabe bem o tamanho das perdas, mas avalia que podem ter um potencial significativo de estrago.

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou à Folha que o Banco Central está levantando quais foram as empresas que fizeram as operações de alto risco no mercado de derivativos de dólar para saber a dimensão dos prejuízos. O número que circula no mercado é de R$ 40 bilhões.
Folha online

Rizzolo: As perdas com as operações de câmbio por parte das empresas são enormes a brusca oscilação provocou prejuízos enormes a várias empresas, e isso de certa forma vai repercutir na composição dos preços, assim como o novo custo do crédito já escasso. De fato a alta do dólar, o custo financeiro, a queda das commodities, e a insegurança bancária, principalmente em relação aos pequenos bancos, nos levará a uma recessão, e a um provável custo inflacionário.

O problema é exatamente dimensionarmos se temos um ” estoque” (reservas cambiais) de soro suficiente para a jornada, aparentemente sim, mas isso tem um limite. Já no tocante ao “rating” ou a nota de risco, significa uma consideração sobre a capacidade de uma empresa ou País, saldar seus compromissos financeiros. A avaliação é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem “notas”, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um “default”, ou seja, de uma eventual suspensão de pagamentos.

Observem que as empresas brasileiras estão sendo reavaliadas; ao que tudo indica a crise atingiu numa proporção não imaginável os emergentes, no Brasil a brecha para o ” buraco negro” é a disparada do dólar, que infelizmente poucos sabem a quantas vai, e se o remédio do BC ( queimar reservas cambiais sistematicamente) é o aconselhável, ou até que nível podemos fazer uso deste instrumento.

Queda em Wall Street causa sexta-feira negra nas Bolsas da Ásia

Em meio a pior semana para o mercado financeiro desde o início da crise, as Bolsas da Ásia acabaram a semana com fortes perdas em uma verdadeira sexta-feira negra para os investidores. Em Tóquio, o maior mercado da região, a Bolsa caiu ao seu mais baixo nível em 21 anos seguindo a derrocada em Wall Street nesta quinta (9).

O índice Nikkei, que mede os negócios da Bolsa japonesa, desceu 11,3% nas primeiras horas da manhã, aos 8,115.41 pontos; no fim do dia, o indicador fechou em 9,62% negativo, aos 8.276,43. De acordo com a agência de notícias Reuters, os negócios foram os piores desde o crash de 1987. Tóquio fecha no vermelho há sete pregões consecutivos e vê uma queda acumulada de quase 20% só nesta semana.

Os mercados na Austrália, na Tailândia e nas Filipinas operavam todos com quedas superiores a 7%. A Coréia do Sul fechou o pregão com recuo de 4,13%. Xangai (China) encerrou o dia em baixa de 3,57%. Hong Kong terminou a sexta-feira em baixa de 7,19%, aos 14.796,87 pontos.

Na região, a crise provocou a primeira queda de uma seguradora. Em meio a uma dívida de 269,5 bilhões de ienes (US$ 2,7 bilhões), a japonesa Yamato Life Insurance pediu falência. Além disso, o BoJ (Banco do Japão, o Banco Central do país) foi obrigado a realizar sua 18ª injeção seguida de dinheiro para aliviar a situação econômica no Japão.

Hoje foram mais 4,5 trilhões de ienes (US$ 45,367 bilhões), o que soma mais de 334 trilhões de ienes (cerca de US$ 332 bilhões) colocados no mercado desde a derrocada do banco de investimento americano Lehman Brothers.

“Isto é pânico. Em Nova York não há nada mais em que confiarmos”, disse Takashi Ushio, do Marusan Securities. “Os investidores estão loucos atrás de recuperar algum dinheiro. Um fio de confiança se transformou em pânico.”

O investidor Kenji Akasaka afirmou que nunca viu nada igual na Bolsa de Tóquio em mais de 40 anos. “Eu rezei antes de ir dormir [na quinta-feira] para que o Dow Jones se recuperasse”, disse. “Perdi o sono, pensando nas perdas.”

Recessão

Fato é que o Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, afundou 7,33%, aos 8.579,19 pontos, ontem. A retração arrastou os mercados (no Brasil, inclusive) e deve provocar efeitos ainda maiores nesta sexta, segundo analistas.

O acumulado de sete dias do Dow Jones, cujas quedas somam 20,9%, são os maiores desde 1987 –quando a queda foi de 23,8%, em 20 de outubro.

“Não há chão para os mercados atualmente”, disse Francis Lun, da Fulbright Securities em Hong Kong. “E não há qualquer indicação quando isso vai parar.”

A última notícia que pesou foi a revisão dos “ratings” (notas dadas por agências especializadas) das montadoras GM (General Motors) e Ford. A Standard & Poor’s rebaixou o da GM e colocou a nota da Ford em perspectiva negativa.

Além disso, os operadores citaram o pessimismo com o início da temporada de divulgação dos balanços de grandes bancos americanos. Temem-se os novos rombos com os créditos “subprimes” (dado a pessoas com histórico de inadimplência, a raiz da crise nos EUA).

Outra fonte de preocupação entre os analistas americanos veio dos números dos pedidos semanais de seguro-desemprego no país. O volume caiu em 20 mil na semana passada, mas o total está em níveis que, segundo analistas, indicam que a economia ou está perto da recessão ou já se encontra em uma.

As novas quedas ocorrem mesmo após a ação coordenada inédita, o Federal Reserve (banco central dos EUA), o BCE (Banco Central Europeu), entre outros bancos centrais, decidiram um corte extraordinário e conjunto de juros, para animar as respectivas economias. A decisão, embora tenha recebido elogios de analistas que pediam um ação global para deter a crise financeira, teve efeitos restritos sobre o dia dos mercados financeiros.

Folha online

Rizzolo: É uma satisfação estar ao lado de vocês novamente depois de um jejum por mais de 24 horas. Porém, ao que parece, a situação no mercado financeiro mundial não aponta ter cedido em nada, muito pelo contrário, a reação das Bolsas da Ásia denotam a profundidade da crise. As novas medidas de regulamentação baixada ontem em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), são boas, segundo elas, a autoridade monetária poderá impor, caso julgue necessário, medidas como: proibir novas linhas de negócios, obrigar o banco a vender ativos, suspender a distribuição de dividendos e proibir a concessão de aumentos salariais para os administradores. As normas também deixam claro que não serão aceitos créditos “podres”dos bancos. Na verdade, essas exigências estão em linha com as práticas já adotadas na Europa e nos Estados Unidos, que por sinal pouco efeito até agora surtiram.

Contudo, uma questão preocupante, é o efeito da desvalorização do real como componente inflacionário e sua inter – relação nas taxas de juros, bem como o custo financeiro repassado, e neste caso existem duas variantes: uma de aumento outra de corte das taxas; pode ser que a queda nas commodities, supra um efeito de alta dos juros. Não acredito que o governo terá sucesso a médio prazo em conter a alta do dólar, e questiono até que ponto é valido as maciças e sistemáticas intervenções no mercado de câmbio, disponibilizando as reservas cambiais, sem ter uma noção da profundidade da crise.

De qualquer forma, governo nestes últimos dias tem reagido bem, mas vale lembrar que os 208 bilhões de dólares, de reservas, podem não ser suficientes para o buraco que hoje desespera até a Ásia. Economia é antes de tudo sensibilidade, e nas crises saem melhor aqueles que exergam longe, e hoje no Brasil a questão cambial é o principal problema, e poderá se tornar, a porta de entrada para os maiores desafios a serem enfrentados.

“Pedro o Grande” iniciou viagem à Venezuela

Uma flotilha da Frota russa do Norte iniciou hoje uma larga viagem para participar nas manobras em conjunto com navios venezuelanos , informou o porta-voz da Armada Russa , o capitão Igor Dygalo.

“A Esquadra russa , integrada pelo navio principal da Frota do Norte , o cruzeiro nuclear lança-mísseis “ Pedro o Grande” o grande navio anti-submarino “Almirante Chabanenko” e vários navios de apoio, abandonaram esta segunda-feira ( 22) sua base de Severomorsk localizada no Mar Barents para efetuar manobras em alto mar , incluindo os exercícios com a Armada da Venezuela”, disse o porta-voz.

Segundo seus palavras , o grupo de navios russos “cumprirá missões , conforme as normas internacionais que regulamenta a utilização da Marinha da guerra nos tempos de paz”.

A Esquadra russa chefiada pelo comandante adjunto da Frota do Norte , o vice-presidente Vladimir Korolyov, navegará mais de 15.000 milhas marítimas, comunicou o porta-voz.

O primeiro mandatário da Venezuela , Hugo Chávez , confirmou o passado 7 de setembro a visita de uma frota russa a Venezuela e admitiu a possibilidade da uma manobra naval conjunta no Mar de Caribe.

O cruzeiro lança-míseis “Pedro o Grande” é o maior cruzeiro nuclear do mundo, da classe Kirov. Foi botado em 1996. Tem uma tripulação de 727 homens, com 97 oficiais . Está armado com helicópteros, 20 lança-mísseis de cruzeiro Granit , 12 lança-mísseis antiaéreos e sistemas Vodopad de defesa contra os submarinos. Longitude de 251 metros , manga -28,5 metros , calado-10 metros , velocidade -30 nós , propulsão- 4 reatores nucleares.

Pravda.Ru
Rizzolo: Bem como se pode inferir, (veja o vídeo) “ Pedro o Grande” é o maior navio de guerra nuclear do mundo, fazendo desta feita manobras ” ao lado de casa”. Em relação as afirmativas do presidente Lula de que “cobraria uma explicação de Chavez” no tocante a estas manobras, ninguém viu absolutamente nada, o silêncio foi total. Quando houve um anúncio sobre a Quarta Frota, o mundo parecia que ia se acabar para os petistas e para a esquerda em geral. Agora, quando a Rússia participa das manobras em conjunto com navios venezuelanos, tudo é legitimado, e por trás a esquerda aplaude. O único aqui a gritar era este Blog, gritar a incoerência em atacar os EUA e a condescendência em relação às manobras chavistas no Caribe. Depois eu é que sou o “imperialista ” ou o ” servo do império”. Dá para dormir com um barulho desses, ou duas medidas? Pelo menos falo a verdade, não estou atrelado a nenhuma imprensa comprometida. Como já ouvi de um político falando sobre mim com o outro: ” Esse Rizzolo advogado está muito solto, ele não é de ninguém, e está ficando conhecido, fico de olho nele, hein! ”

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, economia, navio Pedro o Grande, News, notícias, Política, política internacional, video. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Em crise com os EUA, Rússia promete se aproximar da Venezuela

ORENBURG, RÚSSIA – Os presidentes da Rússia, Dmitry Medvedev, e da Venezuela, Hugo Chávez, decidiram nesta sexta-feira preparar um acordo energético que vai aproximar Moscou do maior adversário atual dos EUA na América Latina.

O anti-EUA Chávez recentemente recebeu uma visita de aviões bombardeiros russos, e em novembro deve ocorrer no Caribe um exercício naval conjunto, primeira incursão marítima russa nas Américas desde o fim da Guerra Fria.

A aproximação entre os dois países acontece num momento em que os russos também vêm tendo atritos com os EUA, especialmente depois de invadirem a Geórgia, em agosto, o que provocou duras críticas de Washington.

Nesta semana, Moscou anunciou um empréstimo de 1 bilhão de dólares a Caracas para a compra de armas e equipamentos militares russos.

Sob o olhar de Medvedev e Chávez, representantes das estatais de gás e petróleo Gazprom e PDVSA firmaram um memorando de entendimento, enquanto os respectivos ministros de Energia formalizaram o início da preparação de um pacto de cooperação energética.

“Estimado presidente, querido Hugo, estou feliz por cumprimentar a delegação da nossa amiga Venezuela”, disse Medvedev, sorridente, ao abrir o encontro em Orenburg, no sul dos montes Urais.

“Esta dinâmica em nosso relacionamento aponta para a sólida fundação de nossos laços”, acrescentou. “Nossa cooperação é multifacetada e inclui laços econômicos e militares.”

Chávez manifestou “apoio total, modesto, embora firme” à intervenção militar da Rússia na Geórgia. Apesar disso, Caracas não seguiu o exemplo de Moscou em reconhecer a independência das repúblicas separatistas pró-russas da Abkházia e Ossétia do Sul, pivô da guerra de agosto, iniciada quando a Geórgia tentou reconquistar a segunda região à força.

“Sabemos como os pacíficos residentes da Ossétia do Sul foram atacados”, acrescentou o presidente venezuelano, que na noite de quinta-feira se encontrou com o influente primeiro-ministro Vladimir Putin e recebeu um aceno de ajuda russa para o desenvolvimento de usinas nucleares.

Chávez aproveitou o cenário de um exercício militar conjunto entre Rússia e Cazaquistão para se encontrar com Medvedev, a quem se dirigiu como “presidente e amigo”.

Ele agradeceu o dirigente por enviar neste mês dois bombardeiros TU-160, e não perdeu a chance de cutucar Washington. “Embora alguém no norte do nosso continente tenha dito que esses eram aviões obsoletos, ficamos satisfeitos com esses aparelhos”, disse Chávez.

A Rússia negou que tenha enviado aviões e navios para provocar os EUA, mas o fato é que tais decisões foram anunciadas logo depois de Medvedev se queixar da presença de embarcações dos EUA no mar Negro, tradicional “quintal” naval russo.
Agência Estado

Rizzolo: É lógico que a Rússia quer se vingar dos EUA por sua interferência na Geórgia fazendo uso de Hugo Chavez, mas não é apenas uma vingança, é uma estratégia visando sua influência na América Latina. Por trás da Rússia está o Irã, a China e a Coréia do Norte que a reboque querem instalar bases físicas e ideológicas no continente latino-americano. Fico extremamente preocupado com o Brasil, pela sua condição militar, política, e ideológica. O que observamos no governo petista é uma postura conivente com os países alinhados com essa turma. Observem a postura do governo em relação a Rafael Correa. Lula se considera um ” irmão mais velho”, a esquerda aplaude o enfrentamento dos EUA com a Rússia bombardeando aqui a Quarta Frota, e o pior tudo chancelado por Lula, que até outro dia queria ” explicações do governo americano”, mas em relação às manobras russas fica bem calado, como se com eles, ” tudo bem”.

Todas estas questões, é claro, não passam pelo povo pobre do Brasil, que nem sequer lê jornais, e tampouco sabem das questões internacionais e suas implicações. O Brasil precisa de uma vez por todas, abandonar esse discurso anti americano alinhado pela Venezuela, até porque num conflito desarmado estamos, face ao sucateamento das nossas Forças Armadas, e teríamos sim que nos socorrer ao nosso velho aliado. É uma pena eu ser por minhas opiniões, ” escorraçado” pela esquerda, e pelos petistas do mal, só eu sei os emails que recebo. Mas o que me anima é que muitos mas muitos brasileiros, compartilham das minhas idéias e do meu ponto de vista, que passam pelo bom senso, equilíbrio, e patriotismo. Sou apenas um advogado que amo a democracia.

Obs. Leitores, agora temos endereço próprio: http://www.blogdorizzolo.com.br

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, economia, notícias, Política, política internacional. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Rússia emprestará US$ 1 bilhão para Venezuela comprar armas

MOSCOU – A Rússia emprestará US$ 1 bilhão à Venezuela, para que o país latino compre armas russas. A informação foi divulgada pelo Kremlin nesta quinta-feira, 25, primeiro dos dois dias da visita do presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao país.

“A Rússia tomou a decisão de liberar um crédito de US$ 1 bilhão para implementar programas no campo da cooperação técnico-militar”, apontou um comunicado, utilizando um jargão para a venda de armas. Segundo a mídia russa, a Venezuela havia solicitado o empréstimo meses atrás. O Kremlin informou que o governo Chávez firmou 12 contratos de venda de armas com a Rússia desde 2005, com valores totais de US$ 4,4 bilhões.

A Venezuela já comprou caças de combate, tanques e rifles russos. O país também quer adquirir sistemas de defesa aérea, outros modelos de tanques e mais equipamento de combate, informou o jornal Kommersant. Chávez deve se encontrar com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, ainda nesta quinta-feira. Na sexta-feira, ele se reúne com o presidente Dmitry Medvedev, em Orenburg, cidade na região dos Urais. É a terceira visita do líder venezuelano ao país desde junho de 2007.

No início da semana, vavios russos partiram paraa manobras no Caribe, programadas para sinalizar aos Estados Unidos o ressurgimento da Rússia como potência militar e política global. O exercício, resultado de uma sólida aliança com o presidente antiamericano Hugo Chávez, será atentamente acompanhado pelas Marinhas ocidentais, por ser a primeira mobilização russa desse tipo – tão próxima da costa dos EUA – desde o fim da Guerra Fria.

O cruzador nuclear “Pedro, o Grande” encabeça a frota russa que deixou o país. O envio é a maior mostra do poderia militar russo na região do continente americano desde o fim da Guerra Fria. O Kremlin intensificou recentemente seus contatos com Venezuela, Cuba e outros países latino-americanos, ao mesmo tempo em que aumentam as tensões entre o país e os Estados Unidos. Washington criticou em vários momentos o comportamento russo durante a guerra com a Geórgia, no mês passado.
Agência Estado

Rizzolo: Com uma notícia desta é inacreditável que alguns esquerdistas ainda se preocupam coma presença da Quarta Frota, ou ainda, atribuem a presença da Frota como uma “manobra para açambarcar nosso petróleo”. Ora, aqueles que alegam que sou ingênuo, ou que estou a serviço do ” império americano” deveriam sim ter a percepção de que: estamos desarmados, com as fronteiras abertas, com uma esquerda combatente, rodeados de países de cunho esquerdista, com as Farc observando nossas fronteiras, e uma política externa benevolente à Chavez, a Correa, a Morales. Precisamos investir nas nossas Forças Armadas e contar com o apoio americano.

Não é possível não se ter a percepção militar ou política de que a Venezuela está sendo armada pela Rússia, China, Irã, e a Coréia do Norte, com intenções desconhecidas, e que nós, bem nós estamos ” exigindo explicações dos EUA”. Todos sabem que a esquerda brasileira, no fundo aplaude esses empréstimos e numa manobra diversionista, alega que a Quarta Frota é mal intencionada, que tal a presença ” é o imperialismo”, e outras bobagens. Imaginem se os EUA estão preocupados com um petróleo que nem sequer ainda existe à tona; muito menos em assaltar as nossas reservas militarmente, algo que jamais fizeram anteriormente em relação a outros países.

O que eles não querem, e este é o real motivo da Frota, é ver a Rússia, o Irã, a China atuando militarmente por aqui via Chavez, o que eles não querem é ver a América Latina ameaçada por este pessoal. Isso sim é um perigo para a democracia da América Latina. E como se não bastasse tenho notícias que o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse que está aberto a uma cooperação nuclear com a Venezuela, depois de se encontrar com o presidente do país, Hugo Chávez, na quinta-feira, em sua residência nas proximidades de Moscou. “Estamos todos prontos para considerar a possibilidade de operar na esfera da energia atômica pacífica”, disse Putin. Atômica pacífica ? Não é para ficarmos preocupados ?

Olha, a mim pouco importa a opinião da esquerda ou daqueles que batem palmas para as ” trapolias” de Chavez. O presidente Lula havia dito que – semana passada- interpelaria Chavez em relação às manobras russas: não vi nada até agora. Será que a esquerda o deixará fazê-lo? Eu ingênuo? Você ficaria tranquilo vendo seus vizinhos se armando, desenvolvendo armas nucleares, e “falando grosso” como no caso da Oderbrecht ? Eu não, viu !

Leitores, agora possuímos domínio próprio: http://www.blogdorizzolo.com.br

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, economia, notícias, Política, política internacional. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Marinha tem como meta obter submarino nuclear

RIO – Mais do que dobrar a atual frota de 27 navios-patrulha, a prioridade da Marinha para alcançar condições efetivas de segurança nas áreas de prospecção de petróleo na costa brasileira, como as recém-descobertas reservas na camada pré-sal, é a construção de pelo menos quatro novos submarinos até 2018. A meta principal é o aguardado submarino nuclear, que colocaria o controle da costa em outro patamar. No entanto, os oficiais não contam com ele antes de 2020.

O diferencial da estratégia submarina protagonizou na semana passada os primeiros movimentos da Operação Atlântico. Em ação no litoral do Rio, São Paulo e Espírito Santo há dez dias, 10.215 homens da Marinha, Exército e Aeronáutica medem, até dia 26, os desafios para manter o controle da imensidão formada pelo mar territorial e a zona exclusiva de exploração econômica, a Amazônia Azul. A área abriga a maior riqueza natural do País e se estende a mais de 390 quilômetros do continente. O pré-sal está nesse limites.

Embora a Marinha trate a reativação da Quarta Frota dos Estados Unidos – divisão responsável por operações no Atlântico Sul, criada em 1943, desmobilizada em 1950 e restabelecida em abril – como mera reorganização, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse incomodado. “Os homens já estão aí com a Quarta Frota quase em cima do pré-sal”, afirmou, no batismo da plataforma P-53, no Rio Grande do Sul, na semana passada. Os EUA dizem reforçar o combate ao narcotráfico e treinamentos bilaterais.

A Operação Atlântico é uma resposta discreta à iniciativa americana, com a exibição de alguma capacidade de mobilização militar, ainda que limitada. Na filosofia militar da dissuasão em tempos de paz, o objetivo não é investir em uma máquina de guerra imbatível – o que seria muito difícil diante da capacidade de intervenção americana -, mas fazer potenciais inimigos ou grupos terroristas pensarem duas vezes antes de se aventurar em uma área estratégica para o Brasil.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: No vai e vem das declarações, o presidente Lula ora tem um posicionamento, e em determinado momento outro. Assim foi com Chavez, concordava com tudo, abraçava-o, unia-se num ideal de América Latina unida, agora é contra e se sente irritado com as manobras russas e as intenções militares chavistas E o faz com muita razão. No tocante a Quarta Frota é o mesmo, ao se irritar com as manobras russas, agrada e vai de encontro à política dos EUA que rechaça a Rússia e Chavez em conluio militar no Caribe; mas já num discurso no batismo da plataforma P-53 afirma que ” os homens já estão aí”. Ora já esta mais do que provado que a Quarta Frota esta mais preocupada com aquilo que ” irrita ” Lula, ou seja, as manobras Russas.

Não é política dos EUA açambarcar à força reservas de petróleo, haja vista, inúmeros países dentre eles a Arabia Saudita. Da onde veio essa idéia? Ah! Da esquerda, dos petistas do mal, dos amigos de Chavez, daqueles que discutem política ao som de Mercedes Sosa. Na verdade, o submarino nuclear é essencial para a defesa da nossa costa, face a sua autonomia. Temos que desenvolver a área nuclear no Brasil, até porque temos a sexta maior reserva de urânio, e este enriquecimento tem sim que ser feito aqui, não no Canadá. Só para concluir os EUA participam com as Forças Armadas brasileiras de manobras, alem disso os militares não enxergam a Quarta Frota uma ameaça, agora perguntem em relação a Rússia e a Venezuela.

Sempre defendi essa lógica da presença da Quarta Frota não com uma visão intervencionista, mas de preocupação dos EUA com a atuação na América Latina dessa turma, Irã, Rússia, China, e muito antes de Chavez aparecer atuando em manobras com esses “seus aliados”. Se um dia a Rússia e seus aliados tentarem se aproximar do Pré Sal quem vai nos defender? Fala aí? Me responde? Nossas Forças Armadas sucateadas? Não, teremos enfim que chamar os ” homens que estão quase em cima no Pré Sal “, que já participam de manobras com a nossas Forças Armadas para dar nos uma mãozinha, não é? Olha, o Brasil ainda tem um anti americanismo muito bobo. E eu já falei para o pessoal da esquerda, que ninguém é obrigado a ler minhas idéias ou adentrar neste Blog. Entram porque querem e acabam ficando ” irritados”. Ora, não entrem..aqui é um espaço para quem pensa não para quem obedece “cartilhas”.

Obs: Leitores agora temos domínio próprio: http://www.blogdorizzolo.com.br

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, economia, notícias, Política, política internacional. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Ação russa na região irrita Lula

A crescente articulação militar e diplomática entre os governos da Venezuela e da Rússia, a ponto de os dois países terem agendado para novembro um grande exercício aeronaval conjunto no Caribe, irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O assunto foi discutido no Planalto com assessores, ficando decidido que a insatisfação brasileira será transmitida ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, quinta-feira, em Nova York, na cúpula dos países da Unasul (União das Nações Sul-Americanas).

Na avaliação do governo brasileiro, a Venezuela está “importando desnecessariamente para a América do Sul” uma disputa diplomática entre EUA e Rússia a reboque do xadrez geopolítico que levou forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) à Geórgia, à porta da fronteira russa. Virão, até mesmo, os bombardeiros supersônicos TU-160, que têm capacidade de carregar armas convencionais e nucleares.

“Não achamos isso positivo e o presidente Lula só não falou ainda com Chávez porque não teve oportunidade. Mas vai falar”, disse ao Estado um ministro. Apesar de ter expulsado o embaixador do EUA, Chávez confirmou sua presença em Nova York para cumprir uma agenda que começa com a abertura da 63ª Assembléia-Geral das Nações Unidas (ONU), terça-feira. Na avaliação de diplomatas e assessores do Planalto a aliança Venezuela-Rússia, bem no rastro dos conflitos na Geórgia, deixou claro que se tratou de um jogo de resposta aos EUA, com Chávez fazendo o papel de “intermediário” da provocação. “Já temos os nossos problemas e as nossas questões, não precisamos de mais nenhum ingrediente para acrescentar tensão à região”, observou o mesmo ministro.

Também incomodou o Brasil o fato de Chávez declarar-se “aliado estratégico” da Rússia. Outra preocupação: os russos também vão pôr um pé na Bolívia, o que já é do conhecimento do Itamaraty. Como o governo Evo Morales expulsou o embaixador dos EUA, La Paz vai perder, em dezembro, a preferência tarifária para exportações direcionadas ao mercado americano, assim como terá cortada a ajuda para o combate ao narcotráfico. A opção de Evo foi autorizar a ajuda do governo russo no combate ao narcotráfico, tarefa na qual Moscou tem pouca experiência.

A aproximação de Chávez, ressuscita uma influência russa sobre espaços latino-americanos, que existia a partir da revolução cubana (1959), mas que foi se esvaindo com o fim da União Soviética. A Venezuela viu na parceria, entre outras coisas, uma forma de responder à iniciativa dos EUA de reativar a 4ª Frota americana, com base no Mar do Caribe, que faz a vigilância do Atlântico Sul.

Para o exercício militar conjunto, em novembro, a Rússia promete enviar cerca de mil militares e quatro navios, entre eles o cruzador russo nuclear Pedro, O Grande, um dos maiores do mundo, com capacidade para lançar até 500 mísseis.

Diante da reclamação de Lula, Chávez tende a lembrar que 9 mil militares brasileiros, argentinos e dos EUA fizeram, em abril passado, na costa do Rio de Janeiro a Operação Unitas.

A operação, que é realizada há 49 anos, trouxe para o Brasil o maior porta-aviões da frota dos EUA, o George Washington – 333 metros de comprimento, 257 metros de largura e 74 metros de altura.

Agência Estado

Rizzolo: Certa ocasião, e não faz muito tempo, em um comentário meu, afirmei que o presidente Lula provavelmente já deveria estar cansado das “maluquices de Chaves”. Talvez não estaria eu de todo errado, ao ver de forma insidiosa o posicionamento do presidente em relação ao líder do ‘ socialismo bolivariano”. Por outro lado, dúvida jamais tive que Lula sempre foi um grande líder, e isso os leitores podem inferir nos meus comentários consignados aqui neste Blog.

A irritação do presidente procede, e se ainda não havia ele se pronunciado, com certeza deve ter sido em função daquilo que mais atrapalha o presidente Lula: os petistas do mal. Como já afirmei, em minha concepção, existem petistas do bem e petistas do mal, estes últimos – os quais um dia tentarei elencá-los – atrapalham sua gestão, tumultuam seu governo, geram intrigas, e não cansam de tentar determinar seus desígnios.

Como um verdadeiro líder, Lula de forma sábia, os deixam de lado; simula que compactua com seus discursos, mas como a sensatez predomina, e tudo tem limite, em determinado momento demonstra sua irritação e seu cansaço, com o chavismo. Realmente não é fácil, até que o presidente tem muita paciência, chavismo, petistas do mal, a esquerda grudenta, e o índio Morales tudo de uma vez só, ” enche o saco”, não é presidente?

A esquerda deve estar falando: ” É só acabar o shabat que esse judeu começa a falar mal. ” Não existe ” Lashon Hará” para petistas do mal ( risos..) os judeus sabem do que estou falando …apenas um brincadeirinha…

Leitores, agora temos um domínio próprio: http://www.blogdorizzolo.com.br

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, economia, notícias, Política, política internacional. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Lula: não pedimos ‘ajuda para saúde’ à 4ª Frota americana

Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a 4ª Frota norte-americana lhe preocupa porque “a 4ª Frota pretende ir exatamente onde nós acabamos de descobrir petróleo. Então, quando os Estados Unidos afirmam que a 4ª Frota é para ajuda em assuntos de saúde não entendo para que, se nós não estamos pedindo que nos ajudem na saúde. Por outro lado, nossas Forças Armadas são frágeis do ponto de vista de equipamento. E o Brasil vai reconstruir sua indústria de Defesa. A Argentina já teve uma indústria de Defesa muito melhor que a de hoje e precisa recuperar isso”.

Questionado se a 4ª Frota é o inimigo hipotético, Lula afirmou: “Nós não temos inimigos. Não o vejo. Claro que sou um pacifista ao extremo, desde que nasci. Entretanto, o mundo nem sempre está na mesma linha que a nossa. Às vezes você tem uma pessoa que dirige o carro com o maior cuidado e vem outra no sentido contrário e se choca com ele. Sempre pode aparecer alguém que queira guerra e por isso nós precisamos estar preparados para garantir a defesa de nosso território e de nossa região. Creio que isto é extremamente importante”.

Lula lembrou o que ocorria no período neoliberal de FHC, no Brasil, e Carlos Menem, na Argentina, quando eles disputavam o abraço dos mandatários dos Estados Unidos. “Quando iniciei o governo em 2003, a América do Sul não era muito considerada pela elite brasileira. Nossa cabeça e também da elite argentina estavam na Europa ou nos Estados Unidos. Recordo quando Fernando Henrique Cardoso e Carlos Menem eram presidentes, e Pedro Malan era ministro da Fazenda e Cavallo era ministro de Economia da Argentina. Nessa época, eles disputavam quem era mais amigo do ex-presidente Bill Clinton, ou do homem do Tesouro dos Estados Unidos. Cada um de nossos presidentes e funcionários se desdobrava para ver quem era o mais simpático aos europeus”.
Hora do Povo

Rizzolo: O texto tenta extrair de Lula uma postura anti americana, e por sua vez Lula tenta agradar gregos e troianos. Se temos que nos preocupar com alguém ou alguma incursão militar, é com a Rússia no Caribe sob os auspícios de Chavés. Mas não, a esquerda quer de qualquer forma que o Brasil retruque a Quarta Frota, é o velho sentimento infantil anti americano. Ora, é uma infantilidade tremenda afirmar que os EUA querem açambarcar a força o petróleo brasileiro, e que a razão da Quarta Frota estar nos mares seria esta. Ademais, o petróleo brasileiro nem sequer veio à tona. Não é do feitio americano tomar poços de petróleo no exterior com força militar. Por acaso ocorreu isso na Arabia Saudita, ou outros países? Da onde tiraram esta idéia?

É impressionante a infantilidade da esquerda brasileira, bem do tipo chavista. Agora em relação as manobras russas nada. Silêncio completo. Afinal na visão tacanha dos ” companheiros ” a Rússia e Chaves podem, não é? Será que não pensaram que uma da razões da presença da Quarta Frota seria os interesses da Rússia, China, Irã, na nossa América Latina ? Isso que dá discutir assuntos políticos ao som de Mercedes Sosa.

Obs. Leitores, agora temos um domínio próprio: http://www.blogdorizzolo.com.br

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, cultura, economia, notícias, Política. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . 1 Comment »

Aviões bombardeiros russos chegam à Venezuela

MOSCOU – Dois bombardeiros estratégicos russos pousaram hoje em uma base aérea na Venezuela, para participar de manobras militares conjuntas entre os dois países, informaram as agências russas de notícias, citando fontes no Ministério da Defesa do país. “Os dois aviões bombardeiros estratégicos Tu-160 tomarão parte em vôos de treinamento sobre águas neutras e após isso retornarão à base”, informou a agência russa Interfax, ao citar uma fonte no Ministério da Defesa.

Aviões bombardeiros russos chegam à Venezuela rastrearam os bombardeiros russos durante o vôo da Rússia à Venezuela, informou a agência estatal russa RIA-Novosti. A Rússia informou na segunda-feira que despacharia navios cruzadores e bombardeiros estratégicos para manobras militares conjuntas com a Venezuela. As manobras ocorrerão em novembro e serão as primeiras desse tipo no Hemisfério Ocidental desde o final da Guerra Fria em 1991.

Os movimentos ocorrem em meio a crescentes tensões entre Washington e Moscou, incluídas disputas provocadas pela presença de navios militares americanos no Mar Negro. Os navios americanos foram enviar ajuda humanitária à Geórgia. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é um aliado próximo de Moscou e desenvolve uma relação abertamente hostil aos EUA.

Uma porta-voz da Marinha da Rússia disse que as manobras de novembro ocorrerão sob um acordo fechado entre os líderes dos dois países quando Chávez visitou Moscou no final de julho. O porta-voz do Ministério do Exterior da Rússia, Andrei Nesterenko, disse que os exercícios militares “não têm nenhuma relação com a atual situação no Cáucaso, e não tem em mira um terceiro país”. As informações são da Dow Jones.
Agência Estado

Rizzolo: Pelo menos, como comentam nos EUA, os russos descobriram que alguns aviões bombardeios de seu exército, ainda podem voar, e distâncias longas. Agora o mais intrigante, e este Blog já comentou isso anteriormente, é que não vi nenhum comentário da esquerda brasileira condenando essas manobras russas com o comandante Chavez. Silêncio total. Governo, Itamarati, PT. Lógico, o diabo são os EUA, a Quarta Frota, esta sim , não é ? Os russos? Ora, os russos e o socialismo bolivariano, ah! Esses podem, tem legitimidade, não é?

Olha, sinceramente, não dá nem para tirar foto do lado, viu. E a Bolívia agora, expulsando o embaixador americano. Para Evo Morales, a culpa de tudo são os EUA, e não passou quatro horas antes de eu comentar que Morales iria culpar os EUA que o índio latino, o fez com uma precisão de um relógio suíço, ou melhor de um relógio boliviano. Essa história de cunho conspiratório da esquerda latino americana em culpar os EUA por movimentos internos, de oposição ao regime, é uma coisa tão antiga, da década de 60, dos discursos de Che Guevara que realmente não impressiona mais ninguém, a não ser aqueles que ainda acreditam no ” El Satan americano”, coisa antiga, do tempo em que a Mercedes Sosa fazia sucesso. Bem de qualquer forma estou aguardando por parte do governo brasileiro que exija uma explicação do governo Russo pelas manobras no Caribe. Até qundo vamos aceitar as coisas do ” imperialismo russo” não? (risos.)