Marina diz que pode rever projeto do trem-bala

SÃO PAULO – A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta quarta-feira, 1, que, caso eleita, o projeto de construção de um trem-bala ligando São Paulo ao Rio de Janeiro pode ser revisto. Ela deu a declaração durante sabatina promovida nesta manhã pelo jornal O Estado de S. Paulo. A candidata argumentou que os recursos empregados no projeto poderiam ser revertidos para a educação, dobrando o orçamento do setor em um ano. Marina disse que o projeto do trem-bala só seria mantido se houvesse recursos sobrando.

“Com o (recurso do) trem-bala daria para dobrar os recursos do Ministério da Educação. É uma questão de prioridade, tem que ver se tem os recursos”, afirmou. “Entre o trem-bala e a educação de qualidade, eu vou ficar com a educação de qualidade.”

Embora defenda investimento em novas alternativas energéticas, Marina admitiu que, como presidente, não poderia abrir mão do uso do petróleo. Por isso, segundo ela, é importante que o governo federal invista na exploração da camada do pré-sal. Para a candidata, é preciso que o projeto de exploração seja viável e feito com tecnologia que “minimize ao máximo” os riscos ambientais.

Marina colocou em dúvida a viabilidade do projeto da usina de Belo Monte, já que, na opinião dela, ele não atenderia aos pré-requisitos ambientais e sociais. “Não dá para continuar fazendo como sempre fizemos, deixando as questões ambientais e sociais como externalidades ao empreendimento. O projeto tem que ter viabilidade técnica, econômica, social e ambiental. O questionamento a Belo Monte é porque falta a viabilidade social e ambiental”, declarou.

A candidata do PV questionou ainda a capacidade de planejamento estratégico do atual governo. “Estivemos sob ameaça de apagão nos oito anos de governo Lula (do presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Será que é planejamento mesmo ficar com a espada no pescoço?”, criticou.
estadão

Rizzolo: Eu fico impressionado como a falta de discurso em época eleitoral leva as pessoas a dizer coisas que nem sequer levam à aprecição do bom senso. Todos sabemos que o Rio de Janeiro em termos educacionais é uma referência; o número de Universidades, a quantidade de pós graduação em nível de mestrado e doutorado, fazem da cidade maravilhosa um centro universitário de qualidade, assim como o Estado de São Paulo. A integração entre São Paulo e Rio de Janeiro em todos os aspectos é essencial, até para a oxigenação educacional em todos os níveis, a distância tem que ser vencida, e a aproximação intelectual deve ser cada vez mais intercambiada.

Agora, dizer que o projeto do trem- bala é uma bobagem, um disperdício, e que investir na educação significa desistir da idéia de se aproveitar o parque educacional de ambas a s cidades é o “nonsense” do “nonsense”. Marina está aí para refrescar o desespero tucano, é a utlização do verde em prol da causa do PSDB. Quem defende o verde de verdade somos nós cidadãos, escritores, professores, ongs, os idealistas. Leiam meus artigos , minhas idéias sobre a Amazônia, sobre vegetarianismo, sobre especismo, sobre o amor aos animais, enfim seria melhor Marina pensar mais na ecologia e nas reflexões socio educacionais, do que apenas no discurso em defesa das aves tucanas. Trem-bala é sim também investir na educação e na integração !

Amazônia: a outra face de Deus

Não sei realmente por que, mas naquele dia, caminhando por aquele bosque que mais parecia uma floresta de pínus, fixei os olhos nos meus pés. A terra um pouco umedecida e o ar frio que soprava não me intimidavam, ainda que o sono quisesse me levar de volta à minha casa.

Sempre gostei das florestas, das matas, dos bichos que vivem daquilo, e todas as vezes que estou envolto às árvores, mantendo meu ritmo de caminhada, onde ouço apenas meus passos e os pássaros, penso em Baruch Spinoza (1632-1677), um filósofo do século XVII. Nascido em uma família judaico-portuguesa, seus familiares vinham, havia algum tempo, fugindo da Inquisição. Filho de um rico comerciante, viria a se tornar, posteriormente, um dos maiores pensadores racionalistas dentro da chamada filosofia moderna. Spinoza acreditava que Deus era a engrenagem que movia o Universo, e que os textos bíblicos nada mais eram que símbolos que dispensam qualquer abordagem racional.

Contudo, o mais interessante em Spinoza era sua visão una de natureza e Deus – a natureza como um reflexo da expressão divina. Por certo, com base nesse ponto de vista, podemos, sim, nos conectar com Deus quando estamos em sintonia com a natureza. Não há por que negar que não existem diversas maneiras de orar; pensar nas questões ambientais, na luta pela sua preservação também é uma forma de oração. Caminhar pela manhã sentindo o orvalho no rosto e o cheiro das folhas de eucalipto é mais do que exercitar os passos firmes em direção ao alto da montanha – é reaver o conceito panteísta de que Deus é naturante e a natureza, naturata (gerada).

Ainda me lembro de quando sobrevoava a Amazônia vindo de um Congresso de empresários na Venezuela dois anos atrás. A imensidão do verde me fez pensar em todas as formas de vida que ali habitavam; era como se eu avistasse de cima a expressão divina da criação. A preocupação com a preservação da Amazônia é uma constante em todos nós, e tudo o que lá habita pertence a nós brasileiros. Por consequência, deve existir um nexo causal, de cunho filosófico-espiritual, entre Deus e a obrigação cívica do nosso povo em tutelar aquela área.

Por isso o governo deve encaminhar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para deixar claro que os investidores podem investir em qualquer campo, mas não em terras. Segundo estatísticas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), estima-se que a área total do território brasileiro sob propriedade estrangeira chegue a 4,037 milhões de hectares e cresce cotidianamente; além disso, é relevante notar que o levantamento do Instituto não inclui propriedades de empresas supostamente nacionais que, na verdade, são controladas de modo direto ou indireto por capitalistas de outros países.

Sempre que caminho nas minhas manhãs penso na grandiosidade divina e em nossa responsabilidade ambiental como brasileiros. Imagino a expressão de gratidão daqueles seres da floresta, à imagem divina, que nada possuem em sua defesa a não ser enxergarmos a natureza como a via Spinoza. Caminhar pelos campos verdes, na luta contra a destruição das florestas, é sair em defesa contra as serras afiadas do lucro que rasgam a face verde de Deus e lutar contra os que jamais caminharam na mata sentindo o orvalho no rosto ou souberam que natureza e Deus nada mais são que uma mesma oração.

Fernando Rizzolo

Líder indígena diz que Exército deverá “pedir licença” para entrar na Raposa/Serra do Sol

As terras indígenas são de propriedade da União, com usufruto dos índios. Não há qualquer impedimento legal para que as Forças Armadas atuem em seus limites. Esse aspecto foi enfatizado com insistência pela Advocacia-Geral da União (AGU) e por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento que selou a demarcação em faixa contínua da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima. A principal liderança indígena do Estado, no entanto, acredita que o Exército precisa comunicar previamente as comunidades antes de fazer qualquer operação na área, de 1,7 milhão de hectares.

“Nós estamos na nossa casa. Então, por que não podem pedir licença para nós? Se eu for falar com um coronel num quartel, desde a entrada eu serei investigado. Dizer que entra a hora que quiser é sacanagem e falta de respeito. Tem que avisar e informar as comunidades”, comparou o coordenador-geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza. “Se o Exército, a polícia ou qualquer organização for trabalhar nas áreas indígenas, tem que comunicar às pessoas para elas ficarem sabendo o que está acontecendo. Não é nada demais comunicar aos tuxauas [caciques] o que vai fazer na Raposa/Serra do Sol”, acrescentou.

O argumento de que terras indígenas em áreas de fronteira comprometem a segurança nacional foi usado recorrentemente pelos setores contrários à demarcação contínua da Raposa/Serra do Sol.

Outro ponto de discórdia dos índios em relação à decisão do STF foi a proibição da cobrança de pedágio para o acesso de brancos à terra indígena. Os índios queriam fazer exploração turística no Lago Caracaranã, a 166 quilômetros de Boa Vista, que conta com uma praia de água doce e cristalina e é considerada um dos pontos mais belos do Estado. A ideia seria permitir a visitação dos brancos ao local mediante cobrança de taxas, que seriam revertidas para a comunidade.

“Se não for possível explorar assim, vamos fechar e deixar o lago só para uso dos índios mesmo. Não vamos abrir para os brancos sem receber nada”, disse Dionito.

Em relação às organizações não-governamentais nacionais e estrangeiras que trabalham com as comunidades, o líder indígena garantiu que passarão por um controle rigoroso. “Para comparecer lá [na Raposa/Serra do Sol], a ONG vai ter que ser reconhecida na Funai [Fundação Nacional do Índio], na Polícia Federal, e as comunidades conhecerem o seu trabalho. Vai haver uma autorização com respeito aos povos indígenas. Se o objetivo da ONG for dividir os povos, não vai entrar lá”.

Na Raposa/Serra do Sol vivem aproximadamente 18 mil índios das etnias Macuxi, Wapichana, Patamona, Ingaricó e Taurepang. As duas principais organizações indígenas da região são o CIR e a Sociedade dos Índios Unidos em Defesa de Roraima (Sodiu-RR), que frequentemente têm opiniões conflitantes. A Agência Brasil procurou pelos dirigentes da Sodiu-RR, mas não conseguiu localizá-los. Na sede da associação, em Boa Vista, a informação foi de que estavam dentro da reserva, envolvidos em uma eleição da entidade.

folha online

Rizzolo: Bem, quem acompanha este Blog sabe da nossa luta contra a demarcação contínua e o absurdo de deixar uma vasta área sob controle indígena. Apesar dos pronunciamentos de grande parte do povo brasileiro, de autoridades do exército, e de muitos outros setores, prevaleceu a proposta contrária, e com respeito temos que acata-la. Contudo, o que se observa já de plano, é que a postulação crítica inicial nossa está sendo comprovada bem antes do que imaginássemos. Ora, exigir que o Exército Brasileiro ” peça licença” para adentrar em território nacional só pode ser uma piada de mau gosto. Bem já alertava o General Heleno quando afirmava o absurdo da política indigenista neste País. Está aí para todos verem o caminho que trilha essa política. Com a palavra os patriotas que como eu, muito embora foram vencidos nas suas proposições, ainda possuem discernimento e visão crítica, ao mesmo tempo respeitosa da r. Decisão do STF, no tocante à questão. Agora, as Forças Armadas ” Pedirem licença” para o Dionito, só pode ser brincadeira…

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Espanhóis planejam a compra de 100 mil hectares de terras na Amazônia

Uma ONG denominada “Manguaré” – que reúne cientistas espanhóis – planeja comprar 100 mil hectares de terras na Amazônia a pretexto de criar uma reserva natural a ser administrada por comunidades indígenas.

Segundo reportagem da agência “Efe”, a reserva ficaria entre a cidade colombiana de Leticia e o Parque Nacional de Amacayacu, situado na região de fronteira com o Brasil e o Peru, às margens do Rio Amazonas.

Javier Lobón, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha e membro da ONG Manguaré, ao argumentar pela necessidade da reserva afirmou que “a história da Amazônia passou por séculos de esquecimento, e quando alguém se lembrou da região os resultados foram catastróficos, porque os brancos nunca conversaram com os indígenas”. A afirmação do espanhol, diga-se de passagem, é, no mínimo, uma afronta a todo o trabalho desenvolvido pelos irmãos Villas-Bôas na defesa das comunidades indígenas.

A compra de enormes áreas de terra na Amazônia por estrangeiros ou entidades forâneas levou o governo a adotar medidas mais restritivas para a venda de terras na região, além de ampliar as exigências para atuação de ONGs estrangeiras em território nacional.

“Não queremos que alguém suponha que a terra não é nossa. Às vezes, nesses discursos, há pessoas que passam da conta – ‘A Amazônia é do mundo, não é do Brasil’”, afirmou no início do mês o secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior.

O governo investiga a atuação de grupos por espionagem industrial e biopirataria, além de prejudicar a cultura dos índios nativos. Tuma Júnior declarou que há “uma vontade política do governo de restringir, de criar efetivamente um controle” sobre a propriedade de terras. “É uma questão de soberania nacional”.
Hora do Povo

Rizzolo: Não podemos aceitar passivamente, essa “invasão branca” na Amazônia. E não se trata de xenofobismo ou nacionalismo exacerbado, mas sim da noção de soberania e patriotismo. As alegações de grupos estrangeiros que se escondem por trás de ” ONGS” sempre carregam no bojo de seus discursos a defesa do índio, que é uma forma argumentativa criando uma ” legitimidade”, de adentrarem em nosso território. Como bem lembrou o artigo, os lendários irmãos Villas-Bôas sempre participaram da luta na defesa das comunidades indígenas. Conheço pessoalmente o amigo e secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, e sei que é um patriota em alerta.

General Heleno alerta para “flagrante” ausência do Estado nas fronteiras

O comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno Pereira, disse nesta quarta-feira, em Manaus, que a ausência do Estado é flagrante, principalmente nas áreas de fronteira da Amazônia. “O que já foi percebido não só por mim, mas por todos os que visitam a Amazônia, é a ausência flagrante do Estado brasileiro, principalmente nas áreas de fronteira, onde muitas vezes a única presença física efetiva é do Exército”, afirmou.

Em um balanço do trabalho na região nos últimos dois anos, o general salientou que a região sempre foi cobiçada por sua riqueza natural. “Conseguimos avanços fundamentais para que a Amazônia não seja vista como um país amigo. A Amazônia é Brasil e precisamos ter isso na cabeça. Não restam dúvidas de que a Amazônia é cobiçada”, disse.

“Seria ingênuo pensar que só os brasileiros pensaram em aproveitar os recursos naturais da região. Acho que temos o direito e o dever de aproveitar esses recursos em prol do povo brasileiro, dentro da política de desenvolvimento sustentável”, acrescentou o general.

O comandante cobrou investimentos para a melhoria do transporte na região. “Existe na região uma situação de transporte bastante crítica. A Amazônia é uma área com deslocamentos difíceis e problemáticos”, avaliou.

Na próxima segunda-feira, dia 6, o general Heleno vai passar o comando do Comando Militar da Amazônia ao general Luís Carlos Gomes Mattos e deverá assumir o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, em Brasília. Segundo o oficial, seu sucessor tem vasta experiência militar, com 43 anos de serviço prestado ao Exército. “O general Matos conhece muito bem o Exército e a Amazônia porque serviu muitos anos na Brigada de Infantaria Paraquedista , que é uma força estratégica com atuação freqüente na região. Desejo a ele que seja tão feliz quanto eu fui aqui e receba imediatamente todo apoio que eu recebi do povo desta região. Essa população precisa muito de nós”, ressaltou o general.
Hora do Povo

Rizzolo: Todos sabemos que os deslocamentos na Amazônia são complicados. Falta investimento na área de transporte, e mobilidade significa poder de dissuasão. O general Heleno, deverá assumir o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, em Brasília, departamento este de suma importância do Exército.

O Comando Militar da Amazônia passará a ser do general Luís Carlos Gomes Mattos militar experiente e do nível de patriotismo do general Heleno. Este Blog sempre prestigiou o Exército brasileiro e as demais forças, e muitos não entendem o porquê. A resposta é simples: os grandes patriotas deste País, ainda pertencem à Forças Armadas. E eu sou um patriota. Falo isso alto e em bom tom.

Príncipe Charles quer discutir Amazônia em visita ao Brasil

O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, quer usar sua viagem ao Brasil em março para promover a discussão sobre a preservação da Floresta Amazônica, de acordo com a assessoria de imprensa da família real.

Durante a visita de quatro dias, Charles deverá se reunir com líderes empresariais para discutir ações contra o aquecimento global.

No ano passado, uma reunião semelhante no Japão resultou na formação de um fórum permanente de empresários locais.

Charles virá acompanhado de sua mulher, Camilla Parker Bowles, e o casal também deverá visitar comunidades auto-sustentáveis na Amazônia.

Além da questão ambiental, o Príncipe de Gales deverá anunciar uma parceria de sua instituição Youth Business International – que ajuda jovens a entrar no mercado de trabalho em 37 países – com a ONG Conexão, no Rio de Janeiro.

Charles também fará uma palestra sobre mudanças climáticas e ainda participará de um evento com líderes políticos em Brasília.

Essa será a quarta visita do príncipe de Gales e a primeira de Parker Bowles ao Brasil.

Além do Brasil, Charles vai visitar o Chile e o Equador pela primeira vez.

O casal vai começar a visita pelo Chile, em 8 de março, e depois seguirá para o Brasil e o Equador.

Charles e Camilla também vão visitar o arquipélago de Galápagos, no Equador, como parte das comemorações do bicentenário do nascimento de Charles Darwin.

Agência Estado

Rizzolo: Olha essa visita do príncipe Charles, preocupado com a Amazônia, promovendo discussão sobre a preservação da Floresta Amazônica, não me soa nada bem. Muito embora tenhamos problemas na região, e estamos tentando resolve-los, fica patente o interesse internacional cada vez maior no nosso território. “Discutir a Amazônia”, realmente é algo que, no meu entender, diz respeito ao governo brasileiro, não deveríamos “dar espaço” ou prestigiar essa iniciativa.

Certa ocasião, ao falar dos esforços empreendidos pelo Brasil e outros países para reduzir o desmatamento, Sua Alteza disse: “Nenhum desses países pode resolver sozinho o problema do desmatamento pois, frequentemente, ele é causado pela demanda de países em desenvolvimento por óleo de palma, carne e soja. O ponto aqui é que todos nós – o mundo todo – estamos juntos nisso e é por isso que, juntos, precisamos garantir que todas as medidas necessárias (para conter o desmatamento) sejam empregadas”.

Cuidado, hein! O interesse internacional salta aos olhos…. Não é patriotismo bobo, é questão de segurança, um dia ainda teremos uma surpresa !!

Julgamento da reserva Raposa/Serra do Sol vai nortear demarcações, diz Gilmar Mendes

O STF (Supremo Tribunal Federal) retomará nesta quarta-feira (10) o julgamento da homologação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima. O julgamento ocorrerá cerca de três meses e meio depois de ser interrompido.

O presidente da Suprema Corte, Gilmar Mendes, disse que o julgamento não vai tratar apenas do caso concreto, mas deve dar diretrizes seguras para a demarcação de novas terras.

“É natural que possa haver alguma discussão que vá além do caso concreto de Raposa”, afirmou Mendes, lembrando que essa é a primeira vez que o Supremo discute com essa profundidade sobre o tema depois da Constituição de 1988.

O ministro fez as afirmações durante o lançamento do projeto Casa de Justiça e Cidadania, em Montes Claros (MG). O projeto vai ser lançado ainda hoje também em Teresina (PI).

No último dia 27 de agosto, o julgamento foi interrompido depois de o relator da ação, ministro Carlos Ayres Britto, votar pela total retirada dos não-índios da região e pela manutenção da demarcação de forma contínua –sem qualquer interrupção na área delimitada.

No entanto, o ministro Carlos Alberto Menezes Direito pediu vista do processo e o julgamento foi adiado. No dia da sessão o ambiente no STF estava tenso: havia representantes de várias etnias indígenas, dos arrozeiros e também políticos.

A questão da demarcação da região põe de um lado a União, índios e organizações não-governamentais que querem a manutenção do decreto que definiu a reserva numa área contínua de 1,7 milhão de hectares. Já do lado oposto estão os arrozeiros e fazendeiros que plantam na reserva, que defendem a demarcação de forma descontínua ou em ilhas.

O STF julgará a legalidade do decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005, que estabeleceu a demarcação contínua da reserva Raposa/Serra do Sol. A constitucionalidade do decreto é contestada por parlamentares, pelo governo do Estado, e por produtores de arroz instalados na região.

Agência Estado

Rizzolo: Vamos ver se o bom senso irá prevalecer. Nesta quarta-feira, o STF deve votar sobre a decisão do governo federal que prevê a demarcação de terras contínuas para a reserva de Raposa Serra do Sol. A demarcação é contestada pelo governo do Estado e fazendeiros, que querem criar “ilhas” dentro da região para não-índios. Não é possível acreditarmos que a demarcação contínua será aceita. Essa política indigenista petista, coloca o Brasil vulnerável em suas fronteiras e muito já foi comentado sobre este fato neste Blog. Só quem não conhece geografia, mal intencionado, ou extremamente leigo, consegue dormir em paz deixando nossas fronteiras abertas numa região perigosa; e não preciso nem dizer porquê. Vamos acompanhar. Leia também: General Heleno, uma declaração patriótica e coerente

Livro revela planos para ‘colônia nazista amazônica’ em 1935

FRANKFURT – Um livro alemão revela que, pouco antes da Segunda Guerra, militares nazistas planejavam estabelecer uma colônia no meio da selva amazônica.

Segundo o livro Das Guayana-Projekt (O Projeto Guiana, na tradução livre) expedições de cientistas alemães à Amazônia entre 1935 e 1937 levaram à idéia de criar uma “área nazista” na região.

O autor Jens Glüsing, correspondente da revista alemã Der Spiegel no Brasil, cita planos nazistas para invadir o Suriname e a Guiana Francesa com tropas que desembarcariam na Amazônia brasileira.

A área seria “perfeita para ser colonizada pela raça nórdica ariana”, disse o autor da idéia, o alemão Otto Schulz-Kampfhenkel, em uma carta ao então todo-poderoso general nazista Heinrich Himmler.

Influência

Os nazistas chegaram a se interessar pelo plano mirabolante, já que segundo Schulz-Kampfhenkel “uma base no norte da América do Sul diminuiria a influência dos Estados Unidos na região”.

“Se trata de um dos capítulos mais estranhos da era nazista”, diz Glüsing, que para seu livro fez pesquisas na Alemanha e no Brasil.

A obra foi publicada na Alemanha este ano e está tendo bastante repercussão depois que a revista Der Spiegel pôs trechos do livro em seu portal de história na internet, einestages.de, nesta semana.

Segundo o autor, o plano não foi adiante porque os nazistas tinham outros projetos mais importantes a realizar e a Guiana Francesa estava sob o comando do regime de Vichy, na França, que era uma marionete dos nazistas.

Submarinos alemães usaram a Guiana Francesa como base para atacar navios que trafegavam na região, diz Glüsing.

O diretor do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, o alemão Christoph Jaster, organizou uma expedição três anos atrás para localizar pistas das expedições nazistas.

Em seu livro, Jens Glüsing diz que “tudo que ele encontrou foi o túmulo de um colega de Schulz-Kampfhenkel.” A cruz de madeira no meio da floresta ilustra a capa do livro.

BBC Brasil/ Agência Estado

Rizzolo: Observem que desde a época da Segunda Guerra, interesses internacionais já rondavam a nossa Amazônia. Desde aquela época, por sorte, contávamos com a determinação e a proteção por parte dos EUA . A esquerda brasileira ainda não se deu conta disso, ou se deu, está “apreciando” situação diversa. Hoje não mais são os nazistas que interessados estão na Amazônia, mas sim os flertes dos países pouco democráticos como Rússia, China, Irã, que com ajuda de seus aliados latino americanos, para melhor dizer Hugo Chaves e a sua turma, cobiçam nossa imensa Amazônia.

É claro que seria ingenuidade de minha parte, não entender que outros países mais democráticos também não pretendem fazer o mesmo; mas o caráter pouco democrático, ditatorial, manipulador e perigoso dos amigos de Chavez, é que nos faz pensar que com as nossas Forças Armadas debilitadas, abandonadas por falta de investimento, não nos resta outra alternativa, a não ser contar apenas com os EUA.

Aliás, aquela represália que o presidente Lula afirmou, que faria à Chavez sobre as manobras conjuntas com a Rússia, jamais ocorreu, pelo menos até agora. Como já afirmei anteriormente, aos olhos petistas, a Rússia pode. Não é ? O problema para a esquerda em geral, é outro, é a Quarta Frota americana, justamente quem eles deveriam agradecer. Isso a esquerda odeia ouvir. Mas eu falo mesmo, alto e em bom tom.

Minc e Fiesp firmam acordo para cooperação da indústria na preservação da Amazônia

O ministro do Meio-Ambiente, Carlos Minc, participou de um debate na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na última terça-feira (10), e discutiu com o presidente da entidade, Paulo Skaf, a assinatura de um termo de cooperação para que as indústrias auxiliem na preservação da Amazônia.

Durante a reunião, Minc destacou que o governo passará a exigir a legalização da cadeia produtiva na região amazônica. O ministro defendeu também a adoção de metas mais rigorosas para emissão de gases do efeito estufa. Através de uma lista de fornecedores que atuam na região, Minc pretende destrinchar os culpados por crimes ambientais. “O objetivo é colocar as cadeias produtivas dentro da lei. As empresas serão co-responsabilizadas pelos crimes ambientais cometidos pelos fornecedores”, afirmou.

Minc lembrou que durante sua gestão à frente da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, sua principal preocupação foi agilizar a liberação de licenças ambientais sem abrir mão da responsabilidade no processo. “O que fizemos foi reduzir a burocracia. Antigamente, um pedido de licença passava por 16 funcionários antes de chegar às mãos do analista ambiental. No nosso mandato, suprimimos 15 destes burocratas”, explicou o ministro. “Não saímos expedindo licenças de forma irresponsável. Empreendimentos que não podiam ser liberados receberam resposta negativa, mas fizemos isso com agilidade. Não tem motivo para deixar um processo se arrastar durante anos”, completou Minc.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, aproveitou a presença de Carlos Minc para destacar o crescente empenho da indústria paulista na questão ambiental. “Quebramos a caixa blindada, que afastava o setor produtivo das questões ambientais. Tudo tem que ter equilíbrio. Queremos desenvolvimento, sim, mas de forma responsável”,disse.

Hora do Povo

Rizzolo: A parceria entre entre o ministério do Meio Ambiente e a Fiesp, é de suma importância. O aspecto da cadeia produtiva e da análise dos fornecedores talvez seja a única forma viável de se identificar aqueles que não cumprem a Lei. Assisti o debate, e tenho acompanhado o empenho da Fiesp, na pessoa do seu presidente Paulo Skaf, em pautar as questões ambientais de forma responsável. No tocante à preservação da Amazônia todas as medidas são necessárias para coibir a devastação, a parceria com a iniciativa privada no cerco aos que não respeitam as leis ambientais poderá surtir efeito. Vamos acompanhar.

VarigLog a Amazônia e o sargento gay

Vivemos um momento político mais para triste do que para próspero, por entre denunciam que não se findam envolvendo o governo, a administração pública, e a Amazônia, assistimos também numa orquestração tendenciosa, a desmoralização daqueles que se opõem de qualquer forma contra os ‘caminhos da administração pública e dos princípios de governança; trilhados pelo governo e chancelados pela popularidade do presidente Lula.

Ao desqualificar aqueles que " não tem autoridade política" para falar sobre a Amazônia, o presidente intimida o debate amplo e de certa forma " manda um recado" às vozes críticas sobre a política indigenista envolvendo a questão Amazônica, na tentativa de minimizar os efeitos da controversa visão de soberania, adotada e contestada por muitos como o general Heleno.

Na persecução do contraponto ideológico, surgem movimentos jamais vistos no seio das Forças Armadas, propagados por un jornalismo estranho, turbinado por meio de grande repercussão midiática, desqualificando de forma vexatória, os membros das Forças Armadas. Incitados por ” forças ocultas”, em horário nobre, o sargento gay Laci Marinho de Araújo por meio de suas declarações reduziu à pó, a dignidade dos homens que integram a mais nobre instituição que possuímos que são as Forças Armadas. E isso não é justo numa democracia.

De nenhum lado ouviu-se uma só voz na mídia em defesa da dignidade dos membros da instituição militar, e do caráter sensacionalsta da matéria. Tudo isso às vésperas do presidente Lula defender a causa Gay segurando a bandeira e posando para a foto com um boné com as insígnias da causa. O que a meu ver não foi uma atitude politicamente correta do nosso presidente, face à efervecência do fato ocorrido.

Não resta dúvida, que o direito à opção sexual de cada um deve ser defendido e respeitado, não podemos de forma alguma discriminar Gays e minorias, e todo e qualquer ato de discriminação seja ele qual for deve ser rechaçado. Contudo não me parece ser o caso ocorrido envolvendo o sargento, vez que indisciplina militar é crime de acordo com Código Penal Militar, e a prisão deu-se por motivo diverso da questão de preferência sexual do sargento. Em outras palavras, não havia necessidade da execração pública via mídia, envolvendo o Exército; donde se conclui que existem interesses estranhos à questão, que desconhecemos.

Na essência das manobras políticas ideológicas vemos de um lado os desmandos, as denúncias que acabam sempre em nada, no vazio; inferimos também que o amplo debate democrático, tanto apregoado anteriormente pelo PT não é tão benvindo, até porque na visão do governo, não será admitida opiniões de pessoas sem “autoridade política”; o que concluímos que militares, intelectuais, professores, comentaristas internacionais,ecologistas, estão devidamente desautorizados a opinar.

Avanços sociais houveram na era Lula, não restam dúvidas, mas não podemos em nome da ética e das instituições nos fazer valer de métodos inválidos como confecção de dossiês, destratar oficiais como o ocorrido no caso VarigLog, envolvendo o brigadeiro José Carlos Pereira, tampouco permitir que se maculem nobres instituições apenas visando interesses jornalisticos estranhos e desconhecidos. Por sorte a questão do sargeto gay é assunto de alçada da Justiça Militar, mas o da VarigLog, este não; este é nosso, e provavelmente a aplicabilidade da lei não terá o mesmo desfeixo do sargento, afinal de contas, o final da história nós já conhecemos há tempos.

Fernando Rizzolo

Oração do Rabino Nachman de Bratzlav Z”L à natureza

Em homenagem ao Dia do Meio Ambiente Rizzolo ontem, dia 5 de junho, recitou uma antiga poesia do Rabino Nachman de Brayzlav Z”L . Conheça e divulgue o Canal Rizzolo do Youtube. Tenha um Sábado de muita paz !

Ex-secretário-executivo do MMA defende amputação de 61% do território nacional

Durante a transmissão do cargo ao novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o então secretário-executivo daquele Ministério, João Paulo Capobianco, discursando como ministro interino, afirmou que a soberania do Brasil sobre a Amazônia é algo relativo, pois “até” a lei brasileira prevê que os pais percam a guarda dos filhos, no caso de não os tratarem condignamente.

A imagem corresponde ao tamanho da cabeça que a concebeu: o Brasil não é, evidentemente, pai ou mãe da Amazônia. A Amazônia é parte do Brasil, aliás, é mais da metade do Brasil – 61% do território nacional, 5.217.423 km² de um território total de 8.514.876 km². Portanto, o que Capobianco está aventando é que o Brasil seja amputado de quase dois terços do seu território. Certamente, em prol de outro país – que não é a Venezuela nem o Peru.

Capobianco foi o notório implementador no Ministério do Meio Ambiente das Amazon Regional Protected Area (ARPA – o nome foi traduzido como Projeto de Áreas Protegidas da Amazônia, mas a sigla do inglês foi mantida pelo Ministério).

Trata-se (v. nossa edição de 30/09/2005) da entrega de 16 milhões de hectares da Amazônia a Ongs que servem de fachada a empresas externas. O projeto, elaborado pelo Banco Mundial, foi colocado na praça pela WWF (World Wide Fund for Nature), uma Ong com várias “parcerias corporativas”, que incluem bancos (Morgan Guaranty Trust, HSBC), petroleiras (Chevron, Exxon, Mobil), a maior fabricante de cigarros dos EUA (Philip Morris), a maior agência de publicidade norte-americana (Ogilvy & Mather) e outras empresas do porte.

Portanto, não é espantoso que Capobianco ache que os EUA tratariam a Amazônia melhor do que nós, apesar desse país, na candente expressão do presidente Lula, haver “depenado” as suas florestas. Capobianco acha isso apenas porque quer entregar a Amazônia aos EUA. Não existe outro motivo.

Além disso, o motivo principal do país não haver até agora tratado melhor as suas florestas, são, precisamente, tipos como Capobianco, que usam seus cargos no governo para impedir que o Estado exerça a sua função nessa parte (a maior, repetimos) do território nacional. Já vimos qual foi a sua política fundiária no Ministério do Meio Ambiente: a privatização da Amazônia, a concessão de extensas faixas do território a Ongs estrangeiras, muitas apenas uma fachada de empresas externas. O resultado é a criação de quistos estrangeiros na área de maior riqueza natural do país, processo que começou antes, mas que Capobianco fez o que pôde para acentuar, e, se mais não fez, foi porque o governo não lhe permitiu.

Da mesma forma a reacionária política indigenista, que, apesar da Funai pertencer ao Ministério da Justiça, foi dirigida, até a posse do ministro Carlos Minc, principalmente pela equipe de Capobianco. Com a política fundiária acima descrita, sua essência foi impedir o Estado de atuar, deixando seres humanos indefesos entregues ao azar, ou, pior, entregues aos cuidados das Ongs de Capobianco.

Desde Rondon, o objetivo de nossa política indigenista sempre foi o de proteger e integrar os indígenas, considerados brasileiros sob tutela do Estado. De uns tempos para cá – e sempre nas áreas onde o subsolo é rico em recursos naturais, para não mencionar a biodiversidade da floresta – apareceram alguns iluminados a reclamar o estatuto de nações para as etnias indígenas. Ou seja, elas não fariam parte do Brasil – por essa razão o Estado brasileiro não poderia ajudar os seres humanos que as formam. Naturalmente, não é em benefício dos índios que eles querem considerá-los como pertencentes a nações diferentes da nação brasileira. Não são os índios que querem se separar do Brasil – cujo Estado tem a obrigação de prestar-lhes a merecida assistência.

Nos dispensamos de demonstrar que tribos não são nações. Assim querem considerá-las somente porque, se fossem, o Brasil seria uma nação que oprime outras, e as etnias indígenas teriam que lutar por sua independência. Logo, a conseqüência da política de Capobianco seria a de separar do Brasil os territórios ocupados pelos indígenas (não todos, mas aqueles que têm interesse econômico). Não é preciso grande esforço para concluir que não seriam os índios que se apropriariam desses territórios, mas, exatamente, aqueles que exterminaram os seus próprios índios para explorar suas terras.

Assim, na própria transmissão do cargo, Capobianco primou por desrespeitar o presidente Lula e o ministro Minc, que haviam reafirmado a soberania brasileira sobre a Amazônia. Mais do que isso, depois do governo tê-lo prestigiado (mais do que mereceu) durante cinco anos, Capobianco se queixou de que “o Ministério do Meio Ambiente não é um ministério de primeira classe. Não deram ao Ministério a responsabilidade de gerir o Programa Amazônia Sustentável (PAS). O que cabe ao Ministério do Meio Ambiente, então?”.

Cabe ao Ministério do Meio Ambiente cuidar do meio ambiente. Por isso, o presidente Lula, como disse no discurso em que deu posse a Minc, não deixou que o PAS fosse gerido por um ministério que não tem como função gerir um programa de desenvolvimento da região. O problema é que Capobianco queria gerir a Amazônia, ou seja, 61% do território nacional. Foi isso o que chamou de “agenda ambiciosa”. Mas, vai ser ambiciosa assim na senhora que lhe gerou…

CARLOS LOPES
Hora do Povo

Rizzolo: É realmente impressionante a que ponto chegamos. Através das declarações do Sr. Capobianco, podemos inferir o ” pensamento reinante” sobre a questão Amazônica no governo. Até quando iremos suportar esse entreguismo, que nem sequer velado é? Agora cabe uma pergunta. O que o governo, ou o presidente Lula tem de maior questão para ter mantido um cidadão com essas idéias como secretário executivo do ministério?

Ora, se já se sabia que o camarada foi o notório implementador no Ministério do Meio Ambiente das Amazon Regional Protected Area (ARPA – o nome foi traduzido como Projeto de Áreas Protegidas da Amazônia, mas a sigla do inglês foi mantida pelo Ministério), ou seja, da entrega de 16 milhões de hectares da Amazônia a Ongs que servem de fachada a empresas externas, para que e a que finalidade foi indicado ao cargo? No meu entender só existe uma resposta: falta de patriotismo, entreguismo, falta de coragem, falta de capacidade de gestão e acima de tudo, falta de amor ao País. Quem vai dizer que eu estou errado? Os entreguistas que se habilitem, ou se quiserem, peçam uma explicação melhor ao general Heleno.

“O pior está por vir”, afirma Minc, sobre desmatamento na Amazônia

Ao comentar os dados divulgados nesta segunda-feira (02) pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que apontam que o desmatamento da Floresta Amazônica no mês de abril atingiu uma área de 1.123 Km², o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o “pior está por vir”.

Em entrevista coletiva em Brasília, Minc disse que há uma tendência histórica de aumento do desmatamento entre os meses de junho e setembro, meses de estiagem na região e que também é feita a preparação da terra. “O pior está por vir. Agora é o teste [das medidas]”, afirmou.

O teste ao que se referiu o ministro diz respeito ao impacto das medidas anunciadas por ele para tentar combater o desmatamento. A partir deste mês, o governo federal começará a apreender o que Minc chamou de “boi pirata”, como são chamados animais que pastam em áreas de preservação, que não deveria ser usadas para a agropecuária.

Os animais apreendidos serão leiloados e os recursos encaminhados para o programa Fome Zero, segundo Minc. Desde o mês passado, a produção grãos nestas áreas já é fiscalizada e a produção é apreendida.

A partir do dia 15, o governo vai monitorar a cadeia produtiva do que é produzido na região, como siderúrgicas, frigoríficos, madeiras e também o setor do agronegócio. Quem compra terá que informar os fornecedores. “Hoje se compra e se lava as mãos em águas poluídas”, afirmou Minc.

Ainda segundo Minc, o ministro da Justiça, Tarso Genro, vai disponibilizar 500 homens para auxiliar no combate ao desmatamento e iniciar a formação da guarda ambiental, proposta pelo novo ministro do Meio Ambiente.

“O tempo é curto a situação é preocupante, mas nós não vamos chorar o termômetro nem a seiva derramada. As medidas são certas, só não tiveram tempo para dar resultado”, disse Minc.

Metodologia

Para o ministro, não interessa discutir a metodologia utilizada pelo Inpe, que depende das nuvens sobre a Amazônia para medir o desmatamento. Ele negou que houve falta de ação da antiga gestão para combater a derrubada da floresta. “Se várias medidas não tivessem sido tomadas a tendência [de aumento do desmatamento] seria maior ainda”, disse.

Folha online

Rizzolo: O ministro Minc está iniciando sua gestão, e convenhamos, não é fácil. Se nem ao menos o governo federal possui uma iniciativa forte, contundente para coibir o desmatamento, o que poderá Minc fazer a não ser discurso, projeções, conjecturas. Lula diz que a Amazônia não serve para a cultura da cana-de-açúcar, mas a Embrapa o desmente demonstrando o aumento da cultura no Acre de forma assustadora.

O governo Lula não aceita palpite externo, mas também foge dos enfrentamentos com grupos de fazendeiros e devastadores. Diante desse panorama, nos resta saber se o fim de Minc será o mesmo de Marina que resolveu ter uma saída honrosa. Tenho certeza que ministro saberá pular fora do barco na hora certa, porque para o governo federal muito embora não se comenta, perdeu-se o controle sobre Amazônia, e só um cego que se recusa a enxergar é que não vê. Os dados do Inpe estão aí para nos mostrar, uma vergonha: uma devastação territorial da extensão do Município do Rio de Janeiro.

Triste para o Brasil, que tem sim que abaixar a cabeça e ouvir do mundo as queixas sobre a devastação. Não adianta bravatas, adianta sim ações, providências, gestões e coragem, o que no PT isso não existe. Existe sim o incentivo velado ao plantio da cana-de-açúcar sem controle.

25 mil fazendas na Amazônia estão em mãos de estrangeiros, diz Incra

Como a lei limita a compra de terra por pessoas e empresas estrangeiras, mas não firmas brasileiras de capital externo, estrangeiros estão criando empresas no país ou utilizando “laranjas”, além de Ongs, para a compra

Dado do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de que cerca de 25 mil fazendas na Amazônia estão nas mãos de estrangeiros, foi denunciado na segunda-feira (27) pelo senador Pedro Simon em pronunciamento no plenário. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) fala em 3,1 milhão de hectares nas mãos de estrangeiros na região, mais que esse número pode ser ainda maior.

Segundo o presidente do Incra, Rolf Hackbart, no cadastro do Incra só existem registros de imóveis que tiveram os documentos apresentados por seus proprietários.

Ele afirma que as informações não são exatas por causa da precariedade dos registros de propriedades rurais na Amazônia.

Além disso, existem brechas na legislação e no cadastro do Incra que permitem a não declaração da nacionalidade de compradores, principalmente nos casos de empresas brasileiras controladas por estrangeiros.

Como a legislação limita a compra de fazendas por pessoas e empresas estrangeiras, mas não firmas brasileiras de capital externo, o que vem sendo denunciado é que estrangeiros estão criando empresas no Brasil ou utilizando “laranjas” e Ongs com registro no país para a aquisição de terras.

Segundo informações do Incra, na quarta-feira (28), o órgão terá uma solução jurídica para dificultar a compra de terras por empresas brasileiras controladas por capital estrangeiro até a próxima semana. (ver matéria abaixo).

O relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal informando que o milionário Johan Eliasch (assessor para questões ambientais do primeiro-ministro inglês, Gordon Brown) declarou que poderia comprar toda a Floresta Amazônica por US$ 50 bilhões, esquentou os debates sobre o assunto.

A Abin e a PF também investigam o suposto envolvimento de Eliasch na compra de 165 mil hectares de mata ao norte do Rio Madeira, no centro da bacia amazônica. O milionário sueco-britânico é fundador da Ong inglesa Cool Earth, que está arrecadando fundos através do seu site para a compra de terras na Amazônia (ver matéria nesta página).

Segundo o presidente do Incra, “esse é um tema que diz respeito à soberania do país, especialmente num momento em que se discute a necessidade de aumentar a produção de alimentos no mundo”.

Para o senador Pedro Simon, “a cobiça internacional sobre a Amazônia, principalmente com referência às suas riquezas minerais e a biodiversidade, se apresenta com uma insistência cada vez maior”. Ele elogiou a recente declaração do presidente Lula – “a Amazônia tem dono, é do povo brasileiro” -, mas criticou o descontrole do governo quanto ao total de terras em mãos estrangeiras. Sobre as brechas na atual legislação, o senador denunciou as mudanças feitas por FHC: “A lei anterior dizia que empresa brasileira era aquela composta de capital brasileiro e no Brasil. O Sr. Fernando Henrique mudou: empresa brasileira é uma empresa que tem sede no Brasil. Por exemplo, a Ford é uma empresa multinacional, mas a Ford do Brasil é uma empresa brasileira”.

Além da falácia preservacionista das Ongs e sua política indigenista étnico separatista, da ameaça à soberania e integridade territorial do país, do interesse nas imensas reservas minerais e biológicas, a compra de terras na região amazônica está ligada a produção de biocombustível e apostas no futuro das commodities agrícolas, como soja, algodão, celulose e elevação do preço da terra, entre outros interesses.
Hora do Povo

Rizzolo: Todo mundo que lê jornais, que assiste noticiários na TV, que acessa a Internet, sabe que a espoliação da Amazônia por parte de estrangeiros está sendo efetuada às claras, saltando aos olhos de qualquer um. Os dados relatam 3,1 milhão de hectares nas mãos de estrangeiros na região Amazônica, a legislação do Brasil predispõe à compra através de inúmeros artifícios. Estrangeiros discípulos de Johan Eliasch, aproveitadores, Ongs disfarçadas, ” missionários”, grupos que incitam índios, representantes de inúmeras transnacionais, índios manipulados por separatistas de plantão, todos se esbaldam na internacionalização da Amazônia, apenas o governo petista é que não vê, mas já de forma velada demonstra que perdeu o controle total da situação. De nada adianta as bravatas de que a Amazônia tem dono, se efetivamente o governo Lula mantem a política entreguista do Sr. FHC. Precisamos ser firmes e numa linguagem direta, encontrar meios jurídicos e militares de ocupação da Amazônia para ” tocar essa gente para fora” de uma vez por todas. Mas pelo que vejo falta coragem, não é ? Mas não se preocupem, no Brasil o que não falta são patriotas corajosos como o general Heleno. Veja também: Sugar Cane planting in Amazon

Lula nega que Brasil vá plantar cana na Amazônia

Roma – Pressionado pela comunidade internacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, em Roma, que o Brasil não vai plantar cana-de-açúcar na região amazônica, como acusam Organizações Não-Governamentais (ONGs) estrangeiras, porque não é necessário. E voltou a rechaçar as críticas feitas ao controle de desmatamento no País. “Ninguém no mundo tem autoridade moral para falar na questão ambiental no Brasil, porque o Brasil ainda detém 69% da sua mata virgem em pé”, afirmou.

“O Brasil é o País que tem parques de conservação maior que muitos países europeus, além das reservas indígenas. A União Européia só tem 0,3% da sua mata original. Então quando for falar com Brasil, primeiro olha o seu mapa”, criticou. O presidente disse, ainda, que não há problemas em se olhar para a Amazônia, mas que é preciso primeiro entender que ela pertence aos Países Amazônicos. “Depois, eles podem contribuir para que a gente tenha modelo de desenvolvimento compatível com a nossa floresta em pé. Mas até agora tem muitas palavras e pouco dinheiro”, disse.

Ao ser indagado sobre o porquê do Brasil simplesmente não proibir que se plante cana-de-açúcar na Amazônia para interromper os boatos de destruição da floresta por conta do etanol brasileiro, Lula afirmou que essa não é a solução porque não basta proibir. “Estamos fazendo o zoneamento agroecológico exatamente para que a gente demarque claramente o que você pode plantar e onde. Não queremos plantar cana na Amazônia porque sabemos que a terra lá não é produtiva para cana. Então não adianta fazer investimento lá”, argumentou. “Mais que proibir, estamos dizendo que tem um jeito de fazer corretamente. Essa idéia de proibir não dá certo em lugar nenhum do mundo. É melhor ensinar como fazer e tirar resultado daquilo”, afirmou.

Agência Estado

Rizzolo: Afirmar que ninguém na Europa tem autoridade moral e política para falar em questão ambiental, é uma argumentação fraca e deselegante. Em primeiro lugar, a Europa possui território menor que o Brasil, existindo como de fato existe, como civilização, bem antes que a nossa Pátria. Isso de maneira alguma os desautoriza como entende Lula, em opinar sobre a devastação vergonhosa que ocorre na Amazônia, muito pelo contrário. Se o Brasil detém ainda 69% da sua mata virgem em pé, é bem verdade em função da sua extensão territorial, e pelo fato de sermos um País ainda jovem comparando-se com a antiga Europa.

Segundo ponto: a justificativa da resposta em não proibir a plantação de cana-de-açúcar na Amazônia, porque “proibir não é bom “, com todo o respeito, é uma argumentação de pouca sustentação, e que não é comprovada pela Embrapa, segundo o órgão, até 2012, um único município do Acre deve multiplicar quase dez vezes a área plantada na cultura da cana, alcançando o equivalente a 30% da cidade de São Paulo. Em Roraima, ainda segundo a Embrapa, dois empreendimentos implantados no ano passado planejam ocupar 90 quilômetros quadrados com a cultura até 2009. O destino da produção seria os mercados da Amazônia e da Venezuela.

Isso vem de encontro a um problema maior do governo Lula, que é a incapacidade no enfrentamento das questões ambientais. Assim sendo, a argumentação da “terra não apropriada” confrontada pelos dados da Embrapa não consubstanciam a argumentação de que “nem que quisesse plantaria porque a terra não é boa”. Isso fecha com chave de ouro a visão perdida do governo em dar uma resposta ao mundo de como resolver o avanço da devastação. A verdade é que a Amazônia está fora de controle, quer do ponto de vista de devastação, quer de soberania. Dessa vez Lula não se saiu bem.

Brasil vai limitar compra de terra por empresa estrangeira

O governo prepara medida jurídica para dificultar a compra de terras por empresas controladas por capital estrangeiro, relata Fernanda Odilla em reportagem da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Parecer da Advocacia Geral da União fixará limites às aquisições. As regras valerão para todo o país, mas o alvo principal é a Amazônia, onde estão 55% da área das terras em nome de estrangeiros. Na região, os estrangeiros detêm 3,1 milhões de hectares –no país, são 5,5 milhões.

“É preciso estabelecer regras urgentes porque há uma disputa mundial pelas terras brasileiras”, diz Rolf Hackbart, presidente do Incra. Ele tem repetido que as medidas são necessárias não por uma “questão de xenofobia, mas de soberania”. A íntegra da reportagem está na Folha desta quinta, que já está nas bancas.

Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o povo brasileiro é o dono da Amazônia. “É muito engraçado que países que são responsáveis por 70% da poluição do planeta agora ficam de olho na Amazônia, como se fosse apenas nossa a responsabilidade de fazer o que eles não fizeram todos os anos passados. O mundo precisa entender que a Amazônia brasileira tem dono. É o povo brasileiro, que são os índios, os seringueiros, os pescadores, mas também somos nós, que temos consciência que é preciso diminuir o desmatamento e as queimadas.”

No dia seguinte, ele afirmou que o governo será rígido na fiscalização do cumprimento das leis que preservam o ambiente.

Sem apontar nomes nem suspeitas, Lula destacou que a lei deve ser cumprida por todos: do presidente da República ao mais humilde dos brasileiros. Segundo ele, a política ambiental será a mesma, independentemente do ministro que estiver no comando do Meio Ambiente.
Folha online

Rizzolo: É realmente engraçado como só agora, após algumas vozes corajosas como as do general Heleno se manifestarem, é que o governo ” acordou” em relação as questões de soberania do Brasil, mais precisamente da Amazônia. Saber que 55% da área das terras da Amazônia estão em nome de estrangeiros e que os mesmos detêm 3,1 milhões de hectares no país, são 5,5 milhões, é extremamente preocupante, e isso nos leva a pensar: Como conseguimos chegar a esse ponto?

Venho me referindo à soberania nacional desde que resolvi constituir esse humilde Blog, como cidadão brasileiro sempre me indignei com o descaso e o entreguismo. Contudo não me considero um xenófobo, um retrógrado nacionalista, mas não é possível uma questão dessa magnitude ser tratadas só agora quando as vozes surgem. Depois o presidente Lula numa bravata alega que a Amazônia tem dono. As Forças Armadas não podem observar de camarote o que está ocorrendo no Brasil. Devem participar sem remorsos, e com o devido costumeiro respeito. Acho isso muito triste…termos chegado a esse ponto. Pelo simples amor que tenho ao Brasil, agora não vejo ninguém da esquerda se indignar com isso. Ninguem.

Príncipe Charles promove convescote em casa para “preservar” a floresta

Nos dias 29 e 30 de abril, o príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, reuniu em sua residência em Londres autoridades e parlamentares de estados da região amazônica com representantes de instituições financeiras e Ongs internacionais para discutir, entre outras coisas, a “preservação” da floresta amazônica.

Entre os presentes estavam a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, Waldez Góes, do Amapá, José de Anchieta Júnior, de Roraima e os senadores Tião Viana e Arthur Virgílio. Dentre os outros participantes, destacam-se executivos de grandes empresas como RioTinto, Shell, Deutsche Bank, Goldmann Sachs, Morgan Stanley e MacDonald’s, além de dirigentes das Ongs WWF, Greenpeace, Friends of the Earth (Amigos da Terra) e o líder indígena Almir Suruí, da COIAB.

Segundo o empresário brasileiro Jorge Pinheiro Machado, um dos organizadores do encontro, o príncipe Charles quer se transformar numa espécie de interlocutor privilegiado nas questões amazônicas e promotor de uma espécie de “financeirização” das florestas nativas com remuneração dos “serviços ambientais” que elas prestam à humanidade, fazendo dos índios os “guardiões da floresta”.

Tudo bem que Sua Alteza não deve ter muito o que fazer na vida, mas seu interesse e suas ações em torno da Amazônia não são apenas passatempo de monarca entediado. Senão, vejamos algumas coincidências:

Quando a reserva Ianomâmi foi criada por Collor, em 1991 – segundo entrevista do coronel Gélio Fregapani publicada no HP, “etnia absolutamente forjada por uma manobra muito bem conduzida pela WWF” -, alguns dias antes o príncipe Charles havia promovido um seminário de dois dias a bordo do iate real Brittannia, ancorado no rio Amazonas, do qual participaram, além do próprio presidente; David Triper, ministro de Meio Ambiente da Inglaterra, William Reilly, diretor da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Carlo Ripa di Meana, coordenador do Meio Ambiente da Comunidade Européia, e Robert Horton, presidente da British Petroleum.

Em 2000, quando aconteceu o primeiro conflito entre produtores rurais e índios na reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, outra “coincidência”. Charles estava exatamente na região fronteiriça à reserva, na Guiana, participando da inauguração da reserva ambiental Iwokrama. No ano passado, o governo da Guiana se transformou em “protetorado verde” sob administração britânica, tendo Iwokrama como modelo.

Agora, quando esquentam novamente as discussões sobre a permanência ou não de agricultores na região da Raposa Serra do Sol, uma das regiões mais ricas do país, não é que o príncipe aparece novamente, e já com um novo encontro com lideranças da região agendado para dentro de 60 dias, em Belém (PA)… É muita coincidência.
Hora do Povo

Rizzolo: É impressionante como o exterior se preocupa com a Amazônia e com os índios, aliás não só ele, também a Shell, Deutsche Bank, Goldmann Sachs, Morgan Stanley e MacDonald’s, além de dirigentes das Ongs WWF, Greenpeace, Friends of the Earth (Amigos da Terra) e o líder indígena Almir Suruí, da COIAB. Isso vem corroborar o que eu sempre digo, enquanto alguns intelectuais de Ipanema, e “patriotas” sonhadores apregoam a política turva indigenista no Brasil, fazendo dos índios os ” guardiões da floresta”, alguns países turbinam e aplaudem esses mesmos intelectuais que nada mais são do que braços e discípulos do príncipe.

Agora ao que parece, os freqüentadores de Ipanema tentaram esvaziar o discurso militar, se apropriando das idéias para manipula-las ao seu bel-prazer e manter suas diretrizes, ou seja , concordando para não ceder um milímetro, por sorte já desistiram. É reconfortante saber que não sou a única voz patriótica nesse imenso Brasil, mas pertenço à linha de frente daqueles que recebem os maiores ataques por entender que a política indigenista no Brasil está totalmente mal formulada, tem caráter divisionista, e é extremamente entreguista do ponto de vista estratégico na defesa da soberania .

Ex-alunos do Colégio Militar vestem camisa em apoio ao general Heleno, que criticou política indigenista

RIO – O tom da comemoração do 119º aniversário do Colégio Militar, na Tijuca, Rio de Janeiro, foi de apoio ao comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, e suas declarações sobre a política indigenista brasileira. Ex-alunos de diversas turmas vestiram, na manhã desta terça-feira, uma camisa camuflada, típica do Exército, que exibia a frase “A Amazônia é nossa”. Autoridades militares da ativa não chegaram a usá-la, mas citaram indiretamente os problemas da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.

O general Paulo Cesar Castro, chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército, falou das ameaças na região para os cerca de dois mil alunos da escola:

– O Brasil vai continuar íntegro no seu território. Brancos, negros, índios e descendentes de orientais, numa única nação, o povo brasileiro.

O comandante militar do leste, general Luiz Cesário da Silveira, disse que a responsabilidade do Exército é defender a soberania do país. O militar também corroborou as palavras do general Castro.

– Não temos dúvidas de que a Amazônia é nossa, será sempre nossa. Assino embaixo do que o general falou.

Depois da cerimônia, ex-alunos como o comediante Castrinho, vestiram a camisa, que estava sendo vendida a R$ 30 reais na barraquinha da Associação de Ex-Alunos dos Colégios Militares. Segundo o presidente da entidade, Carlos Neves, a procura aumentou nos últimos dias.

Flávio Tabak – O Globo

Rizzolo: Existe um constrangimento velado por parte dos militares em participar das questões nacionais. Talvez devido ao passado do regime militar. Contudo, levando -se em consideração o respeito e a subordinação costumeira nas Forças Armadas, não há porque os jovens militares, ou se quiserem, a nova geração de intelectuais das Forças Armadas, que nem sequer tinham nascido à época dos fatos do regime militar, se resignar e se acanhar em opinar frente às grandes questões nacionais principalmente as que tocam à soberania nacional, que são, diga-se de passagem, mal conduzidas frente ao cenário em que se apresentam. Quando militares patriotas abandonam seu ideal, logo surgem civis que o fazem pelo amor à pátria. Felizmente no Brasil, militares patriotas é o que não faltam, da mesma forma que pouco são os civis que não abraçam sua causa! Parabéns ao Colégio Militar pelo 119º aniversário.

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