7 de Setembro – Carta de Amor ao Brasil

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Amar o Brasil, é entender o Brasil,
É ter a paciência de um pai com seu filho
É defende-lo num jogo ou gritar de saudade quando longe se está,
e achar engraçado esse lado Brasil de a tudo se ajeitar.

Amar o Brasil, é gostar da multidão, passear na Praça da Sé, ver um camelô,
e entender que todos tem que viver e sobreviver.
Ter amor ao Brasil, é ser generoso, é entender que o negro, o índio, e o branco um só se tornaram, e já desenharam um povo. Que chora em novela, que bebe cerveja, que quer ser doutor, e que gosta de Deus.

Amar o Brasil, é andar pela praia, tomar caipirinha, olhar para o mar, lembrar de Drummond, sentado ao seu lado num banco da praia, lá em Copacabana. Amar o Brasil é gostar do nordeste, é comer tapioca, sonhar com o mar, olhar para a mulata dos olhos de mel.

Amar o Brasil é entender as favelas, lutar pelos pobres, perdoar o passado, amar as florestas, sonhar com os pássaros, e no sábado; Ah! comer aquela feijoada com muita farinha. É entender o silêncio e o olhar de um mineiro, lembrar do Rio Grande, do Norte e do Sul. Amar o Brasil é cantar nosso Hino, com um japonês, um judeu, ou um árabe, ao lado de todos vivem aqui.

Amar o Brasil é não perder a esperança, de poder cada dia construir uma pátria, que seja mais justa, mais ética e armada, presente no solo de Norte ao Sul, na defesa das matas, dos sonhos, das lutas, abraçando com amor nosso filho gentil, esse amado País chamado Brasil.

poema de Fernando Rizzolo

Suécia investiga tráfico de armas para as FARC na Colômbia

BERLIM – O governo da Suécia investiga, junto do poder Executivo da Colômbia, o tráfico de armas produzidas no país europeu para as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), segundo informou nesta segunda-feira, 27, a emissora sueca Sveriges Radio.

“A Suécia está trabalhando conjuntamente com a Colômbia para investigar o caso”, afirmou o ministro sueco do Comércio, Jens Ericsson.

O Exército colombiano apreendeu recentemente em um dos acampamentos da guerrilha vários lança-foguetes produzidos na Suécia, de acordo com a revista britânica especializada em militarismo Jane’s. De acordo com a revista, as armas foram produzidas pela empresa Saab Bofors Dynamics e foram vendidas originariamente ao Exército da Venezuela.

O diretor geral do Órgão de Inspeção de Produtos Estratégicos sueco, encarregado de supervisionar as exportações de armas, Jan-Erik Lovgren, explicou à mesma rádio que a Suécia não exporta armas à Venezuela desde 2006.

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, criticou no domingo os países que vendem armas por fornecer às FARC lança-foguetes de longo alcance. “Sabemos que os grupos terroristas adquiriram lança-foguetes nos mercados internacionais de armas. Elevamos nossa queixa por meio dos canais diplomáticos ante os respectivos países”, disse Uribe.

O presidente colombiano, que participava de uma cerimônia em homenagem às vítimas do conflito de Medellín, entretanto, não citou nenhum país como provedor de armas.
Agencia estado

Rizzolo: Adivinhem quem vendeu ou enviou o laça- foguetes às Farc? Quem poderia ser ? Os representantes da empresa Saab Bofors Dynamics em Estocolmo, afirmaram que é extremamente desagradável que isso tenha ocorrido, porém é algo que sai do seu controle: “Nosso cliente era o Exército da Venezuela. A Saab sempre atua cumprindo a legislação sueca e as leis internacionais para a venda de material de defesa”.

Se ficar comprovado o envolvimento direto da Venezuela a situação irá se complicar. Sem antecipar um julgamento, fica claro que o ” democrata” Chavez está por trás dessa história. A pergunta óbvia é como essas armas saíram dos quartéis da Venezuela para os acampamentos das Farc. E por aqui ainda existe aqueles esquerdistas que adoram essa relação de abraços e afagos entre Lula e os “democratas com pele de cordeiro” .

Diante de Chávez, Medvedev defende cooperação entre Moscou e Caracas

O presidente russo, Dmitri Medvedev, afirmou nesta terça-feira a seu colega venezuelano, Hugo Chávez, que a ativa cooperação entre Moscou e Caracas “se transformou em um dos fatores fundamentais da segurança regional” na América Latina.

“Nos últimos tempos nossos contatos e relações adquiriram um caráter não apenas estável, mas muito dinâmico”, afirmou Medvedev ao receber Chávez –que realiza sua sexta visita à Rússia– na residência campestre de Meindorf, nos arredores de Moscou.

Ele acrescentou que prova disto é o rápido crescimento do comércio bilateral, cujo valor no ano passado foi duplicado em comparação a 2006, apesar de defender a otimização da cooperação, cuja maior parte corresponde às compras de armas russas por Caracas.

Já Chávez deu os parabéns a Medvedev pela sua posse, em maio passado, e se mostrou convencido de que a eleição do novo chefe do Kremlin será uma “garantia de segurança e estabilidade” dos dois países e “do mundo inteiro”, informa a agência oficial russa RIA Novosti.

Além disto, Chávez transmitiu a Medvedev uma saudação de parte do líder cubano Fidel Castro e afirmou que compartilha plenamente os princípios da política externa do Kremlin em defesa de um mundo “multipolar”.

Já na chegada a Moscou nesta manhã, Chávez expressou sua “grande esperança” de que a visita permita continuar com a construção de uma “aliança estratégica” entre Rússia e Venezuela.

Segundo o dirigente venezuelano, os acordos assinados nos últimos anos com a Rússia, sobretudo para a compra de armas, “garantirão a soberania da Venezuela, que é ameaçada pelos Estados Unidos”.

Após a reunião a sós entre Medvedev e Chávez, as negociações continuarão com a participação de executivos de grandes companhias dos setores de armas, energia e metalurgia, após a qual está prevista a ratificação de acordos.

Segundo fontes do complexo industrial militar russo, ambos os países poderiam assinar vários contratos de armamento pesado no valor de US$ 1 bilhão, informou a agência russa Interfax.

Caracas está interessada na compra de cerca de dez a vinte sistemas antiaéreos Tor-M1, os mesmos que o Irã adquiriu no final de 2005. Também poderia ser fechada a compra de três submarinos da classe Varshavianka, projeto 636.

A exportadora estatal russa de armamento Rosoboronexport anunciou nesta segunda-feira que durante a visita de Chávez é esperado o estabelecimento de um acordo para o fornecimento de material bélico.

Folha online

Rizzolo: O que a América Latina deve se perguntar é o porquê de tanto armamento. Sabe-se que não há um conflito armado na América Latina que justifique esse comportamento belicista, sabe-se também, que o único movimento armado são as Farc, que de certa forma, muito embora Chavez e outros lideres aleguem que são contra, enxergam os guerrilheiros com olhos de ” revolucionários”, o que na verdade jamais os foram. Por outro lado, a alegação de que a reestruturação militar, em função a um eventual ataque dos EUA, serve apenas para justificar as compras, até porque os EUA na condição atual, não estaria disposto a um conflito na América Latina.

Do nosso lado, temos sim que nos preocupar com nossas fronteiras, com a política errada indigenista, reaparelhar nossas Forças Armadas, investir no nosso submarino nuclear. Não vejo mais ninguém falar em investimentos na área militar no Brasil; infelizmente tudo por aqui começa com entusiasmo e perde-se a determinação inicial com o tempo. Temos que pensar nas nossas Forças Armadas, e com certeza não por razões do imperialismo americano, mas sim na obscuridade das intenções dos nossos vizinhos.