‘Brasil não tem o que fazer, a não ser aguardar negociação’, diz Amorim

Da BBC Brasil em Brasília* – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta terça-feira durante audiência pública no Senado, que o governo brasileiro “não tem o que fazer nesse momento”, referindo-se ao impasse político em Honduras.

Segundo o chanceler, o caminho agora é “aguardar as negociações no âmbito da OEA (Organização dos Estados Americanos)”.

“O protagonismo nesse caso não cabe ao Brasil. A comunidade internacional precisa compartilhar conosco as dificuldades ou ônus da crise”, disse.

Ainda de acordo com Amorim, o governo brasileiro vem fazendo sucessivos contatos com os organismos internacionais e com os Estados Unidos, no sentido de que todos acompanhem de perto a situação na embaixada.

Amorim negou que o Brasil esteja interferindo em assunto doméstico de outro país. “O que está em jogo não é apenas a situação em Honduras, mas a democracia na região”, disse.

Avião

Questionado pelos senadores, Amorim voltou a afirmar que o governo brasileiro não foi avisado sobre os planos do presidente deposto, Manuel Zelaya, de retornar a Honduras.

Segundo ele, há cerca de três meses, Zelaya chegou a pedir um avião emprestado ao governo brasileiro para voltar a seu país. “Mas nós dissemos não”, acrescentou.

Amorim disse, mais de uma vez, que a discussão sobre a volta de Zelaya – e quem o apoiou – é “secundária nesse momento”.

“Essa discussão apenas nos desvia do debate principal, que é a solução do impasse”, disse.

Viagem

O ministro aproveitou a visita ao Congresso para dizer aos deputados que viajar a Honduras nesse momento “não é recomendável”.

“Eu não aconselharia que os deputados fossem”, disse Amorim. A previsão é de que um grupo com seis deputados viaje para Tegucigalpa nesta quarta-feira.

“Minha grande preocupação é que não temos condição de dar nenhum apoio. Os diplomatas que estão lá têm de cuidar de sua própria segurança”, disse.

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou, nesta terça-feira, uma moção de “repúdio” ao cerco militar à embaixada do Brasil.

O autor do texto, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), disse que os parlamentares precisam “mudar a qualidade do debate”. Segundo ele, há duas moções de apoio ao governo interino de Robero Micheletti “circulando” na Câmara, mas não citou nomes. BBC Brasil
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Rizzolo: Amorim agora quer jogar o problema para OEA. Como já afirmei em outros comentários acho uma falta de responsabilidade do governo brasileiro ter se envolvido em assuntos internos de outro País em nome de uma ” pretensa democracia” manipuladora como apregoada por Zelaya. Nos Blogs, nos comentários pela Internet se vê de tudo até quem defende o impeachment de Amorim. Olha sinceramente dá para se pensar viu, levando-se em consideração que o ato do Brasil em Honduras foi hostil e comprometeu a neutralidade do Brasil, previsto na Lei do Impeachment, a Lei 1.079. Agora o que não dá para aceitar é ver o Brasil envolvido nisso apenas para adular Chavez.

Zelaya: ‘Lutar pela democracia não deveria ser crime’

TEGUCIGALPA – O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, afirmou que “lutar pela democracia não deveria ser um crime”. Em entrevista a um repórter da “France Presse” na noite de ontem, ele disse que é preciso união entre os hondurenhos “a fim de se chegar à paz”. Zelaya está desde a segunda-feira abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, capital do país.

A representação diplomática foi cercada na segunda-feira por policiais e soldados, que expulsaram os partidários do presidente deposto concentrados na área. As forças oficiais, porém, já disseram que não vão invadir o local. Zelaya está na embaixada junto com a mulher, Xiomara Castro, e filho Jose Manuel, além de vários partidários. Em 28 de junho, ele foi deposto em um golpe militar e expulso do país.

O governo de facto, do presidente Roberto Micheletti, fez hoje uma oferta de diálogo para resolver a crise. Porém ressaltou que é preciso que Zelaya descarte voltar ao poder. Micheletti disse que o presidente deposto deve aceitar as eleições que o país realizará em 29 de novembro. As informações são da Dow Jones.
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Rizzolo: Bem lutar pela democracia realmente não é crime, porem solapar as instituições, tentar rasgar a Constituição, e iludir o pobre povo através de ” eleições dirigidas e plebiscitárias” isso sim é um crime. Legitimar tudo através do voto, tripudiando as instituições, a segurança jurídica, as normas legais é a forma mais moderna de atingir um autoritarismo nefasto. Depois é só deitar de barriga para cima na Embaixada do Brasil, não é ? É bom lembrar: Zelaya foi deposto PARA QUE A LEI SE CUMPRISSE.

Azeredo critica atitude do Brasil em relação a Honduras

BRASÍLIA – O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), convocou para hoje, às 15 horas, reunião extraordinária da comissão, a fim de debater a crise política em Honduras e o refúgio do presidente deposto, Manuel Zelaya, na Embaixada brasileira. Azeredo criticou a atitude do governo brasileiro de receber Zelaya e disse que a declaração do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, de que o governo brasileiro foi surpreendido com a volta de Zelaya ao país, “não convence”.

Azeredo também afirmou hoje que o Brasil “exagerou” ao abrigar Zelaya na embaixada. Na opinião do senador, o governo brasileiro deveria ter deixado a Organização dos Estados Americanos (OEA) procurar uma solução para o impasse. “O Brasil estava certo ao protestar contra o golpe em Honduras, mas, no meio do caminho, houve um exagero do Brasil em buscar um destaque internacional”, ponderou o senador.

“Esta situação é grave, e o Brasil fica procurando sarna para se coçar. Essa história de que foi surpresa o Zelaya aparecer por lá não convence”, disse o senador, referindo-se às declarações do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em Nova York, negando que o governo brasileiro soubesse antecipadamente do retorno de Zelaya ao país. Azeredo afirmou que não conseguiu conversar com o chanceler brasileiro nos últimos dias, mas informou que vai discutir o assunto com os demais membros da comissão.

Mercadante

O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), criticou a declaração feita por Azeredo, de que o Brasil, ao abrigar o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, na Embaixada brasileira naquele país, “procura sarna para se coçar”.

“O direito de abrigo em uma embaixada é uma condição fundamental do estatuto da defesa dos direitos humanos e foi utilizado por muitos brasileiros, inclusive por militantes do PSDB, no golpe do Chile, quando ficaram meses amontoados em embaixadas para fugir da perseguição da ditadura de Pinochet”, disse Mercadante.

O senador do PT afirmou que as críticas devem ser feita aos “golpistas” que tomaram o poder em Honduras, e não à Embaixada brasileira, que, segundo o chanceler Celso Amorim, não soube antecipadamente do retorno de Zelaya ao seu país.

“O que os democratas do Brasil precisam, neste momento, é condenar com veemência o golpe em Honduras e garantir a integridade física do presidente deposto Manuel Zelaya e restabelecer o estado democrático em Honduras como exigem a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU), que expulsou o representante dos golpistas da última reunião, e como têm feito os principais países democráticos”, afirmou Mercadante.

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Rizzolo: Em primeiro lugar Manuel Zelaya nunca foi democrata, se fez usar da democracia plebiscitária para afrontar as instituições e violar a Constituição de seu País. O Brasil procurou sim “sarna para se coçar”, deveria como afirmou Azeredo, ter deixado a Organização dos Estados Americanos (OEA) tomar partido dessa questão. Agora o Sr. Mercadante ao defender a democracia, se esquece que quando todos os democratas brasileiros clamavam sua postura em relação a Sarney, há algumas semanas, preferiu calar-se. Conclamar desta feita os democratas do Brasil à causa hondurenha, é algo no mínimo surrealista. O Brasil se mete em cada fria em nome do esquerdismo….

Presença de Zelaya em Honduras pode facilitar o diálogo, diz Amorim

De Nova York e Caracas para a BBC Brasil – O Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou, durante coletiva nesta segunda-feira em Nova York, que a presença do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, na embaixada brasileira na capital, Tegucigalpa, pode facilitar o diálogo para o fim da crise política no país.

“A presença dele em Honduras certamente é um fato novo que já é decorrência, creio eu, também de várias medidas da comunidade internacional e creio que isso facilitará um diálogo, se houver disposição efetiva para tanto, e para que se encontre rapidamente uma solução”, afirmou.

Segundo Amorim, a Organização dos Estados Americanos (OEA), deve exercer um papel fundamental nas negociações políticas em Honduras.

“Se a OEA não servir para garantir um governo democrático, para que vai servir a OEA? E se a OEA quiser recorrer a um outro facilitador, se o presidente (da Costa Rica, Oscar) Arias quiser continuar a ter uma participação e se os envolvidos acharem que isso seja útil, porque não? O Brasil esta pronto a ajudar no que for necessário”, disse o ministro.

Mais cedo, Amorim confirmou que Zelaya teria pedido abrigo na embaixada brasileira em Honduras no seu retorno ao país, quase três meses após a deposição.

Zelaya foi deposto da Presidência no último dia 28 de junho. Em seu lugar assumiu o presidente interino Roberto Micheletti.

Ainda nesta segunda-feira, o governo interino decretou o toque de recolher em todo país, que está valendo até às 7 hrs (horário local), podendo ser renovado.

Momento

O ministro não soube explicar a razão pela qual o presidente Zelaya teria escolhido esse momento para voltar a Honduras e que ficou tão surpreso quanto a mídia internacional sobre o retorno do líder.

Apesar disso, Amorim disse que não surpreendeu o fato de o presidente ter pedido abrigo à embaixada brasileira.

“Nós temos mantido uma posição de coerência, a postura do Brasil foi sempre de apoio à restituição do poder do presidente Zelaya, – o presidente constitucional de Honduras. E nós sempre procuramos uma solução pacífica e rápida, o que já estamos dizendo há três meses. O que terá levado o presidente Zelaya a escolher esse momento não sabemos dizer”, afirmou o ministro na coletiva.

Segundo o ministro, “o Brasil não tem contato oficial com o governo de (Roberto) Micheletti com exceção (de assuntos) como o recolhimento de lixo ou coisas assim.”

Futuro

Celso Amorim disse ainda que é difícil prever o que deve acontecer daqui para frente no cenário político em Honduras.

Segundo o ministro, Zelaya chegou com seus próprios recursos a Tegucigalpa, pelas montanhas e desarmado.

“Fomos abordados primeiro por uma deputada e depois por sua esposa, (Xiomara Castro,) minutos antes de ele entrar na nossa embaixada. E nossa posição continua ser que o presidente Zelaya retorne ao governo. Nós estamos confiantes de que a presença dele em Honduras facilitará (esse processo)”, afirmou.

“Também consideramos muito importante que as autoridades do governo interino tomem conhecimento de que qualquer ameaça ao presidente Zelaya, sua mulher ou a embaixada, será considerada uma grande afronta ao direito internacional e estou certo de que isso não vai ocorrer.”

Segurança

O ministro afirmou que não teme pela segurança da embaixada em Honduras.

“Essas coisas sempre inspiram cuidado porque sempre pode haver um ato de pessoas irresponsáveis. Mas nós confiamos que haja o mínimo de sensatez das autoridades do de fato e que elas possam zelar pela segurança sem violência, sobretudo sem violência contra as pessoas que foram acolher e receber o presidente de Honduras”, afirmou.

O ministro disse, no entanto, que o governo brasileiro tomou algumas medidas de prevenção para garantir a segurança do órgão brasileiro no país.

“Acionamos os canais que pudemos acionar: a OEA e pedimos que nosso embaixador (em Washington) entrasse em contato com as autoridades americanas. E tanto a OEA e o funcionário do governo americano com quem nosso embaixador conversou nos assegurou que isso estava sendo feito”, afirmou.

“Nossa maior segurança é o apelo ao bom senso, mesmo porque não temos de uma hora para outra aumentar a segurança física da embaixada. (..) Confiamos primeiro no espírito pacífico do povo hondurenho e confiamos também que há um processo de diálogo que vai continuar”, disse Amorim.

Multidão

O embaixador de Honduras em Washington, Enrique Reina, que é rompido com o governo interino de Roberto Micheletti e fiel ao líder deposto Manuel Zelaya, disse que o prédio que abriga a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa foi rodeado por uma multidão, vinda de diferentes partes do país.

Reina afirmou que o toque de recolher decretado pelo governo interino despertou temores entre os correligionários do líder deposto, uma vez que vários manifestantes pró-Zelaya de diferentes partes do país estariam indo para a capital Tegucigalpa.

Zelaya teria convocado uma reunião com integrantes do governo interino em Tegucigalpa e estaria aguardando o pronunciamento da Organização de Estados Americanos (OEA), que realizou um encontro de emergência para discutir a situação em Honduras.

Em entrevista à BBC nesta segunda-feira, Zelaya confirmou que o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, deve chegar a Tegucigalpa nas próximas horas.

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Rizzolo: Vou ser bem objetivo. Entendo a postura do governo brasileiro muito perigosa, e de ousada não tem nada. Abrigar esse cidadão patrocinando o seu retorno ao país, quando a conseqüência dessa volta pode ser uma guerra civil, é algo sério e que esbarra na inconseqüência. Poderíamos em Direito chamar esta postura de dolo eventual, pode-se prever o resultado, e se o resultado for um conflito armado o Brasil já está envolvido. Em um pronunciamento no rádio, o presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, exigiu que o Brasil entregue o presidente deposto, Manuel Zelaya, às autoridades hondurenhas.

Agora eu pergunto : Para que? Democrata esse Zelaya nunca foi, pois queria passar por cima da Constituição e as instituições. Isso é que chamo de ” gastar vela boa, com defunto ruim “. Coisas de ” companheiros da América Latina “, idealizadas por Amorim, essa visão esquerdista fora de moda e ultrpassada, que só tem eco, nos amantes bolivarianos. Quer ter posturas de esquerda? Tenha-as legitimando-as como procuro fazer em meus textos, fundamentando-as, agora ações isoladas, inconsequentes, sem ouvir nem mesmo seus parceiros em entidades multilaterais – ONU, OEA ou aquela bobeira de Unasul, não dá não é ?

Chávez aumenta tensão com Colômbia antes de cúpula da Unasul

CARACAS – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou uma patrulha da vizinha Colômbia de ter invadido o território venezuelano, aumentando a tensão nas relações bilaterais que já estava alta devido à aliança militar entre Colômbia e Estados Unidos.

As declarações feitas no domingo aconteceram na véspera de uma reunião do Conselho de Chefes de Estado e de Governo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) no Equador, que deve ser boicotada pela Colômbia, embora tenha a aliança Bogotá-Washington como item importante da sua pauta.

A Colômbia negou a acusação de Chávez de que sua patrulha teria cruzado o rio Orinoco em um trecho de fronteira.

Chávez afirma que a presença militar norte-americana na Colômbia é uma ameaça direta à Venezuela e gera uma possibilidade de guerra na América do Sul. Uribe diz que a aliaça é necessária para o combate ao narcotráfico.

Também no domingo, forças colombianas prenderam e depois expulsaram 11 soldados equatorianos que haviam cruzado outra fronteira, entrando cerca de 300 metros no território da Colômbia, na região de Putumayo. Tanto o Equador quanto a Venezuela estão atualmente rompidos com a Colômbia.

Falando em seu programa semanal de TV, Chávez disse ter recebido informações de que soldados colombianos cruzaram o rio Orinoco em um bote, mas recuaram antes que as tropas venezuelanas pudessem chegar ao local para averiguação.

“Trata-se de uma provocação do governo de Uribe, são os ianques ali, os ianques começaram a comandar as forças militares colombianas”, disse Chávez, que está habituado a empregar uma retórica incendiária contra a Colômbia, para em seguida recuar.

Líderes de toda a América Latina se reúnem nesta segunda-feira em Quito para a posse do presidente Rafael Correa em seu segundo mandato. Em seguida, realizarão uma cúpula sobre a integração regional, com destaque para a presença militar norte-americana na Colômbia e o recente golpe militar em Honduras.

A Colômbia enviará um funcionário de menor escalão, mas Uribe recentemente percorreu vários países da região para tentar explicar sua aliança com os EUA. Brasil, Chile e Peru disseram respeitar a soberania colombiana nessa questão, enquanto os governos esquerdistas mais radicais da região continuam furiosos.
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Rizzolo: Chavez tenta de todas as formas trazer à tona uma polêmica conspiratória que sensibiliza apenas os esquerdistas. A grande verdade é que os EUA nem precisam de bases militares na Colômbia para atacar a Venezuela, se fosse o caso. Essa visão infantil e impregnada de antiamericanismo nada tem a ver com questões de logísticas militares.

Agora entendo que a presença americana é necessária na Colômbia para assegurar e neutralizar as intenções de países como Rússia, Irã, China, que já promovem manobras no Caribe sob os auspícios do Sr, Chavez. Aliás, isso o governo brasileiro não repreende, tampouco os governos esquerdistas da América Latina, que forma conivente se calam, ou seja, a Rússia pode os EUA não.

Sinceramente por mim, bases americanas são bem-vindas, significam liberdade, democracia, e nos livram do jugo autoritário comunista que disfarçadamente usam a democracia para instituir mandatos perenes, amordaçamento da imprensa apunhalando o Estado de Direito. A velha conversa de que os EUA estão de olho na Amazônia, no Pré Sal, é conversa mole e faz parte da velha retórica dos discursos antigos que ainda sobrevivem na mente de alguns comunistas saudosistas. Sorte da Colômbia. Leiam artigo meu: Política Externa e Visão Ideológica

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Política Externa e Visão Ideológica

Exorcizar os inimigos, alimentando uma teoria conspiratória em que de forma oculta ou clara, o adversário sempre age das mais diversas maneiras com o único propósito de conseguir seus objetivos, sempre foi uma tática política visando à união nacional. Regimes totalitários fizeram uso disso e o grande trunfo popular objetivava as situações em que povo aprenderia a “identificar o inimigo” em seus movimentos e em suas manobras malévolas.

Já dizia o ditador alemão, que muito do que aplicava no nacional-socialismo era fruto de observação da propaganda comunista, que no seu bojo, com frequência, identificava “as forças reacionárias”, o ” imperialismo americano” e o “capitalismo selvagem” como a fonte da exploração do homem pelo homem. O mantra conspiratório do inimigo oculto sempre permeou a mente dos mais apaixonados esquerdistas do planeta e suas sequelas podem ser observadas nos quatro cantos do mundo.

Com efeito, quando um conjunto de ideias esquerdistas dessa natureza emerge na forma de anseio partidário, influenciando as diretrizes das relações internacionais, temos como resultado uma política externa consubstanciada por elementos ideológicos, nos moldes da exercida pelo governo brasileiro. O Brasil, numa postura ideológica antiamericana ressalta as eventuais implicações para a América Latina, com a instalação de novas bases na Colômbia. Assim também o fez quando satanizou a questão da iniciativa,por parte governo norte-americano, em reativar a quarta frota, aliás uma frota virtual.

A versão conspiratória americana continua a povoar a mente daqueles que creem numa versão antiga do imperialismo e traça a exegese da identificação dos movimentos do inimigo, tentando com isso, adicionar o fundamento ideológico como mola propulsora de uma união nacional, na luta contra um inimigo externo, apenas com fins políticos de ganho secundário e com propósitos populistas.

A crença de que os EUA precisariam usar as bases colombianas para uma eventual intervenção na América Latina é um exemplo clássico da irracionalidade logística que só impressiona aos incautos, até porque, ter bases próximas, não é o essencial para um ataque militar – basta lembrar que os EUA usaram porta-aviões para atacar o Afeganistão em 2001. Um porta-aviões nuclear USS Nimitz, por exemplo, tem 100 mil toneladas de deslocamento. Carrega 85 aeronaves e quase 6.000 tripulantes, ou seja, bastaria apenas um, para varrer a Força Aérea Venezuelana do mapa. É bom lembrar também, que a marinha dos EUA possui dez destes navios…

O mais interessante nessa questão, que atinge em cheio a contaminação ideológica no contexto da política externa brasileira, é o fato de que quando a Venezuela deslocou tropas para a fronteira da Colômbia, nada se falou; quando o mesmo país ameaçou intervir militarmente em disputas internas na Bolívia, a tudo se calou, e mais, quando nosso vizinho bolivariano fez um gigantesco acordo militar com a Rússia, comprando 36 moderníssimos caças supersônicos Sukhoi, cem mil fuzis Kalashnikov e cinco submarinos, os combatentes do imperialismo se enalteceram promovendo uma respeitosa e admirável conivência silenciosa.

A propaganda comunista do inimigo oculto, das conspirações delirantes, do ganhar a união popular em torno do improvável, ainda faz adeptos. Talvez por falta de marketing, ou de uma cartilha atualizada, mas que na realidade serve hoje apenas aos interesses nada democráticos de países como o Irã, Rússia, China, Cuba, Coréia do Norte e outros, onde a democracia e a liberdade estão sempre amordaçadas pela vontade incontida de reviver um passado semelhante aos ideais de Hitler e Stalin, que de democratas nada tinham, mas sabiam exercer sobre o povo um temor conspiratório que servia aos seus interesses.

Fernando Rizzolo

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“Não me agrada mais uma base americana na Colômbia”, diz Lula

O presidente Lula demonstrou descontentamento nesta quinta-feira (30) ao comentar o pacto militar que está sendo estudado entre Colômbia e Estados Unidos. “Não me agrada mais uma base americana na Colômbia”, disse durante encontro com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, em São Paulo.

Bachelet também sugeriu o seu desagravo em relação ao acordo. “O Chile nunca teve base americana, mas acho que na reunião do dia 10 vamos ter franqueza para tratar do assunto”, disse. No próximo dia 10 acontece a reunião União de Nações Sul-americanas (Unasul), em Quito, Equador.

Na quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, anunciou que o Brasil está disposto a trabalhar para “recompor” a confiança entre Venezuela e Colômbia, após considerar positivo que o governo de Álvaro Uribe “diga transparentemente de que se trata” o acordo militar que negocia com os EUA.

Hoje, em nota divulgada pelo Ministério de Comunicação da Venezuela, o governo de Hugo Chávez disse que ainda há “tempo de deter a loucura de guerra da elite que governa a Colômbia” e evitar que sua “política belicista” transforme a América do Sul “em uma área de violência”.

“O governo colombiano, retirando suas próprias responsabilidades, quer justificar a instalação em seu território de até cinco bases militares da principal potência bélica mundial, alegando que três lança-foguetes supostamente propriedade do Exército venezuelano teriam chegado às mãos de um grupo irregular”, diz comunicado do Ministério de Comunicação venezuelano.

folha online

Rizzolo: Se a proteção da maior potência do planeta, onde a liberdade é propagada e respeitada por todos, onde a democracia impera em conjunto aos direitos humanos não serve, o que o presidente Lula quer e entende servir para a América latina? Chavez ? Proteção da Coréia do Norte? Inspirações democráticas do Irã? Farc ? Olha realmente vivemos tempos difíceis. Bases militares americanas na Colômbia, são na verdade baluartes da democracia e não há nada de errado nisso, tampouco motivo para receios.

Errado é a corrupção, é apoiar políticos corruptos que aviltam a democracia, é não proteger a Amazônia, é dialogar com o Irã, é apoiar Chávez celebrou há dias um acordo de cooperação militar com a Rússia, e não deu explicações a ninguém, tampouco ninguém lhe cobrou coisa nenhuma, o Brasil muito menos. Bases americanas devem ser bem-vindas em toda América Latina, afinal se não estivermos alinhados com os EUA estaremos com quem?

Dá até medo de pensar o que passa na cabeça da esquerda brasileira e dos petralhas, que namoram regimes sem liberdade, autoritários e detestam prestigiar o maior país democrático do planeta, o único problema hoje nos EUA é o fraco Barack Obama, que pode ficar ainda mais fraco para agradar seus discípulos. Nos EUA jornais ironizam comentario de Lula e dizem: “Lula Says U.S. Military Based in Colombia Doesn’t ‘Please’ Him ”

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O Egito e o Itamaraty

A relação histórica entre o povo judeu e o Egito sempre foi conturbada. No Antigo Testamento a saga da escravidão, do sofrimento, da exploração é narrada com detalhes e nos mostra o quanto difícil foi se libertar de Mizraim (Egito em Hebraico). Como que se numa dinastia espiritual vivêssemos, encontramos de tempos em tempos figuras que mimificam personagens que reinam no imaginário judaico, desta feita alguém diretamente do Egito, o que o torna deploravelmente especial do ponto de vista antissemita.

Mas o mais triste do que ouvir a afirmação de Farouk Hosny, ministro da Cultura egípcio, que “queimaria qualquer livro israelense que encontrasse nas bibliotecas do Egito”, é saber que Hosny rima com Itamaraty, o que a primeira vista pouco poderia interessar, a não ser a rima política ideológica no apoio do Brasil à sua candidatura ao cargo de diretor-geral da Unesco. Por legítimo protesto histórico, decidi então chamá-lo de Faráo(uk) Hosny, fazendo com que o seu nome rimasse de forma consoante, às sua proposições antissemitas vindas do velho Egito.

É claro que especula-se em vista disso, vantagens num eventual apoio na candidatura à chefia de outro organismo da ONU por um brasileiro, mas adentrarmos nesta seara especulativa, não seria de boa alvitre pois poderíamos nos dar conta do efeito da “bomba atômica diplomática” que nos espera; até porque como se não bastasse, o Brasil de Celso Amorim e Lula, afirma defender o programa nuclear iraniano. Em outras palavras, corremos por fora do ” politicamente correto” em termos de diplomacia política; passando por um antissemitismo, que esbarra na proliferação de armas nucleares, e terminando ao nos solidarizarmos com regimes militares e pouco democráticos como o da família Mubarak.

Faraó(uk) Hosny e o Itamaraty. Bem que poderia não ser assim, tampouco rimar. Queimar livros e incitar o antissemitismo poderia já ser o suficiente para o Brasil não apoiar Hosny que vem do Egito, do velho e conhecido Egito. Aliás como dizia Mahatma Gandhi ” Se quisermos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova”, e essa história do Egito nós já conhecemos…e muito bem..

Fernando Rizzolo

Lula será ‘advogado’ da Venezuela junto a Obama, diz Amorim

O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta quarta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá atuar como uma espécie de “advogado” da Venezuela na conversa que terá no sábado com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

De acordo com o chanceler brasileiro, a expectativa do governo é que Obama endosse o discurso de “mudança” que tem feito e esqueça “problemas do passado” que ocorreram entre Estados Unidos e países latino-americanos.

“O presidente Lula quer mostrar o mesmo sentimento que ele tem em relação a outros países mais pobres da América do Sul. Acho que é possível (que o presidente advogue pela Venezuela e pela Bolívia). No caso da Venezuela, o próprio presidente (Hugo) Chávez se encarregou de dizer que tem toda a confiança no que o presidente Lula puder dizer”, destacou Amorim. “De certa maneira é um endosso para que isso ocorra por parte da Venezuela. A mensagem é de diálogo, de compreensão e para evitar (pensar no presente levando em conta) problemas do passado, e (sim) disposição para cooperar e entender.”

“Acho que não é tanto uma questão de simplesmente fazer com que o presidente Obama olhe para cá. Creio que ele fará isso, mas (…) que com modéstia e humildade olhe para cá, (olhe) com ótica certa. Ele tem que levar em conta as mudanças que ocorreram na América Latina e no Caribe”, opinou Amorim. “Creio que o presidente Lula terá ocasião de levar sua visão de como tem sido esse processo de mudança na América do Sul e na América Latina, sem a pretensão de dar conselho.”

Na avaliação do ministro, a postura de respeito dos Estados Unidos diante do referendo na Venezuela, que abriu a possibilidade para que o presidente Hugo Chávez pudesse se candidatar e se reeleger indefinidamente, por exemplo, foi “muito equilibrada” e permite antever um novo perfil de relação entre os países.

“É preciso compreender e ver que na Venezuela houve vários referendos, todos com (acompanhamento) internacional. Em todos esses casos, indiscutivelmente, houve uma votação que deixou claro o sentido geral da opinião na Venezuela (de apoio à possibilidade de reeleições indefinidas)”, completou. “Creio que o presidente Obama estará aberto.”

Defensor do fim do embargo comercial à Cuba, o presidente Lula deverá, na conversa com Obama no sábado pela manhã, ressaltar a importância e o simbolismo da ilha para a América Latina.

“No contexto de tratar da região, é inevitável tratar do tema Cuba. A situação de Cuba hoje em dia é uma relação anômala em relação ao resto do continente, não há duvida que é”, comentou Celso Amorim, evitando polemizar sobre as críticas ao regime de governo cubano. “Cuba é muito simbólica na América Latina, para a maneira como os Estados Unidos olham para a América Latina. Não escolhemos os regimes dos outros países.”

Crise financeira

Além de discutir questões regionais e de interesse da América Latina, ressaltou Amorim, o presidente Lula deve opinar junto a Obama sobre possíveis “remédios para a crise financeira”, incluindo uma exposição sobre o sistema bancário brasileiro e o reforço de que o protecionismo não ajuda em nada a sair das turbulências econômicas mundiais.

Redação Terra

Rizzolo: O ministro de Relações Exteriores Celso Amorim, gosta nas suas declarações de insinuar que o presidente Lula ” está com Chávez e não abre “. A palavra ” Advogado da Venezuela “, muito embora no sentido figurado, denota uma afinidade inconteste ao regime bolivariano. Contudo não será – pelo menos por parte de Chávez- a postura causídica que Chávez adotará, quando os EUA adotar o Brasil, um dia, como um fornecedor de petróleo maior do que a Venezuela . Chávez irá bravejar, e destituirá seu advogado. Chávez é imprevisível, entendo este papel de Lula um pouco mediador, um aproximador muito embora poderá ser mal interpretado e não contará com o apoio de grande parte dos americanos. Lula deve ressaltar o papel de liderança do Brasil na América Latina, dissocia-lo do viés esquerdista catanho dos países da América Latina. Agora um ” Advogado da Venezuela ” é demais. Que tal Lula se portar como um Advogado dos interesses brasileiros apenas, e um mero e discreto mediador do regime bolivariano. Entendo que ganharíamos mais.

Hillary Clinton diz que Israel tem o direito de se defender

WASHINGTON – A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton disse nesta terça-feira que Israel tem o direito de se defender e que os foguetes lançados por palestinos ao Estado judeu não poderiam ficar sem resposta.

“Nós apoiamos o direito de Israel de se defender. Os foguetes (palestinos) estão chegando cada vez mais perto de regiões habitadas (em Israel) e não podem ficar sem resposta”, disse Hillary em sua primeira coletiva como secretária de Estado.

“É lamentável que os líderes do Hamas aparentemente acreditem que seja interessante para eles provocarem o direito de auto-defesa em vez de construir um futuro melhor para as pessoas em Gaza”, acrescentou ela.

Durante a mesma entrevista, Hillary disse que está clara a oportunidade para o Irã mostrar que está pronto para mostrar um “empenho significativo”.

Questionada sobre os comentários feitos pelo presidente norte-americano, Barack Obama, na segunda-feira de que os Estados Unidos estão preparados para estender sua mão ao Irã se o país “descerrar o punho primeiro”, Hillary sinalizou que pode apoiar os iranianos para fazer sua primeira mudança.

“Há uma clara oportunidade para os iranianos, como o presidente expressou em sua entrevista, para demonstrar alguma disposição para um empenho significativo com a comunidade internacional”, disse ela a jornalistas.
agência estado

Rizzolo: O bom senso independe de partido. É óbvio que Israel tem seu pleno direito de se defender, e o Hamas precisa de uma vez por todas entender, que não é desta forma violenta que se negocia, ou se avança no diálogo. É uma pena que na América Latina ainda exista a influência esquerdista que dá guarida a grupos reconhecidamente terroristas, como assim é classificado o Hamas nos EUA. Não é atirando foguete contra a população civil israelense, e utilizando crianças como escudo humano, que se constrói um diálogo.

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Analistas veem maior poderio militar do Brasil

SÃO PAULO – Especialistas em defesa afirmam que as compras de material militar recentemente fechadas pelo governo não apenas repõem a capacidade bélica do País, mas também apontam para uma alteração, a longo prazo, do peso político-estratégico do Brasil no mundo. Segundo esses pesquisadores, as Forças Armadas brasileiras continuarão distantes de países líderes no setor, como Estados Unidos, Rússia e China, e das potências europeias, como Reino Unido, França e Alemanha. Mas o País poderá aspirar a uma capacidade próxima da de outras nações da Europa, como Espanha e Itália, e assumir maior protagonismo internacional – exigível de um membro permanente do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), desejo da política exterior brasileira.

É um processo de reposição e ao mesmo tempo de modernização?, diz Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp). Desde 1995, as Forças Armadas vêm sofrendo um processo de desmonte. Ficamos desatualizados em termos de tecnologia militar.

A movimentação na área estratégico-militar foi intensa nos últimos três meses. Incluiu a compra de 63 helicópteros – 12 da Rússia e 51 da França -, a aquisição, também dos franceses, de quatro submarinos Scorpène e da tecnologia do casco do submarino nuclear, além da construção de um estaleiro para montar as embarcações e uma nova base naval no Rio de Janeiro. Também foi lançada a Estratégia Nacional de Defesa, documento de 64 páginas que lista 19 ações a serem iniciadas entre 2009 e 2010, para dinamizar a área. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: Levando-se em consideração a extensão territorial do Brasil, ainda estamos muito longe de termos uma Forças Armadas à altura do nosso território, contudo existem avanços. O problema é saber se realmente essa tal apregoada ” transferência de tecnologia”, vai realmente ocorrer. No caso do submarino nuclear, o que a França nos oferece é um esqueleto de submarino que poderá ser adaptado ao uso nuclear, ou seja, ele já prevê a opção nuclear que é na realidade essencial para o Brasil haja vista sua capacidade de autonomia diante do nosso vasto território.

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Petistas acusam Berzoini de ‘distorcer’ nazismo

SÃO PAULO – Imersos em sucessivos conflitos internos, os petistas incorporaram à seara partidária uma nova ferida – a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Quinze dias após o comando do PT divulgar nota condenando o terrorismo de Estado do governo de Israel, um grupo de 36 filiados divulgou uma carta em tom duro, alegando que o primeiro texto, entre outras falhas, distorce o fenômeno histórico do nazismo. A carta é dirigida a Ricardo Berzoini, presidente do partido e autor do primeiro texto, em parceria com Valter Pomar, secretário de Relações Internacionais.

As 29 linhas, pontuadas por críticas veementes e indignação, são subscritas por dois ministros – Tarso Genro, da Justiça, e Fernando Haddad, Educação -, pelo senador Aloizio Mercadante (SP) e personalidades. Gostaríamos de manifestar publicamente desacordo, dizem os petistas na carta, veiculada ontem no site do PT.

O grupo alega que Berzoini ignorou a posição histórica do partido de defender a coexistência pacífica dos povos, não registrou a necessária condenação ao terrorismo, ignorou o reconhecimento do direito de existência de Israel e se posicionou de modo a queimar, ao invés de construir?, pontes de entendimento.

Berzoini – que escreveu: A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista – tentou esfriar o caso. São algumas pessoas que não concordaram com a primeira nota. O PT está sempre aberto ao debate. E manteve o tom: Os fatos mostraram que a nossa nota estava coberta de razão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado

Rizzolo: O curioso nesta retratação, é que de todo o partido, apenas alguns – 36 filiados – se manifestaram contra Berzoini, muito poucos na verdade subscreveram e se indignaram. O problema é que o PT na sua grande maioria, se alinha com grupos anti Israel, e quando estão sem o devido ” patrulhamento” se empolgam e fazem uso do linguajar de grupos como o Hamas e outros. Não há dúvida que alguns petistas realmente se tornam indignados com a postura do partido, mas como minoria, não possuem correlação de forças internamente para ” controlar” o radicalismo. É uma pena a comunidade judaica brasileira e internacional, conviver com este constrangimento imposto pelo PT.

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Manifestação judaica pela paz em SP aprova ação de Israel em Gaza

A comunidade judaica brasileira se reuniu neste domingo às 15h no Memorial da América Latina para manifestar-se pela paz e demonstrar seu apoio a Israel. Os presentes em geral se declararam felizes com o cessar-fogo unilateral anunciado por Israel neste sábado (17), mas formavam uma só voz ao declarar o apoio à ofensiva, que julgam ter sido tão necessária que conseguiu em Israel o apoio da esquerda, normalmente contra ataques feitos pelo país.

Cerca de 3 mil pessoas, segundo a polícia civil, a maioria vestida de branco e segurando pequenas bandeira de Israel e do Brasil, compareceram à manifestação, organizada pela Federação Israelita do Estado de São Paulo e outros grupos judaicos. Entre uma maioria de jovens, também havia famílias e crianças, a maioria vestindo camisetas brancas. Poucos usavam trajes típicos dos judeus ortodoxos, como roupas pretas e o chapéu da mesma cor com aba redonda para os homens e as tradicionais saias abaixo do joelho para as mulheres.

O evento começou com o Hino Nacional Brasileiro, ao qual seguiram-se diversas canções em hebraico. Uma delas dizia, segundo tradução dos manifestantes, “que venha a paz para nós, e para todo mundo”.

Pérsio Bider, 31, presidente do JJO, Juventude Judáica Organizada, declarou acreditar que Israel daria “todo o território que eles [palestinos] querem” em troca da paz, mas que os “terroristas [militantes do Hamas]” querem a destruição do Estado de Israel. “Isso não se pode aceitar, os judeus não podem ser mortos de novo, por isso nós estamos aqui para dizer que estamos com Israel, estamos pela paz, mas acima de tudo estamos com Israel”, complementou.

Direito de defesa

O direito de defesa e a tolerância prolongada aos mísseis do Hamas foram as razões mais citadas para o apoio à ofensiva israelense em Gaza entre os manifestantes. O médico Mauro Sancovisk, 55, disse que acredita que Israel aceitou por muito tempo os ataques de forma passiva, mas que para a população israelense ficou “impossível de sobreviver” sob os mísseis do Hamas.

Ao ser questionado se acreditava ter havido uma reação desproporcional na resposta de Israel ao Hamas, Sancovisk disse acreditar que o grupo radical não “matou mais” israelenses durante os anos de ataques contínuos de mísseis porque “não tinha força” para isso. Ele se declarou “a favor da paz para todos os lados” e expressou o desejo de que a comunidade internacional se envolva mais em uma negociação com esse objetivo.

O amigo de Sancovisk, Larry Simha, 66, industrial, relembrou a morte de mais de 6 milhões de judeus no Holocausto, durante a 2ª Guerra Mundial, para dizer que “melhor que qualquer outro povo do mundo” o povo judeu sabe a “dor de perder injustamente um membro da família”. Simha, no entanto, enfatizou que “o povo de Israel protege suas crianças”, enquanto “eles [habitantes da faixa de Gaza], usam seus filhos como escudo humano”. Ele também disse ter “certeza” de que se as Forças de Defesa de Israel sabem que em uma área há crianças e mulheres “eles param”.

O 1º conselheiro da Embaixada de Israel, Raphael Singer, israelense de Tel Aviv, que veio de Brasília para assistir à manifestação, disse ter ficado “emocionado” com o apoio da comunidade judaica. Singer mencionou o “direito de Israel de se defender” e afirmou acreditar que Israel conseguiu mudar a “situação dos líderes do Hamas” em Gaza.

Bem-vindos

Apesar não ter havido um convite direto para organizações palestinas participarem da manifestação judaica pela paz, o presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Boris Ber, afirmou que essas seriam bem-vindas se comparecessem, e ressaltou o apoio de grupos de católicos e evangélicos, que se encontravam em pequeno número no local.

Ber disse estar otimista com a declaração de cessar-fogo unilateral feita por Israel e a aceitação desta, mesmo que temporária, por parte do Hamas, o que considerou ser “um passo” para a paz. Mas ele enfatizou que cabe agora à comunidade internacional “costurar esse processo” para a obtenção de uma paz duradoura, onde as “necessidades das partes sejam respeitadas”. Sobre os ataques feitos por Israel em Gaza, ele refletiu: “Um acordo nem sempre é possível em tempos de paz”.

Folha online

Rizzolo: A situação em Gaza é problemática, não há como aceitar os ataques terroristas do Hamas contra a população civil de Israel passivamente. Observem que a cessar-fogo partiu de Israel, mas de nada adiantou. Os palestinos acabam sendo utilizados como massa de manobra dos fundamentalistas do Hamas. É importante salientar, que Israel nada tem contra os palestinos, a incursão é contra os terroristas, contra os fanáticos que não cedem, e que tem por objetivo ” varrer Israel do mapa”. Católicos e Evangélicos de bom senso, já entenderam que Israel apenas está exercendo seu direito pleno de defesa. Aliás, afinal, não é tão difícil assim de entender ; contra fatos não há argumentos. Para o Hamas, “libertar a Palestina” significa destruir totalmente Israel.

A comunidade internacional tem que interceder à favor da paz que é o mais importante nesse processo no momento. Leia também: Palestinos: vítimas do fundamentalismo. e os Falsos Humanistas por Denis Lerrer Rosenfield

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Palestinos: vítimas do fundamentalismo

Nada foi fácil, tampouco a construção dos ideais de democracia, justiça, e até um dose de socialismo inspirando a criação do Kibutz em Israel. Afinal no povo judeu as idéias sempre transitaram deste a direita até a esquerda, e não seria estranho judeus de esquerda idealizarem o kibutz.

Após a guerra a nuvem de tristeza, de perda, tomava conta dos judeus no mundo, Israel tornou-se uma luz que fazia justiça a um direito histórico, digno, e acima de tudo religioso. Era como se não mais precisássemos rezar para o leste, dessa feita iríamos diretamente à Jerusalém e ali seria nossa eterna pátria.

Não faltaram antissemitas requentados, que de uma forma ou de outra, de início instigaram um povo árabe da região: os palestinos. A ira e a fúria com o tempo, se consolidaram, a esquerda havia descoberto, que poderiam utilizá-los como massa de manobra, e assim resolveriam dois problemas: saciar os antissemitas, e ao mesmo tempo vociferar contra o “império americano” que muitas vezes no imaginário infantil esquerdista, se confundia com a figura judaica do” Tio Sam”.

E assim dois fenômenos sociais começaram a se delinear, o primeiro o ódio árabe fabricado contra Israel com um pano de fundo de antissemitismo, tudo sob a concepção de um patriotismo fabricado, alem de se lançar mão de um sentimento antiamericano como alicerce ideológico, o segundo foi o fato de que os judeus como cidadãos israelenses tinham que, com a fundação do Estado Judaico, finalmente começar a desenvolver algo que nunca fora sua vocação: aprender a se defender com armas e se tornarem soldados.

Armas, guerras, e a visão judaica da humanidade, nunca haviam se defrontado antes, muito pelo contrário, os judeus sempre se dedicavam ao comércio, à medicina, às ciências, e a descoberta de que uma nova postura judaica diante da responsabilidade de ser cidadão de um Estado ameaçado, era algo conflitante com a vida e a visão judaica de viver e enxergar o mundo.

Os palestinos infelizmente sofrem porque são vítimas dos fundamentalistas do Hamas, se apegam a eles como forma de sobrevivência, alem disso se deixaram influenciar pela essência religiosa muçulmana de forma distorcida, onde o fanatismo de alguns semeia a discórdia, sempre legitimanda com um verniz espiritual letal, que em alguns casos, fazem atingir a própria auto-estima, tornando-os “homens bomba”, destruindo a própria vida ao invés de construí-la dialogando com a diversidade.

Perguntaríamos então: Se os judeus há tantos anos convivem com a diversidade étnica no mundo, porque parecia impossível isso aos árabes no seu convívio com os judeus? Sinto que dói na alma judaica lutar, se defender, pegar em armas. O povo judeu não foi “programado” para ser um guerreiro, mas sim para agir na sociedade intelectualmente, transformar a humanidade com seu talento.

Talvez Hitler já soubesse disso, e tantos outros que se ativeram na destruição do povo judeu através da história, aliás, sempre existiram fundamentalistas especialistas em explicar que o fundamental é o judeu não ter o direito de se defender, e nos dias de hoje não se defender em Israel significa morrer. Vamos torcer para que isso acabe logo, e que os fundamentalistas deixem enfim os palestinos em paz, para que possam construir um diálogo próspero em direção à harmonia e ao convívio pacífico com o povo de Israel. Guerra nunca foi a vocação do povo judeu. E ninguém está feliz com isso.

Fernando Rizzolo

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Ex-embaixador critica ação diplomática do Brasil em Gaza

SÃO PAULO – O ex-embaixador em Washington e presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Rubens Barbosa criticou nesta segunda-feira, 13, a ação diplomática brasileira no conflito na Faixa de Gaza. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele disse que “o problema está um pouco acima da nossa capacidade de liderança e poder”, ponderando que a visita do chanceler Celso Amorim ao Oriente Médio é “importante tentar liberar a saída de brasileiros e para a entrega de ajuda humanitária.”

Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou durante seu programa de rádio Café com o Presidente que o Brasil quer participar ativamente das discussões sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas, para que se possa encontrar “o caminho da paz” na região.

“A ideia de que o Brasil pode participar do processo decisório é ambiciosa e talvez esteja sendo dita pelas autoridades do governo mais para a política interna”, acrescentou Barbosa.

Durante o giro pelo Oriente Médio, Amorim foi a Israel e aos territórios palestinos, onde se reuniu com a ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pedindo por um cessar-fogo imediato. A Jordânia é a última escala da viagem.

Ainda nesta terça-feira, a Rede Eldorado entrevista, às 17h30, a embaixadora do Brasil junto aos organismos das Nações Unidas e integrante do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Maria Nazaré Azevedo. O apresentador do Jornal Eldorado 2ª Edição, Cal Francisco, falará sobre os conflitos no Oriente Médio e morte de civis.
agência Estado

Rizzolo: É claro que esta ação diplomática do Brasil é um tanto ambiciosa e até certo ponto pretenciosa. Entender que o Brasil tem peso como País para discutir a crise em Gaza é algo um tanto remoto. Amorim foi recebido em Israel como todos são, qualquer um que vai a Israel é recebido, agora se alçar como interlocutor ou algo parecido é demais. Na realidade me parece que esta ida é mais para ” consumo interno” como diz o embaixador com muita propriedade. Melhor seria o Brasil ficar fora deste conflito até para constranger menos a comunidade judaica brasileira e internacional.

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Lula quer melhorar Exército para defender Amazônia e petróleo

SÃO PAULO – A indústria de defesa no Brasil está totalmente desmontada, afirmou nesta segunda-feira, 22, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o programa semanal de rádio Café com o Presidente. Lula destacou a necessidade de reorganizar e reestruturar as Forças Armadas, além do próprio Ministério da Defesa. “Um país que tem a dimensão que tem o Brasil, que acaba de descobrir reservas imensas de petróleo em águas profundas, que tem a Amazônia para defender, tem que montar uma estratégia de defesa, não pensando em guerra, mas pensando em garantir o seu patrimônio”, avaliou.

Na semana passada, Lula anunciou o plano de Estratégia Nacional de Defesa, desenvolvido pelos ministros Nelson Jobim (Defesa) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), com o objetivo é definir de forma mais clara o papel das Forças Armadas. O presidente também elogiou a aproximação entre os representantes dos 33 países que participaram da Primeira Cúpula da América Latina, que ocorreu na semana passada na Costa do Sauípe, Bahia. “Nessa crise econômica, as pessoas perceberam que nós não podemos ficar dependendo de um ou de outro”, disse.

Nesta segunda-feira, o presidente Lula encontrará o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que está em sua última viagem oficial como líder da União Européia. O francês terá no Brasil uma agenda repleta de anúncios positivos, mas precisará lidar com alguns assuntos delicados na relação bilateral, como a imigração. Do lado positivo da agenda, o destaque são os acordos na área de defesa. Um deles prevê a construção, no Brasil, de 50 helicópteros com tecnologia francesa que serão usados pela Força Aérea Brasileira.

Chico Mendes

Lula comentou ainda a importância histórica do líder ambientalista Chico Mendes, que conheceu na década de 80 e com quem, segundo o presidente, teve uma relação política muito forte. “Quando o Chico Mendes foi assassinado é que o Brasil tomou consciência de que tinha uma liderança extremamente importante. Eu acho que aos poucos nós estamos conseguindo que a sociedade brasileira compreenda a valorização do tipo de gente como o Chico Mendes”, comentou. Hoje completam-se 20 anos da morte do líder dos seringueiros do Acre.

Agência Estado

Rizzolo: O presidente Lula tem razão quando aponta que precisamos ter nossa indústria de defesa reconstruída. Na realidade não podemos conceber um País como o Brasil, com a nossa dimensão territorial, sem termos uma Força Armada equipada, e acima de tudo com um indústria nacional bélica capaz de supri-la em boa parte. A defesa da Amazônia é essencial, assim como nossas reservas minerais.

Lula diz que Brasil terá submarino nuclear em breve

BRASÍLIA – Durante cerimônia em homenagem ao Dia do Marinheiro e de entrega da Medalha do Mérito Tamandaré, durante a manhã desta quinta-feira, 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, por meio de mensagem, que o Brasil terá um submarino nuclear em breve. “Os acordos para a construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear estão se tornando a cada dia mais concretos. Em alguns anos, o Brasil fará parte do seleto grupo de nações que possuem esse fator”, afirma o presidente.

Na mensagem Lula destacou, ainda, que uma das prioridades do Programa de Reaparelhamento da Marinha são os navios-patrulha que irão operar nas imediações das plataformas petrolíferas.

O vice-presidente da República, José Alencar, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o presidente do Senado, Garibaldi Alves, participaram da cerimônia. “Esta homenagem recompõe as tradições da marinha e faz parte daquilo que chamamos de integração das Forças Armadas com a sociedade brasileira”, destacou Jobim ao sair do evento.

Agência Estado

Rizzolo: Precisamos dar prioridade não só no programa a implantação do projeto do submarino de propulsão nuclear, mas também aos submarinos convencionais, construção de navios-patrulha oceânicos e fluviais (estes últimos para o patrulhamento da Amazônia), e a compra de aviões de caça considerados de última geração, constante do projeto FX da Aeronáutica.

Alem disso, temos também que dar ênfase ao desenvolvimento nacional de famílias de mísseis, sejam antiaéreos, terra-ar ou mar-ar; a aquisição de radares tridimensionais de defesa aérea e ampliação da frota de helicópteros para transporte e defesa.

O Brasil não pode ser um mero comprador de materiais de defesa, precisamos fortalecer nossa indústria bélica, não basta sermos uma super poderosa força de combate de 45.000.000 (quarenta e cinco milhões) de homens, temos que ir além, na defesa de nossa soberania.

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Esquadra russa fará manobras conjuntas com Venezuela

MOSCOU – Uma esquadra naval russa deverá chegar amanhã à Venezuela para a realização de manobras militares conjuntas com a Marinha local, informou hoje em Moscou um porta-voz das forças navais da Rússia. As manobras coincidem com a presença do presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, na região. Entre os navios enviados à Venezuela encontra-se o cruzador movido a energia nuclear Pedro, o Grande.

“Em 25 de novembro começará a visita de um destacamento na Frota do Norte a (o porto venezuelano de) La Guaira”, disse Igor Dygalo, porta-voz da Marinha russa. “Em 1º de dezembro, os navios russos realizarão manobras navais em conjunto com a Marinha da Venezuela.”

De acordo com ele, as manobras militares incluirão treinamentos de planejamento operacional, de ajuda a embarcações em perigo e de abastecimento de navios em movimento.

A decisão russa de realizar manobras militares em conjunto com a Venezuela no Mar do Caribe é vista por analistas como uma mensagem de desafio aos Estados Unidos.

Medvedev deverá visitar a Venezuela esta semana como parte de um giro pela América Latina. Ele se reunirá com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O presidente russo, que esta semana também visitará o Brasil, chegará à Venezuela na quarta-feira e encerrará seu giro pela região com uma viagem a Cuba. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado

Rizzolo: É claro que essas manobras têm endereço certo: os EUA. Os russos pretendem dar uma resposta em relação ao acordo com a Polônia que prevê a instalação de antimísseis por parte dos EUA naquele País Na verdade os russos não aceitam a presença americana na Europa Oriental, a afirmam que os antimísseis são na realidade contra a Rússia, e não contra o Irã. Face a este ótimo pretexto, e com a ajuda do fanfarrão Chavez, e de outros na América Latina, a Rússia provoca os EUA no mar do Caribe, ao mesmo tempo em que a esquerda boba latino americana bate palmas as manobras.

Seria o caso de nos perguntarmos: O que os países da América Latina ganham com a presença russa no nosso continente ? A resposta é nada, a não ser uma inspiração pouco democrata que ainda permeiam as idéias de Putin e Dmitry Medvedev. O governo brasileiro gritou quando a Quarta Frota surgiu, mas o silêncio em relação às manobras russas não nos deixam dúvidas: A Rússia pode, os EUA não. Não é ? Nem satisfação o governo brasileiro pede aos russos, já em relação aos EUA a indignação foi total, afinal de contas na cabeça da esquerda latino americana os EUA são os ” imperialistas”, não é verdade ? Ah ! Quanto atraso, hein !!!.

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