Lula adia envio de projeto de leis sociais ao Congresso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que não vai mais enviar neste ano ao Congresso o projeto de consolidação das leis de políticas sociais, como anunciou diversas vezes ao longo do ano. Em um encontro promovido pela Secretaria Nacional da Juventude, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, Lula disse que não enviará mais porque o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci “lamentavelmente” fez uma consolidação muito grande. Depois, disse que não vai enviar, por causa do processo eleitoral.

As declarações do presidente foram feitas em encontro fechado, transmitidas pelo circuito interno de som no CCBB. “Por que não mandarei para o Congresso? Não mandarei exatamente porque a gente manda um pônei bonitinho de circo e o bicho volta um camelo. Para não destruir e transformar, eu disse para o Dulci: vamos ter paciência, vamos esperar o Congresso ter novos deputados e senadores.”, afirmou Lula acrescentando que, passadas as eleições, os atuais parlamentares, especialmente os que perderem, vão voltar muito mal-humorados e por isso o governo não deve enviar a proposta agora.
estadão

Rizzolo: Entendo que o presidente agiu com o costumeiro acerto. Enquanto tivermos os famosos “políticos profissionais” no Congresso que lá estão a mando de seus financiadores de campanha, nada será resolvido em prol do povo brasileiro. Quando afirmo que é necessário uma total renovação do quadro parlamentar, não é pelo fato de ser candidato a dep.federal e nunca ter exercido um mandato, mas por pura razão e amor ao povo brasileiro que merece varrer aqueles que sustentam com poucos ideais a miséria e a falta de oportunidade aos mais pobres desse país.

Lula envia ao Congresso projeto de palmada em crianças

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na manhã desta quarta-feira, 14, mensagem que encaminha ao Congresso projeto de lei sobre castigos corporais e “tratamento cruel ou degradante” contra crianças e adolescentes. A medida ocorre 20 anos após a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Durante a cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do governo, Lula comentou sobre possíveis críticas ao projeto. “Vai ter muita gente reacionária nesse País, que vai dizer ”Não, tão querendo impedir que a mãe eduque o filho”, ”Tão querendo impedir que a mãe pegue uma chinelinha Havaiana e dê um tapinha na bunda da criança”. Ninguém quer proibir o pai de ser pai e a mãe de ser mãe. Ninguém quer proibir. O que nós queremos é apenas dizer ”é possível fazer as coisas de forma diferenciada””, disse.

Se punição resolvesse o problema, continuou o presidente, “a gente não teria tanta corrupção nesse País, a gente não tinha tanto bandido travestido de santo”. “Beliscão é uma coisa que dói”, afirmou.

O presidente aproveitou a ocasião para falar sobre os seus tempos de infância. “Eu não lembro da minha mãe ter batido num filho. O máximo que ela fazia às vezes era a gente, cinco homens deitados numa cama, ela vinha com o chinelo, a gente esticava o cobertor, e ela ficava batendo, e a gente fingindo que estava batendo, doendo, gritando, e ela ia embora, quem sabe cansada, e a gente tirava o cobertor e começava a rir”. Sobre o pai, prosseguiu, nunca apanhou dele, apesar de considerá-lo um homem bruto.
Agência Estado

Rizzolo: Não é possível nos dias de hoje, com os avanços da psicologia, da psiquiatria, alguém ainda desconhecer que a agressão a uma criança pode trazer danos irreparáveis à sua formação. Todos sabem que violência acaba gerando violência, portanto o projeto veio em boa hora. O mais importante numa educação é o exemplo, é sublinhar as coisas boas, é ser respeitado sem ser agressivo, para que no futuro tenhamos cidadão mais conscientes e dados ao diálogo do que à truculência.”

” Chega de corrupção e rolo, para Deputado Federal Fernando Rizzolo – PMN 3318 “