OAB: posição de general contra gays nas Forças Armadas é lamentável

BRASÍLIA – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, criticou nesta quinta-feira as declarações do general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, candidato a uma vaga no Superior Tribunal Militar, contrárias à presença de homossexuais nas Forças Armadas, que considerou discriminatórias.

– É lamentável que este tipo de discriminação ainda continue existindo nos dias de hoje nas Forças Armadas brasileiras – afirmou Ophir, para quem o que se deve exigir de um militar é disciplina, treinamento e a defesa do país, nos termos da Constituição, independentemente de sua opção sexual.

– A defesa do país tem que ser feita por homens e mulheres preparados, adestrados e treinados para este fim, independentemente da opção sexual de cada um – sustentou o novo presidente da OAB nacional.

– É fundamental a preparação e a disciplina dessas pessoas para defender o nosso país, nos termos da Constituição – acrescentou.

As declarações do general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, indicado a uma cadeira no STM, foram feitas nesta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Para ele, os homossexuais que trabalham nas Forças Armadas devem procurar outra carreira fora dos quartéis. O militar afirmou que a tropa se recusaria a seguir ordens de um oficial gay.
JB online

Rizzolo: Concordo plenamente com o Nobre presidente da OAB Federal. Esse posicionamento do general é extremamente preconceituoso, e não cabe mais nos dias de hoje enxergarmos a comunidade gay segregada em alguns segmentos da sociedade como as Forças Armadas. Pouco importa a orientação sexual dos membros das Forças Armadas, assim como em outros países, a amplitude da sociedade na participação militar, quer do ponto de vista ideológico ou sexual, deve ser respeitada. Parabéns a OAB pela combatividade.

Jobim conversa com chefe do Exército sobre críticas

BRASÍLIA – Informado sobre resistências à Estratégia Nacional de Defesa na alta cúpula do Exército, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, telefonou ontem ao comandante da Força, general Enzo Martins Peri, que participava da reunião com generais, para saber da extensão das críticas e de seu alcance na caserna. Na conversa, Enzo tranquilizou Jobim e disse que os documentos com críticas apresentados por três generais de Exército, como revelou o Estado, são pessoais.

Segundo ele, as críticas são pontuais e foram apresentadas aos demais generais com objetivo de deixar registrados seus pontos de vista. Dois dos três generais que se manifestaram ontem sobre a Estratégia de Defesa, formulada pelo próprio Jobim, estão deixando o serviço ativo no dia 31. Algumas das críticas passam pelo que chamam de temor de politização das Forças Armadas. Eles protestam contra o fato de que os militares poderão ser ainda mais afastados dos círculos decisórios.

Nos documentos, deixam clara ainda a insatisfação com a parte que coube ao Exército no plano de Defesa, que evidencia uma desproporção no que tange aos objetivos das Forças Armadas. Para os generais, não está previsto para o Exército nenhum projeto de modernidade, ao contrário do que ocorre em relação à Marinha e à Força Aérea. Os militares condenam ainda o artigo do plano de Defesa que unifica as compras do ministério. Um dos documentos cita que essa centralização permite a introdução de idiossincrasias típicas da administração civil, como a corrupção e o tráfico de influência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: O Comandante do Exército general Enzo Martins Peri, ao que parece, falando em nome do Exército brasileiro, o qual é o Comandante, minimizou as críticas ao afirmar que eram pontos de vista ” pessoais”, e que de certa forma não devemos nos preocupar, porque ” dois deles já estão deixando o serviço ativo “.

Interpretações à parte, como cidadão brasileiro, advogado, patriota, também vou emitir minha opinão pessoal: entendo que nos dias de hoje, a intelectualidade militar tem que ser ouvida, sim, principalmente nos assuntos que dizem respeito à segurança nacional.

A estigmatização do papel dos militares no passado por alguns setores do governo, faz com que a mordaça seja imposta aos jovens militares, que como já disse, nem sequer tinham nascido na época da repressão. Na verdade, na minha concepção, entendo ser um desserviço à Nação, sermos obrigados a desprestigiarmos a cultura, a opinião, a experiência, a dedicação, o preparo profissional e o patriotismo daqueles que defendem o Brasil. É isso aí!

Generais criticam ‘politização’ na Defesa

BRASÍLIA – O Exército escalou três generais às vésperas da aposentadoria para atacar e mostrar a insatisfação da Força com a Estratégia Nacional de Defesa. Na reunião do alto comando, hoje, eles apresentarão três documentos com críticas ao plano elaborado pelos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Nos textos, obtidos pelo Estado, os militares se queixam da politização em curso na pasta e alertam contra o projeto de centralização de compras de armamentos, mais permeável, segundo avaliam, a casos de corrupção.

Os documentos foram elaborados pelos generais Luiz Cesário da Silveira Filho, ex-comandante Militar do Leste, Paulo César de Castro, chefe do Departamento de Ensino e Cultura do Exército, e Maynard Marques de Santa Rosa, chefe do Departamento Geral de Pessoal. Segundo os generais, as Forças Armadas não foram ouvidas na elaboração do plano. Um dos documentos diz que a implementação do projeto ocasionará danos de difícil reparação, os quais poderão redundar em significativo comprometimento do sistema de defesa nacional.

Outro trecho classifica o plano de defesa como documento de cunho político, sem respaldo em ideias de consenso nacional e sem uma solução para o principal problema da Defesa: orçamento incompatível com as necessidades de custeio das instituições e de investimento para a modernização dos seus sistemas de armas. Ainda segundo esses três documentos, algumas medidas são utópicas e outras, inexequíveis, já que poderão trazer consequências negativas para o futuro das instituições militares. Os autores avisam não ter a intenção de promover uma rebelião, cooptando os demais integrantes do Alto Comando do Exército contra o ministro da Defesa. Silveira Filho e Castro vão para a reserva no final do mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

agência estado

Rizzolo: Na verdade existe no meu entender, uma tentativa de marginalizar, no bom sentido é claro, a participação da intelectualidade militar no que diz respeito a assunto estratégicos da nação brasileira, bem como os relativos à própria defesa nacional. Com efeito por estarmos diante de um governo pró anistiados politicamente, a participação dos militares me parece não muito “apreciada” por setores radicais.

Não é possível que o plano de Estratégia Nacional de Defesa, elaborado pelos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, não tenha sido comtemplado com a participação das Forças Armadas do Brasil. O pior nesta questão, é que logo surge aqueles – e não são poucos – que apontam as Forças Armadas de estarem com isso, promovendo a discórdia, rebelião entre outras coisas, o que é um tremenda tolice.

A participação das Forças Armadas é essencial para o amadurecimento das decisões. Precisamos aprender a prestigiar as Forças Armadas, e não nos deixarmos seduzir pelo passado de rancor, até porque os jovens militares de hoje – muito bem preparados intelectualmente -, nem sequer tinham nascido na época do regime militar. Ah! Mas a esquerda não gosta, não é ?

Analistas veem maior poderio militar do Brasil

SÃO PAULO – Especialistas em defesa afirmam que as compras de material militar recentemente fechadas pelo governo não apenas repõem a capacidade bélica do País, mas também apontam para uma alteração, a longo prazo, do peso político-estratégico do Brasil no mundo. Segundo esses pesquisadores, as Forças Armadas brasileiras continuarão distantes de países líderes no setor, como Estados Unidos, Rússia e China, e das potências europeias, como Reino Unido, França e Alemanha. Mas o País poderá aspirar a uma capacidade próxima da de outras nações da Europa, como Espanha e Itália, e assumir maior protagonismo internacional – exigível de um membro permanente do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), desejo da política exterior brasileira.

É um processo de reposição e ao mesmo tempo de modernização?, diz Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp). Desde 1995, as Forças Armadas vêm sofrendo um processo de desmonte. Ficamos desatualizados em termos de tecnologia militar.

A movimentação na área estratégico-militar foi intensa nos últimos três meses. Incluiu a compra de 63 helicópteros – 12 da Rússia e 51 da França -, a aquisição, também dos franceses, de quatro submarinos Scorpène e da tecnologia do casco do submarino nuclear, além da construção de um estaleiro para montar as embarcações e uma nova base naval no Rio de Janeiro. Também foi lançada a Estratégia Nacional de Defesa, documento de 64 páginas que lista 19 ações a serem iniciadas entre 2009 e 2010, para dinamizar a área. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: Levando-se em consideração a extensão territorial do Brasil, ainda estamos muito longe de termos uma Forças Armadas à altura do nosso território, contudo existem avanços. O problema é saber se realmente essa tal apregoada ” transferência de tecnologia”, vai realmente ocorrer. No caso do submarino nuclear, o que a França nos oferece é um esqueleto de submarino que poderá ser adaptado ao uso nuclear, ou seja, ele já prevê a opção nuclear que é na realidade essencial para o Brasil haja vista sua capacidade de autonomia diante do nosso vasto território.

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Lula diz que Brasil terá submarino nuclear em breve

BRASÍLIA – Durante cerimônia em homenagem ao Dia do Marinheiro e de entrega da Medalha do Mérito Tamandaré, durante a manhã desta quinta-feira, 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, por meio de mensagem, que o Brasil terá um submarino nuclear em breve. “Os acordos para a construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear estão se tornando a cada dia mais concretos. Em alguns anos, o Brasil fará parte do seleto grupo de nações que possuem esse fator”, afirma o presidente.

Na mensagem Lula destacou, ainda, que uma das prioridades do Programa de Reaparelhamento da Marinha são os navios-patrulha que irão operar nas imediações das plataformas petrolíferas.

O vice-presidente da República, José Alencar, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o presidente do Senado, Garibaldi Alves, participaram da cerimônia. “Esta homenagem recompõe as tradições da marinha e faz parte daquilo que chamamos de integração das Forças Armadas com a sociedade brasileira”, destacou Jobim ao sair do evento.

Agência Estado

Rizzolo: Precisamos dar prioridade não só no programa a implantação do projeto do submarino de propulsão nuclear, mas também aos submarinos convencionais, construção de navios-patrulha oceânicos e fluviais (estes últimos para o patrulhamento da Amazônia), e a compra de aviões de caça considerados de última geração, constante do projeto FX da Aeronáutica.

Alem disso, temos também que dar ênfase ao desenvolvimento nacional de famílias de mísseis, sejam antiaéreos, terra-ar ou mar-ar; a aquisição de radares tridimensionais de defesa aérea e ampliação da frota de helicópteros para transporte e defesa.

O Brasil não pode ser um mero comprador de materiais de defesa, precisamos fortalecer nossa indústria bélica, não basta sermos uma super poderosa força de combate de 45.000.000 (quarenta e cinco milhões) de homens, temos que ir além, na defesa de nossa soberania.

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Jobim diz a jornal que advertiu EUA contra intromissão

O ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, afirma em entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal argentino La Nación que advertiu os Estados Unidos de que o sistema defensivo sul-americano é um assunto “dos países da região”.

Segundo o jornal, Jobim contou que transmitiu essa mensagem no mês passado, em reunião, em Washington, com os secretários americanos da Defesa, Robert Gates, e de Estado, Condoleezza Rice.

“Perguntaram-me sobre o Conselho (de Defesa Sul-Americano) e eu lhes disse que o sistema de defesa sul-americano é um assunto nosso, dos países da região. Não é um tema que caiba aos americanos”, disse Jobim ao repórter do La Nación. “Eles insistiram que eu lhes desse alguma mensagem, alguma sugestão do que transmitir a seu presidente (George W. Bush), e simplesmente respondi a eles que não se metessem nisto.”

O jornal diz que o ministro da Defesa brasileiro é, “acima de tudo, um grande diplomata”.

“Um notável orador capaz de convencer seus vizinhos da necessidade de criar o primeiro órgão de defesa da América do Sul.”

Jobim é ainda qualificado pelo La Nación como “um jurista experiente, capaz também de dizer na cara dos Estados Unidos que a partir de agora terão que se manter à margem dos assuntos defensivos da região”.

Vizinhos

O repórter Cesar Gonzalez-Calero escreve que “o Brasil se destaca como potência regional a passos gigantescos”.

“Não só economicamente como militarmente. Jobim não acredita que isto (…) deva preocupar os seus vizinhos”, diz o texto do La Nación.

O ministro brasileiro afirmou, segundo o jornal, que “a Colômbia se opôs, no princípio, a entrar no Conselho (de Defesa Sul-Americano), por seus problemas com a Venezuela e com o Equador, mas depois pudemos convencer o presidente Álvaro Uribe a se integrar, e eles farão isso.”

Nelson Jobim disse ainda: “Nós (…) pensamos no continente em seu conjunto. Brasil e Argentina não devem falar com vozes diferentes nos fóruns internacionais. A América do Sul deve falar com uma só voz.”

França

O La Nación fala ainda do Plano Estratégico de Defesa, como “uma estrela entre as reformas do segundo mandato de (Luiz Inácio) Lula (da Silva)”.

E que a França, “surgiu como o grande sócio estratégico do Brasil” e deve colaborar com “a renovação da indústria militar” do país.

“O velho sonho de um submarino nuclear, que (o Brasil) já acalentava no fim dos anos 70, se tornará realidade agora com o objetivo de proteger os depósitos de petróleo descobertos recentemente no litoral”, diz La Nación.

“Em dezembro, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, viajará para o Brasil para firmar com (o presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva) um protocolo de intenções que dá luz verde ao projeto.”

“Jobim insiste na idéia de uma voz comum para a região”, diz La Nación. “A Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e o Conselho de Defesa Sul-Americano já são dois exemplos dessa estratégia. Dois organismos multilaterais, mas com patente brasileira.” BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Agência Estado

Rizzolo: Pessoalmente como já afirmei em outros comentários, acho este Conselho de Defesa Sul Americano uma iniciativa sem sentido, de cunho chavista, e que serve apenas aqueles que querem vender armas, vendendo a “ilusão” de que o Brasil comprará além de armas, transferência de tecnologia. É claro que o governo francês quer vender equipamento bélico, e isso aqui em Paris todos sabem, tenho conversado com muitos franceses, intelectuais, jornalistas e todos dizem que a França vê o Brasil como um excelente cliente comprador de armas de tecnologia francesa, e este Conselho, atende aos interesses franceses na América Latina, prova disso é a visita de Sarkozy em dezembro ao Brasil.

Com todo o respeito ao ministro Jobim, esta atitude de justificar este conselho ” bravateando” e menosprezando do ponto de vista diplomático os EUA, não é politicamente correto. Os EUA ainda são uma potência militar, e a indisposição quer seja diplomática ou comercial, não é o melhor caminho ao Brasil. O mais interessante é que aqui na França, o povo de uma forma geral e histórica, aprecia e respeita os EUA. Ao contrário do que muitos pensam, os franceses tem sim uma gratidão aos EUA e não se vê bravatas, ou manifestações hostis contra a política norte americana como se observa nos países da América Latina, onde o “chic” é malhar os EUA.

Isso é uma herança da esquerda boba brasileira, ainda do tempo em que os EUA eram chamados de imperialistas. Enfim esse Conselho de Defesa Sul-Americano, em minha opinião é uma bobagem sem tamanho, e a ilusão de que a França irá transferir tecnologia é de uma ingenuidade brutal. Lamento a postura brasileira em relação ao EUA.

Marinha tem como meta obter submarino nuclear

RIO – Mais do que dobrar a atual frota de 27 navios-patrulha, a prioridade da Marinha para alcançar condições efetivas de segurança nas áreas de prospecção de petróleo na costa brasileira, como as recém-descobertas reservas na camada pré-sal, é a construção de pelo menos quatro novos submarinos até 2018. A meta principal é o aguardado submarino nuclear, que colocaria o controle da costa em outro patamar. No entanto, os oficiais não contam com ele antes de 2020.

O diferencial da estratégia submarina protagonizou na semana passada os primeiros movimentos da Operação Atlântico. Em ação no litoral do Rio, São Paulo e Espírito Santo há dez dias, 10.215 homens da Marinha, Exército e Aeronáutica medem, até dia 26, os desafios para manter o controle da imensidão formada pelo mar territorial e a zona exclusiva de exploração econômica, a Amazônia Azul. A área abriga a maior riqueza natural do País e se estende a mais de 390 quilômetros do continente. O pré-sal está nesse limites.

Embora a Marinha trate a reativação da Quarta Frota dos Estados Unidos – divisão responsável por operações no Atlântico Sul, criada em 1943, desmobilizada em 1950 e restabelecida em abril – como mera reorganização, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse incomodado. “Os homens já estão aí com a Quarta Frota quase em cima do pré-sal”, afirmou, no batismo da plataforma P-53, no Rio Grande do Sul, na semana passada. Os EUA dizem reforçar o combate ao narcotráfico e treinamentos bilaterais.

A Operação Atlântico é uma resposta discreta à iniciativa americana, com a exibição de alguma capacidade de mobilização militar, ainda que limitada. Na filosofia militar da dissuasão em tempos de paz, o objetivo não é investir em uma máquina de guerra imbatível – o que seria muito difícil diante da capacidade de intervenção americana -, mas fazer potenciais inimigos ou grupos terroristas pensarem duas vezes antes de se aventurar em uma área estratégica para o Brasil.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: No vai e vem das declarações, o presidente Lula ora tem um posicionamento, e em determinado momento outro. Assim foi com Chavez, concordava com tudo, abraçava-o, unia-se num ideal de América Latina unida, agora é contra e se sente irritado com as manobras russas e as intenções militares chavistas E o faz com muita razão. No tocante a Quarta Frota é o mesmo, ao se irritar com as manobras russas, agrada e vai de encontro à política dos EUA que rechaça a Rússia e Chavez em conluio militar no Caribe; mas já num discurso no batismo da plataforma P-53 afirma que ” os homens já estão aí”. Ora já esta mais do que provado que a Quarta Frota esta mais preocupada com aquilo que ” irrita ” Lula, ou seja, as manobras Russas.

Não é política dos EUA açambarcar à força reservas de petróleo, haja vista, inúmeros países dentre eles a Arabia Saudita. Da onde veio essa idéia? Ah! Da esquerda, dos petistas do mal, dos amigos de Chavez, daqueles que discutem política ao som de Mercedes Sosa. Na verdade, o submarino nuclear é essencial para a defesa da nossa costa, face a sua autonomia. Temos que desenvolver a área nuclear no Brasil, até porque temos a sexta maior reserva de urânio, e este enriquecimento tem sim que ser feito aqui, não no Canadá. Só para concluir os EUA participam com as Forças Armadas brasileiras de manobras, alem disso os militares não enxergam a Quarta Frota uma ameaça, agora perguntem em relação a Rússia e a Venezuela.

Sempre defendi essa lógica da presença da Quarta Frota não com uma visão intervencionista, mas de preocupação dos EUA com a atuação na América Latina dessa turma, Irã, Rússia, China, e muito antes de Chavez aparecer atuando em manobras com esses “seus aliados”. Se um dia a Rússia e seus aliados tentarem se aproximar do Pré Sal quem vai nos defender? Fala aí? Me responde? Nossas Forças Armadas sucateadas? Não, teremos enfim que chamar os ” homens que estão quase em cima no Pré Sal “, que já participam de manobras com a nossas Forças Armadas para dar nos uma mãozinha, não é? Olha, o Brasil ainda tem um anti americanismo muito bobo. E eu já falei para o pessoal da esquerda, que ninguém é obrigado a ler minhas idéias ou adentrar neste Blog. Entram porque querem e acabam ficando ” irritados”. Ora, não entrem..aqui é um espaço para quem pensa não para quem obedece “cartilhas”.

Obs: Leitores agora temos domínio próprio: http://www.blogdorizzolo.com.br

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Jobim deve visitar unidades militares nos EUA

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a viajar aos Estados Unidos a partir de amanhã para realizar visitas até o fim do mês a instalações militares. No Estado de Nevada, Jobim conhecerá a Base Aérea de Nellis e, no Estado da Flórida, visitará o Comando Sul (SOUTHCOM), o Comando de Operações Especiais e a Joint Inter-Agency Task-Force.

O despacho presidencial autorizando o afastamento de Jobim do País está na edição de hoje do “Diário Oficial da União”. O jornal publica também autorização de Lula para o ministro das Comunicações, Hélio Costa, tirar férias até o próximo dia 26. Costa embarcou ontem para a Argentina e deverá retornar ao trabalho na segunda-feira.

O início das férias do ministro das Comunicações estava previsto para o sábado passado, mas, nesse dia, ele teve que participar, como mediador, de reunião entre dirigentes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e representantes dos funcionários, na qual a paralisação foi encerrada.
Agência Estado

Rizzolo: Se analisarmos o cenário internacional na América Latina, podemos inferir que a Venezuela está investindo de forma maciça em armamento. Para que eu não sei. Ameaça dos EUA, hoje não existe, é uma bobagem em termos de realidade. A verdade é que o Brasil face ao seu território precisa reequipar suas Forças Armadas, e essa visita é de bom alvitre.

Estamos chegando a um ponto em que não nos resta outra saída a não ser nos aproximarmos dos EUA, até porque a Rússia, China e a Coréia do Norte, estão de “mãos dadas com Chavez”, e não vai ser com ” tapinha nas costas” que manteremos nossa soberania e respeito em relação aos nossos vizinhos; não que a Venezuela tenha aspirações imperialistas, mas sinceramente entendo a Venezuela de Chavez como um regime atualmente instável e não confiável, face aos documentos relacionados entre o governo da Venezuela e as Farc.

Alem disso, uma notícia preocupante, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que a cooperação militar entre Caracas e Moscou continuará e deu a entender que a Rússia deveria estabelecer uma base militar em solo venezuelano, informou a mídia russa. E nós como ficamos ?

Jobim propõe conselho de Defesa sul-americano

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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, propôs ao governo argentino a criação do Conselho Sul-americano de Defesa, que contaria com a participação de todos os países da região.
O objetivo, disse Jobim, é a definição de um mesmo discurso sobre defesa em fóruns internacionais e a construção de um “parque industrial” comum neste setor.

“Essa indústria seria privada, mas com nichos para a presença estatal. Não se pode pensar nenhum avanço tecnológico das Forças Armadas da América do Sul sem que se tenha, no próprio continente, a capacitação dos insumos necessários (para esta área)”, afirmou.

“Por exemplo, num submarino de propulsão nuclear, o combustível tem que ser brasileiro. Se não, não faz sentido”.

Armas

Jobim ressaltou que esta indústria conjunta incluiria a produção de armas para as Forças Armadas e outros tipos de insumos para o setor de defesa. ”

Não se justifica que para se mobilizar as Forças Armadas de um país seja necessário depender de insumo de estrangeiros”, declarou.

Em Buenos Aires, Jobim se reuniu com a ministra da Defesa da Argentina, Nilda Garré, e com os chefes das Forças Armadas que, segundo ele, apoiaram a iniciativa da criação do conselho de defesa.

Jobim contou que deve se reunir no mês que vem com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para discutir a proposta, a mesma que levará até junho a todos os países da América do Sul.

Quando perguntado se este conselho representaria uma espécie de OTAN da região, ele discordou.

“OTAN não, não tem sentido. Essa é uma solução antiga, do pós-guerra”.

Comitiva de Lula

Jobim esteve em Buenos Aires como integrante da comitiva do presidente Lula. Na sexta-feira, autoridades brasileiras assinaram 17 acordos com o governo argentino, entre eles o que prevê o enriquecimento conjunto de urânio para fins pacíficos.

Sobre o tratado na área nuclear, o ministro comentou ter conversado sobre a criação de uma empresa e de um reator binacional.

“Seria reator para a propulsão de um submarino e também para energia, importante para o continente”.

Não é a primeira vez que o ministro propõe a criação de um submarino nuclear.

Jobim disse que no caso do acordo entre a Argentina e a Embraer ficou decidido que ele está condicionado à compra de aviões da empresa brasileira por parte do governo da presidente Cristina Kirchner.

A Embraer ofereceria manutenção e compraria peças da empresa argentina Área Material de Córdoba (AMC), mas desde que a Argentina confirme a compra de seus aviões.

BBC Brasil

Rizzolo: Tenho afirmado exaustivamente neste Blog, que a empreitada de compra de armamento vinculada a uma “transferência de tecnologia” é uma ilusão que chega às raias da infantilidade. Sou Advogado, não sou do ramo, mas qualquer militar, e os que já conversei inclusive do meu rol de amizades, confirmam; jamais empresas internacionais vão transferir tecnologia militar. Outro dia jantando na casa de amigos com um Brigadeiro que participou de projetos vinculados à indústria bélica brasileira em São José dos Campos, me disse categoricamente o que sempre afirmo : se não investirmos na capacitação tecnológica do nosso corpo técnico, formando profissionais altamente qualificados, até para absorver tecnologia, jamais teremos uma indústria bélica. A ” receita do bolo” vinda no manual de instrução, de presente pela compra dos equipamentos, é uma ilusão infantilóide. A China, e outros países asiáticos, investiram na capacitação profissional, até para saberem copiar projetos; mesmo a Argentina durante certa época investiu muito no desenvolvimento nuclear, na capacitação tecnológica de seus técnicos.

Talvez agora, Jobim tenha chegado a conclusão que unir esforços nesse sentido junto aos países da América Latina seja uma saída. Não é uma má idéia, mas o importante é deixar de acreditar em “conto de carochinha”, e que algum País venda seu submarino nuclear transferindo a tecnologia de fabricação do mesmo passo a passo. Isso é uma besteira. Vão é morrer de rir de nós, pobres brasileiros.

A Marinha do Brasil e a questão dos submarinos

Comandante da Marinha defende política de aquisição de submarinos convencionais, diante das dificuldades de verba para concluir o submarino nuclear brasileiro

Publicamos hoje texto enviado pelo Comandante da Marinha, almirante Roberto de Guimarães Carvalho, a respeito da entrevista que nos concedeu o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva (HP, 22/11/2006), sobre a questão do submarino nuclear brasileiro. Na entrevista mencionada, o almirante Othon, que chefiou o programa nuclear da Marinha, com a conquista da tecnologia para o enriquecimento do urânio, defendia a conclusão do submarino nuclear, já em adiantada fase de construção – tanto o reator nuclear quanto o protótipo do submarino já foram realizados, faltando a criação de laboratórios que permitam testar o reator em condições operacionais. Para o almirante Othon, a política de investir em submarinos convencionais não é a mais apropriada aos interesses da defesa do país. Nas condições tecnológicas da guerra atual, somente submarinos nucleares poderiam garantir a defesa diante de inimigos do país que já possuem, há muito, belonaves desse tipo. Daí a sua formulação de que a construção do submarino nuclear é um “gesto de independência”.

Em seu texto, o Comandante da Marinha ressalta que “a Marinha tem, permanentemente, pleiteado recursos junto ao Governo Federal, a fim de possibilitar darmos o curso normal ao Programa Nuclear da Marinha. Apesar do insucesso dessas tentativas, pelo menos até agora, é importante realçar que o Programa Nuclear da Marinha permitiu ao Brasil dominar a tecnologia de enriquecimento de urânio, conhecimento este restrito a apenas oito países”. Na ausência desses recursos, o Comandante da Marinha defende a política de aquisição – e possível construção no Brasil – de submarinos convencionais. “Como o próprio senhor Othon afirma, só tem submarino convencional quem não pode ter o nuclear”, diz o almirante Carvalho, e conclui: “infelizmente, nós estamos neste caso, pelo menos, ainda por um bom tempo, haja vista a situação orçamentária da Marinha nos últimos anos”.

Trata-se de um debate decisivo para o nosso país. Trata-se da defesa de nossa soberania, de nossa independência. Por isso mesmo, é altamente importante que os brasileiros, habitantes de um país com uma imensa fronteira marítima, tenham consciência precisa da questão, para que concentremos nossos recursos e nossos esforços na melhor e mais eficaz solução.

Almirante Roberto de Guimarães Carvalho *

Em relação à entrevista concedida pelo senhor Othon Luiz Pinheiro da Silva a esse conceituado veículo de comunicações, publicada na edição no dia 22 de novembro, cujo teor versa, basicamente, sobre a obtenção de submarinos convencionais ou nucleares, na qual, fazendo questão de dizer que falou como cidadão e não como Vice-Almirante da Reserva – daí eu ter me referido a ele como senhor, tece comentários, sem ter conhecimento completo do quadro conjuntural, sobre decisões da Alta Administração Naval, tanto de passado recente, como da atual, cabe a mim, como Comandante da Marinha, esclarecer aos leitores os seguintes aspectos:

a) a possível construção de um submarino convencional no nosso arsenal não é, na opinião da Marinha, um retrocesso. Pelo contrário, é a continuação do progresso, pois possibilitará manter a qualificação dos nossos engenheiros, técnicos e operários, conquistada com muito esforço, e que não podemos perder;

b) a Marinha tem perfeita ciência das diferenças existentes entre as capacidades operativas de submarinos convencionais e nucleares. Como o próprio senhor Othon afirma, só tem submarino convencional quem não pode ter o nuclear e, infelizmente, nós estamos neste caso, pelo menos, ainda por um bom tempo, haja vista a situação orçamentária da Marinha nos últimos anos. A Marinha sonha com o submarino nuclear, mas isso não basta. É preciso que, além do nosso sonho, haja uma vontade nacional, traduzida em recursos, de forma a transformar o sonho em realidade. Enquanto isso não ocorre, resta-nos a opção dos submarinos convencionais, que, apesar de terem sido comparados a “focas” ou “jacarés”, são plataformas navais eficazes, tanto o é, que, a principal e mais poderosa marinha do mundo os considera como uma das principais ameaças que poderá ter de enfrentar;

c) o submarino que a Marinha pretende construir não é o da classe daqueles que foram construídos na Argentina na década de 70. É um submarino convencional moderno, da mesma origem dos nossos atuais cinco submarinos, que serão modernizados, mantendo-se, assim, a padronização. Adquirir um submarino de uma outra origem, com tecnologia diferente daquela com a qual estamos habituados a trabalhar, seria passar por uma experiência que a nossa Força de Submarinos já passou, e que não foi boa, qual seja, a de conviver com submarinos de origens diversas. Em acréscimo, não há registro conhecido, de que um país detentor da tecnologia nuclear, para fins de propulsão naval, bem como de projetos de plataformas onde possam ser instalados os equipamentos e sistemas necessários, tenha transferido esses conhecimentos sensíveis a outro. Assim, considero, no mínimo, arriscada a presunção de que isso aconteceria conosco, caso a opção fosse por um submarino de outra origem;

d) no que se refere às considerações feitas citando nominalmente o Almirante-de-Esquadra Ivan da Silveira Serpa, eminente, respeitado e honrado Chefe Naval e ex-Ministro da Marinha, as mesmas distorcem os fatos e não correspondem à realidade. A bem da verdade, é mister mencionar que o Almirantado, então presidido pelo Almirante Serpa, ao decidir pela diminuição dos recursos destinados ao Programa Nuclear da Marinha, o fez motivado pela redução do orçamento da Força, pelo decrescente aporte de recursos da antiga Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), parceira no projeto, e por problemas de gestão na condução do Programa. Aliás, na oportunidade, por determinação do próprio Almirante Serpa, foi criada uma Comissão de Almirantes e Oficiais capacitados, com a tarefa de proceder um criterioso redimensionamento do referido Programa, adequando-o à realidade e às normas orçamentárias da Marinha;

e) quanto à aquisição em 1995, das quatro fragatas na Inglaterra, os navios, apesar de usados, estavam em excelentes condições materiais e operativas, três dos quais ainda integram e constituem importante parcela do poder combatente da nossa Esquadra. Os recursos utilizados, por meio de crédito especial, não integravam o Orçamento da Marinha e, portanto, não concorreram com os aplicados no Programa Nuclear. Em acréscimo, esses navios foram adquiridos para substituírem contratorpedeiros já bem antigos, de origem norte-americana, que foram retirados do serviço ativo. É claro que a Marinha precisa de submarinos, mas, embora alguns possam não concordar, também precisa de navios;

f) é imperativo enfatizar que, durante o meu período de Comando e daqueles que me antecederam, a Marinha tem, permanentemente, pleiteado recursos junto ao Governo Federal, a fim de possibilitar darmos o curso normal ao Programa Nuclear da Marinha. Apesar do insucesso dessas tentativas, pelo menos até agora, é importante realçar que o Programa Nuclear da Marinha permitiu ao Brasil dominar a tecnologia de enriquecimento de urânio, conhecimento este restrito a apenas oito países; e

g) em relação aos comentários pessoais sobre o atual Chefe do Estado-Maior da Armada, considero-o um oficial empreendedor, reconhecidamente inteligente e capaz, e cujo prestimoso assessoramento nos assuntos relevantes da Marinha tem sido de extrema valia para as decisões de alto nível que meu cargo requer.

Em relação ao todo da matéria jornalística, acredito que o senhor Othon tem todo o direito de expor as suas opiniões pessoais sobre um tema tão importante, mas deveria tê-lo feito considerando todas as variáveis envolvidas nesse complexo problema, e não apenas parte delas. Poderia, ainda, ter sido um pouco mais cortês nas suas colocações, dentro da fidalguia característica dos homens do mar.

*Comandante da Marinha
Jornal Hora do Povo

Rizzolo:A questão dos submarinos do ponto de vista tecnológico, se por hora o ideal é o convencional, ou se, o ideal seria que os investimentos maiores fossem drenados para a construção do submarino nuclear, é uma questão técnica e dialética. O que precisamos de uma vez por todas nesse país, e isso eu fico muito à vontade pra falar, até porque não sou militar, é termos uma visão concreta, determinada, e eficaz de investimento no nosso Parque Indústria Bélico.

Não há como conceber um país com uma extensão territorial como a nossa, onde ainda de forma submissa, ficamos escolhendo submarinos “de acordo com o nosso bolso”; não podemos aceitar, como disse o Almirante Roberto Carvalho, na sua justificativa, “que o Almirantado, então presidido pelo Almirante Serpa, ao decidir pela diminuição dos recursos destinados ao Programa Nuclear da Marinha, o fez motivado pela redução do orçamento da Força, pelo decrescente aporte de recursos da antiga Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), parceira no projeto, e por problemas de gestão na condução do Programa. Aliás, diz ele, na oportunidade, por determinação do próprio Almirante Serpa, foi criada uma Comissão de Almirantes e Oficiais capacitados, com a tarefa de proceder a um criterioso redimensionamento do referido Programa, adequando-o à realidade e às normas orçamentárias da Marinha”.

Ora, nossa defesa, nossas Forças Armadas não podem ficar sucateadas enquanto Bancos internacionais e nacionais se lavam em lucros, onde multinacionais em vultuosas remessas de lucros e dividendos nem sequer pagam Imposto de Renda, à Nação brasileira, onde tudo é programado para economizar, e se fazer superávit primário visando interesses externos. Agora em relação a orçamento militar tão importante como qualquer projeto social, temos sim que nos limitarmos “de acordo com o nosso bolso”, deixando a defesa nacional relegada a terceiro plano.

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Submarino nuclear, blindados e caças são decisivos para Defesa

O ministro Waldir Pires considerou ainda a reativação da indústria nacional de defesa, como a Imbel, o desenvolvimento da família de mísseis e a aquisição de radares tridimensionais

O ministro da Defesa, Waldir Pires, anunciou as diretrizes que serão seguidas pelas Forças Armadas em seu programa de reaparelhamento. O anúncio foi feito em reunião do Conselho Militar de Defesa na semana passada. “É evidente que o Brasil precisa estar aparelhado, precisa estar capacitado, precisa estar em condições de dizer ao povo brasileiro que nós temos condições de termos uma nação que cumpra seus deveres com seu destino e com o futuro do seu povo”, afirmou o ministro.

O encontro reuniu os comandantes da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto; do Exército, general Enzo Martins Peri; da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, e o chefe do Estado-Maior de Defesa, Cleonilson Nicácio Silva. “A soberania não se delega, se exerce por meio de nossas instituições civis e militares”, disse Waldir Pires. O Conselho de Defesa foi criado no final da década de 90 para assessorar o presidente da República.

SUBMARINO NUCLEAR

No encontro, Waldir Pires destacou que o Programa de Reaparelhamento das três Forças deve levar em conta a importância crescente que o País assume na América do Sul e no cenário mundial. O ministro destacou como prioridade no programa a implantação do projeto do submarino de propulsão nuclear, submarinos convencionais, construção de navios-patrulha oceânicos e fluviais (estes últimos para o patrulhamento da Amazônia), e a compra de aviões de caça considerados de última geração, constante do projeto FX da Aeronáutica.

Além disso, a Defesa considerou prioridade o desenvolvimento nacional de famílias de mísseis, sejam antiaéreos, terra-ar ou mar-ar; a aquisição de radares tridimensionais de defesa aérea e ampliação da frota de helicópteros para transporte e defesa.

Segundo o Ministério, as diretrizes atendem à defesa da Amazônia – tida como prioridade estratégica para o país – assim como à proteção do Atlântico Sul “onde concentra-se grande atividade econômica brasileira, como a produção de 80% do petróleo produzido no país”. A partir deste encontro, o Conselho de Defesa estuda a possibilidade de criação de um Fundo de Reaparelhamento das Forças Armadas como forma de evitar a interrupção do fluxo financeiro das FFAA.

IMBEL

A reativação da indústria nacional de Defesa, como a Imbel (Indústria de Material Bélico), também foi abordada pelo ministro, uma vez que o Brasil pode estar capacitado para suprir as necessidades das FFAA além de fornecer materiais e equipamentos para países da América Latina e outras regiões do mundo. “O Brasil deve fortalecer suas Forças Armadas. Já adotamos uma política de paz e de multilateralismo, sustentada por um poder de dissuasão razoável. O Brasil não pode ser um mero comprador de materiais de defesa, precisamos fortalecer nossa indústria”, afirmou Pires.
Hora do Povo
Rizzolo: Precisamos dar prioridade não só no programa a implantação do projeto do submarino de propulsão nuclear, mas também aos submarinos convencionais, construção de navios-patrulha oceânicos e fluviais (estes últimos para o patrulhamento da Amazônia), e a compra de aviões de caça considerados de última geração, constante do projeto FX da Aeronáutica.

Alem disso, temos também que dar ênfase ao desenvolvimento nacional de famílias de mísseis, sejam antiaéreos, terra-ar ou mar-ar; a aquisição de radares tridimensionais de defesa aérea e ampliação da frota de helicópteros para transporte e defesa.

O Brasil não pode ser um mero comprador de materiais de defesa, precisamos fortalecer nossa indústria bélica, não basta sermos uma super poderosa força de combate de 45.000.000 (quarenta e cinco milhões) de homens, temos que ir além, na defesa de nossa soberania.

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