Washington, 25 set (EFE) – Os líderes democratas e republicanos do Congresso dos Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira que chegaram a um acordo sobre os princípios básicos do plano de resgate solicitado pelo governo americano para combater a crise financeira.
“Tenho confiança de que podemos agir rapidamente” para ratificar o programa, avaliado em US$ 700 bilhões, disse em entrevista coletiva o presidente do Comitê dos Bancos do Senado, Christopher Dodd.
A proposta do acordo será enviada com detalhes para o secretário do Tesouro, Henry Paulson. A votação está marcada para amanhã (dia 26).
O mesmo otimismo foi manifestado pelo senador republicano Robert Bennett. “Prevejo que teremos um plano que possa ser aprovado pela Câmara Baixa e o Senado, e ser assinado pelo presidente e que traga um sentimento de certeza a esta crise”, afirmou.
Os legisladores chegaram ao acordo de princípios após negociações hoje no Capitólio das quais participaram os membros mais importantes dos comitês que supervisionam assuntos financeiros nas duas Câmaras.
Folha online
Rizzolo: O Plano proposto ao Congresso dos EUA engloba, a criação de fundo de até US$ 700 bilhões para comprar hipotecas residenciais e comerciais e títulos garantidos por essas hipotecas, a compra de hipotecas por um prazo de 2 anos, contudo, o governo poderá decidir como adquirir, administrar e utilizar as hipotecas e os títulos, incluindo criação de um fundo e nomeação de instituições financeiras privadas para fazer essa administração, esses ativos devem ter sido originados ou emitidos antes de 17 de setembro de 2008, essas hipotecas e os títulos serão mantidos até o mercado se normalizar ou até seu vencimento. Nenhum tribunal ou agência governamental poderá examinar as decisões do secretário do Tesouro, que prestará contas periodicamente ao Congresso.
Na realidade essas medidas visam a balizar como um mecanismo de supervisão do dinheiro do contribuinte americano e estabelecer, um limite aos salários dos executivos das empresas que se beneficiem da ajuda. A verdade é que não há outra saída para esta crise, desencadeada pela irresponsabilidade de alguns que já são alvo de investigações por parte do FBI e pela falta de uma regulamentação por parte do governo americano no mercado financeiro, apregoa-se a não interferência do Estado nos lucros e a participação do mesmo nos prejuízos. Quem acompanha este Blog sabe que eu me refiro a isso desde o início.
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