Governo está ‘tranquilo’ com a Telebrás, diz assessor

BRASÍLIA – O assessor especial da Presidência da República e coordenador dos estudos para implantação do Plano Nacional de Banda Larga, Cezar Alvarez, disse hoje que o governo “está muito tranquilo” com a possibilidade de utilizar a Telebrás para ser a gestora do programa de expansão da internet rápida no Brasil, porque essa hipótese vem sendo considerada, segundo ele, desde 2004, quando o governo iniciou o projeto Computador para Todos. “Não é segredo que o governo tenta usar suas redes como elemento ''ofertador'' e regulador do mercado. Se vai ser através desta ou daquela empresa, tem estudos que mostram que a Telebrás é a empresa com maior possibilidade, que acumula as melhores condições para exercer a gestão”, afirmou.

O assessor disse que não tem conhecimento da denúncia publicada hoje no jornal Folha de S.Paulo de que o ex-ministro José Dirceu tenha se favorecido no processo de reativação da Telebrás e de utilização das redes de fibras óticas da Eletronet no programa de massificação da banda larga. Depois de participar de seminário em Brasília, Alvarez disse que não havia lido ainda os jornais do dia, mas assegurou que não há nenhum constrangimento com as denúncias e especulações envolvendo as ações da Telebrás na Bolsa de Valores. “Das informações que detenho e da tranquilidade como nós estamos trabalhando essa questão, não tenho o menor constrangimento e sei que o Plano Nacional de Banda Larga não se afastará um centímetro de suas diretrizes”, disse.

Sobre a possibilidade de criação da CPI da Telebrás, que será proposta pelo líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen, Alvarez disse que respeita as prerrogativas do Legislativo, mas provocou. “Só espero que não seja mais um elemento para fugir da discussão da necessidade que o Brasil tem da banda larga ou para fugir dos problemas que esse próprio partido tem em outras searas”, disse Alvarez, numa referência ao mensalão do DEM, no Distrito Federal.

Sobre a valorização das ações da Telebrás, Alvarez disse que desconhece os mecanismos do mercado financeiro e que informações privilegiadas devem ser combatidas pela publicidade do fato. “Desde 2004 há registros sobre a possibilidade de a Telebrás ser usada. A partir daí, qualquer observação será especulativa”, disse.

Questionado sobre o motivo de o governo não anunciar oficialmente que usará a Telebrás, para evitar especulações, Alvarez disse que a decisão ainda não foi tomada e que deverá sair na próxima reunião que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá com vários ministros. Inicialmente essa reunião estava prevista para a primeira quinzena de março, mas, segundo Alvarez, por problemas de agenda do presidente, ela deverá ocorrer no fim de março ou no início de abril. Segundo ele o presidente Lula tem falado sobre a reativação da Telebrás, porque conhece os estudos e sabe que a Telebrás é a empresa que tem as melhores condições para ser a operadora da expansão da banda larga. Ele lembrou que o governo tenta há cinco anos, no Judiciário, através da Eletrobrás, recuperar as redes de fibras óticas que pertencem à Eletronet.

agencia estado

Rizzolo: O grande desafio hoje é viabilizar o programa de expansão da internet rápida no Brasil. Nisso tudo existem os que odeiam a participação do Estado e de tudo fazem para desqualificar o processo, usam de todos meios e subterfúgios para saciar a sede do capital e dos interesses de poucos. Afirmar que a reativação da Telebrás beneficiaria empresa que José Dirceu assessorou, ou que por detrás disso tudo está o ex. ministro, entendo ser mais um argumento pobre para fugir da discussão maior, que é sim manter esse projeto, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), nas mãos do Estado brasileiro. Definitivamente a Telebrás deve ser reativada para esse fim, aliás, a discussão sobre a ressurreição da Telebrás vem desde 2004, e de forma transparente, o resto é bobagem da oposição, pura manobra diversionista, de uma oposição sem discurso.

Universal é acusada de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

A pedido do Ministério Público de São Paulo, a Justiça abriu ação criminal contra Edir Macedo e outros nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus sob a acusação de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, informa reportagem publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

A investigação mostra que, somando transferências atípicas e depósitos bancários feitos por pessoas ligadas à Universal, o volume financeiro da igreja de março de 2001 a março de 2008 foi de R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda.

A movimentação suspeita da Universal somou R$ 4 bilhões de 2003 a 2008. Os recursos teriam servido para comprar emissoras de TV e rádio, financeiras e agência de turismo e jatinhos. Os advogados da Universal negam irregularidades. Segundo eles, a Receita aprovou as contas das empresas apontadas na denúncia.

Em resposta à Folha, Arthur Lavigne, advogado dos dez líderes da Igreja Universal, disse que as empresas apontadas pelo Ministério Público como fachada para a movimentação do dinheiro pago por fiéis como dízimo já foram fiscalizadas pela Receita Federal e tiveram suas contas aprovadas.

Reportagem da Folha publicada em dezembro de 2007 revelava o patrimônio da Igreja Universal do Reino de Deus acumulado em mais de 30 anos –o que incluía um conglomerado empresarial em torno dela. Após a publicação, fiéis da igreja entraram com ações por dano moral contra o jornal, no país todo.
folha online

Rizzolo: Evidentemente durante a instrução criminal os acusados poderão comprovar sua inocência. O papel do Ministério Público é este, promover as devidas denúncias para que se recebidas pelo Juiz, dar início à ação penal com amplo direito ao contraditório.

Contudo, deixando de lado esta denúncia específica, tampouco opinando em relação ao processo em questão, a grande verdade é que de uma maneira geral existe um certo “antievengelismo” acompanhado de um denuncismo, que vez ou outra acomete as Igrejas Evangélicas em geral, principalmente por parte da imprensa.

Nunca fui advogado de nenhuma Igreja Evangélica, sou uma pessoa religiosa, não sou cristão, mas tenho uma profunda admiração aos evangélicos de uma maneira geral. A retidão do pensamento, os valores, os trabalhos sociais, o temor à Deus, tudo isso na realidade é que o falta ao povo brasileiro, e em especial à classe política, e isso os evangélicos tem de sobra.

Se há culpados que sejam julgados, mas a reflexão que disponho a fazer, é em relação aos valores religiosos, este sim são de extrema importância, e talvez num país aonde a corrupção, a falta de ética, o desrespeito a Deus impera, provavelmente as perseguições prosperam na mesma intensidade.

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‘Lula tem sido conivente com a corrupção’, diz Jarbas

BRASÍLIA – Depois de atacar seu próprio partido, o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE) mirou o Planalto. Ele acusou hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser conivente com a corrupção que, segundo ele, está impregnada em todos os partidos, “sobretudo no PMDB”. “Não é de hoje que o PMDB tem sido corrupto. Mas o Lula tem sido conivente com a corrupção. Lula e o PT não inventaram a corrupção, mas ela tem sido a marca do governo dele. É o governo do toma-lá-dá-cá”, disse.

Ao reforçar os ataques a seu partido, Jarbas afirmou que a corrupção aumentou no PMDB na última década. “O descaminho do PMDB é de dez anos para cá. O que tem motivado o gigantismo do PMDB é o fisiologismo”, afirmou. Apesar de insistir nas denúncias, Jarbas se recusou a apontar nomes de peemedebistas que praticam atos de irregularidade. “Todo mundo sabe da corrupção do PMDB. Estou combatendo práticas, e não vou ficar puxando listas. Seria muito volumoso. Para que isso seja investigado deve haver uma pressão. Não sou eu quem vai comandar esse processo, eu apenas abri o debate dando o pontapé inicial”, disse.

Jarbas procurou desvincular sua atitude com a eventual candidatura como vice-presidente na chapa do tucano José Serra (SP), governador de São Paulo, na eleição para o Planalto em 2010. “Meu candidato é Serra, mas não quero ser vice. Não tenho condições, mesmo porque não vou sair do PMDB”, afirmou. Jarbas não acredita que o PMDB vá lançar candidato próprio à sucessão de Lula. “O PMDB é uma confederação de interesses regionais. Não tem uma liderança nacional para disputar, não tem um líder para empolgar o partido.”

Agência Estado

Rizzolo: É muito simples, se o PMDB é um partido corrupto o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE) deveria no mínimo dar ” nomes aos bois” e num rompante de ética, sair do partido. No Brasil tão comum quanto a corrupção, são as alegações sem as devidas provas.

Na verdade entendo que Jarbas quer mesmo aparecer, se o PMDB não presta, se o PT não presta , se Lula é conivente segundo ele, e após todas as alegações ele se declara apoiar Serra, tudo não passa de jogo político, sem a menor importância, não vale a pena nem perder tempo, aliás, dar ouvidos a quem considera o Bolsa Família um ” compra de votos”, é ouvir quem não sabe o que passar fome, e faz apenas o jogo político e o da pior espécie.