Na íntegra, o dossiê contra o casal FHC

A VEJA revelou há duas semanas a existência de um dossiê montado pelo governo sobre despesas sigilosas do casal Fernando Henrique e Ruth Cardoso na época em que ele morava no Palácio da Alvorada.

Na semana passada, a Folha de S. Paulo publicou que o dossiê foi produzido por auxiliares da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil.

Tanto a VEJA quanto a Folha citaram algumas informações reunidas no dossiê. Mas nenhum veículo até hoje o publicou na íntegra – sequer parcialmente.

É o que faz agora este blog ( Noblat). Clicando no pé desta nota, você poderá conhecer na íntegra o dossiê que circulou no Congresso e que foi vazado pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Limitei-me a escanear o dossiê. E a inserir o logotipo deste blog entre cada uma de suas páginas.

O dossiê lista 35 despesas feitas pela ex-primeira-dama Ruth Cardoso. Elas ultrapassam por pouco a casa dos R$ 53 mil.

Por sinal, dona Ruth é o nome mais ilustre citado nas 13 páginas de planilhas com gastos dos anos de 1998, 1999 e 2001. Não aparecem gastos referentes a 2000 e 2002.

Com exceção de um porta-retrato no valor de 100 dólares dado de presente a um oficial colombiano, as demais despesas de dona Ruth têm a ver com o aluguel de carros.

Como adiantou, ontem, o blog, existe uma parte do dossiê que permanece inédita.

Segue, aqui, a íntegra do dossiê que tem causado tanto barulho dentro e fora do Congresso. Duas das 13 páginas foram reunidas em uma só.

Você poderá abrir o arquivo só para ler ou baixá-lo se preferir. Aumente o tamanho das letras para ler melhor.

Fonte: Blog do Noblat

Rizzolo: Olha, tirando o Mercadinho La Palma , e os Cafés Finos, esse dossiê não diz muita. Contudo acredito que como base para criar um clima intimidatório serviu. A teoria de que foi elaborado pela oposição é uma balela, agora o importante, não é saber que foi o ” espião”, mas quem o elaborou, e a mando de quem. De qualquer forma, é triste saber que no cerne da questão ninguém sequer ainda chegou, ou seja, abrir as contas da atual Presidência da República. O pior dessa amoralidade toda, é a baixeza política de cunho constrangedor. Com efeito, isso me parece uma manobra diversionista petista, para voltar a atenção ao passado, tirando do foco o que realmente deveria se apurar, ou seja, a presente gestão petista. A questão principal é a seguinte: A mando de quem foi elaborada essa peça constrangedora ? Eu desconfio de um pessoa, de uma “mãe”. E você ?