Empresas de segmentos conhecidos por agredir o meio ambiente, como metalurgia, mineração, papel e celulose, fertilizantes e cana-de-açúcar, foram responsáveis pela doação de um montante expressivo da campanha da candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República nas eleições deste ano, Marina Silva: cerca de R$ 3 milhões. O valor corresponde a 12,5% do total arrecadado – R$ 24,1 milhões.
Na área de mineração e metalurgia, o volume arrecadado chega a quase R$ 1 milhão. A Companhia Brasileira de Siderurgia e Mineração doou R$ 300 mil; a Companhia Metalúrgica Prada, R$ 150 mil; e a Urucum Mineradora, R$ 500 mil. No ramo de fertilizantes, as maiores doações foram da Fosfértil (R$ 600 mil) e da Bunge Fertilizantes (R$ 100 mil). No ramo de papel e celulose, a Suzano contribuiu com R$ 532 mil e a Klabin com R$ 250 mil. A Cooperativa de Produtores de Cana de Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar) doou R$ 250 mil e a Cosan, uma das maiores produtoras mundiais de cana-de-açúcar, também doou R$ 250 mil.
O principal segmento que doou para a campanha de Marina foi o da construção, que sozinho respondeu por mais de R$ 3 milhões. As contribuições foram da Andrade Gutierrez (R$ 1,1 milhões), Camargo Correa (R$ 1 milhão) e Construcap (R$ 1 milhão). O segmento bancário também foi expressivo na arrecadação, responsável por quase R$ 3 milhões. O maior doador foi o Banco Alvorada (empresa que doou o maior montante da campanha), com R$ 1,7 milhões, seguido pelo Itaú Unibanco, com R$ 1 milhão, Banco Safra, com R$ 200 mil, e Banco Rodobens, com R$ 50 mil.
correio do Brasil
Rizzolo: Marina infelizmente perdeu a oportunidade histórica de demonstração de coerência com seu passado. Com efeito esperava que diante do seu silêncio ensurdecedor, faria com que o Serra e o conservadorismo se valessem das suas contradições fazendo com que o retrocesso se instalasse. Não foi isso que aconteceu, e diante dos financiadores da sua campanha podemos entender melhor a exegese da sua postura política.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, definiu nesta segunda-feira a eleição de Dilma Rousseff como uma “grande onda de justiça e igualdade social” que, segundo disse, atravessa a América Latina, e avaliou que o “Brasil profundo” foi determinante no resultado das urnas.
Segundo um comunicado da Presidência da Venezuela, a vitória de Dilma “é fruto de uma extraordinária mobilização das forças populares do Brasil profundo”.
“Com seus sindicatos e movimentos sociais, estudantis, intelectuais e artísticos, o Brasil ratificou sua vontade de seguir no caminho do desenvolvimento e progresso social aberto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, acrescenta a nota.
O comunicado, no qual também são enviadas “efusivas felicitações do Governo e do Povo da Venezuela à Dilma Rousseff”, qualifica a eleição de domingo de “histórica jornada democrática”, por ser a primeira vez que uma mulher chega à Presidência do Brasil.
“A vitória da presidente Dilma é garantia de que o processo de união dos povos de nossa região seguirá se consolidando em espaços como o Mercosul, a Unasul e a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos”, afirma a nota, que acrescenta que “o Brasil seguirá aproximando-se dos povos irmãos do continente”.
A Presidência venezuelana indicou ainda que Dilma “contribuiu para a transformação do Brasil em um país com maiores oportunidades para todos, acesso à saúde, à educação e à moradia digna, parte integrante e motor fundamental da grande onda de justiça e igualdade que atravessa a Nossa América”.
No domingo, pouco após ser divulgada a vitória de Dilma, Chávez enviou um beijo e felicitações à presidente eleita durante seu programa de rádio e televisão “Alô Presidente!”.
Terra
Rizzolo: Por bem a vitória da Dilma irá fazer com que a amizade entre o Brasil e os países da América do Sul irá prevalecer. O grande receio de toda a América Latina seria uma desastrosa vitória de Serra, que com certeza isolaria o Brasil dos demais países no eixo Sul . Com efeito foram as forças do Brasil mais carente, dos estudantes , dos intelectuais que alavancaram a candidatura de Dilma, que significa um grande de avanço do povo brasileiro. Chavez é um amigo do Brasil e deve ser tratado com respeito e solidariedade.
Hoje acordei com a esperança de um menino, por um Brasil melhor. Uma sensação mista de alegria e apreensão, foram meses de luta, momentos em que todos nós editores do Blog da Dilma fomos expostos à incompreensão daqueles que não acreditavam na nossa defesa intransigível dos nossos ideias. Mas nada, absolutamente nada nos deteve da nossa missão, do nosso olhar ao povo brasileiro, dos nossos ideais. Um ideal transpõe o contato físico, vez que muitos de nós nem nos conhecemos pessoalmente, mas isso não era o primordial, sempre fomos movidos pelo objetivo maior: eleger Dilma Presidente.
Foram centenas e centenas de textos, todos escritos por nós, de madrugada, após o trabalho, na solidão das ideias de esperança, na certeza da libertação dos pobres e humilhados que ainda sofrem nesse país; dos garis que varrem as ruas com o olhar perdido para o chão, dos jovens sem esperança da periferia, dos que nada tem e ainda encontram a força para arrancar um sorriso nas comunidades esquecidas, dos filhos do Brasil que esperam enfim por uma vida melhor. É para eles, e apostando em Dilma que nos unimos informalmente sob os auspícios do nosso grande amigo, companheiro, idealizador do Blog da Dilma, Daniel Bezerra. Companheiro fiel, que um dia ainda teremos o prazer de navegar outros mares, seja com turbulência ou calmaria. Gostaria hoje de prestar uma homenagem a todos os editores do Blog da Dilma e a todos os blogueiros, nessa vitória da nossa querida presidente; a todos que de forma gratuita, por ideal, por amor ao Brasil, jamais se curvaram ou se deixaram intimidar frente aos poderosos, e com a mão firme no teclado delineavam de forma argumentativa as razões e os princípios de norteavam as propostas da Dilma.
Não podemos jamais nos dispersar, temos ainda muito que fazer. A oposição não dará trégua a nossa presidente, e em algum lugar estaremos, todos juntos sim, mais uma vez, defendendo o modelo de desenvolvimento, defendendo os mais pobres, defendendo nossa pátria, defendendo o Brasil.
Viva Dilma presidente do Brasil !
Fernando Rizzolo
Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta terça (26) indica que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 56% dos votos válidos, e o candidato do PSDB, José Serra, 44%. Nos votos totais, Dilma tem 49% (um a menos que na pesquisa anterior) e Serra caiu dois pontos e está com 38%.
O resultado em votos válidos é o mesmo da pesquisa anterior, realizada no dia 21. Os votos válidos excluem brancos, nulos e indecisos.
Se considerados os votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma soma 49% das intenções de voto, e Serra, 38%, segundo o Datafolha. Os brancos e nulos são 5%, e os indecisos, 8%. Na pesquisa anterior, no dia 21, Dilma registrou 50%, e Serra, 40%. Brancos e nulos eram 4%, e os indecisos, 6%.
Estratégia tucana fracassou
A segmentação dos resultados do novo levantamento mostra que não foi eficiente a estratégia de Serra de reforçar sua presença no Sudeste e no Sul do país, o chamado “cinturão tucano”, onde teve votação expressiva no primeiro turno.
No Sudeste, o tucano perdeu três pontos percentuais e agora é derrotado pela petista por 44% a 40%. No Sul, ele perdeu dois pontos percentuais, mas ainda vence Dilma –que cresceu dois pontos– por 48% a 41%.
No Nordeste, ponto forte da petista, a distância entre os dois adversários, que oscilaram negativamente um ponto, ficou a mesma da pesquisa passada (37 pontos, ou 64% a 27%).
A pesquisa ainda não reflete dois fatos negativos na campanha de Serra: a denúncia publicada nesta terça-feira pela Folha de S. Paulo sobre suposta fraude na licitação para obras do metrô paulista (leia mais aqui) e o desempenho ruim do candidato tucano no debate da Rede Record (leia mais aqui).
Indecisos são 8%
Desta vez, foram entrevistados 4.066 eleitores em 246 municípios em todos os Estados do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Pretendem votar em branco ou anular o voto 5% dos eleitores entrevistados (eram 4% no último levantamento), enquanto 8% dizem estar indecisos (contra 6% da última pesquisa).
Contratada pela Folha e pela Rede Globo, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 37.404/2010.
Vermelho
Rizzolo: É um dado bom, contudo isso não significa que a eleição está ganha. É necessário nessa fase, militância em dobro, é importante que aqueles que se dispuseram a lutar pela vitória de Dilma descansem apenas no último minuto antes das 17:00 do dia 31. Portanto não há que se falar apenas em entusiasmo, mas sim em disposição de lutar para que esses dados se concretizem nas urnas. Lutar pelo Brasil.
Pesquisa Vox Populi/iG publicada nesta segunda-feira mostra que, a menos de uma semana das eleições, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre o tucano José Serra na corrida presidencial, com 14 pontos de vantagem nos votos válidos.
Considerando-se apenas os votos válidos, Dilma seria eleita com 57% contra 43% de Serra. De acordo com esse critério, a distância entre os dois candidatos é de 14 pontos, igual à apontada pelo último levantamento. Ainda assim, 88% dos eleitores ainda afirma, porém, que já tem certeza da decisão tomada.
Já na votação nominal, incluindo brancos, nulos e indecisos, a ex-ministra da Casa Civil oscilou dois pontos para baixo em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os dias 15 e 17 de outubro e agora conta com 49% das intenções de voto. Com isso, ela tem uma vantagem de 11 pontos sobre Serra, que perdeu um ponto e aparece com 38%.
O número de eleitores que pretendem votar nulo ou em branco ainda é de 6% – mesmo índice contabilizado na última pesquisa. O Vox Populi apontou, no entanto, aumento do número de eleitores indecisos ou que não responderam ao questionário: de 4% para 7%.
O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas em 214 municípios, entre os dias 23 e 24 deste mês e, portanto, já refletem a repercussão de episódios que marcaram o debate presidencial na semana passada, como o tumulto em um compromisso de Serra no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número 37059/10 em 20 de outubro.
Vantagem
A região onde a candidata do PT tem a maior vantagem em relação ao adversário tucano é o Nordeste: 64%, contra 27% do tucano. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 65% no Nordeste (caiu um ponto) e Serra tinha 28% (também caiu um ponto). Já no Sul, Serra tinha 50% contra 41% da petista e agora o tucano aparece com 47% (3 pontos a menos) contra 39% de Dilma (dois pontos a menos). No Sudeste, onde está concentrada a maior fatia do eleitorado, Dilma venceria por 44% (tinha 47% na pesquisa anterior) a 40% de Serra, que manteve o índice.
Entre os eleitores de Dilma, 53% são homens e 46%, mulheres. Já Serra tem mais apoio entre mulheres (40%) do que entre os homens (36%).
Num momento em que temas religiosos ganharam destaques na campanha, a pesquisa aponta também que Dilma venceria o rival entre eleitores católicos (51% a 39%), católicos não praticantes (53% a 35%) e evangélicos (44% a 41%). Entre os eleitores que não têm religião, a vantagem da petista é de 46% a 38%.
Fonte: iG
Rizzolo: Não é difícil explicar a margem das pesquisas em função da popularidade do governo Lula, mas o que realmente conta, é o receio do povo brasileiro em relação ao um retrocesso político. Por muitos anos a população pobre se viu privada do desenvolvimento do país, foi portanto no governo Lula que os avanços surgiram, e no discurso da oposição não há uma diretriz em relação à política de inclusão, de cuidar dos pobres, talvez seja o receio de se perder tais conquistas que faz com que o povo enxergue a candidata Dilma como a preferida. Mas pesquisa boa é a urna.
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, rebateu neste sábado (23) as insinuações de que encaminhou pedidos à Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao Ministério da Justiça, para a elaboração de supostos dossiês, feitas pela revista Veja.
A insinuação foi publicada pela revista Veja, que alegou ter acessado gravações de conversas que supostamente comprovariam as insinuações. A candidata desmentiu a revista durante entrevista coletiva em São Paulo.
“Eu nego terminantemente esse tipo de conversa às vésperas das eleições. Gostaria muito que houvesse, por parte de quem acusou, a comprovação e a prova de que alguma vez fiz isso”, reagiu Dilma.
“É muito fácil, na última hora, na semana da eleição, criar uma acusação contra a pessoa sem prova alguma. É grave utilizar desses métodos nesta reta final.”
A candidata reiterou que não tem relação alguma com as insinuações. “Quero, mais uma vez, confirmar que nego terminantemente e repudio esse tipo de acusação, absolutamente sem provas”, disse.
“Eu nego terminantemente e acredito que algumas pessoas teriam alguma razão para fazer isso [levantar falsas denúncias]. Não me coloque no meio de práticas que eu não tenha relação alguma”, afirmou, sem mencionar nomes.
A revista Veja desta semana veio mais uma vez às bancas com insinuações sobre supostas gravações feitas no gabinete do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, de conversas com funcionários do Ministério da Justiça.
Conta a revista do grupo Abril que Tuma Júnior teria citado o desconforto de Pedro Abramovay – que o sucedeu na secretaria – por “receber eventuais pedidos para a elaboração de dossiês”.
Nos supostos diálogos, escritos pela revista, Abramovay teria citado a candidata Dilma Rousseff e o chefe de gabinete do presidente da República, Gilberto Carvalho.
Como sempre, a revista não informa se as gravações foram feitas de forma legal e ainda insinua que Abramovay “não aguentava mais” receber pedidos dos dois para a “confecção de dossiês”.
Abramovay desmentiu “peremptoriamente”, por meio de nota divulgada neste sábado, as insinuações publicadas pela Veja. Abramovay levantou dúvida sobre a origem e a legalidade das conversas gravadas e desmentiu também a suposta “participação” em grupos de inteligência de campanhas petistas.
Segundo insinua a revista, os diálogos foram gravados “legalmente” no início deste ano. As gravações teriam sido periciadas, a mando da revista, pelo controvertido “especialista” Ricardo Molina — o mesmo que tentou incriminar os sem-terra nas mortes dos trabalhadores rurais na chacina de Eldorado dos Carajás —, que “atestou” não terem sofrido modificações.
Como em casos anteriores — vide suposto grampo envolvendo Gilmar Mendes e Demóstenes Torres — A Veja omite quem fez as gravações e também se recusa a fornecer cópia delas.
“Infelizmente a revista se recusou a fornecer o conteúdo da suposta conversa ou mesmo a íntegra de sua transcrição”, lamentou Abramovay.
Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizeram hoje campanha política em duas cidades paulistas – Diadema e Carapicuíba. Em Diadema, houve uma caminhada. Em Carapicuíba, uma carreata.
Além da primeira-dama Marisa Letícia, também participaram os senadores Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante, ambos do PT de São Paulo, e a senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP).
Da redação, com agências
site do pcdo b
Rizzolo: Sinceramente, a esta altura do campeonato, será que ainda existe alguém que acredita nos factóides criados pela imprensa? O povo brasileiro sabe, que a oposição em semana de eleição, é capaz de criar qualquer coisa para tentar desestabilizar a campanha da candidata Dilma. A grande verdade é que o povo já está cansado destas denúncias sem provas, eleitoreiras, criadas por encomenda, e isso ” não cola mais” .
Dilma Rousseff ampliou sua vantagem no segundo turno da corrida presidencial. O crescimento da candidata, detectado durante a semana pelos institutos Vox Populi, Ibope e Sensus, foi confirmado nesta sexta-feira (22) pelo Datafolha, que aponta Dilma com 56% dos votos válidos. O tucano José Serra, em queda, tem 44%.
É a maior diferença entre os presidenciáveis já registrada pelo Datafolha em 19 dias de disputa após o primeiro turno. Em relação à semana passada, Dilma cresceu dois pontos percentuais, enquanto Serra perdeu dois.
Embora as oscilações de cada candidato tenham sido no limite da margem de erro, o cenário é claramente favorável a Dilma. Sua vantagem para Serra passou, em sete dias, de oito para 12 pontos percentuais. Além disso, 88% dos brasileiros declaram-se totalmente decididos sobre em quem votar no dia 31, e apenas 10% cogitam mudar de opinião.
A pesquisa foi encomendada pela Folha e pela Rede Globo e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.536/2010. O Datafolha entrevistou 4.037 pessoas, na quinta-feira (21), em 243 cidades. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.
Nos votos totais, Dilma aparece com 50% (tinha 47% há uma semana). Serra tem 40% (contra 41% do levantamento anterior). Os que dizem votar em branco, nulo ou nenhum continuaram estáveis, com 4%. Os indecisos oscilaram de 8% para 6%.
Os votos da terceira colocada no primeiro turno, Marina Silva (PV), registraram um movimento favorável a Dilma nesta semana. A petista cresceu oito pontos nesse grupo, de 23% para 31%. Já Serra, em contrapartida, sofreu uma queda de cinco pontos entre os “marineiros” – de 51% para 46%.
O Datafolha registrou também um fenômeno comum nesta época em períodos eleitorais: aumentou a audiência do horário eleitoral dos candidatos na TV. Nesta semana, 63% afirmaram ter assistido pelo menos uma vez à propaganda. Na semana passada, o percentual era de 52%.
A força de Lula
O avanço de Dilma teve como alavanca principal o seu desempenho no Nordeste, combinado com um novo recorde de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Nordeste (cerca de 27% dos eleitores do país), Dilma cresceu cinco pontos em uma semana, indo de 60% a 65% das intenções de voto.
Já Lula registrou nesta semana 82% de aprovação para o seu mandato (respostas “bom” e “ótimo”). É a maior taxa desde quando assumiu o Planalto, em janeiro de 2003 – e também a melhor marca já apurada pelo Datafolha para todos os presidentes civis desde 1985.
Ao mesmo tempo, Dilma oscilou positivamente entre os que acham o governo Lula bom ou ótimo. Ela tinha 56% na semana passada e foi a 58%. Esse movimento coincide com a presença mais frequente do presidente na propaganda de TV da coligação. Já Serra continua estável com 33% de intenção de votos entre os que aprovam o governo Lula.
Quando se consideram as regiões do país, o tucano só lidera no Sul, com 50% (tinha 48% semana passada) contra 39% da petista (cujo percentual era de 40%). No Nordeste, a vantagem de Dilma é de 37 pontos, pois Serra pontua 28% na região. No Norte e no Centro-Oeste combinados, Dilma tem 49% contra 42% do tucano.
No Sudeste, região com o maior eleitorado do país (cerca de 43% do total), Dilma continou sua trajetória ascendente e já ultrapassou Serra. Logo depois do primeiro turno, a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando tinha 41% no Sudeste. Na semana passada, foi a 43%. Agora, está com 44% e numericamente à frente de Serra, cujo percentual é de 43% (o tucano começou o mês com 44%).
Dilma também reverteu sua perda de votos entre certos grupos religiosos. No estrato de eleitores que se declaram católicos (62% do total do país), tinha 51% na semana passada e foi a 54% agora. Serra manteve-se estável em 38%. No segmento de espiritistas kadercistas (3% do total), Dilma foi de 36% para 46% em uma semana. Serra despencou de 53% para 42%.
Já no segmento de eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos (46% da população), Dilma melhorou quatro pontos: foi de 51% para 55%. Serra oscilou de 36% para 34%.
Da Redação, com informações da Folha de S.Paulo
Rizzolo: Um dado interessante, é que a pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira, indica que a preferência por Dilma Rousseff cresceu entre os eleitores de Marina Silva (PV), a terceira colocada no primeiro turno. A petista cresceu oito pontos nesse grupo, passando de 23% para 31%.Esses dados revelam alguma relação com a maior participação do presidente Lula no horário eleitoral. Mas como sempre digo, a melhor pesquisa é a urna, mas tudo leva a crer, segundo os dados, que Dilma é a favorita.
No meio da batalha, nada como uma piada para a gente rir e relaxar. Recebi essa por e-mail da Carmen Fusquine, em forma de corrente, e compartilho com vocês. Afinal, o bom humor é uma característica típica dos brasileiros. Por sinal, mais uma razão para não votar no Serra, com aquela eterna cara de doente e permanente mau humor, que tenta disfarçar em épocas eleitorais com o seu sorriso falso.
1- No dia 02 de Janeiro de 2011, um senhor idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e, depois de atravessar a Praça dos Três Poderes, falou para o “Dragão da Independência” que montava guarda: Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
O soldado olhou para o homem e disse: Senhor, o Sr. Serra não é presidente e não mora aqui.
O homem disse: Está bem. E se foi.
2- No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e falou com o mesmo Dragão: Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
O soldado novamente disse: Senhor, como lhe falei ontem, o Sr Serra não é presidente e nem mora aqui.
O homem agradeceu e novamente se foi.
3- Dia 04 de janeiro ele voltou e se aproximou do Palácio Alvorada e falou com o mesmo guarda: Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
O soldado, compreensivelmente irritado, olhou para o homem e disse: Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com o Sr. Serra. Eu já lhe disse que ele não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu?
O homem olhou para o soldado e disse: Sim, eu compreendi perfeitamente, MAS EU ADORO OUVIR ISSO!!!
O soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse: Até amanhã, Senhor!!!
Fonte : amigos do presidente Lula Texto copiado na íntegra
A coordenação de campanha da presidenciável Dilma Rousseff, da coligaçãoPara o Brasil Seguir Mudandio, decidiu produzir um material específico para São Paulo, criticando diretamente a gestão de José Serra e políticas do PSDB implementadas no governo do Estado. A coligação encomendou mais de 20 milhões de panfletos. O material deve começar a ser distribuído nesta quinta-feira (21).
O PT concentra esforços em São Paulo na reta final. Nos bastidores da campanha, a avaliação é que Dilma teria um desempenho mais estável em Minas e no Rio Grande do Sul — estados monitorados diariamente pelo partido, além de São Paulo e Rio. Porém, é entre o eleitor paulista que reside a maior preocupação.
Segundo o PT, os panfletos vão deixar claro a “diferença de projetos”. A ideia é mostrar o que o governo Lula/Dilma investiu em São Paulo e fazer, assim, um contraponto com os investimentos federais na época do governo FHC com Serra no ministério.
Por se tratar de um reduto eleitoral dos tucanos, no qual Serra teve vantagem no primeiro turno, a coordenação de campanha traçou uma força-tarefa. Além da presença mais ostensiva de Dilma nos próximos dias em carreatas e caminhadas na Grande São Paulo, haverá distribuição de tarefas específicas para as principais figuras políticas do PT e de partidos aliados. Já foi definido um cronograma diário de atividades até dia 30.
Os panfletos serão distribuídos em todas essas atividades. O material destaca alguns dos inúmeros aspectos negativos da gestão de Serra no governo e na Prefeitura de São Paulo nas áreas de educação, segurança pública e políticas sociais. “Serra faz questão de dizer o que fez. Nós vamos simplesmente contar o outro lado da história”, afirmou o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
“Em São Paulo, não existiu o Samu, os programas sociais dos governos anteriores do PT foram interrompidos, ele não é o pai dos genéricos. Mas não se pode confundir a crítica ao governo de São Paulo com uma crítica aos paulistas, que são um povo empreendedor”, agrega.
Na tentativa de atrair eleitores mais conservadores com resistência ao PT, a campanha escalou o candidato a vice Michel Temer para uma agenda específica nas regiões de Ribeirão Preto, Sorocaba, Rio Preto e São José dos Campos. A avaliação dos estrategistas é que nesses redutos o PMDB tem boa aceitação e votos podem ser revertidos.
Outro personagem que poderá ter presença mais constante em São Paulo é o ministro Padilha, que tirou férias até 5 de novembro para se dedicar ao segundo turno. Dirigentes petistas querem que ele assuma a campanha em alguns pontos do estado por sua relação próxima a prefeitos.
Além disso, ficou definido que Aloizio Mercadante (PT), derrotado por Geraldo Alckmin na disputa ao governo do Estado, a senadora eleita Marta Suplicy (PT) e Luíza Erundina (PSB) vão participar de eventos na capital e na Grande São Paulo. O senador Eduardo Suplicy (PT) foi escalado para agendas no interior.
Afora os panfletos específicos sobre São Paulo, já foram rodados outros materiais com o título “Vote e compare”. O objetivo é também mostrar a diferença entre os dois governos, mas com enfoque mais nacional.
com informações da Agência Estado
Rizzolo: Acho de suma importãncia desnudar as intenções do PSDB nessas eleições, demonstando e a diferença entre os programas, principalmente entre os eleitores mais conservadores de São Paulo.
Divulgada nesta terça-feira, a pesquisa Vox Populi/iG aponta a presidenciável petista Dilma Rousseff com 51% das intenções de voto contra 39% do tucano José Serra.
Votos brancos e nulos representam 6% e os indecisos somam 4%.
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 57% da preferência dos eleitores e Serra, 43%.
A Região Sul é onde Serra tem o maior percentual de intenção de voto, são 50% do tucano contra 41% da petista.
Dilma tem maiores índices no Sudeste, somando 47% da preferência dos eleitores contra 40% de Serra, e no Nordeste, onde ela ganharia por 65% a 28%.
Zero Hora
Rizzolo: A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, ampliou para 12 pontos percentuais a vantagem sobre o adversário do PSDB, José Serra, é uma boa diferença. A grande questão é que na realidade a candidata Dilma, nesse segundo turno, demonstra mais vitalidade, mais combatividade e o já vazio discurso da oposição não mais impressiona a grande massa. Ontem assisti o apoio de artistas no Rio dentre eles Chico Buarque de Holanda, foi emocionante, de fato toda intelectualidade brasileira está ao lado de Dilma, todos unidos na luta contra o retrocesso. Mas a grande pesquisa continua sendo as urnas.
Professora da Universidade de São Paulo (USP), a filósofa Marilena Chaui fala sobre os avanços do governo Lula e a ameaça dos direitos sociais. A entrevista foi gravada no dia 13 de outubro de 2010.