Fernando Rizzolo 3318 candidato a Deputado Federal por SP. Divulgue este vídeo e ajude o Rizzolo a chegar lá !!
Chovia muito e a estrada de terra escorregadia fazia o carro deslizar como que se estivesse sobre uma fina manta de gelo. De longe avistei Reinaldo, um rapaz pobre, agricultor, alcoólatra, que com a camisa ensopada pela água da chuva, tentava esquivar-se dos pingos segurando com firmeza sua Bíblia. Ao me aproximar parei e lhe ofereci uma carona. Meio sem jeito, agradeceu com um olhar desarmado e me disse que voltava do culto evangélico. Tinha, enfim, tornado-se “crente” e afirmou isso com certo orgulho, patente no seu gesto determinado e temente a Deus.
Ao chegar em sua casa agradeceu-me e convidou-me para um dia conhecer sua igreja, mesmo sabendo que não sou cristão. Aquele simples trajeto em meio a uma chuva fina, me fez refletir sobre as transformações espirituais que toda religião induz nas pessoas, pois de forma nobre afloram da alma as melhores intenções do ser humano. Reinaldo é um dos 26 milhões de evangélicos do Brasil, segundo censo de 2000, número que que com certeza, nos dias de hoje, deve ter-se elevado consideravelmente.
Não poderíamos deixar de reconhecer que as igrejas evangélicas, independentemente de seus segmentos, contribuem de forma decisiva para a formação da ética, da moral, dos bons costumes, preenchendo uma lacuna e um espaço fértil onde a desesperança, a miséria e a desventura prosperam face à fragilidade sócio-econômica e à falta de oportunidade que ainda persistem no nosso meio, conduzindo os jovens à criminalidade, ao vício e à desintegração familiar.
As várias denúncias elencadas nos últimos anos em relação aos líderes de igrejas evangélicas nos assustam e certamente, cabe ao Judiciário, como já o fez inúmeras vezes, apurar os fatos baseando-se no princípio de isenção religiosa, como é sua marca no Brasil. Contudo, nos parece pertinente uma reflexão sobre o papel da imprensa em relação a essa questão que envolve, de certa forma, essa grande parcela da sociedade brasileira, pois desta feita, quem está sendo julgado são seus líderes religiosos.
Com efeito – e me abstendo da questão criminal em si ajuizada – cabe ao provimento jurisdicional julgar. Maso que se observa é que existe nos meios de comunicação uma insinuação velada de que ser evangélico no Brasil é sinônimo de estar sendo enganado, ao mesmo tempo que, pouco se demonstra ou valoriza, os atos dos fiéis, a mudança em suas vidas, a fé despertada, a vida reconstruída. Tudo mais é enaltecido: os maus atos dos líderes e a improbidade religiosa, o que por consequência, desqualifica o espírito evangélico renovador, coisa que não deveria acontecer. Nos EUA os evangélicos são responsáveis pelas maiores doações a Israel e no Brasil, observa-se que a simpatia dos evangélicos pelo povo judeu faz com que as diferenças religiosas sejam superadas através do entendimento pela paz e da busca quanto à harmonia das idéias.
Não seria justo que o lado bom de qualquer religião fosse ofuscado pela postura dos líderes, mas assim como é necessário denunciar as improbidades, também é dever da imprensa reconhecer e dar espaço às boas coisas, prestigiando aqueles que como Reinaldo, através da religião, tiveram o firme propósito de renascer com a sua fé, de superarem-se através do amor que nutrem por Deus e com orgulho, dirigem um olhar sereno segurando uma Bíblia, quando dizem: “ – Eu mudei, sou evangélico, estou renascendo. Deus te abençoe.”
Fernando Rizzolo
*Por: Rabbi YY Jacobson – Em: theyeshiva.net
O Rebe de Lubavitch, Rabi Yosef Yitschak Schneersohn (1880-1950) disse que se havia uma batalha lutada em vão, foi esta. Ou pelo menos, assim parecia na época.
O ano era 1924. Vladimir Lenin, pai da Revolução Comunista, está morto; mais de 900.000 pessoas passam pelo Salão das Colunas durante os quatro dias e noites em que seu corpo esteve exposto à visitação.
Josef Stalin o sucedeu como o novo líder da União Soviética. Durante os trinta anos que se seguiram, ele iria assassinar 20 milhões de pessoas do seu próprio povo. Judeus e Judaísmo eram seus alvos principais. Ele estabeleceu uma organização especial do governo, a Yzvestia, para assegurar que os judeus russos aos milhões abraçassem a nova ética do Comunismo, introduzindo um paraíso construído de metralhadoras e gulags.
Stalin iria governar com mão de ferro até sua morte em 1953, quando quatro milhões de pessoas se reuniram na Praça Vermelha para se despedir do tirano reverenciado e amado por grande parte da nação e por milhões de pessoas no mundo inteiro.
Na sua casa em Leningrado (hoje S. Petersburgo), um rabino de 44 anos, herdeiro de um dos mais notáveis líderes do Judaísmo russo, convoca nove jovens discípulos. Oferece a eles uma oportunidade que muitos recusariam: assumir responsabilidade pela sobrevivência do Judaísmo na União Soviética; assegurar que a vida e a fé judaicas sobreviveriam às trevas infernais do regime stalinista. Ele deseja que lutem “até a última gota de sangue”, segundo suas palavras.
Eles concordam. O rabino dá a mão a cada um deles como um sinal de que estão aceitando um juramento, um voto que transformaria seu destino para sempre. “Eu serei o décimo”, diz ele, “juntos teremos um minyan.”
Uma Revolução Subterrânea
Os nove homens foram despachados por todo o país. Com ajuda de colegas com os mesmos ideais, eles criaram uma impressionante rede subterrânea de atividade, que incluía escolas judaicas, sinagogas, micvaot (banhos rituais usados pelas mulheres judias para revigoração espiritual), educação de Torá para adultos, yeshivot (academias para estudo de Torá), livros judaicos, fornecendo rabinos para comunidades, professores para escolas, etc.
Nas décadas de 1920 e 1930, estes indivíduos construíram seiscentas escolas judaicas subterrâneas em toda a União Soviética (1). Muitas delas duraram apenas algumas semanas ou meses. Quando a KGB (a polícia secreta russa) descobria uma escola, as crianças eram expulsas, o professor era levado preso. Uma escola nova era aberta em outra parte, geralmente num porão ou num telhado.
Um daqueles nove jovens foi enviado à Geórgia. Havia dezenas de micvaot ali, todas fechadas pelos comunistas que as enterraram em areia e pedras. Este jovem decidiu fazer algo radical. Falsificou uma carta supostamente escrita pela chefia do KGB em Moscou, instruindo os funcionários locais a abrirem duas micvaot num prazo de 24 horas.
Os funcionários locais foram enganados. Dentro de um dia, duas micvaot foram abertas. Vários meses depois, quando descobriram a mentira, foram fechadas novamente. E assim foi. Um mohel (o profissional que realiza a mitsvá da circuncisão) foi preso, e outro despachado para servir à comunidade; uma yeshivá foi fechada, e outra abriu noutro lugar; uma sinagoga foi destruída e outra foi aberta em segredo.
Porém aquilo certamente se parecia com uma batalha. Aqui estava um rabino, com um pequeno grupo de pupilos, fazendo uma rebelião subterrîanea contra um poderoso império que contava com centenas de milhões de adeptos, e aspirava dominar o mundo. Era como um bebê lutando contra um gigante, uma formiga tentando derrotar um ser humano. A situação era desesperadora.
Finalmente, em 1927 perderam a paciência com ele. O rabino por trás da obra contra-revolucionária foi preso e condenado à morte por fuzilamento. Pressão internacional e nada menos que um milagre convenceram a KGB a alterar a sentença para dez anos de exílio. Foi então convertida para três anos e depois – inacreditável no regime soviético onde tanto religiosos como leigos eram assassinados como moscas – completamente exonerado. Milagrosamente ele foi libertado da sentença de morte e da prisão stalinista.
O homem por trás do motim era o Rebe de Lubavitch, Rabi Yosef Yitschak Schneersohn (1880-1950), que se tornou líder de Chabad em 1920, após o falecimento de seu pai. Ele escolheu nove jovens discípulos para batalhar ao lado dele. O jovem enviado à Georgia, falsificando o documento da KGB, era meu avô, Simon Yakabashvili, pai do meu pai (1900-1953). Ele, juntamente com centenas de seus colegas chassidim em toda a União Soviética, foi preso em 1938, impiedosamente torturado e condenado a 25 anos de prisão no Gulag. A maior parte dos seus oito colegas a fazer o juramento jamais conseguiu se livrar do inferno de Stalin. Pereceram na União Soviética. (Meu avô conseguiu, porém morreu anos depois em Toronto).
Investindo na Eternidade
Muitas décadas se passaram. Esta passagem do tempo nos dá a oportunidade de responder à pergunta: Quem venceu? Stalin ou Schneersohn?
Há mais de oitenta anos, o socialismo de Marx e o comunismo de Lenin introduziram uma nova era para a humanidade. Seu poder aparentemente interminável e sua brutalidade pareciam inatingíveis.
Porém um homem se levantou, um homem que não permitiria que a impressionante máquina de guerra da Mãe Rússia turvasse sua visão, eclipsasse sua clareza. Nas profundezas de sua alma ele sabia que a história tinha uma corrente subterrânea invisível para muitos, mas discernível para estudantes da longa e dramática narrativa de nosso povo. Ele sabia com plena convicção que o mal pode prosperar, mas irá morrer; porém a Divindade – incorporada em Torá e mitsvot – é eterna. E ele escolheu investir na eternidade.
Ele não sabia exatamente como tudo iria terminar, mas sabia que sua missão na vida era jogar as sementes no solo, embora as árvores estivessem sendo abatidas uma a uma.
Os cínicos zombavam dele; amigos próximos disseram que estava cometendo um trágico engano. Até mesmo muitos dos seus colegas religiosos estavam convencidos de que ele desperdiçava seu tempo e energia lutando uma guerra impossível. Eles fugiram do país ou se mantiveram em total discrição.
Porém 80 anos depois, este gigante e aquilo que ele representou emergiram de maneira triunfante. Hoje, em 2009, nas repúblicas da antiga União Soviética existem centenas de sinagogas, escolas judaicas, yeshivot, micvaot, centros de comunidade judaicas. Quando o verão está para começar, dezenas de acampamentos judaicos se abrem em toda a União Soviética com milhares de crianças que apreciarão um verão feliz associado à celebração da vida judaica.
No último Chanucá, uma menorá imensa foi colocada no Kremlim, lançando a glória de Chanucá sobre o solo onde Stalin caminhou com Berya e Yezkov. Em Lag Baomer, milhares de crianças judias com kipot sobre a cabeça marcharam pelas ruas de Moscou com cartazes proclamando: “Ouve, ó Israel… D’us é Um.” A vida judaica está ativa na Rússia, Ucrânia, Usbequistão, etc.
O Camarada Stalin está morto; o comunismo se desvaneceu como desesperadamente irrelevante e destrutivo. O sol das nações hoje não passa de uma nuvem escura. A ideologia do Império Soviético que declarou: “Lenin não morre e Stalin não morrerá. Ele é eterno,” agora não passa de uma zombaria.
Stalin e Lenin estão tão mortos como se pode estar. Porém as micvaot construídas pelo Rebe em 1927, estas ainda estão lá.
Se você visitar a Rússia neste próximo Shabat, não tenho certeza se encontrará alguém celebrando a vida e a visão de Stalin, ou mesmo Khruschchev e Brezhnev. Porém você encontrará dezenas de milhares de judeus celebrando a libertação do Rebe de Lubavitch em 1927 e a narrativa do triunfo de um homem sobre um dos maiores assassinos em massa da história humana, compartilhando sua visão, comprometendo-se a continuar sua obra de saturar o mundo com a luz da Torá e mitsvot.
L’chayim!
Fonte: Site do Beit Chabad
Tenha um sábado de muita paz !!!
Fernando Rizzolo
O governo de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (12) mais 42 mortes causadas pela gripe suína no Estado, elevando para 111 o número de pessoas que morreram em decorrência da doença. Segundo nota da Secretaria de Saúde, as mortes ocorreram entre os dias 18 de julho e 10 de agosto e estavam sob investigação do Centro de Vigilância Epidemiológica.
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais também confirmou mais uma morte por gripe suína. Ao todo, quatro pessoas morreram devido ao vírus da influenza A (H1N1) no Estado.
Segundo nota da secretaria mineira, morreu um homem de 34 anos em Ituiutaba no dia 2 de agosto. Outras 17 mortes suspeitas estão em investigação.
No Rio de Janeiro, foram confirmadas hoje mais duas mortes. Um dos pacientes era um homem de 49 anos, morador de Niterói, que tinha doença metabólica e morreu no dia 26 de julho. A outra era uma mulher de 22 anos, que morreu em 5 de agosto.
A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio anunciou também o afastamento temporário das gestantes do serviço público estadual. Já as escolas públicas estaduais voltarão às aulas na próxima segunda-feira (17).
folha online
Rizzolo: E o governo restringindo o Tamiflu a pretexto de não banalizar o medicamento e “causar resistência ao vírus”. Tenho me debatido neste Blog com a incoerência nesta política, infectologistas de renome já denunciaram esta prática que denota a falta de capacidade de gerenciar a pandemia. Em Alagoas já houve problema e a tendência é complicar. Restringir o medicamento para que? Se a população está sofrendo, desesperada nos hospitais. É o PT gerenciando a Gripe na forma petista. Dá nisso.
Em discurso a líderes da Igreja Presbiteriana no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (12) que chegou ao cargo por obra divina. Ele também defendeu a importância das religiões na formação cultural das crianças, embora mantenha a importância de o Estado ser laico.
“Estou há 1 ano e 4 meses de terminar meu mandato. Posso dizer que só cheguei ao meu mandato por obra de Deus”, afirmou Lula durante celebração dos 150 anos da presença da Igreja Presbiteriana no Brasil.
“Não estava previsto em nenhum livro de nenhum cientista político brasileiro que um torneiro mecânico pudesse encontrar um vice [José Alencar] também com 4 anos de escolaridade e eles pudessem chegar à Presidência da República. Não estava escrito, a não ser por uma obra de Deus.”
Lula, que se declara católico, disse também que a educação escolar deveria passar por ensino religioso, sem necessariamente se fixar em uma religião. “Imaginem se toda criança brasileira tivesse como ser educada para ir a uma igreja. Desde logo cedo ter um aprendizado religioso, para que depois essa criança pudesse fazer sua opção se quer continuar e não continuar”, declarou o presidente, acompanhado do governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e do prefeito, Eduardo Paes.
“Nós teríamos menos violência, menos deliquência, menos gente com propensão a entrar na criminalidade. Não conheço nenhum momento histórico em que a religião encaminhou uma nação à perdição. Se todo mundo tivesse a oportunidade de ter um encontro com a religião, que seria um encontro com Deus, o mundo seria menos violento, seria muito mais de paz.”
Ele voltou a se referir à crise do Senado, presidido por seu aliado José Sarney (PMDB-AP), pressionado por colegas para deixar o cargo em meio a acusações de favorecimento a familiares e assessores. Lula declarou que o nível do debates na Casa está abaixo da média de compreensão da sociedade.
“São todas pessoas formadas, acima de 35 anos de idade, que ao invés de prestar atenção ao que a TV está transmitindo, elas se agridem. Mesmo o cidadão que gosta muito de política fica sem saber o que está acontecendo”, disse. Na quinta-feira passada a tensão no Senado atingiu seu pico, quando Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Renan Calheiros (PMDB-AL) trocaram ofensas no plenário.
Culpa das TVs
Para o presidente, é melhor se aproximar da religiosidade do que passar o dia assistindo televisão. Recentemente ele afirmou que a instituição do Vale Cultura serviria para levar os brasileiros a teatros, cinemas e espetáculos de dança para que “o povo saia da poltrona”. Ele afirmou que a degradação das famílias nas últimas décadas tem de ser debitada em parte à programação televisiva.
“Quantos momentos de bom ensinamento nós temos na televisão, na nacional e na importada? Seria importante que a gente fizesse essa aferição. Se uma criança vê das 7 da manhã à meia-noite, o que ela vai formar dentro de si?”, questionou.
“Se nós ficássemos sentados na frente de uma TV brasileira e contássemos durante 30 dias no mês quantos filmes falam de integração familiar, amor e paz, perceberíamos que o percentual é infinitamente menor do que filmes que começam com tiro e acabam com tiro”, comentou.
folha online
Rizzolo: Quando Lula afirma que só chegou à presidência por obra de Deus é verdade absoluta. É claro que nada nessa vida é por acaso, e se tirarmos o aspecto político do cenário da vida do presidente, sabemos que ele não estava preparado pessoalmente para tal encargo, e se o alcançou, é porque espiritualmente forças superiores o auxiliaram. Pessoalmente, nunca tive nada contra o presidente Lula, sua pessoa, seus ideais, sua luta, sua opção por justiça social.
Ademais o presidente às vezes me surpreende. Sem a menor pretensão literária, e por me considerar um simples advogado idealista, religioso, e honesto, parece até que Lula na calada da noite lê minhas idéias, porque quando menos espero, ele vem de encontro com o que eu digo. O texto acima é um exemplo.
Outro exemplo: um comentário dias atrás, me referia sobre a incoerência ideológica na América Latina em relação as bases americanas na Colômbia. De repente fui surpreendido com um bom senso de Lula em suas novas declarações em tom de amenizar a questão. Acho ótimo tudo isso, quem sabe um dia terei o prazer de saber que o presidente um dia realmente leu um artigo meu e concordou comigo, em relação à televisão então nem fale, está coberto de razão. Já percebi que pelo menos espiritualmente estou afinado com Lula, já em relação ao partido dele, digamos que ele merece coisa melhor..
RIO – O infectologista Edmílson Migowisky fez duras críticas na manhã desta terça-feira à forma como o Ministério da Saúde vem ministrando o Tamiflu no país. Segundo Migowisky, a alta percentagem de mortes no Brasil, mais de 10%, contra 0,5% em todo o Mundo, é consequência da restrição que o Ministério fez quanto á distribuição da medicação.
– A letalidade da gripe no Brasil é muito superior à letalidade da Inglaterra, onde aconteceram quase 100 mil casos e poucas pessoas morreram. O Chile também distribui a medicação livremente e o índice de mortes é baixo – atacou.
O infectologista, que desde o início da epidemia defende a liberação da medicação sem restrições, diz que boa parte das 210 mortes no país aconteceram por conta desta política errada.
– Aqui no Brasil a política é restritiva
JbOnline
Rizzolo: Se há algo que me deixa revoltado é fazer uso de uma suposta alegação médica não comprovada, para legitimar uma incompetência. Assim nesse esteio de postura, o ministro da saúde José Gomes Temporão defendeu hoje a política brasileira de restringir o acesso ao medicamento Tamiflu, alegando “a banalização o uso do anti viral”. Ora, se as pessoas estão morrendo, se médicos como o Dr. Migowvsky e outros alertam para o perigo, este argumento serve apenas para não admitir a incapacidade do governo em suprir de forma eficiente a demanda pelo medicamento. Realmente uma vergonha em termos de saúde pública, é tudo para segurar o medicamento para o povo que sofre nos hospitais. Tamiflu já para todos !
SÃO PAULO – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse estar envergonhado pelo bate-boca ocorrido ontem no Senado entre aliados e opositores do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). “Os diálogos são de arrepiar, de envergonhar”, disse, após participar de um evento da revista Seleções na capital paulista. “Para a população fica como uma troca de desaforos e dá a sensação de que todos são iguais, todos são ruins”.
FHC apontou como responsáveis para dar um fim à crise os líderes partidários e o próprio presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. “Alguém tem de ter uma postura separada do dia a dia e apontar o caminho da solução.” Apesar disso, Fernando Henrique condenou as interferências feitas até aqui por Lula no Congresso. “Ele que faça como queira, eu não interferiria dessa maneira. Acho errado.”
O ex-presidente evitou tomar posição contra ou a favor da renúncia de Sarney, que vem sendo pedida pelos líderes do PSDB no Senado. “Não vou entrar nessa questão, pois é um problema que eles precisam resolver”, disse. “É preciso um esforço para acabar com essa crise. Se isso for a custa de renúncia, as pessoas devem entender.”
agência estado
Rizzolo: Só não entendi porque FHC não foi mais conclusivo em relação à renúncia de Sarney. Ser reticente a esta questão demonstra o quanto este país não tem oposição. O bate boca com direito ao espetáculo de ” caras e bocas” de Collor, não impressiona mais ninguém ao revés, nos leva a uma maior indignação em relação à classe política brasileira. Tanta luta pela democracia, para termos isso ?
Brasileiros estão cruzando a fronteira para comprar o medicamento Tamiflu nas farmácias de Ciudad del Este, no Paraguai. A informação é da edição desta sexta-feira (31) do jornal paranaense “Gazeta do Povo”. A droga é usada no tratamento de pacientes diagnosticados com gripe suína que apresentam quadro de saúde grave e tem distribuição controlada no Brasil.
Segundo reportagem do jornal, balconistas de farmácias de Ciudad del Este dizem que dezenas de brasileiros procuram o remédio todos os dias, pessoalmente ou pelo telefone. Eles contam que um cliente que viajou de Porto Alegre teria comprado de uma só vez 100 caixas do medicamento. Cada caixa custa R$ 98, mas o preço passará para R$ 134 na semana que vem. O Tamiflu é vendido sem receita médica na cidade.
A procura fez laboratórios paraguaios lançarem versões genéricas do medicamento, batizadas com nomes como Biosid, Oselta e Laporcina.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informa que é proibido trazer o Tamiflu do Paraguai, alerta a “Gazeta do Povo”.
O protocolo adotado pelo Ministério da Saúde recomenda que somente pacientes com quadro de saúde agravado nas primeiras 48 horas dos sintomas devem tomar o Tamiflu, para evitar resistência do vírus da gripe ao medicamento.
UOL Celular
Rizzolo: Primeiramente é necessário saber a procedência desta medicação, alem disso, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informa que é proibido trazer o Tamiflu do Paraguai. Agora nada disso adianta se o governo não tiver a medicação em quantidade suficiente para atender a população. Já existem denúncias de falta do remédio, e sua restrição no fornecimento aos pacientes. De qualquer forma comprar Tamiflu no Paraguai entendo ser tão perigoso quanto não tomar absolutamente nada, se estiver contaminado.
SÃO PAULO – As escolas estaduais de São Paulo adiaram o retorno das aulas na rede de ensino, que deveriam acontecer no próximo dia 3, por conta da Influenza A (H1N1), a chamada gripe suína, segundo informações da Secretaria Estadual de Educação. De acordo com a pasta, as aulas devem reiniciar no dia 17 de agosto. A medida foi tomada após recomendação da Secretaria Estadual da Saúde. As escolas que já registraram o fim das férias terão as aulas interrompidas.
Ontem, o Estado de São Paulo confirmou quatro novas mortes causadas pela doença. O Estado já contabiliza 20 vítimas da gripe suína. O Paraná também anunciou três mortes, elevando, até ontem, a 45 o total de vítimas da enfermidade no País. Porém, hoje, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, na Paraíba, já confirmou o primeiro caso de morte causado pelo vírus da gripe A na Região Nordeste.
agência estado
Rizzolo: É uma medida de cautela e de bom senso por parte da Secretaria Estadual da Saúde, muito embora exista um certo exagero na mídia em relação a esta gripe. De qualquer forma a prevenção é a melhor forma de combate. A Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram também adiar o início das aulas do segundo semestre para o dia 17 de agosto por causa da nova gripe. As 1.309 creches municipais de São Paulo, seguem o padrão, terão suas atividades suspensas entre a próxima sexta (31) e o dia 17 de agosto. Mais duas universidades decidiram adiar o início das aulas por causa da disseminação do vírus da gripe suína. A Universidade Presbiteriana Mackenzie informou hoje, por meio de nota, ter adiado para o dia 10 de agosto o início das aulas dos novos alunos e para o dia 12 a data para alunos antigos.
As unidades da Estácio de Sá (UniRadial) em São Paulo adiaram a volta das férias para 17 de agosto, segundo informe do site da instituição. As unidades que terão o início do semestre adiado são: Moema, Jabaquara, Vila dos Remédios, Santo Amaro, Mooca, Marajoara, Interlagos, Brooklin, Vila Formosa, Pinheiros, Santo André, Estácio Europan, Estácio Ibiúna, Estácio Faac e Estácio Ourinhos. Leiam artigo meu: Gripe Suína, Religião e Imunidade
SÃO PAULO – A volta às aulas nas escolas municipais de São Paulo, que está marcada para o dia 3 de agosto, não será adiada, afirmou o prefeito Gilberto Kassab. Os professores e diretores da rede municipal de ensino foram orientados a procurar assistência médica caso algum dos alunos apresente os sintomas da Influenza A (H1N1), a chamada gripe suína. O Ministério da Saúde recomendou que crianças gripadas fiquem em casa, mesmo que não tenham a confirmação da contaminação.
Em Osasco e Diadema, na Grande capital paulista, e também em Campinas, no interior do Estado, o retorno às aulas foi adiado em pelo menos uma semana para conter o avanço da doença. Para Kassab, porém, não há necessidade de mudanças no cronograma de aulas nas escolas da rede municipal. Os profissionais da educação estão cientes de que têm o apoio das instituições de saúde e sabem que devem informar o poder público caso alguma criança esteja contaminada?, afirmou.
Para facilitar o acesso ao atendimento a alunos, pais e professores, a Secretaria Municipal de Saúde ampliou os horários das Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA), que passarão a atender a população também aos domingos. As 104 AMAs realizam o atendimento de segunda a sábado, entre 7 horas e 19 horas, e agora passarão a atender também aos domingos e feriados, no mesmo horário. Outros 11 ambulatórios já têm atendimento 24 horas. Segundo o prefeito, o novo horário deve continuar ?até quando for necessário.
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Rizzolo: Realmente não há necessidade de se adiar as aulas. Proporcionalmente o número de vítimas em relação à população ainda é muito pequeno. A grande verdade é que houve por parte da imprensa certo exagero que acabou por causar pânico.
Certa noite, tive um sonho. Sonhei que o telefone de madrugada tocou; ao atender, um senhor com a voz calma e serena me pedia para que fossemos à Hope, pois algo havia ocorrido. Mais que depressa, chegamos à instituição. O guarda que costumeiramente se postava à porta não estava; na portaria não havia ninguém; o silêncio era total.
Desesperados, eu e Cláudia aumentamos os passos nos largos corredores da Hope à procura de alguém que nos informasse a razão do telefonema. Passamos pela monitora e não havia sequer um monitor; então, num gesto rápido e inquieto, subimos com a respiração ofegante, as escadas em direção à ala dos quartos, onde as crianças e os acompanhantes dormem. Para nossa surpresa, estava vazio: nenhuma criança, nenhum acompanhante, nenhum monitor. Apenas um doce silêncio rompia o frio vazio dos quartos.
De repente, uma luz brilhante no final do corredor surgiu. A mesma voz, calma e serena, do senhor do telefonema nos dizia: “Fiquem tranquilos, apenas houve um milagre por aqui. O Santo Bendito, num ato de misericórdia resolveu curar todas as crianças da Hope. Elas já partiram. Estão em suas cidades de origem e curadas. A casa está vazia, mas cheia de amor e misericórdia divina”.
Atônitos, sem reação, sentimos uma forte luz nos impulsionando para a saída da Instituição. Senti naquele momento uma imensa paz, o doce calor da luz divina nos acalentava; na saída, ao lado da porta, centenas de bilhetinhos das crianças alegres se despedindo.
Ao acordar, ainda sob um estado extasiante, contei à Cláudia meu sonho. Ela olhou bem nos meus olhos e disse: “Não se impressione, eu já tive este sonho várias vezes, sei que um dia ele vai se realizar, talvez por isso o lugarse chame “Casa Hope “; uma casa da esperança.
Tentei dormir novamente, mas, não consegui. Então, pensei comigo: “Por que os sonhos não se tornam realidade? E então algo interior, no tom daquela calma voz, novamente me disse:
“Ajudar e fazer a caridade é a melhor forma de sonhar acordado, é reacender a luz da esperança quando tudo se parece perdido”
Fernando Rizzolo
Tenha um sábado de paz!
O Rabi Menachem Mendel Schneerson, o lider ” O Rebe”, a figura mais eminente do judaísmo nesta geração, sempre dizia que nada nesta vida é por acaso. Um encontro, uma viagem, um convite, enfim tudo já está planejado pelo Grande Arquiteto do Universo. Mas porque pensar nas palavras do Rebe nesta noite de sexta-feira já de madrugada. Insônia? Reflexões noturnas? Pouco importa, nada é por acaso.
Sempre que volto do “Shull” – Sinagoga – surgem as perguntas; todos nós sempre temos questionamentos sobre a vida, quer do ponto de vista político, pessoal, familiar, ou ético. Talvez a certeza de que a existência humana seja de certa forma limitada no tempo, e que o esforço para que os valores que acreditamos serem verdadeiros, sejam efetivamente passados aos nossos descendentes possam não lograr êxito, nos faz sermos críticos em relação a nós mesmos. As perguntas que deveríamos fazer poderiam ser: Até que ponto os meus valores religiosos, éticos, morais estão sendo transmitidos aos meus filhos, netos ou à família? Que exemplo estamos dando aos nossos filhos nos negócios, na vida pessoal, enfim, na sociedade?
Um exemplo clássico é a questão judaica, hoje não existe nenhum empecilho para um judeu deixar de professar sua fé, não há pogrom, não há inquisição, não há anti-semitismo exacerbado, e no entanto, muitos nem sequer aceitam sua condição judaica. Em relação a outras religiões pode-se dizer o mesmo, nunca ” antes na história desse País” tornou-se tão acessível o Evangelho, as mensagens da Bíblia; quer na Televisão, quer no Rádio, a palavra de Deus está por toda parte, contudo poucos são aqueles que conseguem levar membros da sua própria família a ouvir as palavras de Deus. A resistência sempre existe.
Nada na vida prospera se não há uma relação de conectividade com Deus, enganam-se aqueles que entendem ser o ” self made man” e tudo podem. Os exemplos de milionários nos EUA que nunca aceitaram a conectividade divida e perdem tudo está acima da média, descobrem ao final, de que o dinheiro por si só nada representou nas suas vidas quando se vêem frente a frente com uma doença grave, uma tragédia, um infortúnio, a perda de um ente querido. Nunca fizeram o que chamamos em Hebraico de Tsedaká ou caridade, e mal sabem o que é Deus, sempre souberam o que é o bem material, o que quase sempre os levaramm a afogar-se na tristeza e no desespero e nas drogas.
Valores importantes não apenas do lucro material, mas de lucro também espiritual, é o legado que podemos deixar aos nossos filhos sejam qual for a religião. Conceitos de Tsedaká ou caridades tão pouco exercitadas no Brasil devem ser encorajados já nas escolas primárias, nas Universidades, nas empresas. Realmente fico impressionado com os despojamentos de algumas famílias ricas e empresas no Brasil, que por tradição familiar, ou por cultura, ou até por consciência, fazem doações volumosas à Casa de Apoio Hope, da qual Cláudia Bonfiglioli, é a presidente. Com certeza esses empresários já receberam desde cedo o legado da importância da responsabilidade social, muito antes de este termo existir no nosso meio ou na sociedade.
Talvez falar em Tsedaká, em identidade, em religião, e em Deus fosse minha missão neste Shabbat, talvez não conseguir dormir fosse um plano para que você, por acaso, sem querer, finalmente lesse esse artigo e concordasse com o Rebe, que finalmente nada é por acaso.
Tenha um ótimo Sábado e uma semana feliz!
Fernando Rizzolo