Para EUA, Brasil oculta prisão de terroristas, revela WikiLeaks

SÃO PAULO – Documentos diplomáticos secretos dos EUA divulgados no domingo, 28, pelo site WikiLeaks, revelam que as autoridades brasileiras prenderam “vários indivíduos engajados em supostas atividades de financiamento do terrorismo”, mas basearam sua detenção em acusações diferentes para “não chamar a atenção da mídia e dos altos níveis governamentais”.

As informações estão contidas em um relatório enviado pelo então embaixador da missão americana no Brasil, Clifford Sobel, às autoridades americanas em 8 de janeiro de 2008 referente à política brasileira em relação ao combate ao terrorismo.

Os relatórios são parte dos mais de 250 mil documentos vazados pelo WikiLeaks e publicados no domingo pelos jornais The New York Times (EUA), The Guardian (Reino Unido), Le Monde (França), El País (Espanha) e pela revista Der Spiegel (Alemanha). O material se refere a informações diplomáticas obtidas desde a década de 1960 até fevereiro deste ano.

No despacho, o embaixador afirma que o governo do Brasil é “um parceiro cooperativo” contra atividades terroristas, apesar de não gostar de tornar o assunto público. Segundo o documento, o Brasil colabora e inclusive “prende com frequência indivíduos ligados ao terrorismo”.

Por outro lado, o despacho afirma que o tema é tratado com cuidado no País, em parte, pelo “medo de estigmatizar a grande comunidade muçulmana no Brasil”, ou de “prejudicar a imagem da área como um destino turístico”. O texto afirma que a postura pública brasileira busca “evitar parecer com o que é visto como uma política agressiva dos EUA de guerra ao terrorismo”.

O despacho relativo ao Brasil, de janeiro de 2008, afirma que os mais altos órgãos do governo brasileiro, “particularmente o Ministério das Relações Exteriores”, são “extremamente sensíveis a quaisquer alegações de que terroristas tenham uma presença no País – seja para levantar fundos, arranjar logísticas ou mesmo transitar pelo território – e irão rejeitar vigorosamente quaisquer declarações” nesse sentido sobre o tema.

Apesar das prisões citadas, o documento assinado pelo embaixador lembra que, em geral, os suspeitos são acusados em vários quesitos, não relacionados ao terrorismo, para “evitar chamar a atenção da mídia e dos níveis mais altos do governo”. O documento cita especificamente a Polícia Federal, afirmando que ela prendeu no ano anterior (2007) vários suspeitos de financiar o terror, mas estes foram acusados por vínculos com o narcotráfico, entre outros. O documento afirma que também a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) “monitora as atividades desses supostos extremistas”.

O despacho ainda nota que a área que mais domina a cobertura jornalística nacional sobre a suposta presença de extremistas é a Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Apesar disso, o texto afirma que “a principal preocupação de contraterrorismo, tanto para funcionários brasileiros quanto para a missão dos EUA no Brasil, é a presença de atividades de indivíduos com vínculos com o terrorismo – particularmente vários suspeitos extremistas sunitas e alguns indivíduos ligados ao Hezbollah – em São Paulo e outras áreas do sul do Brasil”.

O WikiLeaks é um site que se dedica a revelar documentos militares secretos dos EUA e de outros países. Neste ano, o site divulgou cerca de 400 mil documentos secretos sobre a guerra do Iraque. Antes disso, o WikiLeaks já havia divulgado 90 mil relatórios confidenciais sobre abusos cometidos no Afeganistão.
Estadão

Rizzolo: Bem, se a informação procede, podemos ficar mais tranquilos, pois se as autoridades brasileiras, segundo os EUA, promovem a detenção de terroristas, ou pretensos terroristas, porem lhes outra tipificação penal, é sinal que as coisas funcionam no Brasil. A questão interna do ponto de vista político pouco importa, estamos nós ” fazendo a lição de casa” e entendo isso ser uma boa notícia, pena que vem dos EUA através do Wikileads, e não das autoridades brasileiras.

Dilma, em Seul, faz sua estreia no cenário externo em plena ‘guerra cambial’

A presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, chegou no início da tarde desta quarta-feira (madrugada em Brasília) a Seul, capital da Coreia do Sul, onde participa a partir da quinta-feira da reunião de cúpula do G20 (o grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta), ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula deve chegar a Seul somente na quinta-feira, após passar por Maputo, em Moçambique. A ida de Dilma a Moçambique para acompanhar o presidente chegou a ser anunciada, mas foi cancelada de última hora.

A participação de Dilma na cúpula do G20, sua primeira viagem ao exterior após a eleição, serve também como sua “estreia” da nova líder brasileira no cenário internacional, faltando ainda mais de um mês e meio para sua posse. A presidente eleita, que viajou em um voo de carreira ao lado do ministro da Fazenda, Guido Mantega, preferiu evitar a imprensa na chegada ao hotel Imperial Palace, onde está hospedada, alegando cansaço após 25 horas de viagem.

A agenda da presidente eleita em Seul deve seguir a do presidente Lula, incluindo possíveis reuniões com outros líderes dos países do G20. Apesar disso, ela não deverá ter uma participação formal na reunião, reservada apenas aos chefes de Estado ou Governo em exercício. Em declarações após a eleição, Dilma afirmou que lutaria, ao lado de Lula, para que o G20 adote medidas para combater a chamada “guerra cambial”.

A “guerra cambial”, como ficou conhecida a disputa entre os países em relação às suas moedas, deverá ser o principal tema de discussões dos líderes durante a cúpula em Seul, que termina na sexta-feira. Alguns países, entre eles a China e os Estados Unidos, têm sido acusados de desvalorizar ou manter artificialmente desvalorizadas suas moedas para aumentar a competitividade de seus produtos de exportação.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já afirmou que pretende propor durante a reunião de cúpula do G20 a criação de um índice do FMI (Fundo Monetário Internacional) para identificar os países que manipulam a cotação de suas moedas. O índice poderia servir para eventuais punições contra os países identificados pelo FMI, como por exemplo sanções na OMC (Organização Mundial do Comércio).

Medidas essenciais

Ministro da Fazenda, Guido Mantega viajou ao lado da presidente e, ao desembarcar na capital coreana, afirmou que Dilma tem conhecimento das medidas consideradas essenciais para manter o equilíbrio da economia brasileira.

– A presidenta está absolutamente sintonizada – disse Mantega, informando que Dilma acompanhou todas as discussões envolvendo as questões sobre macroeconomia nacional.

Mantega afirmou que Dilma deverá cumprir rigorosamente todas as medidas contidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, zerar o déficit nominal, reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) e fazer o superávit nominal. Segundo o ministro, uma das prioridades do próximo governo é garantir a queda dos juros. De acordo com ele, a queda deverá ser motivada pelo controle da inflação, pelo recuo nos gastos públicos e pelos subsídios por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
correio do Brasil
Rizzolo: Essa é a primeira viagem internacional de Dilma depois da confirmação de sua vitória nas eleições de outubro. Apesar de sua posse só ocorrer no dia 1º de janeiro, a viagem de Dilma já tem “caráter oficial”, pois ela foi convidada pela organização do G20 para participar de todos os eventos do encontro de cúpula. Na semana passada, o Fed (Banco Central dos EUA) anunciou que gastará US$ 600 bilhões na compra de títulos públicos do Tesouro do país. A decisão aumenta a circulação da moeda norte-americana, mas tem como consequência uma desvalorização ainda maior do dólar. A queda da moeda prejudica as exportações de produtos de outros países, como o Brasil.

Esse novo Everest de dólares não vai ficar – e não está ficando – dentro dos EUA, onde os juros reais estão negativos (taxa básica: -0,9%) e não há sinais de que os bancos aumentarão a oferta de crédito, nem que os consumidores e empresas estão dispostos a aumentar o seu endividamento, ao contrário, estão desalavancando. Esses dólares, tal como na primeira superemissão feita pelo FED (a chamada QE1), estão vindo para países em que os juros estão mais altos do que nos EUA – com as consequências descritas acima. O principal país nessa situação, graças ao sr. Meirelles, é o Brasil, que tem a maior taxa de juros básicos do mundo (5,3% em termos reais, ou seja, descontada a inflação – para se ter uma ideia, o segundo lugar em outubro, a África do Sul, tem juros de 2,4%).

Fernando Rizzolo candidato a Dep.Federal fala de Sonhos e Esperanças.

Fernando Rizzolo 3318 candidato a Deputado Federal por SP. Divulgue este vídeo e ajude o Rizzolo a chegar lá !!

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Doleiros dizem que Igreja Universal enviou R$ 400 milhões ao exterior

Igreja Universal do Reino de Deus é acusada de ter enviado para o exterior cerca de R$ 5 milhões por mês entre 1995 e 2001 em remessas supostamente ilegais feitas por doleiros da casa de câmbio Diskline, o que faria o total chegar a cerca de R$ 400 milhões. A revelação foi feita por Cristina Marini, sócia da Diskline, que depôs ontem ao Ministério Público Estadual e confirmou o que havia dito à Justiça Federal e à Promotoria da cidade de Nova York.

O criminalista Antônio Pitombo, que defende a igreja e seus dirigentes, nega as acusações.

Cristina e seu sócio, Marcelo Birmarcker, aceitaram colaborar com as investigações nos dois países em troca de benefícios em caso de condenação, a chamada delação premiada. Cristina foi ouvida por três promotores paulistas. Ela já havia prestado o mesmo depoimento a 12 promotores de Nova York liderados por Adam Kaufmann, o mesmo que obteve a decretação da prisão do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), nos Estados Unidos – ele alega inocência.

Os doleiros resolveram colaborar depois que a Justiça americana decidiu investigar a atividade deles nos Estados Unidos com base no pedido de cooperação internacional feito em novembro de 2009 por autoridades brasileiras. Em Nova York, eles são investigados por suspeita de fraude e de desvio de recursos da igreja em território americano.

Seus depoimentos foram considerados excelente pelos investigadores. Ela afirmou aos promotores que começou a enviar dinheiro da Igreja Universal para o exterior em 1991. As operações teriam se intensificado entre 1995 e 2001, quando remetia em média R$ 5 milhões por mês, sempre pelo sistema do chamado dólar-cabo – o dono do dinheiro entrega dinheiro vivo em reais, no Brasil, ao doleiro, que faz o depósito em dólares do valor correspondente em uma conta para o cliente no exterior. Cristina disse que recebia pessoalmente o dinheiro.

Subterrâneo. Na maioria das vezes, os valores eram entregues por caminhões e chegavam em malotes. Houve ainda casos, segundo a testemunha, que ela foi apanhar o dinheiro em subterrâneos de templos no Rio.

Cristina afirmou que mantinha contato direto com Alba Maria da Silva Costa, diretora do Banco de Crédito Metropolitano e integrante da cúpula da igreja, e com uma mulher que, segundo Cristina, seria secretária particular do bispo Edir Macedo, fundador e líder da igreja.

De acordo com a testemunha, ela depositou o dinheiro nos EUA e em Portugal. Uma das contas usadas estaria nominada como “Universal Church”. Além dela, os promotores e procuradores ouviram o depoimento de Birmarcker. Ele confirmou a realização de supostas operações irregulares de câmbio para a igreja, mas não soube informar os valores.

Os doleiros Cristina e Birmarcker estão na relação de investigados no Caso Banestado (inquérito federal sobre evasão de divisas). Em 2004, foram alvo da Operação Farol da Colina – maior ofensiva da história da Polícia Federal contra crimes financeiros no País. Cristina e Birmarcker foram presos na ação e hoje respondem a processo na 2.ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

No Brasil, Macedo e Alba estão entre os diretores do chamado Grupo Universal processados sob as acusações de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro obtido de fiéis por meio de estelionato. Alba representaria no País as empresas Investholding e Cableinvest, ambas sediadas em paraísos fiscais. A acusação sustenta que elas seriam usadas para a lavagem de dinheiro.

Provas. Os promotores brasileiros têm ainda como prova um relatório financeiro feito pelo Ministério Público Federal que relaciona algumas remessas supostamente ilegais feitas pela Diskline para a Cableinvest. A empresa teria movimentado recursos por meio da conta Beacon Hill, no JP Morgan Chase Bank, de Nova York, mantida pelos doleiros.

As provas sobre essas remessas foram encontradas em um CD apreendido na sede da casa de cambio pela PF. Uma tabela descreve remessas que totalizam R$ 7,5 milhões (em valores da época) feitas entre agosto de 1995 e fevereiro de 1996.

Na esfera estadual, as investigações seguem em duas frentes – uma comandada pela Promotoria do Patrimônio Público e Social e outra pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A primeira pode levar ao bloqueio e à perda dos bens dos diretores da igreja no Brasil. A segunda investigação pode levar à condenação criminal dos acusados.
agencia estado

Rizzolo: Bem, esta não é a primeira vez que surgem acusações contra a Igreja Universal, que evidentemente devem ser apuradas com o rigor apropriado. Contudo, ao que parece, existe em determinados segmentos da mídia uma verdadeira cruzada contra as atividades da referida Igreja, e aos evangélicos de uma forma geral, o que leva por certo à conclusão de que sempre há um componente político por trás de todas as acusações. A delação premiada é controversa, e na minha opinião pessoal, extremamente perigosa para a devida instrução criminal, portanto delação premiada, componentes políticos religiosos, conflitos de mídia, tudo pode levar à devida suspeição. Enfim apurar é o papel do Ministério Público.

Retaliação brasileira ameaça levar a guerra comercial com EUA, diz ‘FT’

A decisão do Brasil de aumentar as tarifas de importação de produtos americanos, após uma autorização da Organização Mundial do Comércio (OMC), ameaça provocar uma guerra comercial entre os dois países, afirma nesta terça-feira o diário econômico britânico Financial Times.

O governo brasileiro anunciou na segunda-feira uma lista de 102 produtos americanos que deverão ter sua tarifa elevada, totalizando cerca de US$ 591 milhões em sobretaxas.

A medida foi anunciada após uma decisão favorável da OMC ao Brasil sobre uma disputa em relação aos subsídios pagos pelo governo americano aos seus produtores de algodão. A OMC autorizou o Brasil a impor até US$ 829 milhões em sobretaxas.

A medida deve entrar em vigor no próximo mês, mas o governo americano espera conseguir um acordo nos próximos 30 dias para revertê-la.

Discussões

O Financial Times observa que a questão deverá ser objeto de discussões entre as autoridades brasileiras e o secretário de Comércio americano, Gary Locke, e o assessor adjunto de segurança nacional para assuntos econômicos, Michael Froman, que chegam ao Brasil nesta terça-feira.

“O Brasil deixou claro que está aberto a um acordo antes de as novas tarifas entrarem em vigor, mas as autoridades enfatizaram que qualquer acordo deverá ser aplicado especificamente ao algodão. Uma possibilidade pode envolver transferência de tecnologia dos Estados Unidos para os produtores de algodão brasileiros”, diz o jornal.

Mas a reportagem observa que é incerta a margem de manobra do governo americano para negociações, já que alterações significativas no programa de subsídios ao algodão demandariam mudanças na legislação agrícola.

“Conseguir a aprovação do Congresso poderia ser difícil”, diz o jornal.

Reação

Em outro texto, o Financial Times comenta que “cada vez mais os parceiros comerciais dos Estados Unidos reagem à pressão”.

Apesar disso, o jornal observa que as economias dos Estados Unidos e do Brasil “são menos dependentes do comércio do que os investidores podem temer”.

A reportagem cita um levantamento da Economist Intelligence Unit segundo o qual as exportações de bens e serviços do Brasil representam apenas 14% do PIB, em comparação com 40% no Chile e na China e 30% no México. A proporção das importações, mesmo tendo dobrado desde 1990, ainda é de apenas 13% do PIB.

Do outro lado, para os Estados Unidos o Brasil representou apenas 2,5% de suas exportações de bens no ano passado.
globo

Rizzolo: Uma guerra comercial não interessa a ninguém, principalmente ao nosso país. O Brasil tem direito de fazer o que fez, mas, na verdade, deveria levantar o fantasma da retaliação para que ela não ocorra. O ideal é que ela não aconteça, porque os produtos em geral poderão ficarmais caros no supermercado. E vai afetar o trigo também. Por causa da crise na Argentina, o Brasil passou a comprar mais dos Estados Unidos. Com o aumento da taxa de importação, vários itens serão afetados, como o pãozinho.

Tucano acorda de madrugada para pagar mico em Washington

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), acordou anteontem às 5h45 para um compromisso histórico: participar de um café com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O encontro foi divulgado pela assessoria do tucano com ares de seleto evento: “Arthur Virgílio encontra-se esta semana com Obama e parlamentares americanos”. “Foi uma bobagem da minha assessoria”, admitiu o senador pelo telefone, direto de Washington.
Pompa ou não, o fato é que o tucano ficou a 50 metros de distância do governante americano em mais uma edição do tradicional National Prayer Breakfast(1).

No 58º encontro, mais de 3 mil autoridades e personalidades de 160 países estiveram presentes ao luxuoso Hotel Hilton para celebrar as bênçãos de Deus. Com forte apelo religioso, o evento tem por objetivo valorizar as instituições norte-americanas. Desde a terça-feira até hoje, os inscritos participam de uma série de palestras, encontros e orações — muitas orações.

Arthur Virgílio e o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), o tucano Eduardo Azeredo (MG), convidados por um comitê do Congresso norte-americano, sentaram-se bem na frente. Ouviram atentamente o discurso de 15 minutos de Obama. O presidente dos EUA lamentou a “erosão da civilidade” no debate político na nação, para quem está crescendo um sentimento que “alguma coisa está se quebrando” em Washington.

“Alguns de nós em Washington não estão servindo às pessoas como deveríamos”, afirmou Obama, num ovacionado discurso. “Às vezes, parece que somos incapazes de escutar um ao outro, em vez de ter um debate sério e civilizado.” Ele conclamou os cidadãos a ajudar as vítimas da tragédia no Haiti. O líder do PSDB gostou do que ouviu. “Obama é carismático”, disse, ao ressalvar que lá “a oposição que os republicanos fazem é muito pior que o PT fazia quando era oposição ao governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002)”.

Apesar da suntuosidade do hotel, local onde o evento ocorre desde a década de 1980, os tucanos contentaram-se com um café frugal. Serviram-lhes torta, pão com requeijão, café e leite. Arthur voltará ao Brasil neste domingo (7).

Fonte: Correio Braziliense
Rizzolo:Comentário rápido como a viagem: esse é o PSDB, ir até lá para ouvir bobagens de Obama, um presidente já desacreditado, perdido, desaprovado . Ops…..ao invés de qualificá-lo presidente por lapso mencionei “candidato” e os tucanos acharam que com isso poderiam desqualificar meu cometário, denotando dessa forma, uma postura desesperatora ao se apegarem a qualquer coisa , até em atos falhos.

Explosão nos EUA mobiliza 100 unidades de emergência

NOVA YORK – O sargento Chuck Jacobucci afirmou à rede de notícias CNN que mais de 100 unidades de emergência, como bombeiros, já foram enviadas à usina elétrica em Middletown (Connecticut), onde uma explosão deixou ao menos dois mortos, segundo autoridades policiais, e no mínimo cem feridos. De acordo com o vice-marechal dos bombeiros em Middletown, Al Santostefano, a explosão ocorreu às 15h17 de Brasília.

Além da usina, vários prédios dos arredores foram destruídos. Al Santostefano afirmou que 50 trabalhadores estavam no setor da planta em que ocorreu a explosão. O vice-comissário do Departamento de Gerenciamento de Emergências e Segurança Doméstica, Betsy Hard, afirmou que ainda não sabe quantas pessoas foram mortas ou feridas. Pelo menos sete ambulâncias foram vistas deixando o local com as sirenes apagadas.

De acordo com o jornal Hartford Courant, moradores sentiram a explosão a 16 quilômetros de distância do local. Uma testemunha disse que “há corpos por toda parte”. As autoridades esperam que o número de mortos seja ainda maior e estão buscando vítimas. Segundo a CNN, o hospital Middlesex informou que está recebendo pacientes que vêm da explosão. A mídia local fala em “mortes em massa” na usina de energia a gás, que ainda não estava em funcionamento. A Kleen Energy Systems é a empresa responsável pela usina, construída ao longo do Rio Connecticut. Com informações da Dow Jones e da Associated Press.
Agencia estado
Rizzolo: Precisamos saber de que forma deu-se essa tragédia, se foi uma fatalidade ou um atentado. Vamos aguardar mais informações.

Homem é retirado de voo em Miami após ameaçar judeus

MIAMI – Um homem que alegou ser palestino e disse querer “matar todos os judeus” foi retirado à força de um voo da Delta Airlines em Miami e preso, informaram autoridades na quinta-feira.

O avião, que seguia para Detroit, estava taxiando na pista do Aeroporto Internacional de Miami na noite de quarta-feira quando Mansor Mohammad Asad de Toledo, de 43 anos, começou a gritar e a fazer comentários antissemitas, disse a polícia de Miami-Dade.

“Sou palestino e quero matar todos os judeus”, disse ele segundo testemunhas.

O piloto desviou o avião para o terminal e um dispositivo Taser foi usado para “neutralizar” Asad, depois que ele agrediu um oficial, disse a polícia.

O incidente ocorreu num momento de grande tensão nos aeroportos norte-americanos, depois de uma tentativa de ataque a bomba no voo da Northwest Airlines rumo a Detroit no dia de Natal.

A polícia disse que Asad responderá a diversas acusações criminais, inclusive a de ameaça contra um funcionário público e perturbação da ordem. O avião da Delta partiu com destino a Detroit após uma rigorosa inspeção de segurança.

agencia estado

Rizzolo: Existe no mundo um antissemitismo latente. O fundamentalismo árabe, a questão palestina, e outros fatores levam extremistas, loucos, racistas, oportunistas, a tudo; e o grande foco acaba sendo as velhas e odiosas argumentações antissemitas. Precisamos, combater o racismo e o preconceito de todas formas, quer contra os judeus, negros, homossexuais, e minorias religiosas em geral. No mundo não há mais espaço para a intolerância, temos que ter um objetivo maior em todo o planeta: a paz e o direito de todos viverem em harmonia.

‘Pensem 2 vezes’, dizem EUA sobre relação América Latina-Irã

WASHINGTON – No lançamento da nova estratégia diplomática para a América Latina, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, advertiu os países da região sobre a influência iraniana e fez um chamado ao respeito pelas instituições democráticas em países como a Venezuela e a Nicarágua.

“As pessoas que querem se aproximar do Irã deveriam pensar em quais as consequências disso. Esperamos que pensem duas vezes”, disse Hillary em um discurso sobre as relações entre EUA e América Latina nesta sexta-feira, 11.

Segundo a secretária de Estado, os EUA estão cientes dos interesses iranianos em se promover na região. “Relacionar-se com o Irã é uma má ideia”, afirmou. “Espero que os países latino-americanos reconheçam que o Irã é um dos maiores promotores e exportadores do terrorismo nos dias atuais”.

O Irã tem se aproximado de países como Bolívia, Venezuela e Nicarágua. No mês passado, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad esteve na região para uma visita a Brasil, Bolívia e Venezuela.

Democracia

Hillary ainda fez um firme pedido para que Venezuela e Nicarágua mantenham-se no caminho da democracia. Segundo a secretária de Estado, países cujo líderes eleitos legitimamente não podem maltratar a ordem constitucional e democrática, o setor privado e os direitos do povo.

“A democracia não se trata de líderes individuais, mas de instituições fortes”, disse.

No começo do ano, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, conseguiu aprovar um referendo que o permite se candidatar sucessivamente à presidência. Na Bolívia, Evo Morales foi reeleito na semana passada após uma reforma constitucional que permite apenas uma reeleição.
agencia estado

Rizzolo: Após longo e tenebroso inverno de silêncio, omissão, e fraqueza, o governo Obama resolve reagir e advertir a América Latina sobre os perigos das relações com o Irã. O que todos já esperavam há tempos surge agora através das palavras da secretária de Estado americana, Hillary Clinton . As conseqüências ainda advindas dos EUA ainda são desconhecidas, mas as afirmativas servem como base para uma maior reflexão da postura política de alguns países inclusive o Brasil. Demorou mas a reação começa a surgir.

Política externa do Brasil decepciona Obama, diz jornal

WASHINGTON – Uma reportagem do jornal americano The Wall Street Journal afirma nesta quarta-feira, 2, que a política externa do Brasil “está decepcionando” o governo do presidente americano, Barack Obama. Em uma reportagem que examina o que chama de “resistência às suas políticas (dos EUA) para a região”, o diário financeiro diz que a crescente influência brasileira e de outros países na América Latina é um “desafio” para Washington.

“Ao mesmo tempo em que permanece o principal ator na América Latina, o poder dos Estados Unidos é contido por vários fatores, incluindo a ascensão do Brasil como uma potência regional, a influência de uma facção de nações antiamericanas lideradas pela Venezuela e a demonstração de força da China, que enxerga os recursos latino-americanos como chave para o seu próprio crescimento”.

Entre os episódios que, segundo o artigo, puseram o governo Obama em desafino com a região estão Cuba, o uso de bases militares na Colômbia e a crise política em Honduras. Nesta última, diz o WSJ, os países latino-americanos “se ressentiram” de seus laços históricos com os EUA e demandaram inicialmente uma definição de Washington sobre a deposição do então presidente Manuel Zelaya em Honduras.

Quando definiu sua posição, entretanto, os EUA se distanciaram de grande parte da América Latina, incluindo o Brasil. “A divisão é um dedo na ferida das relações com a região”, sustenta o WSJ.

“Washington ficou especialmente aborrecido com a visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil como parte de um giro no qual também visitou a Venezuela e a Bolívia, e recebeu apoio para seu polêmico programa nuclear.”

Para o jornal, “a ascensão do Brasil como potência hemisférica está se tornando um desafio e – em termos de política externa – uma decepção para o presidente Barack Obama, que, como George W. Bush, desenvolveu um relacionamento próximo com o carismático presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.

A reportagem avalia que “a América Latina está profundamente dividida entre nações pró-EUA, como México, Colômbia e Peru, e um bloco de países populistas que inclui Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua. Chávez às vezes também encontra aliados na Argentina e no Brasil”.

Na avaliação do The Wall Street Journal, outra razão para o menor peso dos EUA na região é a presença cada vez maior da China, que “está financiando a estatal brasileira de petróleo (Petrobras) em US$ 10 bilhões”.
agencia estado

Rizzolo: Primeiro Obama não deveria se sentir decepcionado porque acima de tudo ele é um fraco. Um presidente populista, em baixa, e que agora está descobrindo que para uma potência militar subsistir é necessário força e coragem, o que Obama nunca teve.

Preconizar o diálogo com terroristas, ter receio de ser mal visto no Oriente Médio, ter se distanciado da América Latina para ganhar um abraço de Chavez custa tudo isso : o enfraquecimento. Por aqui reinam a China, Rússia, Irã, Coréia do Norte; e não diria que estes países estão errados de exercerem sua influência por aqui, mas afirmo que os EUA estão perdendo a hegemonia.

É claro que o problema é deles, com sua política externa, agora uma coisa é certa: se queres permanecer uma potência não tenha medo e encare a realidade do mundo. Decepcionados estão aqueles que nele depositaram sua confiança. Eu nunca depositei…

Lula enviou carta a Obama, diz Amorim

Enviado especial da BBC Brasil a Manaus – O Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quinta-feira em Manaus que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em resposta a uma carta que havia sido a ele pelo líder americano no domingo.

Amorim, entretanto, não quis revelar informações sobre o conteúdo da mensagem de Lula, argumentando que trata-se de correspondência diplomática e, por isso, deve ser mantida “reservada”.

O chanceler também revelou que passou nesta quinta-feira “mais de uma hora” conversando por telefone com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Novamente, ele não entrou em detalhes.

“Isso que é importante, um diálogo constante sobre todos os temas. O presidente Lula respondeu à carta enviada pelo presidente Obama e eu conversei por mais de uma hora com a secretária de Estado.”

Garcia ‘decepcionado’

O conteúdo exato da carta enviada por Obama não foi revelado, mas segundo versões divulgadas na imprensa, nela o líder americano reitera a posição americana em relação ao golpe em Honduras.

O governo dos Estados Unidos defende que o reconhecimento do resultado das eleições presidenciais em Honduras pode ajudar a colocar um fim à crise política que se instalou no país desde a deposição de Zelaya, em 28 de junho.

O Brasil, por sua vez, insiste que não irá reconhecer o vencedor do pleito, porque interpreta que isso será o mesmo que reconhecer o que considerou ter sido um golpe de Estado no país centro-americano.

Em outro trecho da carta, Obama teria solicitado a Lula que comunicasse ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad – que esteve em Brasília na segunda-feira – as preocupações americanas quanto ao programa nuclear iraniano e pedisse a Ahmadinejad que cumprisse suas obrigações internacionais.

O americano também teria abordado na mensagem pelo menos dois outros temas: a reunião sobre mudanças climáticas da ONU, que será realizada na Dinamarca no mês que vem, e as negociações da Rodada Doha para liberalização do comércio global.

O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, primeiramente reagiu à carta dizendo que a posição de Washington em relação a Honduras estava “equivocada” e que havia “um sabor de decepção” do Brasil em relação à posição defendida pelo governo Obama.

Depois, na quarta-feira, o general americano James Jones, assessor de segurança de Obama, teve uma conversa telefônica com Marco Aurélio Garcia, em que falaram sobre o teor da carta de Obama.

Nesta quinta-feira, em Manaus, tanto Garcia quanto o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, procuraram minimizar a visão de que Estados Unidos e Brasil estejam vivendo um momento de confronto.
agencia estado

Rizzolo: Essa postura do Brasil não é nada recomendável. O ponto de vista brasileiro passou a ser o mesmo que os dos países esquerdistas como a Venezuela, Bolívia e outros. Fica evidente que o mal-estar já se instalou entre os dois países. Os EUA representam a maior democracia do planeta e o Brasil cerra fileiras com os de vocação ditatorial e os que não respeitam os direitos humanos como o Irã. Uma pena.

Americanos exigem do governo ação contra abusos dos bancos

Manifestação no centro de Chicago com delegações de 20 estados na terça-feira, 27, exigiu medidas do governo contra os abusos dos bancos com recursos do bailout, e contra os despejos em massa e o corte dos empréstimos para atividades produtivas

Com faixas, cartazes e bandeiras, milhares de sindicalistas e ativistas de 20 estados dos EUA tomaram na terça-feira dia 27 o centro de Chicago, onde se realizava a reunião anual da Associação de Banqueiros Americanos, para cobrar do governo uma ação firme contra os abusos dos bancos com o dinheiro do bailout, os bônus astronômicos, os despejos em massa, o corte dos empréstimos à produção e o desemprego. Manifestantes empunhavam, também, fotos em tamanho natural de executivos dos maiores bancos, como James Dimon, do JP Morgan Chase, o ex do Bank of America, Ken Lewis, e John Stumpf, do Wells Fargo, com os dizeres “banqueiro-ladrão de Wall Street”.

Convocada para ser uma “anti-convenção dos banqueiros”, a manifestação teve sua repercussão ampliada com a indignação que grassou no país inteiro, com o anúncio na semana passada, pelos grandes bancos salvos pelo dinheiro público, de bônus recorde de US$ 140 bilhões, quando é notório de que só não faliram porque houve o bailout. Além da terça-feira, houve atos na véspera e no domingo.

Repudiando o cinismo do “grande-demais-para-quebrar”, os manifestantes bradaram em sua caminhada: “Deixem os grandes bancos falir”. “Nada de bônus”; “bailout para os trabalhadores, não para os bancos”, eles exigiram. Na segunda-feira, a sede de Chicago do Goldman Sachs, o campeão de lucros inflados e bônus obscenos, foi invadida aos brados de “Tome vergonha!” Em meio à multidão, podia-se se ver senhoras com placas: “despejada”.

A manifestação cobrou, ainda, que sejam aprovadas leis para deter a especulação e medidas efetivas de proteção aos cidadãos e ao setor produtivo. Entre os principais oradores, o líder da luta pelos direitos civis, reverendo Jesse Jackson; o presidente da central AFL-CIO; Richard Trumka; a presidente da federação sindical “Vença Agora”, Anna Burger, e a diretora da entidade “Aja Agora”, Denise Dixon.

No primeiro dia, os manifestantes ouviram, também, o senador democrata Dick Durbin e a presidente do órgão federal de garantia às contas bancárias, FDIC, Sheila Bair. O “Showdown in Chicago” foi convocado pela Coalizão Nacional do Povo e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Serviços. “O governo precisa mudar suas políticas”, advertiu o reverendo Jackson: “não se trata só dos banqueiros mas das políticas governamentais”. É preciso “dar prioridade aos trabalhadores e aos mutuários, não aos bancos”.

O presidente da AFL-CIO e ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Minas, Trumka, denunciou que “os banqueiros transformaram a economia americana no seu próprio cassino privado”. “Nos levaram à beira da segunda grande depressão, e então esticaram a mão para serem salvos com o dinheiro dos contribuintes”, acrescentou. Ele advertiu aos sanguessugas que “não pusemos vocês de volta aos negócios para que embolsassem bilhões em bônus. Os bônus têm de parar, e é preciso alívio para as hipotecas”.

“A cada 13 segundos” – assinalou Denise – “outra casa vai à execução”, acrescentando que os bancos devem prestar contas “pela destruição que causaram em nossas comunidades”. Após advertir que são esperados mais de 4 milhões de despejos e execuções de hipotecas até 2012, ela afirmou que tamanha devastação “faz do furacão Katrina uma brisa de primavera”.

Muito aplaudido, o presidente do sindicato local dos eletricistas, Armando Robles, que liderou a ocupação da fábrica de portas e janelas República, que garantiu os direitos dos trabalhadores e dobrou a sabotagem do Bank of América. Ele se disse “muito orgulhoso” de seus companheiros de luta, e conclamou: “todos têm de agir, pela dignidade, por respeito, pelas nossas famílias – pela classe trabalhadora”.

Um coro de “Nãos” sucessivos respondeu à indagação da presidente da federação sindical “Mudar para Vencer”, Anna Burger, se os bancos tinham “renego-ciado as hipotecas em atraso”, “emprestado dinheiro às pequenas empresas” ou “financiado a geração de empregos”. Acompanhada por milhares de vozes, ela exigiu: “Basta!”.

A ganância e a desfaçatez com que os banqueiros de Wall Street e sua coorte de executivos estão assaltando o dinheiro público, que supostamente deveria ir para retomar empréstimos e reativar produção e empregos, já preocupa até especuladores do calibre de George Soros. Milhões de desempregados, milhões de famílias sem casa, milhões de aposentados vendo suas poupanças em ações virar fumaça enquanto a ordem na corte é arrebentar a boca do balão. Inflaram a bolsa, retomaram os derivativos, pisaram no acelerador no “carry trade”. Não surpreende que na própria convenção da Associação dos Banqueiros Americanos, onde preponderam pequenos bancos e bancos comunitários, surgiram declarações de que o povo “tem motivos” para estar indignado, e que os pequenos bancos estão bem longe de Wall Street.

ANTONIO PIMENTA
Hora do Povo

Rizzolo: Não resta a menor dúvida que o povo americano não suporta mais o assistencialismo financeiro aos bancos, as medidas do governo contra os abusos dos bancos com recursos do bailout, e contra os despejos em massa e o corte dos empréstimos para atividades produtivas unem o povo americano que pede forma uníssona uma ação decisiva por parte do governo. Para quem nunca regulamentou o mercado financeiro, se ver pressionado dessa forma é algo inesperado.

Rússia abre crédito para Venezuela comprar armas

CARACAS – A Rússia abriu uma linha de crédito de US$ 2,2 bilhões para que a Venezuela compre veículos blindados e mísseis terra-ar, anunciou neste domingo o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

O acordo foi selado na semana passada, quando o líder do país sul-americano visitou Moscou, mas os detalhes foram divulgados apenas hoje.

Chávez disse que seu país pretende comprar 92 tanques T-72 e sistemas Smerch de lançamento de mísseis.

Desde 2005, a Venezuela já comprou US$ 4 bilhões em armas e equipamentos bélicos da Rússia.

Segundo Chávez, seu país carece de novas armas para substituir equipamentos obsoletos e para preparar-se para a possibilidade de uma invasão por parte dos Estados Unidos. As informações são da Associated Press.
agência estado

Rizzolo: Engraçado, não vejo nenhuma manifestação do governo brasileiro, tampouco um ” pedido de explicações ” a Chavez em relação a compras monstruosas de equipamento bélico da Rússia. A Venezuela pode, a Rússia pode. Agora a Colômbia jamais, a Quarta Frota então é a cobiça do pré-sal; olha, sinceramente é tanta incoerência, que só pode mesmo fazer a popularidade do presidente cair, pelo menos entre os que lêem notícias, ou jornais.

EUA querem usar aviões não-tripulados na América Latina

WASHINGTON – Os EUA estão transferindo para a América Latina uma de suas principais inovações militares, aprimorada no Iraque e na fronteira entre Afeganistão e Paquistão: os aviões não-tripulados de combate (UAV, na sigla em inglês). Da guerra ao terror na Ásia, o armamento deve ser levado para a guerra às drogas nas Américas. Em vez de membros da Al-Qaeda e do Taleban, os alvos serão traficantes latinos.

Apesar de sua grande capacidade de ataque, os UAVs devem ser inicialmente empregados em operações de vigilância na região. Estima-se que os EUA tenham atualmente 7 mil dessas aeronaves espalhadas pelo mundo – em 2000, elas não chegavam a 100.

O Comando Sul do Pentágono (Sothcom), que atua na América do Sul, Central e Caribe, confirmou ter realizado em maio dez missões de “batismo de fogo” do armamento no continente. Em uma delas, um aparelho ultramoderno modelo Heron decolou da base aérea americana de Compala, em El Salvador, e permaneceu por 20 horas despercebido filmando um barco. Suspeitava-se que a embarcação transportava drogas pela costa do Pacífico.

Segundo militares, as informações detalhadas fornecidas pela aeronave provaram que se tratava de um transporte de narcóticos. Com o sinal verde, a polícia salvadorenha entrou em ação. “Foi um início histórico”, comemorou à revista Time o comandante da Marinha Kevin Quarder, responsável pela operação batizada de “Monitoreo”.

Discrição

Até agora, os EUA só confirmaram testes em El Salvador. Mas Vanda Felbab-Brown, especialista em narcotráfico da Universidade Georgetown, afirmou ao Estado que “inevitavelmente essa nova tecnologia será usada também na fronteira dos EUA com o México” – principal front da nova guerra de Washington às drogas.

Além de México e El Salvador, Vanda lista Guatemala, Colômbia e Peru como países que devem entrar na zona de ação dos UAVs. Discreto, o armamento deve evitar polêmicas como a causada pelo acordo entre Washington e Bogotá que autoriza a ampliação de militares dos EUA na Colômbia.

A opção pelos UAVs na América Latina começou a ganhar força em 2003 com a captura de quatro seguranças privados dos EUA pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os americanos estavam em um avião Cessna abatido enquanto fazia uma operação de vigilância na selva colombiana. Eles passaram cinco anos em cativeiro e foram libertados em julho de 2008, juntamente com a ex-candidata a presidente Ingrid Betancourt.

Aviões não-tripulados seriam “ideais para trabalhos sujos, por isso essa é uma escolha inteligente”, afirma Peter Singer, da Brookings Institution. “Não podemos pedir a equipes antidrogas que mantenham os olhos abertos por 20 horas seguidas. Poupa-se muito dinheiro se você distingue rapidamente uma lancha rápida carregada com cocaína de um barco com uma festa de estudantes.”

Primeira força policial do mundo a usar aeronaves não-tripuladas, a Polícia Federal (PF) adquiriu em julho três Herons. O equipamento ainda está em fase de testes.
agencia estado

Rizzolo: Os EUA estão dispostos a enfrentar o narcotráfico na América Latina. Os aviões não tripulados se apresentam como um instrumento adequado na sua aplicação. De forma similar o avião pode combater grupos terroristas, detectando os focos, facilitando dessa forma a repressão. Acho a utilização deste instrumento muito bem-vindo na América Latina, aliás quem é democrata de verdade, sabe que o que vem dos EUA está diretamente ligado à democracia, ao contrário daqueles que Chavez e outros líderes tanto aplaudem, como Irã, Rússia, Coreia do Norte e outros bichos…

Judeus da Uganda

fonte:bneichalutzim

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Evangélicos, as igrejas e a mídia

Chovia muito e a estrada de terra escorregadia fazia o carro deslizar como que se estivesse sobre uma fina manta de gelo. De longe avistei Reinaldo, um rapaz pobre, agricultor, alcoólatra, que com a camisa ensopada pela água da chuva, tentava esquivar-se dos pingos segurando com firmeza sua Bíblia. Ao me aproximar parei e lhe ofereci uma carona. Meio sem jeito, agradeceu com um olhar desarmado e me disse que voltava do culto evangélico. Tinha, enfim, tornado-se “crente” e afirmou isso com certo orgulho, patente no seu gesto determinado e temente a Deus.

Ao chegar em sua casa agradeceu-me e convidou-me para um dia conhecer sua igreja, mesmo sabendo que não sou cristão. Aquele simples trajeto em meio a uma chuva fina, me fez refletir sobre as transformações espirituais que toda religião induz nas pessoas, pois de forma nobre afloram da alma as melhores intenções do ser humano. Reinaldo é um dos 26 milhões de evangélicos do Brasil, segundo censo de 2000, número que que com certeza, nos dias de hoje, deve ter-se elevado consideravelmente.

Não poderíamos deixar de reconhecer que as igrejas evangélicas, independentemente de seus segmentos, contribuem de forma decisiva para a formação da ética, da moral, dos bons costumes, preenchendo uma lacuna e um espaço fértil onde a desesperança, a miséria e a desventura prosperam face à fragilidade sócio-econômica e à falta de oportunidade que ainda persistem no nosso meio, conduzindo os jovens à criminalidade, ao vício e à desintegração familiar.

As várias denúncias elencadas nos últimos anos em relação aos líderes de igrejas evangélicas nos assustam e certamente, cabe ao Judiciário, como já o fez inúmeras vezes, apurar os fatos baseando-se no princípio de isenção religiosa, como é sua marca no Brasil. Contudo, nos parece pertinente uma reflexão sobre o papel da imprensa em relação a essa questão que envolve, de certa forma, essa grande parcela da sociedade brasileira, pois desta feita, quem está sendo julgado são seus líderes religiosos.

Com efeito – e me abstendo da questão criminal em si ajuizada – cabe ao provimento jurisdicional julgar. Maso que se observa é que existe nos meios de comunicação uma insinuação velada de que ser evangélico no Brasil é sinônimo de estar sendo enganado, ao mesmo tempo que, pouco se demonstra ou valoriza, os atos dos fiéis, a mudança em suas vidas, a fé despertada, a vida reconstruída. Tudo mais é enaltecido: os maus atos dos líderes e a improbidade religiosa, o que por consequência, desqualifica o espírito evangélico renovador, coisa que não deveria acontecer. Nos EUA os evangélicos são responsáveis pelas maiores doações a Israel e no Brasil, observa-se que a simpatia dos evangélicos pelo povo judeu faz com que as diferenças religiosas sejam superadas através do entendimento pela paz e da busca quanto à harmonia das idéias.

Não seria justo que o lado bom de qualquer religião fosse ofuscado pela postura dos líderes, mas assim como é necessário denunciar as improbidades, também é dever da imprensa reconhecer e dar espaço às boas coisas, prestigiando aqueles que como Reinaldo, através da religião, tiveram o firme propósito de renascer com a sua fé, de superarem-se através do amor que nutrem por Deus e com orgulho, dirigem um olhar sereno segurando uma Bíblia, quando dizem: “ – Eu mudei, sou evangélico, estou renascendo. Deus te abençoe.”

Fernando Rizzolo

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São Paulo soma 111 mortes por gripe suína:Rio e Minas confirmam mais mortes

O governo de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (12) mais 42 mortes causadas pela gripe suína no Estado, elevando para 111 o número de pessoas que morreram em decorrência da doença. Segundo nota da Secretaria de Saúde, as mortes ocorreram entre os dias 18 de julho e 10 de agosto e estavam sob investigação do Centro de Vigilância Epidemiológica.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais também confirmou mais uma morte por gripe suína. Ao todo, quatro pessoas morreram devido ao vírus da influenza A (H1N1) no Estado.

Segundo nota da secretaria mineira, morreu um homem de 34 anos em Ituiutaba no dia 2 de agosto. Outras 17 mortes suspeitas estão em investigação.

No Rio de Janeiro, foram confirmadas hoje mais duas mortes. Um dos pacientes era um homem de 49 anos, morador de Niterói, que tinha doença metabólica e morreu no dia 26 de julho. A outra era uma mulher de 22 anos, que morreu em 5 de agosto.

A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio anunciou também o afastamento temporário das gestantes do serviço público estadual. Já as escolas públicas estaduais voltarão às aulas na próxima segunda-feira (17).
folha online

Rizzolo: E o governo restringindo o Tamiflu a pretexto de não banalizar o medicamento e “causar resistência ao vírus”. Tenho me debatido neste Blog com a incoerência nesta política, infectologistas de renome já denunciaram esta prática que denota a falta de capacidade de gerenciar a pandemia. Em Alagoas já houve problema e a tendência é complicar. Restringir o medicamento para que? Se a população está sofrendo, desesperada nos hospitais. É o PT gerenciando a Gripe na forma petista. Dá nisso.

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