Redução da Jornada e o Mercado Interno

Muito se tem discutido sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/95, que reduz a jornada de trabalho no Brasil de 44 para 40 horas semanais. A grande questão suscitada pelos opositores da emenda, e que serve de esteio argumentativo, é que tal redução deveria ser feita sempre por meio de negociação, e não em forma de lei. Além disso, eles alegam que essa medida elevaria o custo das empresas, ou seja, aquelas que pudessem substituir mão de obra por processo de automação fariam isso, mas não mais contratariam funcionários.

Com efeito, o argumento patronal de que a redução de jornada de trabalho aumentaria os custos da produção é antigo. Ele é usado desde a década de 1920 do século passado, quando o movimento sindical brasileiro tentava proibir o trabalho de crianças de 5 e 6 anos de idade e lutava para conquistar férias e outros direitos. Ademais, todos sabem que os empresários lutam pela jornada negociada, mas não admitem a negociação quando se trata da terceirização e da redução da contribuição previdenciária, querendo que estas sejam, sim, estabelecidas por lei.

Do ponto de vista histórico, em termos de aplicabilidade, a França, com sua jornada de 35 horas, enfrentou e ainda enfrenta forte resistência do patronato. Contudo, predomina a avaliação, incluindo do Ministério do Trabalho francês, de que gerou entre 300 mil a 500 mil novos empregos. Seus efeitos no mercado de trabalho só não foram melhores porque o empresariado usou de todos os meios para reverter a medida, apelando especialmente para a intensificação e flexibilização do tempo de trabalho.

A boa notícia vem da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que após estudos concluiu que, no caso de adoção das 40 horas semanais no Brasil, seria beneficiado diretamente um contingente de 18,7 milhões de trabalhadores brasileiros. Eles compõem 33,2% das pessoas ocupadas no país, ou seja, 31,9 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. Desse grupo, 58,6% trabalhavam em 2008 mais de 40 horas semanais, enquanto 41,4% trabalhavam 40 horas ou menos por semana.

Por bem, é grande hoje o número de empresários que enxergam os benefícios da medida, quer do ponto de vista da melhor condição de vida do trabalhador, de sua saúde e de sua integração familiar, quer do ponto de vista do fortalecimento do mercado interno, no combate ao desemprego, no aumento do consumo e na inclusão social, fortalecendo, assim, também a musculatura social na capacidade do aumento do poder aquisitivo e da consequente elevação da produção industrial.

A redução da jornada de trabalho propõe criar um círculo duradouro de participação no mercado de trabalho, que se traduz por cidadania, desenvolvimento intelectual e, acima de tudo, pela esperança da tão sonhada oportunidade do primeiro emprego, instrumento de percepção de uma vida digna por parte dos jovens do nosso país.

Fernando Rizzolo

Suprema Corte dos EUA suspende execução uma hora antes da injeção letal

Hank Skinner foi condenado por morte de parceira e 2 filhos dela no Texas.
Ele alega que não cometeu o crime porque estava sob efeito de remédios.

A Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu nesta quarta-feira (24) a execução de um condenado à morte, menos de uma hora antes do cumprimento da pena capital, depois de um apelo da França e de seus advogados de defesa para permitir a realização de novos exames de DNA que supostamente provariam sua inocência.

“Eu já tinha me conformado que ia morrer”, disse ele após ser informado por seu advogado. “Estou ansioso pelo teste de DNA, então posso provar minha inocência e sair deste inferno.”

Henry “Hank” Skinner alega que a realização de novos exames de DNA comprovaria que ele não cometeu o triplo assassinato na noite de Ano Novo de 1993, pelo qual foi senteSkinner, de 47 anos, que atualmente é casado com uma ativista francesa contrária à pena capital, foi condenado no Texas em um julgamento, celebrado em 1995, em razão das mortes de sua namorada na época e dos dois filhos dela.
O Estado do Texas recusou-se, mesmo às custas de Skinner, fazer os teste de DNA que, segundo ele, comprovariam que não foi o autor dos crimes.

A acusação demonstrou, durante o processo, a presença do acusado no local da tragédia, isto é na própria casa, um fato que ele não contesta.

Mas afirma que só uma terceira pessoa poderia ter dado os golpes, porque estava desmaiado em um sofá no momento dos crimes, incapaz de cometer o crime. A presença de um coquetel de ansiolíticos, de comprimidos contra a dor e álcool em seu organismo havia sido confirmada num exame de sangue.

Há dez anos, Skinner recebeu o apoio de um professor de jornalismo da Northwestern University que refez a investigação com seus alunos. David Protess se disse convencido de que testes de DNA o eximiriam de toda a culpa.

Mais cedo nesta quarta-feira, o embaixador da França em Washington fez contato com as autoridades texanas pedindo que a execução fosse suspensa.

Tanto o presidente francês, Nicolas Sarkozy, quando o chanceler, Bernard Kouchner, manifestaram apoio à esposa de Skinner, Sandrine Ageorges-Skinner.
“O presidente da República (Nicolas Sarkozy) e o ministro (das Relações Exteriores, Bernard Kouchner) declararam à sua esposa francesa, Sandrine Ageorges-Skinner, “todo o apoio”, segundo nota do Quai d’Orsay, o ministério das Relações Exteriores francesa.

Depois de passar 15 no corredor da morte, Skinner devia ter sido executado às 18h locais desta quarta-feira, com injeção letal.

O Texas executou 451 pessoas desde 1976, e os Estados Unidos liberaram 17 condenados já no corredor da morte nos últimos anos, graças a testes de DNA.
globo

Rizzolo: Esse é o grandre problema da pena de morte, na verdade o sistema processual de instrução pode ser falho e portanto pode-se cometer injustiças. Nesse caso específico houve uma intervenção da França, mas podemos imaginar quantos casos de injustiça se foram cometidos no decorrer de sua aplicação nos EUA.

Jobim questiona promessa francesa de transferência integral de tecnologia para caças

O ministro Nelson Jobim (Defesa) questionou nesta quinta-feira a promessa feita pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, de que a Dassault vai transferir 100% de tecnologia se vencer a licitação para fornecer caças para a FAB (Força Aérea Brasileira). Ele lembrou que a Dassault é uma empresa privada e o governo francês tem ações preferenciais, sem direito a voto.

No entanto, Jobim voltou a admitir a preferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela proposta francesa.

Segundo o ministro, isso ocorre em função da parceria estratégica firmada entre os dois governos. Ao lembrar que a Dassault não é uma empresa estatal, observou que somente a abertura das propostas vai permitir verificar se a promessa de Sarkozy será cumprida.

“Temos a afirmação do presidente Sarkozy de transferência irrestrita de tecnologia. Quero ver o que significa irrestrita na proposta que a Dassault faz, porque, observem bem, a empresa é privada, não é estatal. As ações que o governo francês tem são preferenciais, sem direito a voto”, afirmou, após participar da abertura da 10ª Convenção Nacional da Adesg (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra).

Jobim reiterou que a Aeronáutica avaliará vários aspectos das propostas, mas que a parte referente à transferência tecnológica será fundamental para a escolha da vencedora.

Estratégia

A respeito da estratégia nacional de defesa, aprovada no ano passado, Jobim informou que deverá fechar dentro de dois meses a conta a respeito do volume de investimentos que serão necessários para tirar o programa do papel. Ele explicou que o montante não vai superar o equivalente a 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto) anual.

“Estamos levantando um estudo para fazer o cronograma físico e financeiro de todo o projeto”, disse.

O plano prevê ações, ao longo de 20 anos, de modernização e ampliação dos elementos que compõem a defesa do território brasileiro, na esfera da Forças Armadas. Defendendo a adoção de um planejamento de longo prazo, Jobim disse que o plano é “arrogante” do ponto de vista de que serve para acabar com o “complexo de vira-latas” do Brasil.

Folha online

Rizzolo: Como já afirmei inúmeras vezes desde 2007, transferência de tecnologia de ponta, não existe, mormente em se tratando de equipamento bélico. Finalmente alguém do governo admite aquilo que eu, há tempo venho afirmando. Na verdade o que a França quer com toda essa conversa, são os vultuosos valores do contrato, depois, é claro, vão alegar inúmeras causas para justificar a não transferência. Até porque para transferir conhecimento é necessário ter na outra ponta, estrutura pessoal, tecnológica, suporte para absorção desta tecnologia e isso será o argumento utilizado. Pouco interessa se há acordo bilateral, se a empresa francesa é privada, as chances são remotas. Melhor seria parceria com a Rússia, estes sim poderiam nos ajudar, com tecnologia, e boas intenções.

Militar francês garante repasse de tecnologia de caças

BRASÍLIA – O almirante Eduard Guillaud, chefe do gabinete militar francês, disse hoje em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado que a transferência de tecnologia dos caças Rafale, da empresa francesa Dassault, será “total, sem limite e sem restrição” caso o Brasil venha a comprá-los. O almirante afirmou que, se o Brasil produzir, no futuro, peças de reposição mais baratas, a própria França poderá comprá-las.

Segundo o almirante, a França investiu cerca de sete bilhões de euros para chegar ao atual modelo do Rafale, que tem vida operacional entre 35 e 40 anos. “Substitui sete aeronaves diferentes na Marinha francesa. Essa aeronave tem potencial de crescimento formidável. Estamos disposto a explorá-lo com o Brasil. Se você fabricar peças de reposição mais baratas para o Rafale aqui que na França, eu mando a Marinha francesa comprar aqui no Brasil, não na França”, disse o Almirante em resposta ao senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

Guillaud também criticou os aviões F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e os caças Gripen, da empresa sueca Saab, que disputam com a França pela venda dos caças ao Brasil. “Não compramos F-16, não participamos de programa americano. Todos que participam dele acham que o retorno tecnológico é muito fraco comparado aos investimentos que fizeram. Se quiserem a minha opinião, vale a pena”, disse. O almirante não deu detalhes sobre os dois caças Rafale que caíram no Mar Mediterrâneo há duas semanas.
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Rizzolo: Essa conversa de transferência de tecnologia é uma balela. Nenhum país irá “dar de mão beijada” tecnologia militar, as desculpas virão, “falta de capacidade de absorção técnica”, “falta de fornecedores qualificados ” e por aí afora. O que eles querem é o contrato. Quem viver irá conferir.

Lula evita responder sobre caças franceses

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou responder hoje às perguntas de repórteres sobre a negociação para a aquisição de aviões caças. Ao ser questionado se é definitiva a decisão do governo brasileiro de comprar caças franceses, ao mesmo tempo que a Boeing, dos Estados Unidos, acreditava que poderia fechar negócio com o Brasil, o presidente respondeu: “daqui a pouco vou receber de graça”.

O anúncio antecipado pelo presidente Lula sobre a preferência brasileira pelos caças franceses na última segunda-feira incomodou o Comando da Aeronáutica, que levou o Ministério da Defesa a divulgar, ontem, nota oficial afirmando que a discussão ainda não está encerrada. Lula chegou ao Palácio do Itamaraty esta tarde para encontro reservado e almoço com o presidente de El Salvador, Mauricio Funes.
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Rizzolo: É como eu já havia comentado anteriormente, o presidente Lula às vezes se porta como se ainda estivesse no comando de um sindicato. Tudo é propaganda, política, simplismo, e na verdade quando se trata de assunto técnico, militar, é lógico que os militares especialistas é que tem a palavra e a obrigação institucional de participar ativamente na escolha. O Comando da Aeronáutica por bem fez com que o Ministério da Defesa a divulgar, ontem, nota oficial afirmando que a discussão ainda não está encerrada. Afinal, com todo o respeito não estamos em São Bernardo do Campo.

O pré-sal já está dando lucro – Coluna Carlos Brickmann

Coluna de quarta-feira, 9 de setembro

O mar de petróleo da camada pré-sal só deve jorrar normalmente daqui a uns dez anos. Mas o dinheiro começou a jorrar bem mais cedo: o pré-sal já se mostrou extremamente lucrativo para os franceses e seus parceiros brasileiros.

Em um dia, o Brasil gastou algo como US$ 15 bilhões em armas – sem contar as 25 usinas nucleares a ser construídas em 25 anos. Os 36 caças supersônicos Rafale são moderníssimos e o Brasil é pioneiro: o primeiro país a comprá-los, depois que perderam todas as concorrências internacionais de que participaram. Os quatro submarinos a diesel e o casco de submarino nuclear compartilham com os Rafale uma característica comum: todos ainda terão de ser construídos (o que não é tão ruim, porque o óleo do pré-sal, que segundo o presidente Lula será protegido pelas novas armas, continua aninhado nas mesmas rochas porosas onde se aloja há milhões de anos). Mas o pagamento já está sendo feito.

Os fatos mais estranhos são a exigência de que uma empreiteira específica, a Odebrecht, se encarregue, sem concorrência, do estaleiro a ser concluído; e as tais 25 centrais nucleares, uma por ano. Nos últimos 47 anos, o Brasil construiu duas centrais nucleares e está a meio caminho da terceira. Precisará acelerar bem o passo, qual um Usain Bolt da tecnologia atômica, para cumprir o novo prazo.

E por que 36 aviões? Desde que a velha esquadrilha brasileira de Mirages ficou obsoleta, falava-se em 12 caças – agora, de repente, multiplicados por três.

Definitivamente, este é o ano da França no Brasil.

Perguntas incômodas

As armas novas já foram encomendadas. Qual o soldo de um militar com capacidade para trabalhar num avião de US$ 100 milhões a unidade? Já estão normalizadas as refeições, o rancho, dos recrutas do Exército?

O sonho e o feijão

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, quer formar uma “aliança bolivariana” para se contrapor às grandes potências. A Venezuela comprou supersônicos Sukhoi, fuzis e tanques russos (os submarinos, por enquanto, estão suspensos). Colômbia e Chile compraram supersônicos F-16 americanos. O Brasil comprou armas francesas. Resultado da política venezuelana de se contrapor às grandes potências: as grandes potências estão felizes com tantas vendas de armas.

Semana quente…

Dois temas da maior importância começam a ser decididos hoje:

1 – O Supremo inicia o julgamento do caso Cesare Battisti – o italiano acusado de terrorismo que a Itália quer extraditar e a quem o ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu asilo político;

2 – O Congresso vota a ampliação do número de vereadores em 7.343, espalhados pelo país. Novos vereadores, novos assessores, novas secretárias, novos contínuos, novos salários e benefícios, novos parentes, novos móveis, novas verbas – e novos espaços, que terão de ser obtidos com reforma ou ampliação de edifícios. Querem que você, caro leitor, acredite que os gastos serão reduzidos.

…semana fria

A votação dos novos vereadores é um atrativo para que os parlamentares compareçam a Brasília, apesar da semana mais curta. Mas não se espere nada diferente disso: nem urgência para a nova legislação do pré-sal, nem articulações para aprovar a CSS (aquela contribuição “só” para a saúde, etc., etc.) Nem sempre é bom que o Congresso se mate de trabalhar. Como disse uma vez o governador mineiro Hélio Garcia, sempre que ele descansava não criava despesas.

Santo do pau oco

O senador paraense José Nery é do PSOL: doido para denunciar irregularidades dos outros (menos da presidente de seu partido, Heloísa Helena, que deve quase um milhão ao Fisco, em processo já transitado em julgado, mas parece que ela pode). Descobriu-se que ele mora de graça na casa de uma assessora, em Brasília, mas nunca se esqueceu de pegar os R$ 3.800 mensais de auxílio-moradia. Ele foi um dos que mais criticaram José Sarney por fazer a mesma coisa.

Candidaterríssimo

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, não entrou em nenhum partido, não se definiu entre petistas e tucanos, nada disso. Mas Duda Mendonça não está na Fiesp por acaso. Nem é por acaso que Paulo Skaf virou apresentador dos anúncios da Fiesp no horário mais caro da TV, o intervalo do Jornal Nacional. Se surgir uma oportunidade, é candidato ao Governo paulista. Se não surgir, tentará criar uma.

Fatos e fotos

Até ministros do Supremo já foram flagrados prestando mais atenção a conversas via computador do que nos argumentos da defesa e da acusação. A história se repete: o desembargador Carlos Roberto Santos Araújo, do Tribunal de Justiça da Bahia, foi fotografado jogando xadrez pelo computador. Tentou negar, dizendo que o jogo era apenas uma imagem na tela. Era – mas se movia e apresentava peças em posições diferentes entre uma foto e outra. O fotógrafo Haroldo Abrantes, de A Tarde, de Salvador, foi quem percebeu e registrou a cena. O TJ baiano decidia o fechamento de seu órgão de gestão. Era importante – e daí?

Carlos Brickmann é Jornalista, consultor de comunicação. Foi colunista, editor-chefe e editor responsável da Folha da Tarde; diretor de telejornalismo da Rede Bandeirantes (prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, APCA, em 78 e 79, pelo Jornal da Bandeirantes e pelo programa de entrevistas Encontro com a Imprensa); repórter especial, editor de Economia, editor de Internacional da Folha de S.Paulo; secretário de Redação e editor da Revista Visão; repórter especial, editor de Internacional, de Política e de Nacional do Jornal da Tarde.

Brasil diz que processo para escolha de caças não está encerrado

Da BBC Brasil em Brasília – O Ministério da Defesa brasileiro informou, na noite desta terça-feira, que a licitação para compra de 36 aeronaves de combate não está encerrada.

Em comunicado à imprensa, o ministério disse ainda que as negociações continuam “com os três fornecedores”. Além da francesa Dessault, participam da licitação a americana Boeing e a sueca Saab.

A mensagem contraria a afirmação do chanceler Celso Amorim, feita na segunda-feira, de que o Brasil havia iniciado um processo de negociação com a francesa Dessault e que o “mesmo não se aplicava aos outros dois concorrentes”. O negócio pode chegar a US$ 4 bilhões.

Ao anunciar o “início de negociação” com a Dessault, na segunda-feira, o governo brasileiro não esclareceu se o fato significava o fim da licitação, ou seja, se as outras duas empresas estavam descartadas do processo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega francês, Nicolas Sarkozy – que esteve em Brasília no feriado – confirmaram que os dois países estão em negociação, o que, segundo eles, pode levar meses.

Licitação

Durante sua passagem pelo Brasil, a equipe de Sarkozy trouxe um novo elemento à mesa de negociação: a França se comprometeu a comprar 10 aeronaves de transporte militar brasileiras, fabricadas pela Embraer.

A nota do Ministério da Defesa diz que, “diante desse fato novo… as negociações junto aos três participantes serão aprofundadas” e que as propostas apresentadas até o momento podem ser “eventualmente redefinidas”.

A Defesa também havia informado, na semana passada, que o ministro Nelson Jobim aguarda o relatório técnico do Comando da Aeronáutica com análise de prós e contras de cada fabricante.

A decisão final será do presidente Lula, que no domingo falou abertamente sobre sua preferência pela empresa francesa.

A França teria oferecido melhores condições para transferência de tecnologia, faltando agora definir os preços.
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Rizzolo: O grande problema do governo Lula, é que tudo passa pela simplicidade, pelo discurso político. Fechar o maior contrato de compra de armamento do mundo, e não dar a oportunidade aos demais concorrentes ofertarem seu lance último, é demonstrar que falta regras na negociação. A França de Sarkozy é extremamente sedutora, envolvente, e duvido muito de sua honestidade na transferência de tecnologia. Ora, ninguém transfere nada, pessoal. Para se transferir tecnologia desse porte primeiro precisamos estar aptos a ter estrutura para recebe-la, e isso não tão simples.

Vende-se algo e depois alega-se que o País não tem estrutura de pessoal, técnica, e geral, para absorve-la, e então está desculpada a não transferência, portanto a culpa será nossa. É muito delicada essa questão. Agora o que houve foi um ” papelão comercial”, primeiro afirma-se que o negócio está praticamente fechado, e depois provavelmente alguém deve ter dado um ” puxão de orelha” nos ” Amorins” do planalto, para desdizer a negociação. A grande verdade é que o presidente Lula e o ministro Nelson Jobin, que não são do “metier”, atropelaram os militares, os especialistas, em troca de um discurso político, é o velho erro de ser simplório.

Lula usa pré-sal para justificar parceria militar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira em discurso no Palácio da Alvorada, em Brasília, que a parceria estratégica com a França na área militar tem “um valor extraordinário” e disse que fazer investimento na área de defesa é “cuidar do nosso território e da nossa soberania”.

Ele ainda citou a descoberta do pré-sal para justificar a parceira militar.

O governo brasileiro confirmou hoje a intenção de comprar o caça francês GIE Rafale, da empresa francesa Dassault, que competia em uma acirrada licitação com o Gripen da sueca Saab e o F/A18 Super Hornet da americana Boeing por um contrato de US$ 4 bilhões.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, não há um contrato assinado para o Rafale, mas “uma decisão de iniciar as negociações com um fornecedor, o que não há com os outros dois”.

Amorim disse também que a negociação não envolve apenas a Dassault, porque há um compromisso do governo francês na negociação, e informou que a parceria começa dentro de um compromisso por preço competitivo e condições de financiamento.

O presidente brasileiro ressaltou que a parceria com a França não é simplesmente comercial. “A França não quer só vender para o Brasil e o Brasil para a França. Queremos pensar juntos, criar juntos, construir juntos e, se for possível, vender juntos. Por isso, essa parceria, sobretudo na área de defesa, é muito importante”, falou.

“Deve sempre passar pela nossa cabeça a ideia de que o petróleo já foi motivo de muita guerra e muito conflito e nós não queremos isso. Estamos trabalhando com a possibilidade de, nos próximos 15, 20 anos, o Brasil se transformar uma grande potência mundial”, declarou Lula durante a coletiva.

Lula disse ainda que o Brasil é um país que “prima pela paz”, mas lembrou que tem uma grande área na Amazônia a ser preservada e uma nova riqueza a ser defendida: o pré-sal.

O presidente Nicolas Sarkozy, que acompanhou pela manhã o desfile de 7 de Setembro como convidado de honra da Presidência da República, ratificou a ideia de trabalho conjunto: “Queremos desenvolver uma grande indústria aeronáutica, desenvolver aviões juntos”.

Para o presidente francês, “a segurança do Brasil é também a segurança mundial e da Europa”.
folha online

Rizzolo: O presidente Lula nem precisaria justificar a parceria militar com a França em função do pré-sal. Isso é uma bobagem, com todo o respeito ao presidente. Quis talvez ele, insinuar, que os EUA, e outros estão “de olho no pré-sal” e que “a quarta frota já está pronta para atacar”. Um delírio típico da esquerda brasileira. Se assim fosse o comportamente bélico dos EUA em relação às riquezas minerais de outros países, há muito já tinham invadido a Arabia Saudita e outros países produtores. Já a parceria militar com a França, é válida somente se realmente houver uma transferência de tecnologia, o que pessoalmente eu duvido muito.

O Brasil precisa sim ser uma potência militar, como apregoa o presidente, mas não em função do pré -sal, até porque nem se sabe o potencial pleno dessas reservas. Necessita sim ser uma potência militar, em função da extensão do nosso território, da nossa imensa Amazônia, que envolve inclusive a chamada Amazônia Azul. Precisa ser uma potência militar, em função dos nossos vizinhos chavistas, bolivarianos, comunistas, que acolhem as intenções da Rússia na nossa região, das parcerias dos vizinhos com o terrível Irã, e do namoro destes com a perigosa Coréia do Norte.

Quem acompanha este Blog sabe que há muito tempo defendo um investimento maciço nas Forças Armadas, muito antes dessa história toda do pré-sal, motivos, razões para se investir em armas, sempre existiu, independente dessa justificativa. Agora optar pela França por estar ela disposta a “transferir tecnologia”, eu duvido. Não sou militar, não sou do ramo, mas conheço muito a Europa, os franceses e os EUA, alem disso, além de brasileiro, sou cidadão europeu, sei como pensam, e só um ingênuo poderia acreditar que a França nos daria tudo de “mão beijada”. Enfim, com a palavra, os patriotas militares que conhecem bem a matéria. Aliás será que eles participaram disso tudo, ou apenas os civis Nelson Jobin e Lula se puseram a decidir esta questão ?

Após 20 horas internado para exames, Sarkozy é liberado

PARIS – Após quase 20 horas internado para realizar exames médicos, sobretudo cardiológicos, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, deixou na manhã desta segunda-feira, 27, o hospital militar Val-de-Grâce, em Paris.

Seu estado de saúde mobiliza a imprensa francesa, que deu grande destaque à sua hospitalização inesperada. Sarkozy saiu do hospital sorrindo, acompanhado de sua esposa, Carla Bruni, mas não falou com os jornalistas que aguardavam no local. O presidente ficou internado por cerca de 20 horas após ter passado mal, no final da manhã de domingo, 26, quando corria no jardim do Palácio de Versalhes.

O diagnóstico é de “um mal-estar ligado a um grande esforço físico, realizado sob um calor intenso, em um contexto de fatiga, ligada a uma carga de trabalho importante”, afirma o Palácio do Eliseu em um comunicado. O mal-estar de Sarkozy “não teria causas nem consequências cardiológicas”, diz a nota, que também excluiu, em função dos exames realizados, “consequências neurológicas ou ligadas ao metabolismo” do presidente.

Os médicos não receitaram nenhum tratamento, mas recomendaram alguns dias de repouso ao presidente, que deverá presidir na quarta-feira, 29, uma reunião do Conselho de Ministros, antes de sair de férias por três semanas.

Segredos

A hospitalização inesperada e as eventuais causas do mal-estar de Sarkozy, 54 anos, tiveram grande destaque na imprensa e mobilizaram o debate público no país desde o domingo. A imprensa afirmou, com base em relatos de testemunhas e de colaboradores do presidente, que Sarkozy teria desmaiado por alguns instantes, o que foi negado pelo Palácio do Eliseu. “O que aconteceu exatamente no domingo e do que o presidente sofreria”, questionou o jornal Le Figaro.

Eventuais problemas cardíacos foram levantados em razão do fato de que Sarkozy continuou internado pela manhã para realizar uma série de exames cardiológicos. Além disso, a imprensa francesa afirmou, após entrevistar especialistas, que o tipo de mal-estar sofrido por Sarkozy durante a prática de atividades esportivas poderia indicar, entre outros fatores (como hipoglicemia ou desidratação), também problemas ligados ao ritmo cardíaco e, no pior dos casos, até um infarto.

Com base em experiências passadas, os franceses avaliam que nem sempre a Presidência é transparente em relação ao estado de saúde dos chefes de Estado. A saúde dos presidentes é um assunto considerado sensível na França depois que o ex-presidente François Mitterrand escondeu durante 14 anos ter um câncer de próstata. Ele havia ordenado ao seu médico falsificar seus boletins médicos. O ex-presidente Jacques Chirac teve um acidente vascular cerebral em 2005, aos 72 anos, e ficou hospitalizado uma semana em segredo, antes de o assunto ser revelado.

Sarkozy havia prometido durante a campanha presidencial maior transparência em relação à sua saúde e afirmou que publicaria regularmente seus boletins médicos. Mas o atual presidente também foi hospitalizado em segredo em outubro de 2007 para uma pequena operação na garganta. A Presidência havia anunciado que a publicação dos boletins médicos seria anual, mas em 2008 não houve nenhuma divulgação oficial do estado de saúde de Sarkozy. No início deste mês, o Palácio do Eliseu informou que os exames cardiovasculares e de sangue do presidente “eram normais”.
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Rizzolo: O grande problema dos presidentes mais jovens é que sempre tentam passar uma imagem do vigor e preparo físico que não condiz com a realidade. Sarkozy não está na idade de ficar correndo longas distâncias, ficar exibindo sua condição física ao lado de sua esposa bem mais jovem que ele, para que através de um marketing político, de conteúdo americanófilo, possa ganhar popularidade. Melhor é o Berlusconi, sem caráter, mulherengo, não corre, e faz uma coisa de cada vez. Imagine o que Sarkozi já deveria ter feito com Carla Bruni antes de correr, assim não há velho que agüente! (risos )

França cogita não encontrar explicações para acidente

PARIS – O diretor do escritório de investigação e análises de segurança aérea na França e maior autoridade europeia no assunto, Paul-Louis Arslanian, cogitou hoje a possibilidade de jamais encontrar explicações para o acidente com o Airbus da Air France, que desapareceu na rota Rio-Paris com 228 pessoas a bordo. “O trabalho é intenso de coleta de informações”, disse o diretor. “Uma etapa extremamente importante é a localização e, se possível, a recuperação das caixas-pretas. Porém, não podemos contar com elas, já que, até onde se sabe, o acidente aconteceu no meio do oceano, em uma região profunda em que a paisagem submarina se assemelha a uma região de montanha”, afirmou.

Segundo ele, o escritório já vem investigando o acidente com o Airbus A330-200 da Air France desde segunda-feira. Arslanian disse ainda que, por enquanto, tudo o que vem sendo dito é “mera suposição”. O diretor recomendou cautela em relação às informações sobre a tragédia que vêm sendo divulgadas pela imprensa. “Não escutem muito os que lhes dão explicações. Tudo o que eles falam é especulação. Nós estamos trabalhando.”

Arslanian disse que os dados da situação meteorológica, das mensagens automáticas recebidas do avião pela Air France e as informações da Airbus se somam às informações que vêm sendo fornecidas pelas autoridades brasileiras. Além disso, o diretor não descartou nenhuma hipótese para o acidente, incluindo as condições meteorológicas e a eventual despressurização da cabine.

agencia estado

Rizzolo: Como já comentei anteriormente, a imprensa estrangeira, conta com a hipótese de um atentado. Ontem em entrevista à Fox News um experiente piloto de Air Bus informou, que tempestades são monitoradas por radares, que permitem os pilotos reorganizar as rotas. Também afirmou, que as informações enviadas são incomuns em situações de tempestades e turbulências. No final perguntaram a sua opinião no que restaria ser a causa. Poderia ser uma bomba? perguntaram. E ele afinal respondeu o que ninguém até agora ousou fazer. Disse sim.

Na verdade ainda é tudo muito estranho mas concordo com o piloto. A hipótese pode ser válida, contudo ainda é cedo para conclusões. Por outro lado todos sabem que o rigor nos embarques em território brasileiro é bem menor do que na Europa e nos EUA, e isso poderia facilitar um ato terrorista. São hipóteses, mas não devem ser descartadas.

Lula: ‘Um país que acha petróleo a 6 mil metros pode achar avião a 2 mil’

‘Um país que acha petróleo a 6 mil metros pode achar avião a 2 mil’, disse.

Presidente está em viagem oficial à Guatemala.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou nesta terça (2), na Cidade da Guatemala, que conversou com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre as buscas na região do Oceano Atlântico onde desapareceu o Airbus da Air France.

Segundo Lula, o ministro manifestou esperança de que ainda se possa encontrar a caixa-preta da aeronave. “Um país que acha petróleo a 6 mil metros de profundidade pode achar um avião a 2 mil”, disse o presidente.

Embora ainda não se saiba oficialmente o que aconteceu com o voo 447 e seus 228 ocupantes, Lula declarou que o governo brasileiro fará “o possível e o impossível” para localizar os destroços do Airbus.

“O melhor que poderia acontecer é que se consiga chegar lá para que se possa entregar as pessoas às famílias”, afirmou.

Lula contou ter recebido de Jobim a informação de que, na madrugada desta terça (2), um avião Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) viu o que parecia ser uma mancha de óleo sobre a lâmina d’água, na região.

“Essas informações sobre as distâncias entre as coisas que estão sendo encontradas mostra que há na região uma corrente marítima que pode levar os destroços para vários pontos.”

Lula disse que continua sendo informado permanentemente pelas autoridades aeronáuticas brasileiras sobre as operações de busca pela aeronave.
Globo
Rizzolo: Bem, realmente não tem nada a ver uma coisa com a outra. Não foi uma comparação feliz do presidente. Buscar petróleo é uma coisa, destroços e caixa preta é outra vez que envolve correntes marítimas, e outras variáveis. As buscas continuam e na imprensa do exterior ainda surgem especulações sobre um eventual ataque terrorista.

Imprensa internacional destaca “mistério’ envolvendo voo 447

Os principais veículos da imprensa internacional destacam nesta terça-feira os mistérios e as especulações sobre as possíveis causas do desaparecimento na véspera do avião da Air France que fazia o voo 447 entre o Rio de Janeiro e Paris.

“O avião teria sido vítima de um clima terrível e de panes técnicas”, questiona em seu título principal o diário francês Le Monde, para quem a reconstituição dos eventos envolvendo o Airbus A330-200 será um “quebra-cabeças”.

“Como é possível explicar o silêncio da tripulação e da aeronave?”, diz o diário, para quem “esse silêncio implica que a tragédia foi brutal”.

Outro diário francês, Le Figaro, observa a dificuldade das buscas no oceano e comenta que, apesar de a Air France considerar a hipótese de o avião ter sido derrubado por um relâmpago como a mais provável, “outras hipóteses também precisam ser consideradas”.

Entre as diversas hipóteses analisadas pelo jornal, com diversos graus de probabilidade, estão turbulências, falhas técnicas e ataque terrorista.

Jato moderno

O americano The Washington Post destaca o “mistério” envolvendo a aeronave e questiona: “Como pode um jato tão moderno simplesmente desaparecer?”.

“O voo 447 da Air France era um Airbus A330-200, um grande e moderno jato desenvolvido, como o nome implica, para enfrentar qualquer coisa. Mas em algum lugar sobre o Atlântico, na calada da noite, em uma forte tempestade com trovoadas, ele caiu do céu”, diz a reportagem.

O também americano The New York Times observa que “o desaparecimento de um jato da Air France na rota do Rio de Janeiro a Paris deixou investigadores de acidentes experientes com um mistério para resolver e muito pouca informação com a qual trabalhar”.

“Enquanto a busca pelos escombros começou sobre uma vasta porção do oceano entre o Brasil e a costa da África, especialistas lutavam para oferecer teorias plausíveis sobre como um avião moderno, construído para aguentar trancos elétricos e físicos muito mais fortes do que a natureza normalmente oferece, poder ter caído tão silenciosamente e misteriosamente”, diz o jornal.

Sem sinais

O jornal espanhol El País observa que “a desaparição do avião sem um sinal de alerta complica a investigação” e comenta as dificuldades para descobrir o que realmente ocorreu com a aeronave até que ela seja localizada, já que “sem avião, não há grande coisa para construir uma hipótese”.

“A desaparição do A330-200 da Air France quando sobrevoava o Atlântico com 228 pessoas a bordo deixa atônitos os especialistas, que não explicam por que não houve chamada de alerta dos pilotos antes de se perder todo o rastro do aparelho”, diz o jornal.

Em um texto com perguntas e respostas sobre o que poderia ter ocorrido com o avião, o também espanhol El Mundo observa que a hipótese mais aventada sobre as avarias elétricas sofridas pelo avião é a de que ele tenha sido atingido por um raio, mas observa que outras possibilidades comentadas vão desde “uma despressurização da cabine, provocada pela simples quebra de uma janela, até por uma bomba, como apontou ontem um piloto da Air France”.

O diário alemão Frankfürter Allgemeine observa que poderá levar semanas ou até meses até que os destroços do avião sejam encontrados.

A reportagem do jornal relata outros casos de acidentes nos quais os destroços somente foram encontrados muito tempo depois, incluindo um avião britânico que caiu nos Andes argentinos em 1947 e cujos restos foram encontrados somente em 2000.
folha online

Rizzolo: A hipótese de um ataque terrorista ganha corpo nas investigações no exterior, muito embora as autoridades neguem. Agentes da Inteligência Franceses da DGSE (Direction Générale de la Sécurité Extérieure) , se preparam para vir ao Brasil com intuito de investigar um provável ataque terrorista. É realmente muito estranho a forma pela qual sucederam-se os fatos técnicos.

Pode-se concluir que não houve tempo para absolutamente nada no tocante às informações técnicas que costumeiramente são enviadas. Uma violenta explosão deve ter ocasionado a tragédia, e explosões violentas oriundas do nada são preocupantes. O ministro da defesa francês Herve Morin, não descartou a possibilidade de um ataque terrorista, segundo ele, ” Não podemos descartar um ato terrorista, vez que o terrorismo é a maior ameaça às democracias do Ocidente, contudo por hora, não temos nenhum elemento indicando que sido provovado por isso. ”

Brasil envia aviões e navios para ajudar nas buscas

Da BBC Brasil em Brasília – O Comando da Aeronáutica confirmou que as buscas pela aeronave da Air France que desapareceu quando voava do Rio de Janeiro a Paris já começaram e que a base para as operações ficará localizada na ilha de Fernando de Noronha.

Dois aviões Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), foram enviados à região para ajudar nas buscas e no salvamento.

Além disso, três navios da Marinha também vão participar dos trabalhos. As embarcações saíram das cidades de Natal, Maceió e Salvador e já estão a caminho de Fernando de Noronha.

O avião da Air France, que partiu do aeroporto do Galeão às 19h30 (horário de Brasília), não pousou no aeroporto de destino, o Charles de Gaulle, em Paris, no horário previsto.

A Aeronáutica ainda está colhendo mais detalhes do possível acidente antes de se pronunciar oficialmente, o que deve ocorrer ainda nesta manhã.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, está em viagem pela África, com a volta prevista para a quarta-feira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se encontra no exterior.

O avião partiu do aeroporto do Galeão às 19h30 e, segundo a Infraero, não houve qualquer registro de problemas na partida.

O último contato do avião com a torre de Recife ocorreu às 22h36, portanto mais de três horas depois da decolagem.

Caso se confirme o acidente na região de Fernando de Noronha, a responsabilidade pelas buscas e salvamento fica a cargo do governo brasileiro.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a lista com os nomes dos passageiros será divulgada às 11h00, no Rio de Janeiro. BBC Brasil .
agência estado

Rizzolo: Fiquei muito chocado com a notícia sobre este vôo. Todo mês de novembro faço uso exatamente deste vôo à Paris, neste horário, com esta companhia. É uma notícia triste, que ainda desconhecemos as causas, que podem ser desde um raio, até um atentado terrorista. Tudo é possível, não sabemos absolutamente nada, nem aonde o avião fisicamente está.

O grande problema dos navios brasileiros na busca, é que a velocidade até a costa é lenta, portanto só amanhã é que terão possibilidade de investigar o local. A Marinha Mercante contudo, já foi alertada. Este blog se solidariza com a emoção eo sofrimento dos familiares das vítimas, e se coloca à disposição para o que melhor puder fazer no sentido de diminuir o sofrimento de todos.

Hillary Clinton diz que Israel tem o direito de se defender

WASHINGTON – A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton disse nesta terça-feira que Israel tem o direito de se defender e que os foguetes lançados por palestinos ao Estado judeu não poderiam ficar sem resposta.

“Nós apoiamos o direito de Israel de se defender. Os foguetes (palestinos) estão chegando cada vez mais perto de regiões habitadas (em Israel) e não podem ficar sem resposta”, disse Hillary em sua primeira coletiva como secretária de Estado.

“É lamentável que os líderes do Hamas aparentemente acreditem que seja interessante para eles provocarem o direito de auto-defesa em vez de construir um futuro melhor para as pessoas em Gaza”, acrescentou ela.

Durante a mesma entrevista, Hillary disse que está clara a oportunidade para o Irã mostrar que está pronto para mostrar um “empenho significativo”.

Questionada sobre os comentários feitos pelo presidente norte-americano, Barack Obama, na segunda-feira de que os Estados Unidos estão preparados para estender sua mão ao Irã se o país “descerrar o punho primeiro”, Hillary sinalizou que pode apoiar os iranianos para fazer sua primeira mudança.

“Há uma clara oportunidade para os iranianos, como o presidente expressou em sua entrevista, para demonstrar alguma disposição para um empenho significativo com a comunidade internacional”, disse ela a jornalistas.
agência estado

Rizzolo: O bom senso independe de partido. É óbvio que Israel tem seu pleno direito de se defender, e o Hamas precisa de uma vez por todas entender, que não é desta forma violenta que se negocia, ou se avança no diálogo. É uma pena que na América Latina ainda exista a influência esquerdista que dá guarida a grupos reconhecidamente terroristas, como assim é classificado o Hamas nos EUA. Não é atirando foguete contra a população civil israelense, e utilizando crianças como escudo humano, que se constrói um diálogo.

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Petistas acusam Berzoini de ‘distorcer’ nazismo

SÃO PAULO – Imersos em sucessivos conflitos internos, os petistas incorporaram à seara partidária uma nova ferida – a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Quinze dias após o comando do PT divulgar nota condenando o terrorismo de Estado do governo de Israel, um grupo de 36 filiados divulgou uma carta em tom duro, alegando que o primeiro texto, entre outras falhas, distorce o fenômeno histórico do nazismo. A carta é dirigida a Ricardo Berzoini, presidente do partido e autor do primeiro texto, em parceria com Valter Pomar, secretário de Relações Internacionais.

As 29 linhas, pontuadas por críticas veementes e indignação, são subscritas por dois ministros – Tarso Genro, da Justiça, e Fernando Haddad, Educação -, pelo senador Aloizio Mercadante (SP) e personalidades. Gostaríamos de manifestar publicamente desacordo, dizem os petistas na carta, veiculada ontem no site do PT.

O grupo alega que Berzoini ignorou a posição histórica do partido de defender a coexistência pacífica dos povos, não registrou a necessária condenação ao terrorismo, ignorou o reconhecimento do direito de existência de Israel e se posicionou de modo a queimar, ao invés de construir?, pontes de entendimento.

Berzoini – que escreveu: A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista – tentou esfriar o caso. São algumas pessoas que não concordaram com a primeira nota. O PT está sempre aberto ao debate. E manteve o tom: Os fatos mostraram que a nossa nota estava coberta de razão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado

Rizzolo: O curioso nesta retratação, é que de todo o partido, apenas alguns – 36 filiados – se manifestaram contra Berzoini, muito poucos na verdade subscreveram e se indignaram. O problema é que o PT na sua grande maioria, se alinha com grupos anti Israel, e quando estão sem o devido ” patrulhamento” se empolgam e fazem uso do linguajar de grupos como o Hamas e outros. Não há dúvida que alguns petistas realmente se tornam indignados com a postura do partido, mas como minoria, não possuem correlação de forças internamente para ” controlar” o radicalismo. É uma pena a comunidade judaica brasileira e internacional, conviver com este constrangimento imposto pelo PT.

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Manifestação judaica pela paz em SP aprova ação de Israel em Gaza

A comunidade judaica brasileira se reuniu neste domingo às 15h no Memorial da América Latina para manifestar-se pela paz e demonstrar seu apoio a Israel. Os presentes em geral se declararam felizes com o cessar-fogo unilateral anunciado por Israel neste sábado (17), mas formavam uma só voz ao declarar o apoio à ofensiva, que julgam ter sido tão necessária que conseguiu em Israel o apoio da esquerda, normalmente contra ataques feitos pelo país.

Cerca de 3 mil pessoas, segundo a polícia civil, a maioria vestida de branco e segurando pequenas bandeira de Israel e do Brasil, compareceram à manifestação, organizada pela Federação Israelita do Estado de São Paulo e outros grupos judaicos. Entre uma maioria de jovens, também havia famílias e crianças, a maioria vestindo camisetas brancas. Poucos usavam trajes típicos dos judeus ortodoxos, como roupas pretas e o chapéu da mesma cor com aba redonda para os homens e as tradicionais saias abaixo do joelho para as mulheres.

O evento começou com o Hino Nacional Brasileiro, ao qual seguiram-se diversas canções em hebraico. Uma delas dizia, segundo tradução dos manifestantes, “que venha a paz para nós, e para todo mundo”.

Pérsio Bider, 31, presidente do JJO, Juventude Judáica Organizada, declarou acreditar que Israel daria “todo o território que eles [palestinos] querem” em troca da paz, mas que os “terroristas [militantes do Hamas]” querem a destruição do Estado de Israel. “Isso não se pode aceitar, os judeus não podem ser mortos de novo, por isso nós estamos aqui para dizer que estamos com Israel, estamos pela paz, mas acima de tudo estamos com Israel”, complementou.

Direito de defesa

O direito de defesa e a tolerância prolongada aos mísseis do Hamas foram as razões mais citadas para o apoio à ofensiva israelense em Gaza entre os manifestantes. O médico Mauro Sancovisk, 55, disse que acredita que Israel aceitou por muito tempo os ataques de forma passiva, mas que para a população israelense ficou “impossível de sobreviver” sob os mísseis do Hamas.

Ao ser questionado se acreditava ter havido uma reação desproporcional na resposta de Israel ao Hamas, Sancovisk disse acreditar que o grupo radical não “matou mais” israelenses durante os anos de ataques contínuos de mísseis porque “não tinha força” para isso. Ele se declarou “a favor da paz para todos os lados” e expressou o desejo de que a comunidade internacional se envolva mais em uma negociação com esse objetivo.

O amigo de Sancovisk, Larry Simha, 66, industrial, relembrou a morte de mais de 6 milhões de judeus no Holocausto, durante a 2ª Guerra Mundial, para dizer que “melhor que qualquer outro povo do mundo” o povo judeu sabe a “dor de perder injustamente um membro da família”. Simha, no entanto, enfatizou que “o povo de Israel protege suas crianças”, enquanto “eles [habitantes da faixa de Gaza], usam seus filhos como escudo humano”. Ele também disse ter “certeza” de que se as Forças de Defesa de Israel sabem que em uma área há crianças e mulheres “eles param”.

O 1º conselheiro da Embaixada de Israel, Raphael Singer, israelense de Tel Aviv, que veio de Brasília para assistir à manifestação, disse ter ficado “emocionado” com o apoio da comunidade judaica. Singer mencionou o “direito de Israel de se defender” e afirmou acreditar que Israel conseguiu mudar a “situação dos líderes do Hamas” em Gaza.

Bem-vindos

Apesar não ter havido um convite direto para organizações palestinas participarem da manifestação judaica pela paz, o presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Boris Ber, afirmou que essas seriam bem-vindas se comparecessem, e ressaltou o apoio de grupos de católicos e evangélicos, que se encontravam em pequeno número no local.

Ber disse estar otimista com a declaração de cessar-fogo unilateral feita por Israel e a aceitação desta, mesmo que temporária, por parte do Hamas, o que considerou ser “um passo” para a paz. Mas ele enfatizou que cabe agora à comunidade internacional “costurar esse processo” para a obtenção de uma paz duradoura, onde as “necessidades das partes sejam respeitadas”. Sobre os ataques feitos por Israel em Gaza, ele refletiu: “Um acordo nem sempre é possível em tempos de paz”.

Folha online

Rizzolo: A situação em Gaza é problemática, não há como aceitar os ataques terroristas do Hamas contra a população civil de Israel passivamente. Observem que a cessar-fogo partiu de Israel, mas de nada adiantou. Os palestinos acabam sendo utilizados como massa de manobra dos fundamentalistas do Hamas. É importante salientar, que Israel nada tem contra os palestinos, a incursão é contra os terroristas, contra os fanáticos que não cedem, e que tem por objetivo ” varrer Israel do mapa”. Católicos e Evangélicos de bom senso, já entenderam que Israel apenas está exercendo seu direito pleno de defesa. Aliás, afinal, não é tão difícil assim de entender ; contra fatos não há argumentos. Para o Hamas, “libertar a Palestina” significa destruir totalmente Israel.

A comunidade internacional tem que interceder à favor da paz que é o mais importante nesse processo no momento. Leia também: Palestinos: vítimas do fundamentalismo. e os Falsos Humanistas por Denis Lerrer Rosenfield

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Palestinos: vítimas do fundamentalismo

Nada foi fácil, tampouco a construção dos ideais de democracia, justiça, e até um dose de socialismo inspirando a criação do Kibutz em Israel. Afinal no povo judeu as idéias sempre transitaram deste a direita até a esquerda, e não seria estranho judeus de esquerda idealizarem o kibutz.

Após a guerra a nuvem de tristeza, de perda, tomava conta dos judeus no mundo, Israel tornou-se uma luz que fazia justiça a um direito histórico, digno, e acima de tudo religioso. Era como se não mais precisássemos rezar para o leste, dessa feita iríamos diretamente à Jerusalém e ali seria nossa eterna pátria.

Não faltaram antissemitas requentados, que de uma forma ou de outra, de início instigaram um povo árabe da região: os palestinos. A ira e a fúria com o tempo, se consolidaram, a esquerda havia descoberto, que poderiam utilizá-los como massa de manobra, e assim resolveriam dois problemas: saciar os antissemitas, e ao mesmo tempo vociferar contra o “império americano” que muitas vezes no imaginário infantil esquerdista, se confundia com a figura judaica do” Tio Sam”.

E assim dois fenômenos sociais começaram a se delinear, o primeiro o ódio árabe fabricado contra Israel com um pano de fundo de antissemitismo, tudo sob a concepção de um patriotismo fabricado, alem de se lançar mão de um sentimento antiamericano como alicerce ideológico, o segundo foi o fato de que os judeus como cidadãos israelenses tinham que, com a fundação do Estado Judaico, finalmente começar a desenvolver algo que nunca fora sua vocação: aprender a se defender com armas e se tornarem soldados.

Armas, guerras, e a visão judaica da humanidade, nunca haviam se defrontado antes, muito pelo contrário, os judeus sempre se dedicavam ao comércio, à medicina, às ciências, e a descoberta de que uma nova postura judaica diante da responsabilidade de ser cidadão de um Estado ameaçado, era algo conflitante com a vida e a visão judaica de viver e enxergar o mundo.

Os palestinos infelizmente sofrem porque são vítimas dos fundamentalistas do Hamas, se apegam a eles como forma de sobrevivência, alem disso se deixaram influenciar pela essência religiosa muçulmana de forma distorcida, onde o fanatismo de alguns semeia a discórdia, sempre legitimanda com um verniz espiritual letal, que em alguns casos, fazem atingir a própria auto-estima, tornando-os “homens bomba”, destruindo a própria vida ao invés de construí-la dialogando com a diversidade.

Perguntaríamos então: Se os judeus há tantos anos convivem com a diversidade étnica no mundo, porque parecia impossível isso aos árabes no seu convívio com os judeus? Sinto que dói na alma judaica lutar, se defender, pegar em armas. O povo judeu não foi “programado” para ser um guerreiro, mas sim para agir na sociedade intelectualmente, transformar a humanidade com seu talento.

Talvez Hitler já soubesse disso, e tantos outros que se ativeram na destruição do povo judeu através da história, aliás, sempre existiram fundamentalistas especialistas em explicar que o fundamental é o judeu não ter o direito de se defender, e nos dias de hoje não se defender em Israel significa morrer. Vamos torcer para que isso acabe logo, e que os fundamentalistas deixem enfim os palestinos em paz, para que possam construir um diálogo próspero em direção à harmonia e ao convívio pacífico com o povo de Israel. Guerra nunca foi a vocação do povo judeu. E ninguém está feliz com isso.

Fernando Rizzolo

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Ex-embaixador critica ação diplomática do Brasil em Gaza

SÃO PAULO – O ex-embaixador em Washington e presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Rubens Barbosa criticou nesta segunda-feira, 13, a ação diplomática brasileira no conflito na Faixa de Gaza. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele disse que “o problema está um pouco acima da nossa capacidade de liderança e poder”, ponderando que a visita do chanceler Celso Amorim ao Oriente Médio é “importante tentar liberar a saída de brasileiros e para a entrega de ajuda humanitária.”

Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou durante seu programa de rádio Café com o Presidente que o Brasil quer participar ativamente das discussões sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas, para que se possa encontrar “o caminho da paz” na região.

“A ideia de que o Brasil pode participar do processo decisório é ambiciosa e talvez esteja sendo dita pelas autoridades do governo mais para a política interna”, acrescentou Barbosa.

Durante o giro pelo Oriente Médio, Amorim foi a Israel e aos territórios palestinos, onde se reuniu com a ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pedindo por um cessar-fogo imediato. A Jordânia é a última escala da viagem.

Ainda nesta terça-feira, a Rede Eldorado entrevista, às 17h30, a embaixadora do Brasil junto aos organismos das Nações Unidas e integrante do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Maria Nazaré Azevedo. O apresentador do Jornal Eldorado 2ª Edição, Cal Francisco, falará sobre os conflitos no Oriente Médio e morte de civis.
agência Estado

Rizzolo: É claro que esta ação diplomática do Brasil é um tanto ambiciosa e até certo ponto pretenciosa. Entender que o Brasil tem peso como País para discutir a crise em Gaza é algo um tanto remoto. Amorim foi recebido em Israel como todos são, qualquer um que vai a Israel é recebido, agora se alçar como interlocutor ou algo parecido é demais. Na realidade me parece que esta ida é mais para ” consumo interno” como diz o embaixador com muita propriedade. Melhor seria o Brasil ficar fora deste conflito até para constranger menos a comunidade judaica brasileira e internacional.

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