Grã-Bretanha ‘atinge recorde de ataques antissemitas’

Um relatório divulgado nesta sexta-feira sugere que o total de ataques antissemitas no primeiro semestre deste ano na Grã-Bretanha e mais de 600 – é o dobro do registrado no mesmo período em 2008 e teria atingido um novo recorde.

Segundo o documento, divulgado pela ONG Jewish Community Security Trust, que oferece dicas sobre segurança a cerca de 3 mil judeus que vivem na Grã-Bretanha, o país atingiu o maior número de ataques desde que os registros começaram, em 1984.

A instituição afirma que registrou 609 ataques antissemitas nos seis primeiros meses do ano e um aumento de 276 com relação ao total de ataques registrados em 2008.

Entre os ataques, a maioria foi classificado como comportamento abusivo, mas a organização registrou ainda 77 atos violentos e dois atentados contra a vida e um deles uma tentativa de atropelamento.

Segundo a organização, o total de incidentes registrados entre janeiro e junho deste ano é pior do que o recorde de 598 ataques registrados nos doze meses de 2006.

Gaza

De acordo com a ONG, o aumento significativo no número de ataques contra judeus pode estar relacionado com a oposição à ofensiva militar realizada por Israel contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza.

O conflito, que ocorreu entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, foi seguido por um aumento quase imediato no número de incidentes antissemitas na Grã-Bretanha.

Cerca de 286 ataques ocorreram apenas no mês de janeiro.

Mark Gardner, representante da organização que levantou os dados, disse que os judeus britânicos “estão enfrentando altos níveis de ataques racistas e intimidação”.

“Não há desculpas para o antissemitismo e o racismo e é totalmente inaceitável que conflitos fora do país causem um impacto dessa forma aqui”, afirmou Gardner.

No início deste ano, líderes muçulmanos publicaram um comunicado denunciando o antissemitismo na Grã-Bretanha.
agência estado

Rizzolo: É vergonhoso um país como a Inglaterra ter um nível inaceitável de racismo e antissemitismo. Não bastasse o sofrimento imposto na 2ª Guerra Mundial, onde milhões de judeus foram exterminados, ainda persiste um rastro de intolerância num país que na verdade lutou contra o nazismo e contribuiu para a libertação da Europa. O que a reportagem não diz é que a intolerância corre não só na direção dos judeus, mas também em relação aos negros, homossexuais, e todo tipo de minoria.

Hillary Clinton diz que Israel tem o direito de se defender

WASHINGTON – A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton disse nesta terça-feira que Israel tem o direito de se defender e que os foguetes lançados por palestinos ao Estado judeu não poderiam ficar sem resposta.

“Nós apoiamos o direito de Israel de se defender. Os foguetes (palestinos) estão chegando cada vez mais perto de regiões habitadas (em Israel) e não podem ficar sem resposta”, disse Hillary em sua primeira coletiva como secretária de Estado.

“É lamentável que os líderes do Hamas aparentemente acreditem que seja interessante para eles provocarem o direito de auto-defesa em vez de construir um futuro melhor para as pessoas em Gaza”, acrescentou ela.

Durante a mesma entrevista, Hillary disse que está clara a oportunidade para o Irã mostrar que está pronto para mostrar um “empenho significativo”.

Questionada sobre os comentários feitos pelo presidente norte-americano, Barack Obama, na segunda-feira de que os Estados Unidos estão preparados para estender sua mão ao Irã se o país “descerrar o punho primeiro”, Hillary sinalizou que pode apoiar os iranianos para fazer sua primeira mudança.

“Há uma clara oportunidade para os iranianos, como o presidente expressou em sua entrevista, para demonstrar alguma disposição para um empenho significativo com a comunidade internacional”, disse ela a jornalistas.
agência estado

Rizzolo: O bom senso independe de partido. É óbvio que Israel tem seu pleno direito de se defender, e o Hamas precisa de uma vez por todas entender, que não é desta forma violenta que se negocia, ou se avança no diálogo. É uma pena que na América Latina ainda exista a influência esquerdista que dá guarida a grupos reconhecidamente terroristas, como assim é classificado o Hamas nos EUA. Não é atirando foguete contra a população civil israelense, e utilizando crianças como escudo humano, que se constrói um diálogo.

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Petistas acusam Berzoini de ‘distorcer’ nazismo

SÃO PAULO – Imersos em sucessivos conflitos internos, os petistas incorporaram à seara partidária uma nova ferida – a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Quinze dias após o comando do PT divulgar nota condenando o terrorismo de Estado do governo de Israel, um grupo de 36 filiados divulgou uma carta em tom duro, alegando que o primeiro texto, entre outras falhas, distorce o fenômeno histórico do nazismo. A carta é dirigida a Ricardo Berzoini, presidente do partido e autor do primeiro texto, em parceria com Valter Pomar, secretário de Relações Internacionais.

As 29 linhas, pontuadas por críticas veementes e indignação, são subscritas por dois ministros – Tarso Genro, da Justiça, e Fernando Haddad, Educação -, pelo senador Aloizio Mercadante (SP) e personalidades. Gostaríamos de manifestar publicamente desacordo, dizem os petistas na carta, veiculada ontem no site do PT.

O grupo alega que Berzoini ignorou a posição histórica do partido de defender a coexistência pacífica dos povos, não registrou a necessária condenação ao terrorismo, ignorou o reconhecimento do direito de existência de Israel e se posicionou de modo a queimar, ao invés de construir?, pontes de entendimento.

Berzoini – que escreveu: A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista – tentou esfriar o caso. São algumas pessoas que não concordaram com a primeira nota. O PT está sempre aberto ao debate. E manteve o tom: Os fatos mostraram que a nossa nota estava coberta de razão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado

Rizzolo: O curioso nesta retratação, é que de todo o partido, apenas alguns – 36 filiados – se manifestaram contra Berzoini, muito poucos na verdade subscreveram e se indignaram. O problema é que o PT na sua grande maioria, se alinha com grupos anti Israel, e quando estão sem o devido ” patrulhamento” se empolgam e fazem uso do linguajar de grupos como o Hamas e outros. Não há dúvida que alguns petistas realmente se tornam indignados com a postura do partido, mas como minoria, não possuem correlação de forças internamente para ” controlar” o radicalismo. É uma pena a comunidade judaica brasileira e internacional, conviver com este constrangimento imposto pelo PT.

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Manifestação judaica pela paz em SP aprova ação de Israel em Gaza

A comunidade judaica brasileira se reuniu neste domingo às 15h no Memorial da América Latina para manifestar-se pela paz e demonstrar seu apoio a Israel. Os presentes em geral se declararam felizes com o cessar-fogo unilateral anunciado por Israel neste sábado (17), mas formavam uma só voz ao declarar o apoio à ofensiva, que julgam ter sido tão necessária que conseguiu em Israel o apoio da esquerda, normalmente contra ataques feitos pelo país.

Cerca de 3 mil pessoas, segundo a polícia civil, a maioria vestida de branco e segurando pequenas bandeira de Israel e do Brasil, compareceram à manifestação, organizada pela Federação Israelita do Estado de São Paulo e outros grupos judaicos. Entre uma maioria de jovens, também havia famílias e crianças, a maioria vestindo camisetas brancas. Poucos usavam trajes típicos dos judeus ortodoxos, como roupas pretas e o chapéu da mesma cor com aba redonda para os homens e as tradicionais saias abaixo do joelho para as mulheres.

O evento começou com o Hino Nacional Brasileiro, ao qual seguiram-se diversas canções em hebraico. Uma delas dizia, segundo tradução dos manifestantes, “que venha a paz para nós, e para todo mundo”.

Pérsio Bider, 31, presidente do JJO, Juventude Judáica Organizada, declarou acreditar que Israel daria “todo o território que eles [palestinos] querem” em troca da paz, mas que os “terroristas [militantes do Hamas]” querem a destruição do Estado de Israel. “Isso não se pode aceitar, os judeus não podem ser mortos de novo, por isso nós estamos aqui para dizer que estamos com Israel, estamos pela paz, mas acima de tudo estamos com Israel”, complementou.

Direito de defesa

O direito de defesa e a tolerância prolongada aos mísseis do Hamas foram as razões mais citadas para o apoio à ofensiva israelense em Gaza entre os manifestantes. O médico Mauro Sancovisk, 55, disse que acredita que Israel aceitou por muito tempo os ataques de forma passiva, mas que para a população israelense ficou “impossível de sobreviver” sob os mísseis do Hamas.

Ao ser questionado se acreditava ter havido uma reação desproporcional na resposta de Israel ao Hamas, Sancovisk disse acreditar que o grupo radical não “matou mais” israelenses durante os anos de ataques contínuos de mísseis porque “não tinha força” para isso. Ele se declarou “a favor da paz para todos os lados” e expressou o desejo de que a comunidade internacional se envolva mais em uma negociação com esse objetivo.

O amigo de Sancovisk, Larry Simha, 66, industrial, relembrou a morte de mais de 6 milhões de judeus no Holocausto, durante a 2ª Guerra Mundial, para dizer que “melhor que qualquer outro povo do mundo” o povo judeu sabe a “dor de perder injustamente um membro da família”. Simha, no entanto, enfatizou que “o povo de Israel protege suas crianças”, enquanto “eles [habitantes da faixa de Gaza], usam seus filhos como escudo humano”. Ele também disse ter “certeza” de que se as Forças de Defesa de Israel sabem que em uma área há crianças e mulheres “eles param”.

O 1º conselheiro da Embaixada de Israel, Raphael Singer, israelense de Tel Aviv, que veio de Brasília para assistir à manifestação, disse ter ficado “emocionado” com o apoio da comunidade judaica. Singer mencionou o “direito de Israel de se defender” e afirmou acreditar que Israel conseguiu mudar a “situação dos líderes do Hamas” em Gaza.

Bem-vindos

Apesar não ter havido um convite direto para organizações palestinas participarem da manifestação judaica pela paz, o presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Boris Ber, afirmou que essas seriam bem-vindas se comparecessem, e ressaltou o apoio de grupos de católicos e evangélicos, que se encontravam em pequeno número no local.

Ber disse estar otimista com a declaração de cessar-fogo unilateral feita por Israel e a aceitação desta, mesmo que temporária, por parte do Hamas, o que considerou ser “um passo” para a paz. Mas ele enfatizou que cabe agora à comunidade internacional “costurar esse processo” para a obtenção de uma paz duradoura, onde as “necessidades das partes sejam respeitadas”. Sobre os ataques feitos por Israel em Gaza, ele refletiu: “Um acordo nem sempre é possível em tempos de paz”.

Folha online

Rizzolo: A situação em Gaza é problemática, não há como aceitar os ataques terroristas do Hamas contra a população civil de Israel passivamente. Observem que a cessar-fogo partiu de Israel, mas de nada adiantou. Os palestinos acabam sendo utilizados como massa de manobra dos fundamentalistas do Hamas. É importante salientar, que Israel nada tem contra os palestinos, a incursão é contra os terroristas, contra os fanáticos que não cedem, e que tem por objetivo ” varrer Israel do mapa”. Católicos e Evangélicos de bom senso, já entenderam que Israel apenas está exercendo seu direito pleno de defesa. Aliás, afinal, não é tão difícil assim de entender ; contra fatos não há argumentos. Para o Hamas, “libertar a Palestina” significa destruir totalmente Israel.

A comunidade internacional tem que interceder à favor da paz que é o mais importante nesse processo no momento. Leia também: Palestinos: vítimas do fundamentalismo. e os Falsos Humanistas por Denis Lerrer Rosenfield

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Palestinos: vítimas do fundamentalismo

Nada foi fácil, tampouco a construção dos ideais de democracia, justiça, e até um dose de socialismo inspirando a criação do Kibutz em Israel. Afinal no povo judeu as idéias sempre transitaram deste a direita até a esquerda, e não seria estranho judeus de esquerda idealizarem o kibutz.

Após a guerra a nuvem de tristeza, de perda, tomava conta dos judeus no mundo, Israel tornou-se uma luz que fazia justiça a um direito histórico, digno, e acima de tudo religioso. Era como se não mais precisássemos rezar para o leste, dessa feita iríamos diretamente à Jerusalém e ali seria nossa eterna pátria.

Não faltaram antissemitas requentados, que de uma forma ou de outra, de início instigaram um povo árabe da região: os palestinos. A ira e a fúria com o tempo, se consolidaram, a esquerda havia descoberto, que poderiam utilizá-los como massa de manobra, e assim resolveriam dois problemas: saciar os antissemitas, e ao mesmo tempo vociferar contra o “império americano” que muitas vezes no imaginário infantil esquerdista, se confundia com a figura judaica do” Tio Sam”.

E assim dois fenômenos sociais começaram a se delinear, o primeiro o ódio árabe fabricado contra Israel com um pano de fundo de antissemitismo, tudo sob a concepção de um patriotismo fabricado, alem de se lançar mão de um sentimento antiamericano como alicerce ideológico, o segundo foi o fato de que os judeus como cidadãos israelenses tinham que, com a fundação do Estado Judaico, finalmente começar a desenvolver algo que nunca fora sua vocação: aprender a se defender com armas e se tornarem soldados.

Armas, guerras, e a visão judaica da humanidade, nunca haviam se defrontado antes, muito pelo contrário, os judeus sempre se dedicavam ao comércio, à medicina, às ciências, e a descoberta de que uma nova postura judaica diante da responsabilidade de ser cidadão de um Estado ameaçado, era algo conflitante com a vida e a visão judaica de viver e enxergar o mundo.

Os palestinos infelizmente sofrem porque são vítimas dos fundamentalistas do Hamas, se apegam a eles como forma de sobrevivência, alem disso se deixaram influenciar pela essência religiosa muçulmana de forma distorcida, onde o fanatismo de alguns semeia a discórdia, sempre legitimanda com um verniz espiritual letal, que em alguns casos, fazem atingir a própria auto-estima, tornando-os “homens bomba”, destruindo a própria vida ao invés de construí-la dialogando com a diversidade.

Perguntaríamos então: Se os judeus há tantos anos convivem com a diversidade étnica no mundo, porque parecia impossível isso aos árabes no seu convívio com os judeus? Sinto que dói na alma judaica lutar, se defender, pegar em armas. O povo judeu não foi “programado” para ser um guerreiro, mas sim para agir na sociedade intelectualmente, transformar a humanidade com seu talento.

Talvez Hitler já soubesse disso, e tantos outros que se ativeram na destruição do povo judeu através da história, aliás, sempre existiram fundamentalistas especialistas em explicar que o fundamental é o judeu não ter o direito de se defender, e nos dias de hoje não se defender em Israel significa morrer. Vamos torcer para que isso acabe logo, e que os fundamentalistas deixem enfim os palestinos em paz, para que possam construir um diálogo próspero em direção à harmonia e ao convívio pacífico com o povo de Israel. Guerra nunca foi a vocação do povo judeu. E ninguém está feliz com isso.

Fernando Rizzolo

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Ex-embaixador critica ação diplomática do Brasil em Gaza

SÃO PAULO – O ex-embaixador em Washington e presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Rubens Barbosa criticou nesta segunda-feira, 13, a ação diplomática brasileira no conflito na Faixa de Gaza. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele disse que “o problema está um pouco acima da nossa capacidade de liderança e poder”, ponderando que a visita do chanceler Celso Amorim ao Oriente Médio é “importante tentar liberar a saída de brasileiros e para a entrega de ajuda humanitária.”

Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou durante seu programa de rádio Café com o Presidente que o Brasil quer participar ativamente das discussões sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas, para que se possa encontrar “o caminho da paz” na região.

“A ideia de que o Brasil pode participar do processo decisório é ambiciosa e talvez esteja sendo dita pelas autoridades do governo mais para a política interna”, acrescentou Barbosa.

Durante o giro pelo Oriente Médio, Amorim foi a Israel e aos territórios palestinos, onde se reuniu com a ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pedindo por um cessar-fogo imediato. A Jordânia é a última escala da viagem.

Ainda nesta terça-feira, a Rede Eldorado entrevista, às 17h30, a embaixadora do Brasil junto aos organismos das Nações Unidas e integrante do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Maria Nazaré Azevedo. O apresentador do Jornal Eldorado 2ª Edição, Cal Francisco, falará sobre os conflitos no Oriente Médio e morte de civis.
agência Estado

Rizzolo: É claro que esta ação diplomática do Brasil é um tanto ambiciosa e até certo ponto pretenciosa. Entender que o Brasil tem peso como País para discutir a crise em Gaza é algo um tanto remoto. Amorim foi recebido em Israel como todos são, qualquer um que vai a Israel é recebido, agora se alçar como interlocutor ou algo parecido é demais. Na realidade me parece que esta ida é mais para ” consumo interno” como diz o embaixador com muita propriedade. Melhor seria o Brasil ficar fora deste conflito até para constranger menos a comunidade judaica brasileira e internacional.

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Brasileiros em Israel protestam contra declaração do PT

Dezenas de brasileiros realizaram nesta segunda-feira, 12, uma manifestação em frente à embaixada brasileira em Tel Aviv contra as declarações do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre a operação israelense na Faixa de Gaza. Na semana passada, a legenda comparou a ofensiva às “práticas nazistas” e disse não concordar com a justificativa israelense de que estaria agindo em defesa própria. O presidente da Confederação Israelita do Brasil (CONIB) negou as comparações e se disse “espantado” com o teor da declaração.
Agência Estado

Rizzolo: Sou um brasileiro, patriota, e jamais aceitaria que qualquer País vizinho alvejasse com foguetes nossa população civil brasileira. Fico triste em saber que toda comunidade judaica brasileira e internacional se vê diante de uma indignação em relação ao PT. O melhor seria então não tomar partido de nada, não constrager ninguem, não trazer o problema de Gaza para cá. Mas o PT está comprometido ideologicamente com alguns países e isso é muito triste para imagem do Brasil, e constrangedor para os judeus.

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Ato de intelectuais do Brasil pedirá cessar-fogo em Gaza

SÃO PAULO – Com 905 mortos e 4 mil feridos até hoje, o conflito na Faixa de Gaza será debatido amanhã por intelectuais, políticos e defensores dos direitos humanos, que lançarão o Manifesto pela Paz e o Diálogo em Gaza. O ato, a ser realizado a partir das 14 horas no Memorial da América Latina, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, será promovido pela Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos (CTV), instituição que luta contra violações praticadas por representantes do Estado encarregados do controle da violência.

A declaração pública, que será aberta a adesões, reivindicará do governo brasileiro que defenda a visita imediata à região do relator para a Situação de Direitos Humanos nos Territórios Palestinos no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Richard Falk. O País faz parte do conselho. A CTV “crê ser oportuno o apoio da sociedade civil brasileira ao cessar-fogo, à proteção das populações civis e ao acesso à ajuda humanitária, essenciais à retomada do diálogo na região”.

Confirmaram presença no ato o chefe da Divisão de Temas Sociais do Ministério das Relações Exteriores, José de Albuquerque e Silva; o professor, jurista e ativista da área de direitos humanos Fábio Comparato, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP); o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa de São Paulo, José Cândido (PT); e a cientista política Maria Victoria Benevides, professora da Faculdade de Educação da USP (Feusp).

Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o País quer participar, de forma ativa, dos debates sobre a ofensiva israelense para que se possa achar “o caminho da paz” na região. Lula voltou a pedir uma conversação de urgência com vários países para discutir o conflito. Ontem, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, encontrou-se com o presidente da Síria, Bachar Al-Assad, em Damasco.

Agência Estado

Rizzolo: Quando afirmo que a esquerda brasileira e da América Latina faz uso do conflito para arrebanhar ” hearts and minds ” e fazer ainda do tema uma espécie de ” pavimentação ideológica” necessária para ” descer a lenha” nos EUA e em Israel, os fatos por si só se confirmam. Primeiro a esquerda escolhe o ” Memorial da América Latina” provavelmente ao som de Mercedes Sosa, depois os convidados, todos já conhecidos. Cessar-fogo todos querem menos o Hamas que insiste em mandar foguetes em pobres civis israelenses e não reconhecer Israel. Ah! Mas isso ninguem fala, eles podem, não é ? Nesta crise as únicas vítimas sem direito à defesa são os cidadãos israelenses e mais uma vez os judeus, que na concepção de alguns jamais deveriam se defender, apenas se comportar como na Alemanha nazista, cabisbaixos, rezando, e sendo executados. Tomara que o Hamas aceite parar com as agressões, e que esta incursão acabe o mais rápido possível.

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Crise em Gaza incita ataques anti-semitas na França

De Paris para a BBC Brasil – A França vem registrando um aumento no número de ataques anti-semitas desde o início da ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

Somente no domingo, três atos anti-semitas ocorreram em lugares diferentes do país. Dois coquetéis molotov foram lançados contra uma sinagoga em Saint-Denis, na periferia de Paris, região onde começou a onda de violência nos subúrbios franceses em 2005.

Ninguém ficou ferido, mas as vitrines de um restaurante judaico ao lado da sinagoga em Saint-Denis foram destruídas.

Na periferia de Estrasburgo, no leste da França, coquetéis molotov também foram lançados contra uma casa que funciona como local de orações para a comunidade judaica da região.

Em Puy-en-Velay, no sudeste do país, uma dezena de inscrições anti-semitas e pró-palestinas foram descobertas na manhã desta segunda-feira em um centro social próximo à mesquita da cidade. Frases como “é preciso matar os judeus”, “viva a Palestina” e “é preciso liberar Gaza” foram inscritas nas paredes do local.

Violência

As autoridades temem que o atual conflito possa incitar ainda mais atos de violência entre a população árabe e judaica do país.

“A França não vai tolerar que a tensão internacional se traduza em violências intercomunitárias”, afirmou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, na semana passada, logo após o ataque contra uma sinagoga em Toulouse, no sudoeste da França.

Um carro em chamas foi lançado contra o prédio da sinagoga no momento em que um rabino dava aulas de religião a um grupo de adultos.

Outra sinagoga, no leste da França, foi pichada também na semana passada com as palavras “assassinos” e “viva a democracia israelense”.

“Nesse contexto muito preocupante, quero assegurar todos os judeus da Seine-Saint-Denis e da França que estamos solidários”, afirmou o prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, em um comunicado nesta segunda-feira, após o anúncio do ataque contra a sinagoga de Saint-Denis.

“A atualidade trágica em Gaza não pode justificar a discriminação ou o uso da violência”, disse Delanoë.

Segundo a União dos Estudantes Judeus da França (UEJF), cerca de 30 atos anti-semitas teriam ocorrido na França desde o dia 27 de dezembro, data do início da ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

A França possui entre 4 e 5 milhões de muçulmanos – a maior comunidade da Europa – e cerca de 600 mil judeus, uma comunidade também numericamente importante se comparada à de outros países no continente.

“Estou preocupada com a situação internacional. Um certo número de acontecimentos demonstram que grupos ou indivíduos podem tentar explorar os acontecimentos e transpor o conflito atual ao território francês”, afirmou a ministra do Interior, Michèle Alliot-Marie, em um documento enviado aos secretários de segurança pública do país.

Ofensa

Na última semana, quatro adolescentes foram indiciados por terem agredido e proferido insultos anti-semitas a uma aluna judia em uma escola em Villiers-le-Bel, uma periferia pobre de Paris, na região de Saint-Denis.

A jovem declarou aos policiais que os estudantes a insultaram de “judia suja” e teriam dito “não gostamos do que os teus irmãos estão fazendo em Gaza”.

A garota também foi agredida fisicamente com chutes e obrigada a tirar o casaco, apesar das temperaturas negativas, e comer neve.

“Vamos punir com rigor os que tentarem trazer o conflito para o território francês”, advertiu o primeiro-ministro, François Fillon.

“O conflito em Gaza não pode ser importado para a França”, afirmou Richard Prasquier, presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Agência Estado

Rizzolo: Infelizmente na concepção anti-semita de enxergar o mundo, “toda nação ou povo tem o direito de se defender”, menos Israel ou os judeus. Não é assim que pensam aqueles que aplaudem o Hamas, silenciando-se e não condenando as táticas terroristas deste grupo em utilizarem crianças inocentes como “human shields” ( escudos humanos ) ?

Israel nada tem contra os palestinos, mas sim contra grupos que os fazem de massa de manobra, incitando alguns a atacarem civis israelenses. Ninguém gosta e tampouco se alegra com esta situação triste, mas a esquerda brasileira e da América Latina usa o tema e esta tragédia para se alinhar contra os EUA e Israel, por sorte o povo brasileiro tem discernimento em não misturar as coisas e nem trazer o conflito de Gaza para o nosso Brasil onde árabes e judeus vivem em paz. É triste ver a comunidade judaica brasileira e internacional indignada com o Partido dos Trabalhadores virando as costa para a única democracia do Oriente Médio.

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