Nacionalismo econômico

*por Fernando Rizzolo

Deu no jornal britânico Financial Times: “a economia brasileira desacelerou e agora ‘rasteja’ com uma expectativa de expansão de apenas 2% este ano”. Poderíamos indagar o porquê dessa mudança na expectativa econômica do Brasil e nos lançar, bem ao estilo do Ministro da Economia, a culpar a crise internacional, os banqueiros, num exercício defensivo de simples argumentação.

Já se podia imaginar que os fatores econômicos que afetaram os países desenvolvidos um dia pudessem chegar, como de fato chegaram, aos países emergentes. Porém, é mister salientar que o que ocorreu no vislumbre macroeconômico do Brasil neste ano foi muito mais do que um impacto advindo da crise internacional. Foi, sim, uma participação política e econômica de alguns grupos empresariais, que cobraram uma postura protecionista do Ministro da Economia na defesa da indústria nacional, apelando para a velha proposta de desvalorização da moeda como um ganho secundário nacionalista-econômico que, na realidade, pouco resultado concreto surtiu.

Com efeito, as medidas adotadas com o intuito de evitar a entrada de dólares e conter a valorização do real como a elevação do prazo de cobrança do IOF em empréstimos externos e outras, acabaram trazendo muito mais instabilidade no âmbito da confiança dos investidores internacionais do que as expectativas em relação às medidas, esvaziando assim o discurso nacionalista de parte do empresariado brasileiro, e deixando pouca margem de manobra para o resgate da confiabilidade em investimentos que havia no Brasil antes de toda essa movimentação político-econômica.

Temos, na verdade, problemas cruciais a serem enfrentados no âmbito da competitividade dos nossos produtos no mercado externo, a exemplo do custo Brasil, que envolve a infraestrutura, a imensa carga tributária, os custos trabalhistas, e, o pior, a costumeira vontade política de fazer da economia um acervo de propostas que vão ao encontro dos interesses de alguns, muitos dos quais financiadores de campanhas políticas, que acabaram quebrando a continuidade da segurança e confiabilidade da condução monetária que deveria se pautar exclusivamente no aspecto técnico das medidas econômicas.

Acreditarmos apenas no mercado interno e em um real desvalorizado não nos levará a enfrentar os problemas advindos do desaquecimento da economia mundial; se assim agirmos, perderemos a oportunidade da discussão enriquecedora pautada nas nossas deficiências na produção industrial, numa logística moderna de infraestrutura, e em todos os setores que englobam essa cadeia na viabilização da competitividade nacional dos nossos produtos no mercado externo.

Expandir a economia ao redor de 2% é rastejar não apenas no crescimento, mas também aos desígnios da capacidade de transformação de algo técnico como a economia, em pura moeda de troca, cedendo dessa forma a antigas sugestões nacionalistas, que outrora rastejaram no nosso país, provando a história de que as medidas que promovem o caminho mais curto e simples acabam sendo, na realidade, as que imitam as decisões errôneas cometidas no passado, que culminaram e contribuíram com nossa atual inoperância produtiva e competitiva, tudo por rastejar ao velho e sempre à mão nacionalismo de oportunidades……..

Serra recorre a petista para provar que se formou em Economia

Sem sono, como sempre, ligado na internet na madrugada desta segunda-feira, o presidenciável José Serra enfrentou um questionamento que deixa seu humor mais avinagrado do que de costume. Uma possível eleitora, identificada em seu microblog como Fada Carmin, que mora no Guarujá (SP), fez um pedido ao ex-governador paulista:

“José Serra, não aguento mais ouvir dizer que você não é formado! Por favor, passe dados de sua formação para eu poder rebater! Obrigada!”.

Em sua defesa, Serra respondeu à eleitora: “O Guido Mantega escreveu sobre a minha formação acadêmica no livro Conversas com Economistas Brasileiros”

Na página em que se encontra o documento, editada em 12 de março de 1999, há uma entrevista do tucano ao hoje ministro da Fazenda, extraído de um livro da Editora 34, editado em1999: Conversas com Economistas Brasileiros II, de autoria do ministro Mantega em parceria com o economista José Marcio Rego. Além da entrevista, há também um resumo do curriculo do presidenciável, o qual informa que Serra “entrou para o curso de engenharia na Escola Politécnica da USP, onde começou sua militância política no movimento estudantil”.

Em seguida, cita-o como um dos fundadores da Ação Popular (AP), ex-presidente da UNE em 1964 e explica que ele estava com 21 anos quando teve de deixar o país, “perseguido pelos militares”. Ato seguinte, conta que ele “começou um longo período de exílio pela América Latina e Estados Unidos, onde Serra completaria sua formação”, mas omite o nome da faculdade e o ano em que teria, realmente, concluído o bacharelado em Economia. Ele teria uma passagem pela Escolatina, no Chile, acrescenta o curriculo.

“A essa altura, Serra já se distanciara da engenharia e trilhava os caminhos da economia”, acrescenta, para adiante informar que ele também teria feito um mestrado naquele país, de onde seguiu para os EUA, onde teria ido fazer um doutorado na universidade de Cornell.

“Em 1976 já era membro-visitante do Institute of Advanced Study em Princenton, onde ficou dois anos (…)”, diz o livro de Mantega.
correio do Brasil

Rizzolo: Bem, entendo que numa democracia as coisas devem estar claras, nome da Universidade, a data, e a inscrição. Serra deve sim, provar através de um diploma e de uma inscrição em órgão competente se é ou não é economista, pois assim como candidato à presidente da república se auto denomina economista. Se isso ocorresse nos EUA já seria um escândalo, acho uma questão primordial dizer e provar. Não é possível legitimar uma formação através de uma opinião de terceiro, acho isso preocupante do ponto de vista político.

Governo deve vetar projeto sobre fator previdenciário

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje, ao chegar ao Ministério da Fazenda, que a tendência do governo é vetar a proposta aprovada ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que acaba com o fator previdenciário. “A linha do governo, dependendo da matéria, será vetá-la, quando ela prejudica as contas públicas”, disse.

Mantega, no entanto, destacou, que o projeto ainda não foi aprovado pelo plenário da Câmara. Ao ser indagado se o governo estava tranquilo em relação à aprovação na CCJ, ele disse que “o governo está sempre preocupado quando se trata de gastos”.
agência estado

Rizzolo: A postura do governo de desrespeito ao aposentado, com fúteis alegações de falta de verba afronta aos princípios de moral. Recursos para socorrer bancos sempre existiram, para empréstimos ao FMI nunca faltaram, para dar lições de moral ao mundo sobe desigualdades e injustiças então, sempre foi o “prato preferido”, agora para dar uma vida digna aos velhos apenas um ” tapa na cara” como esta afirmação de Mantega. Virem-se e arrumem dinheiro para os aposentados !!

‘Fico até receoso com tanto otimismo’, diz Mantega

SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi recebido hoje à noite na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em evento que contou com apresentação da Orquestra Bachiana Jovem Sesi-SP. Para uma plateia repleta de empresários, o ministro ressaltou que o Brasil saiu mais forte da crise do que quando entrou e reafirmou que o País já está retomando uma rota consistente de expansão, com inflação sobre controle e previsão de crescimento de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010.

“Fico até um pouco receoso com tanto otimismo em relação ao Brasil”, afirmou. “Tem gente que acredita que o PIB vai subir mais que este patamar (de 5%). Mas eu prefiro ser um pouco mais realista”.

Depois da apresentação, que durou cerca de uma hora e foi encerrada com a execução do Hino Nacional pela orquestra com o maestro João Carlos Martins ao piano, Mantega deveria participar de jantar oferecido aos convidados pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, no prédio da entidade na Avenida Paulista.

Antes do início da apresentação, Skaf fez elogios ao ministro Mantega por ser “um desenvolvimentista aliado do setor produtivo e que sempre foi contra os juros altos”.

agencia estado

Rizzolo: Não resta a menor dúvida que a economia brasileira entrou novamente num ciclo virtuoso. Concordo plenamente com Skaf quando se refere a Mantega como um “desenvolvimentista aliado do setor produtivo e que sempre foi contra os juros altos”. O Brasil não pode conviver com juros altos, vez que temos um compromisso com um aumento do mercado interno, que na realidade é a mola propulsora do nosso desenvolvimento.

Comunidade evangélica vai orar por Dilma, diz deputado

SÃO PAULO – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi homenageada hoje (5) à noite em um culto da Assembleia de Deus, em São Paulo, pelo deputado federal Hidekazu Takayama (PSC-PR), que lhe manifestou apoio – Dilma deve se candidatar à Presidência da República em 2010 – e prometeu que a comunidade evangélica vai orar pela ministra. “Estaremos orando por você”, afirmou Takayama, que também é pastor. “O seu sucesso será o sucesso do nosso Brasil.” Frente a um público de 3 mil fiéis, Takayama recomendou a Dilma que, sempre que tiver problemas, recorra à Bíblia.

A ministra retribuiu os conselhos assentindo com cabeça e sorrindo. Em seu discurso, Dilma seguiu o protocolo dos pastores da Assembleia de Deus e iniciou a fala desejando aos fiéis que “a paz do Senhor esteja com vocês”. Dilma falou dos programas sociais do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como exemplo de resgate da dignidade, semelhante ao trabalho feito pelas igrejas. “O governo Lula defende os valores cristãos e as crenças morais dos brasileiros”, apregoou. “Peço a oração de vocês para que possamos seguir adiante.”

O encontro de Dilma com os fiéis evangélicos ocorreu no bairro do Belenzinho. A cerimônia comemorou o aniversário de 75 anos do presidente da igreja na região, José Wellington Bezerra da Costa, também presidente da Convenção Geral da Assembleia de Deus. A ministra chegou por volta das 19h30 e recebeu de presente uma Bíblia, que segurou no colo durante a cerimônia.
agencia estado

Rizzolo: A grande diferença entre os evangélicos, é que o modo de vida apregoado pelos pastores, de uma forma geral, leva aos fiéis a uma nova vida, e isso faz a diferença na vida das pessoas. De nada adianta um País ser desenvolvido se não há valores, normas, ética, e acima de tudo a fé em Deus. A justiça social só é alcançada quado acompanhado dos valores religiosos, principalmente no que toca à educação dos jovens, e isso tenho certeza que Dilma compartilha e apóia. Quando oramos por alguém esquecemos das diferenças ideológicas, políticas, e sociais. Sabe, no fundo eu acho que Dilma é uma pessoa religiosa, mas algo me diz que ela se envergonha de declarar ou demonstrar sua religiosidade, é o que eu sinto.

Brasil compra US$ 10 bilhões em bônus e vira credor do FMI pela primeira vez

O Brasil se comprometeu formalmente nesta segunda-feira (5) a adquirir US$ 10 bilhões em bônus do Fundo Monetário Internacional (FMI), assumindo pela primeira vez a posição de credor desta entidade e refletindo seu crescente peso na economia mundial.

“Passamos da condição de devedores à de credores. É uma mudança radical”, declarou à imprensa o ministro da Fazenda, Guido Mantega, após entregar uma carta ao diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn.

Mantega havia anunciado que o Brasil emprestaria US$ 10 bilhões ao FMI em junho. Em abril, quando a ideia de um eventual empréstimo ao FMI foi divulgada pela primeira vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva perguntou a jornalistas que cobriam o encontro do G20 em Londres: “Você não acha muito chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI?”

“É um momento histórico para nós. É a primeira vez na história que o Brasil empresta recursos ao FMI – e, portanto, à comunidade internacional”, destacou Mantega, que participa em Istambul da reunião anual do Fundo.

O ministro lembrou que o Brasil se beneficiou em 2002 de um pacote de US$ 30 bilhões do FMI para enfrentar as turbulências e a onda especulativa provocadas pela eleição de Luis Inácio Lula da Silva à presidência. Foi o maior valor já emprestado pelo organismo financeiro. Aplicando uma rigorosa política fiscal, Lula saldou toda a dívida no final de 2005.

O Brasil está entre os países que estão conseguindo superar bem a crise econômica mundial, após atravessar uma breve recessão. Mantega fez o anúncio três dias depois da vitória do Rio de Janeiro na disputa pela organização dos Jogos Olímpicos de 2016, ao derrotar as finalistas Chicago, Tóquio e Madri.

Na carta, entregue em mãos a Strauss-Kahn, o Brasil se compromete a “assinar um acordo de compra de bônus emitidos pelo Fundo no valor de US$ 10 bilhões de dólares, sob condições que serão estabelecidas no contrato que assinaremos”, explicou Mantega. “Faremos uma assinatura por dois anos”, indicou o ministro, acrescentando que o acordo será ratificado “nos próximos dias”.

“É importante dizer que nós estamos colocando uma parte de nossas reservas, mas isto não significa uma diminuição da disponibilidade de recursos para o Brasil. É apenas uma mudança de ativos”, ressaltou Mantega, lembrando que o país decidiu comprar bônus que podem ser vendidos a outros países, sem dar o dinheiro diretamente ao FMI.

“Com estes recursos, o FMI poderá ajudar os países que precisam de liquidez”, disse o ministro, explicando que, com esta atitude, o Brasil responde a um apelo feito por Strauss-Kahn aos membros do Fundo para que não acumulem reservas e usem parte delas para dar à instituição os recursos necessários para contribuir com a recuperação da economia.

Bric

Segundo Mantega, os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) decidiram comprar um total de US$ 80 bilhões em bônus do fundo; US$ 50 bilhões serão adquiridos por Pequim e US$ 30 bilhões igualmente divididos por Brasília, Moscou e Nova Délhi.

Agora, os quatro países vão negociar a possibilidade de colocar seus títulos nos Novos Acordos para a Obtenção de Empréstimos (NAP), programa que permitirá ao FMI dispor de 500 bilhões de dólares para conceder empréstimos rápidos a países em dificuldades.

Os BRICs, no entanto, condicionam esta decisão a uma garantia de que seu poder de decisão seja proporcional à contribuição feita ao NAP. O Fundo, por sua vez, se comprometeu no domingo a aumentar em pelo menos 5% as cotas dos países emergentes até 2011.

Os US$ 80 bilhões dos BRICs representam 16% dos 500 bilhões previstos pelo programa, porcentagem que daria ao grupo de quatro países uma minoria de bloqueio.

No domingo, Strauss-Kahn anunciou que sua instituição necessitava de um “aumento considerável” de seus recursos para ajudar os países mais afetados pela crise, a maior desde a Grande Depressão da década de 30.
globo

Rizzolo: Parece um sonho o Brasil finalmente se tornar um credor do FMI. É bem verdade que as condições econômicas mundiais contribuíram para isso, mas por outro lado as políticas de intervenção do Estado na economia observando uma maior regulação dos meios financeiros propiciou ao Brasil um maior solidez econômica.

A grande verdade é que tudo na sua maior parcela se deve ao desenvolvimento do mercado chinês e seu aumento de consumo pelas commodities brasileiras. O povo chinês passou a consumir mais e o Brasil por ser um parceiro mais integrado à economia chinesa do que aos EUA, se beneficiou desse desenvolvimento.

Os recursos que estão sendo emprestados pelo Brasil e outros países, como China e Rússia, ajudarão o Fundo a socorrer países que estão em mais dificuldade por conta da crise, ajudando a retomar o comércio mundial e viabilizando um recuperação mais rápida da economia mundial. Agora, como diz o presidente Lula, “isso é muito chique”, o Brasil ficar credor do FMI. Parabéns ao Brasil e ao governo Lula. Tem seu mérito, ou não tem ? Tem que reconhecer, só bater, não dá, não é ?

Mantega: recursos para FMI não reduzirão as reservas

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou hoje que o aporte de US$ 10 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI) não reduzirá as reservas internacionais brasileiras e será realizado assim que a diretoria do fundo concluir a emissão do bônus que será subscrito não só pelo Brasil, mas também pela China (US$ 50 bilhões), pela Rússia (US$ 10 bilhões) e pela Índia, que ainda não anunciou o valor do aporte. Mantega destacou que, dessa forma, os Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China) vão colaborar para reduzir a vulnerabilidade internacional.

Mantega explicou que a emissão do bônus é, na verdade, uma aplicação financeira dos recursos das reservas internacionais brasileiras. Ele disse que a maior parte dos recursos das reservas estão aplicados em títulos do Tesouro norte-americano, que estão rendendo pouco. E, o restante, está alocado em outras aplicações sólidas, como esta que será feita com o FMI. Mantega disse que a vantagem do financiamento ao FMI é que esses recursos ajudarão os países emergentes que estão com escassez de capital neste momento de crise. Mantega destacou que é a primeira vez que o Brasil emprestará recursos ao FMI. “O Brasil está encontrando condições de solidez para emprestar ao FMI. No passado, era o contrário”, destacou Mantega, lembrando o período em que o Brasil teve de recorrer ao fundo para sair de outras crises.

O ministro destacou o fluxo de capital positivo no Brasil e o aumento das reservas internacionais. “Por isso, poderemos fazer essa transação com o FMI com tranquilidade”, disse o ministro. Ele disse que esse é o segundo passo importante tomado pelo Brasil ao decidir tornar-se credor do FMI. Ele lembrou que o convite foi feito no ano passado e que o Brasil aceitou por ter solidez econômica e recursos suficientes para fazer esses aportes. “Esses aportes são importantes para ajudar a encurtar a crise”, disse. Ele lembrou que alguns países estão reduzindo seus investimentos e o comércio exterior em função da retração econômica e por falta de recursos. Para Mantega, a ajuda brasileira poderá contribuir para a retomada do comércio mundial, com o que o Brasil também se beneficiará.
agencia estado

Rizzolo: Parece um sonho o Brasil finalmente se tornar um credor do FMI. É bem verdade que as condições econômicas mundiais contribuíram para isso, mas por outro lado as políticas de intervenção do Estado na economia observando uma maior regulação dos meios financeiros propiciou ao Brasil um maior solidez econômica. A grande verdade é que tudo na sua maior parcela se deve ao desenvolvimento do mercado chinês e seu aumento de consumo pelas commodities brasileiras. O povo chinês passou a consumir mais e o Brasil por ser um parceiro mais integrado à economia chinesa do que aos EUA, se beneficiou desse desenvolvimento.

Os recursos que estão sendo emprestados pelo Brasil e outros países, como China e Rússia, ajudarão o Fundo a socorrer países que estão em mais dificuldade por conta da crise, ajudando a retomar o comércio mundial e viabilizando um recuperação mais rápida da economia mundial. Agora, como diz o presidente Lula, “isso é muito chique”, o Brasil ficar credor do FMI. Parabéns ao Brasil e ao governo Lula. Tem seu mérito, ou não tem ? Tem que reconhecer, só bater, não dá, não é ?

Serra critica a demora do Copom para baixar taxa básica de juros

Ao participar do Exame Fórum, na última segunda-feira, em São Paulo, o governador José Serra (PSDB) criticou a lentidão do Banco Central na redução da taxa básica de juros (Selic) e afirmou que o Copom deveria ter aproveitado a crise para derrubar a taxa em 3 ou 4 pontos percentuais logo no início da crise, de uma só vez e sem avisar ninguém por antecedência.

“Mesmo em setembro, com a crise nas ruas, o Banco Central subiu juros. É evidente que, nesse contexto, a crise de crédito atingiu as empresas. O BC tem agido corretamente agora ao reduzir taxas e expectativa futura, mas o fato é que, no auge da crise, demorou para resolver esse problema”, disse.

Segundo Serra, “foi um erro da política econômica, insuficiente conhecimento da economia, não é má fé. Eu acho que é problema estritamente de conhecimento e de receios. Nunca tem de se subestimar que o responsável não quer cometer erros. Mas às vezes, por não querer cometer erros, acaba cometendo”, disse.

O governador também disse temer que os primeiros sinais de estabilização da economia mundial façam o BC parar de baixar os juros. “Não vejo motivo nenhum para o BC não baixar os juros em 1 a 1,5 ponto em junho”.

Hora do Povo

Rizzolo: O governador está coberto de razão, o pior na demora na queda da taxa básica de juros é que nesse nível ainda atrai uma enxurrada de dólares para o País de especuladores que visam se beneficiar das altas taxas, fazendo com que o real fique valorizado, prejudicando nossas exportações, principalmente a de manufaturados. Acredito que não há na realidade uma má-fé, mas sim um enorme receio em relação às tomadas de decisão do ponto de vista macroeconômico.

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Lucro da Petrobras cai 20% no 1o trimestre

RIO DE JANEIRO (Reuters) – O lucro da Petrobras no primeiro trimestre do ano caiu para 5,8 bilhões de reais, 20 por cento inferior ao mesmo período do ano passado, afetado por preço em baixa do petróleo e demanda menor tanto no Brasil como no exterior.

O resultado ficou acima da previsão de cinco analistas consultados pela Reuters, que estimavam em média lucro de 5 bilhões de reais.

“O principal fator foi o aumento de produção de petróleo no Brasil, de 7 por cento, acrescentamos 150 mil barris no primeiro trimestre (contra o mesmo período do ano anterior), e tivemos queda de custos em relação ao quarto trimestre”, explicou a jornalistas o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa.

Ele informou que apesar do petróleo estar em queda em relação há um ano, o preço médio do trimestre foi de 44 dólares o barril, acima dos 37 dólares utilizados como preço de referência para os projetos da companhia este ano. Somente com esse efeito o ganho da companhia foi de 900 milhões de dólares.

“Cada dólar acima do que estipulamos gera 500 milhões de dólares, e se a média desse ano for 47 (dólares o barril) vão ser 5 bilhões de dólares a mais, que ficam para o ano que vem”, afirmou o executivo.

Ele explicou também que a companhia trabalha com a expectativa de redução de custos a partir do segundo trimestre. “Se houver queda nos custos dos equipamentos de 15 por cento teremos uma contribuição de 4 bilhões de dólares adicionais”, calculou.

Ele destacou que o lucro do primeiro trimestre também teve ajuda da manutenção dos preços da gasolina e do diesel, elevados há um ano, e que representam entre 50 e 60 por cento da receita da companhia.

Além disso, a queda de 8 por cento no consumo interno foi compensada por mais exportações, que tornaram a Petrobras novamente exportadora líquida no primeiro trimestre deste ano.

“Com a produção maior e a queda no mercado interno de derivados sobrou mais para ser exportado”, informou.

De janeiro a março a empresa exportou 666 mil barris diários e importou 566 mil barris diários, resultado em uma exportação líquida de 100 mil barris diários. Em valor, no entanto, o déficit ficou em 150 milhões de dólares, redução de 125 milhões de dólares em relação as perdas de 775 milhões de dólares da balança comercial da companhia no primeiro trimestre de 2008.

O ganho antes de impostos, juros, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em 13,4 bilhões de reais, queda de 5 por cento comparado ao primeiro trimestre de 2008.

Analistas estimavam, em média, que o Ebitda ficaria em apenas 11,9 bilhões de reais.

Segundo relatório divulgado pela companhia, o resultado reflete, em parte, “a redução no preço das commodities e a retração da demanda por derivados no mercado interno”.

SERVIÇO DA DÍVIDA

A estatal tem registrado aumentos mensais na produção recentemente, devido à entrada em operação de novas plataformas, e fechou o primeiro trimestre com produção total média (Brasil e exterior) de 2,48 milhões de barris de óleo equivalente/dia (boed), 6 por cento acima do resultado do primeiro trimestre de 2008.

Barbassa afirmou que a empresa também tem despendido mais recursos com o serviço da dívida.

“O lucro líquido foi resultado de uma alteração nas despesas financeiras, porque a empresa tem um nível de endividamento maior e paga mais juros”, afirmou, acrescentando que também ocorreu efeito cambial adverso, já que no ano passado o real estava se desvalorizando e no momento ele está se fortalecendo.

Como a companhia possui volume considerável de recursos e ativos em suas operações fora do país, a mudança no câmbio reduziu o valor em reais desses itens.

Barbassa destacou ainda que a empresa investiu mais do que gerou de caixa no primeiro trimestre, o que não chega a ser um problema, segundo ele, já que financiamentos anunciados pela companhia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e um pool de bancos estão garantidos.

“Não está incluído no primeiro trimestre as negociações com o BNDES e ainda falta uma parcela dos 6,5 bilhões de dólares do empréstimo-ponte que fizemos”, explicou, ressaltando que a última parcela do empréstimo do banco e os recursos do BNDES (25 bilhões de reais) entram no caixa até o final de maio.
folha online

Rizzolo: É claro que a retração na demanda, e maiores custos exploratórios, devido à baixa de poços secos ou sem viabilidade econômica, foram os fatores que influenciaram o desempenho da área. Parte desses efeitos, no entanto, foi na realidade compensada pelo aumento de cerca de 6% na produção diária de óleo e gás e pela redução nos custos com participações governamentais. Por outro lado, a queda na cotação do petróleo beneficiou a área de abastecimento da estatal. O segmento reverteu resultado negativo de R$ 435 milhões, no primeiro trimestre de 2008, para um lucro de R$ 4,576 bilhões no intervalo de janeiro a março de 2009. Agora não se pode ter tudo, não é ?

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Pensa-se muito na Petrobras como a Geni, diz Gabrielli

BRASÍLIA – O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou nesta segunda-feira, 11, que é “mentirosa a insinuação de que haja manipulação pela Petrobras” na opção feita pela empresa quanto ao regime de tributação. “Pensa-se muito na Petrobras como a Geni: gosta-se muito de bater na Petrobras”, disse, citando letra da composição musical de Chico Buarque de Hollanda para a peça teatral Ópera do Malandro.

Gabrielli deu entrevista coletiva em Brasília, para responder a uma reportagem publicada no domingo pelo jornal O Globo. Ele explicou a mudança realizada no ano passado pela estatal para efeito de cálculo dos tributos devidos à Receita Federal. Segundo ele, a Medida Provisória (MP) 2.158, de 2001, e uma instrução normativa da Receita do mesmo ano permitiram a todas as empresas fazerem a opção pelo regime de tributação em termos de variação cambial.

Gabrielli disse que a Petrobras optou por esse regime em meados do ano passado, quando entregou a declaração de imposto da pessoa jurídica (DIPJ) e passou a adotar a mudança no quarto trimestre de 2008, quando, segundo ele, ficaram prontos os ajustamentos necessários para que a estatal pudesse adotar o novo regime.

Segundo ele “há muito escândalo, muita fumaça e pouca realidade” na reportagem publicada por O Globo. “Temos tranquilidade do ponto da vista da legalidade da medida. Se há compensação de crédito (tributário), é porque pagamos a mais”, afirmou Gabrielli, acrescentando que a mudança tributária gerou um crédito de R$ 2,1 bilhões em função da variação cambial e mais R$ 1,9 bilhão em função da declaração de juros de capital próprio.

O presidente da Petrobras informou que esses R$ 4 bilhões já foram usados, no primeiro trimestre de 2009. “Desde março, não temos mais crédito para compensar”, afirmou. Gabrielli comentou também a notícia de que a mudança teria causado uma queda nos repasses feito a estados e municípios do recolhimento da Cide (Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico), cobrada sobre o valor dos combustíveis: afirmou que o valor é transferido pelo critério de competência, e não pelo critério de caixa. Isso significa, de acordo com o presidente da estatal, que a Receita Federal repassa a estados e municípios o que a Petrobrás deve desse tributo, e não o que foi efetivamente pago.

“Pode ter queda no caixa da Receita, mas não há queda no repasse da Cide”, afirmou Gabrielli. Ele atribuiu a um “equívoco técnico” a informação de que teria havido queda nos repasses da Cide. Afirmou que, embora não haja um aumento na arrecadação – já que a Petrobras usou créditos para fazer o pagamento do imposto -, o valor do repasse é calculado com o que é devido pela Petrobras. Ele disse que, no primeiro trimestre de 2008, a Petrobrás pagou R$ 1,233 bilhão de Cide e, no primeiro trimestre de 2009, o valor devido foi de R$ 1,001 bilhão, mas, como a empresa usou o crédito, não foi esse o total que desembolsou no período.

Agência estado
Rizzolo: A Petrobras começou 2009 com US$ 16 bilhões em caixa e pode terminar o ano com resultado positivo de US$ 10 bilhões, mesmo que o barril de petróleo seja negociado a US$ 37 (preço abaixo do que é negociado hoje). Com isso, a necessidade de captação de financiamentos, pela empresa, é menor. Em relação à mudança do regime tributário, a Medida Provisória (MP) 2.158, de 2001, e uma instrução normativa da Receita do mesmo ano permitiram a todas as empresas fazerem a opção pelo regime de tributação em termos de variação cambial.

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Brasil vai bem na crise e entrará no clube dos ricos, diz Nobel

O economista americano Edward Prescott, Prêmio Nobel de 2004, abriu na manhã de hoje, em São Paulo, o Exame Fórum, que discute alternativas para a crise global. Ele disse que o Brasil deve ir bem na crise e entrar para a lista das maiores economias do mundo possivelmente daqui 20 anos.

“Os principais setores da indústria devem se recuperar em um futuro breve”, diz.

Segundo ele, não há duvida de que o Brasil será um país de primeiro mundo.

“A questão não é se, mas quando isso vai acontecer”, afirma.

Ele arriscou que a China deve virar uma nação desenvolvida em 2025.

“O Brasil talvez em 2030”, opina.

Ele defendeu mais integração do país ao mercado internacional, buscando exportar mais produtos de alta tecnologia e tendo mais multinacionais brasileiras no exterior e mais multinacionais estrangeiras no Brasil.

Stiglitz defende novo modelo econômico

O economista americano Joseph Stiglitz, Nobel de Economia de 2001, disse que também concorda que o Brasil vai enfrentando bem a crise.

“O Brasil esta numa boa posição, principalmente por causa da política monetária. Eu achava que o Brasil tinha juros altos, mas isso está sendo bom agora”, disse.

Ele disse que a atual taxa Selic no país permite ao país ter espaço para manobras com a política monetária.

Ele citou, por exemplo, os Estados Unidos, que já estão com juros próximos de zero e, por isso, não tem mais muitos instrumentos para ajudar na recuperação econômica.

O corte de juros tende a favorecer a atividade econômica de um país porque estimula o consumo oferecendo crédito mais barato para que as pessoas comprem produtos importantes para o giro da economia, como carros e eletrodomésticos. Além disso, com taxas mais baixas, o financiamento dos gastos das empresas também fica menor.

Stiglitz disse, no entanto, que não é possível saber quando o mundo sairá da crise, e ele não é otimista quanto ao que virá depois.

“Quando sairmos da crise, vamos viver um período de desconforto, em vez de um forte crescimento. Isso no mundo todo e não só nos EUA”, afirma.

Ele disse que haverá um novo cenário global depois de passada a crise, que os EUA continuarão sendo a maior economia do mundo, mas provavelmente a mais fortalecida será a da China porque os estímulos que foram adotados por lá já estão funcionando.

Segundo ele, os modelos de governança adotados no mundo fracassaram e as instituições que fazem parte dele também, como o FMI e o Fórum de Estabilidade Financeira, que foi criado depois de 1997.

Stiglitz alerta que entre as grandes questões que ficarão para depois da crise é qual o sistema financeiro que se quer para o futuro.

“Não podemos voltar ao modelo pré-crise. Temos de repensar o tipo de sociedade e economia que queremos. E preciso achar um equilíbrio entre mercado, governo e outros atores não governamentais”.

Brasil preparado

O economista Robert Mundell, 76, laureado com o Prêmio Nobel de Economia de 1999, afirmou que o Brasil está em excelente posição em moeda estrangeira e mais bem preparado para suportar a crise. Ele criticou a política de resgates do presidente do Estados Unidos, Barack Obama.

Para o economista, é preciso cortar os impostos das empresas, o que não está acontecendo, segundo ele.

“Obama está indo na direção errada em relação a impostos. É o maior problema de seu programa de recuperação”, diz.

De acordo com Mundell, o Fed (banco central dos EUA) e o governo americano poderiam ter evitado a crise se tivessem agido corretamente aos primeiros sinais.

Para ele, o Fed deveria ter comprado títulos do governo e moedas estrangeiras. E o governo não podia ter deixado o Lehman´s Brother quebrar. Mundell diz que a recessão nos EUA deve chegar ao fim do poço neste trimestre ou no próximo.

Fórum
Nesta segunda-feira a revista Exame reúne em São Paulo três vencedores do Prêmio Nobel de Economia para discutir a crise global. Os conferencistas são Joseph Stiglitz e Robert Mundell, ambos da Universidade Columbia; e Edward Prescott, da Universidade do Arizona.

Além de debaterem as causas da atual turbulência, que teve início no estouro da bolha imobiliária norte-americana, os participantes discutem os obstáculos que os países ainda terão de superar.

Folha online
Rizzolo: As opiniões são muitas mas todas convergem para o fato de que o Brasil está se saindo bem diante da crise. A regulamentação do setor financeiro e um mercado interno aquecido faz prosperar a idéia de que a crise nos atingirá em menor proporção em relação aos demais países.

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Nossa Caixa registra prejuízo de R$ 349 mi no 1º trimestre

Com a transferência do controle acinoário ao Banco do Brasil, o banco Nossa Caixa registrou prejuízo de R$ 349 milhões no primeiro trimestre deste ano. No entanto, a instituição informou que o resultado recorrente foi positivo em R$ 51 milhões, excluindo os ajustes com a incorporação pelo BB e as despesas com processos referentes a planos econômicos.

O volume de operações de crédito cresceu 7,2% até o final de março de 2009, com R$ 13,8 bilhões, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira. No comparativo de 12 meses, o crédito subiu 42,5% em relação ao saldo de R$ 9,7 bilhões registrado ao final de março de 2008.

Desde o dia 12 de março, os clientes do Banco Nossa Caixa podem fazer saques e consultas de saldos nos 39 mil terminais de auto-atendimento do Banco do Brasil instalados em mais de 70% dos municípios do País.
Terra

Rizzolo: Na realidade, as despesas de contingências cíveis, principalmente por conta de planos econômicos do passado, atingiram R$ 121,4 milhões no último trimestre do ano passado, o que contribuiu para o prejuízo da Nossa Caixa no período. Apesar do montante significativo, houve queda de 35,7% em relação ao volume do trimestre anterior. É claro que numa época de crise é normal alterações no desempenho da instituição.

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OCDE vê forte desaceleração no Brasil nos próximos 6 meses

O Brasil deve continuar registrando forte desaceleração econômica nos próximos seis meses, segundo relatório publicado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) nesta segunda-feira.

O relatório diz que, apesar de os países ricos continuarem sofrendo forte retração em sua atividade econômica, “possíveis sinais de melhora começam a surgir na Itália, na França e na Grã-Bretanha”.

Na avaliação da OCDE, esses “sinais” não chegam a representar uma retomada da atividade econômica nesses três países, mas indicam “pelo menos sinais de uma pausa na desaceleração econômica”.

“Na maior parte das outras grandes economias da OCDE, os Indicadores Compostos Avançados (ICA) continuam mostrando uma deterioração do ciclo de crescimento, mas a taxas menores”, diz o relatório.

Para a OCDE, os países ricos “continuam a registrar forte desaceleração econômica, mas a um ritmo menos intenso”.

Para os cálculos do Indicador Composto Avançado, a OCDE se baseia em diferentes indicadores de movimentos econômicos de curto prazo ligados ao Produto Interno Bruto (PIB), como produção industrial, exportações e desempenho das vendas no mercado interno. O nível de 100 pontos é utilizado como referência para classificar o nível de atividade econômica.

Os países que sofrem queda e ficarem com ICA abaixo de 100 recebem a classificação de “desaceleração”, que pode ser caracterizada como “forte” em função do número de pontos perdidos.

Para que haja retomada, os indicadores precisam aumentar e se situar acima de 100, o que não é o caso de nenhuma das 35 economias analisadas no estudo, incluindo a do Brasil, que não é membro da OCDE.

No caso do Brasil, a OCDE afirma que o ICA do país diminuiu 1,9 ponto em março e está 13,2 pontos abaixo do nível registrado há um ano.

O ICA do Brasil, segundo o relatório da OCDE publicado nesta segunda-feira, totaliza agora 92,7 pontos, um índice bem próximo ao da Índia, com 92,6 pontos, e ao da China, com 93 pontos.

China
Diferentemente do Brasil, da Índia e da Rússia, cujos ICAs caíram em relação ao relatório do mês anterior, o indicador da China registrou um aumento de 0,9 ponto em março, o que levou a OCDE a afirmar que o gigante asiático também dá sinais de estar passando por um momento de pausa na sua deterioração econômica.

Mesmo assim, o ICA da China ainda está 9,5 pontos abaixo do nível registrado há um ano.

O ICA da França, Grã-Bretanha e Itália também aumentou em março, segundo a OCDE.

O maior aumento foi na França. O indicador subiu 1,2 ponto, totalizando 97,9 pontos, e está apenas 2,7 pontos do registrado há um ano.

Na Grã-Bretanha, o ICA aumentou 0,3 ponto em março e está 5,4 pontos abaixo em relação ao mesmo período do ano passado.

Os Estados Unidos também devem continuar registrando forte desaceleração econômica no curto prazo, de acordo com o relatório.

O ICA dos Estados Unidos diminuiu 0,6 ponto em março, somando agora 89,9 pontos, e está 11,8 pontos abaixo do nível obtido há um ano.

No geral, o ICA dos países da OCDE, que reúne 30 economias, caiu 0,1 ponto em março e é 9,5 pontos menor na comparação com março de 2008.

Terra
Rizzolo: Pelo que podemos inferir nos dados da OCDE todos os países de uma forma geral sofreram quedas, a grande questão é saber quando sairemos da crise e quais os países que tem maior probabilidade de antes se recuperarem. O resto é perfumaria e projeções de relatórios internacionais tão confiáveis quanto aqueles que jamais previram a crise do anos passado.

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Uma Pedra no Meio do Caminho ( texto publicado no Blog da Dilma )

Qual seria a lógica dos acontecimentos na vida? O que fez com que aquilo que parecia tão importante, fosse interrompido e abandonado por um problema repentino? Muitas destas perguntas, milhares de pessoas se fazem quando algo inesperado surge pelo caminho. A tal “pedra no caminho” que existiu, segundo a poesia de Drummond, nos leva a refletir o sentido da vida antes e depois dos infortúnios.

Na política essa questão toma proporções ainda maiores. O caso da ministra Dilma, seria um exemplo. Na trajetória de sonhos por um Brasil melhor, a mineira Dilma desde a sua adolescência, sempre sofreu os impactos de sua indignação ao entender que lutar pelos pobres era sua predestinação. Teve a oportunidade que o destino lhe concedeu no governo Lula, mas no meio do caminho surgiu uma pedra, sua doença; que de certa forma limitou por certo tempo sua atuação política. Por outro lado, tal infortúnio indicou e norteou uma luta pessoal solitária, que só os que padecem no ritmo do construir é que sabem o quanto sofrível é vivenciá-la.

Lutar por justiça social, erradicar a miséria, construir programas de inclusão, e sofrer uma experiência solitária de restabelecimento da saúde, é algo que nos faz refletir sobre aqueles que nada possuem, e exclusos estão dos tratamentos de ponta, padecendo nas longas filas dos hospitais públicos, reais retratos da ausência de Estado, do abandono, e do desalento.

A experiência da ministra Dilma, é triste e enriquecedora. É uma luta interior de quem sempre pensou no coletivo, e que agora se divide entre o social e a sua pessoa. Um desafio que reascende os questionamentos sobre aqueles – que diferente dela não podem custear um tratamento digno. É a visão mais cruel e triste de impotência ao constatarmos que, mesmo os mais sedentos de justiça social como ela, padecem e são impelidos de forma súbita, a fazer uma profunda reflexão de que muito falta a fazer na área da saúde pública.

Talvez, em seus momentos de solidão, padeça de uma culpa intrínseca, ao se ver rodeada dos melhores médicos do Brasil, e pensar sobre a imensa maioria pobre deste País sofrendo do mesmo mal que lhe acomete. Estes, distantes estão de um tratamento eficaz do ponto de vista de medicação, e de estrutura como o seu.

Dilma no meu entender é uma boa pessoa bem-intencionada, e o Brasil torce pela sua recuperação. Os pobres, por sua vez, mais uma vez estarão aguardando alguém; quem sabe ela, um dia, libertando-os do abandono material, da falta de recursos para a saúde, da distância que existe entre os que podem viver, e os condenados a ter uma menor chance de vida.

A vida é feita de dias, viver um dia de cada vez é pensar como construir um amanhã melhor. Os infortúnios nos fazem crescer, e a ministra Dilma vencerá com a ajuda de Deus e com o olhar complacente do povo brasileiro, que espera por um Brasil mais justo, tendo a ministra Dilma como protagonista; na luta contra os infortúnios e as inesperadas pedras do caminho.

Fernando Rizzolo

VEJA O TEXTO NO BLOG DA DILMA

Conheça os artigos do Rizzolo à direita da página abaixo da foto

Swaps, o Real, e o Mercado Interno

Todo cenário macroeconômico está propício a um processo de queda da taxa básica de juro (Selic). O fato da valorização cambial, nos faz refletir que ainda – sem considerar todas as outras variáveis – existe um espaço para uma acentuada queda nas taxas de juros. Na verdade não são só os investimentos externos que aumentaram, mas os que já circulavam na economia permaneceram, dando o efeito contrário do corte de juros, surtindo a valorização cambial, forçando o Banco Central (BC) a realizar, o primeiro leilão de swap cambial reverso, que tem na sua essência alguns inconvenientes aos exportadores, pois retarda de certa forma uma maior queda do dólar.

A natureza diversa do ” enxugamento de dólares” no mercado, através dos swaps reversos, denota uma confiabilidade dos investidores no País, e acena como uma possível regressão da condição de retração do mercado brasileiro. É bem verdade, que que o afrouxamento adicional da política monetária depende de mudança ” premente ” nas regras de remuneração da caderneta de poupança, até porque, se a taxa Selic cair para um dígito, alguns fundos de investimento em renda fixa e DI terão remuneração líquida abaixo da poupança.

Os investimentos no País aportam entre outros motivos, pelo potencial do nosso mercado interno, e o momento de crise internacional, deixa os investidores com poucas opções confiáveis. O Brasil neste contexto ao administrar um maior volume de dólares via swaps, acaba fortalecendo as reservas, e isso, como que num ciclo virtuoso, induzirá a mais investimentos, valorizando ainda mais a moeda.

Não restará outra saída ao Banco Central: diminuir substancialmente a queda da taxa básica de juros, realizar leiões a vista, e ir em direção ao crescimento do mercado interno, sem medo do ” bicho papão da inflação “; tendo como seu “santo protetor”, as commodities que continuam abastecendo o poderoso mercado chinês, que se recupera lentamente num rítmo ainda alto para nós. Sorte nossa.

Fernando Rizzolo

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Juro básico a 10,25% fragiliza mercado interno frente à crise

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu na quarta-feira (29) a taxa Selic em 1 ponto percentual, passando de 11,25% para 10,25% ao ano. O pequeno recuo na taxa básica de juros desagradou trabalhadores e empresários, que consideraram o corte como tímido, insuficiente e conservador.

Em condições normais de temperatura e pressão, uma taxa de 10,25% ao ano, ou 5,8% reais (descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses), já seria bastante elevada. Em um ambiente internacional de profunda crise – com a quase totalidade dos países do G7 em recessão, Estados Unidos incluso –, mais ainda. Esse fato, entre outras coisas, cria dificuldades para as exportações brasileiras, o que significa dizer que o espaço maior para o crescimento da nossa economia, mais que nunca, está no mercado interno. Daí a urgente necessidade da redução dos juros para viabilizar a ampliação do crédito e dinamizar a atividade produtiva, gerar empregos e aumentar o consumo. Enfim, fortalecer o mercado interno.

No início de março, antes da penúltima reunião do Copom, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou o estudo “A Gravidade da Crise e a Despesa de Juro do Governo” sugerindo a redução da Selic para 7% ao ano, em termos nominais, um pouco mais de 2,5% de juros reais. Ainda assim, o Instituto considerava uma “taxa demasiadamente alta para tempos de crise”. Hoje, segundo a consultoria UpTrend, 36 das 40 maiores economias mundiais estão com juros reais iguais ou inferiores a 1,7% ao ano. Iguais a zero ou com taxas negativas, 19 países. Ou seja, bem distantes do patamar (5,8% ao ano) estabelecido pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e sua trupe.

A crise, originada no coração do sistema capitalista, não atingiu em cheio a economia brasileira. Dois fatores foram fundamentais para isso: a decisão do governo de manter os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a resistência do movimento sindical ao não aceitar a redução geral dos salários, como pretendiam os monopólios, o que implicaria em uma redução drástica do consumo, portanto, enfraquecimento do mercado interno. Contudo, seja pela sabotagem aberta do BC, seja pela atuação das multinacionais, a crise externa não deixou de resvalar em nossa economia. Um aspecto tem se mostrado um claro entrave para estimular a ampliação da demanda e a atividade produtiva: a escassez de crédito, dificultado principalmente pelos juros cavalares. Isto é, a demora em reduzir os juros, em um primeiro momento, e os cortes a conta gotas, posteriormente, têm sido um dos fatores de contenção à retomada do crescimento verificado nos três primeiros trimestres do ano passado.

Segundo a Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do primeiro trimestre deste ano, “a queda da produção atingiu as pequenas empresas com maior intensidade” e o “acesso ao crédito continua difícil”. Para o setor industrial, a falta de demanda é um dos principais problemas, sendo que “as perspectivas com relação à demanda externa são mais pessimistas”. O nível de utilização da capacidade instalada recuou a 68%. “Não obstante, o pessimismo dos empresários com relação à evolução futura da economia diminuiu”, diz a CNI.

O próprio presidente do BC já disse repetidas vezes que os efeitos da redução ou aumento dos juros são verificados após seis meses. Pois bem, se de retomada do crescimento se trata, não dá para o Banco Central ficar apenas chancelando a cada reunião do Copom as estimativas dos “analistas” financeiros – que, em última instância, é o que tem acontecido -, mantendo os juros nas alturas e dificultando os investimentos das atividades produtivas. Por outro lado, também não há razão para se manter o intervalo das reuniões em 45 dias. Aliás, o período entre uma reunião e outra foi aumentado de 30 para 45 dias exatamente para protelar as reduções dos juros.

A necessidade da expansão da produção é incompatível com o nível atual dos juros básicos. Protelar uma drástica redução da Selic é querer, aí sim, que a crise entre e se instale de mala e bagagem.

VALDO ALBUQUERQUE
Hora do Povo

Rizzolo: É claro que diante da crise internacional, reduzir a taxa Selic em 1 ponto percentual, passando de 11,25% para 10,25% ao ano, ou 5,8% reais (descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses, significa quase nada. Até porque, uma taxa apreciável em termos internacionais está por volta de 2 a 3%, como por exemplo nos países da Europa. O grande problema é que com esta taxa de juro ainda altíssima, predispõe a entrada maciça de dólares, valorizando o real, e por conseqüência prejudicando as exportações, principalmente a de manufaturados.

Até que um pouco parece proposital, sem mesmo atermos a uma possível ” teoria conspiratória” contra o desenvolvimento econômico do País. Na verdade a postulação de que a alta taxa de juro mantem a inflação sob controle, serve apenas para que os devaneios da política econômica dêem margem a pensarmos o que quiser, inclusive nisso. Tenho pena dos pequenos empresários brasileiros que geram emprego, não tem crédito, concorrem com os grandes grupos e ainda sonham com um mercado interno aquecido.

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Ministra Dilma Rousseff confirma que retirou um linfoma, mas manterá rotina normal de trabalho

A ministra da Casa Civil Dilma Rousseff confirmou a retirada de um linfoma – câncer no sistema linfático – da axila esquerda. Em entrevista coletiva concedida nesta tarde no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, a ministra afirmou que o linfoma não se espalhou pelo corpo, mas que terá de se submeter à quimoterapia.

“Como qualquer pessoa, fazer quimioterapia é algo desagradável. Mas, vou ter um processo de superação desta doença”, afirmou a ministra.

De acordo com a oncologista Yana Novis, Dilma terá de fazer quimioterapia por quatro meses, a cada três semanas.

A ministra está confiante em uma recuperação plena. Dilma disse que não deverá alterar o ritmo de trabalho. “Este será mais um fator para impulsionar meu trabalho”, afirmou.

O linfoma, que é um tumor malígno no gânglio linfático, tinha 2 centímetros e foi detectado no estágio inicial, durante um exame de rotina há 30 dias.

A equipe médica afirmou que as chances de cura são de mais de 90% e que, após o tratamento, a ministra deverá apenas realizar exames periódicos.

Dilma colocou um cateter chamado “porth cath” de longa permanência que facilita o tratamento quimioterápico e o uso de medicamentos.

Candidatura

Novamente questionada sobre uma possível candidatura à presidência em 2010, Dilma voltou a dizer que não confirma a participação “nem amarrada”. A ministra é pré-candidata pelo PT e tem o apoio do presidente Lula.

Folha Online

Rizzolo: É uma triste notícia para todos nós independentemente de posição política. O linfoma é uma doença problemática, que a Claudia Bonfiglioli, presidente da Cada Hope, conhece melhor do que ninguém do ponto de vista social, e de recuperação, pois atinge a maioria das crianças carentes da Hope, vindas do Brasil inteiro e do exterior, para tratamento em São Paulo no Hopsital das Clinicas e no AC Camargo.

Por estar em contato com a Casa Hope, conheço o sofrimento imposto pela doença, quer em adultos ou em crianças. Neste momento não há espaço para posturas políticas ou ideológicas, e nos resta torcer pela recuperação da ministra. É isso aí.

Desemprego sobe para 9% em março, maior taxa desde setembro de 2007

A taxa de desemprego subiu para 9% em março, maior patamar desde setembro de 2007. O número ficou dentro do esperado por economistas consultados pela agência de informações Reuters (9,1%). Em fevereiro, a taxa estava em 8,5%; em março do ano passado, em 8,6%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e abrangem seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre).

Apesar de ter aumentado, o desemprego ainda está bem longe do recorde, de 13,1%, atingido em abril de 2004. A pesquisa com a atual metodologia se iniciou em 2001.

O total da população desocupada somou 2,1 milhão de pessoas em março, 141 mil a mais que em fevereiro (alta de 7,3%), e 130 mil a mais que em março do ano passado (aumento de 6,7%).

Já a população ocupada estava em 21 milhões em março, 9 mil a mais que em fevereiro e 184 mil a mais mais que em março do ano passado.

O número de pessoas com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou em 9,3 milhões, queda de 48 mil pessoas em relação a fevereiro e alta de 229 mil na comparação com março do ano passado.

O rendimento médio real dos trabalhadores totalizou R$ 1.321,40 em março, estável em relação ao mês anterior. Ante março de 2008, o rendimento teve uma alta de 5%.

Além do IBGE, a Fundação Seade e o Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos) também fazem uma pesquisa mensal de emprego e divulgarão os dados referentes a março no dia 29 de abril.

A pesquisa Seade/Dieese costuma trazer uma taxa maior de desemprego que a do IBGE devido a uma diferença de metodologia.

(Com informações da Reuters)

Rizzolo:Resta saber se neste cálculo, existe ainda a influência residual das demissões a partir do início de dezembro. Com certeza, o desemprego vai aumentar nos próximos meses, é o que costuma acontecer. Sempre aumenta no primeiro semestre, um pouquinho a cada mês, para depois voltar a cair.

De qualquer forma é um número preocupante, até porque os esforços do governo no sentido de abrandar a crise são muitos. Esse dado também nos leva a refletir que, do ponto de vista do aquecimento da economia, em termos de empregabilidade, não notamos uma melhora. O Brasil precisa criar por ano 4 milhões de empregos, o pior nesta análise, são os jovens e seus primeiros empregos.

Um jovem desempregado, desiludido é um alvo fácil para as drogas, para a criminalidade e um caminho para a desesperança. Temos que lutar para que isso recebam este impacto de forma brutal.

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