No 1º de abril, PSDB lança ‘Mentirômetro do Lula’

BRASÍLIA – No embalo do folclore que estabeleceu o da Mentira”1º de abril como “Dia Internacional , o PSDB lançou nesta quarta-feira, 1º, o “Mentirômetro do Lula”. Os tucanos tomaram emprestado o nariz do personagem Pinóquio para servir de ponteiro do termômetro que “mede a gravidade da mentira”, no painel inaugurado pelo líder do partido na Câmara, José Aníbal (SP), com direito à presença do presidente nacional da legenda, senador Sérgio Guerra (PE), e discursos que imprimiram tom de deboche às críticas ao governo e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para marcar a solenidade, foram selecionadas 18 frases célebres pronunciadas pelo presidente desde 2003 e os deputados foram convidados a enquadrá-las em oito categorias que vão de “mentirinha” até “mentiras do século”, passando por “marolinha” e “mentira de bar”. O líder Aníbal inaugurou o painel com a frase presidencial que classificou como “mentira deslavada”, pronunciada no dia 10 de março, em Brasília: “Não descarto o crescimento de 4% do PIB em 2009”.

Agência Estado

Rizzolo: Muitas coisas que o presidente fala, acredito eu, nem mesmo ele crê. A maior delas ainda é a ” marolinha” e provavelmente seja a minha preferida. De qualquer forma até o dia em que o povo acreditar elas tem validade. Ocorre que contra fatos não há argumentos , e o presidente há de convir que ainda falar a verdade na política vale mais a pena, nem que o preço seja perder a sua intocável popularidade.

Agora convenhamos, não é uma maneira muito ética de criticar o presidente. Pessoalmente não gostei. E aí vem a turma que gosta de me criticar. “Ah! Esse Advogado aí, esse Rizzolo é um cara que malha o Lula à vontade, agora quando o PSDB faz algo organizado ele diz que é falta de respeito, e dá uma lição maçonica de moral”. Eu respondo: esse tipo de brincadeira desqualificatória e não ética, não leva à nada, o que desqualifica pessoas ou partido, é receber doação por fora de construtora ou pagar avião fretado com dinheiro do Senado, sei que nada ficou provado por hora, mas cuidado com as brincadeiras …..

Aprovação ao governo Lula cai 10 pontos com piora no emprego

SÃO PAULO – A aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu dez pontos porcentuais, segundo a pesquisa CNT/Sensus. O índice passou de 72,5% para 62,4%, o menor desde abril de 2008. Também tem queda significativa a aprovação pessoal de Lula, passou de 84% em janeiro para 76,2% em março.

Segundo o instituto, o resultado deve-se à piora no emprego e renda desde o início da crise. A pesquisa revela que a taxa dos que sentiram a piora no emprego subiu de 38,5% para 54,5%. Essa é o terceiro levantamento em dez dias que apresenta queda na avaliação do governo e na aprovação de Lula.

Sobre a sucessão em 2010, o destaque da pesquisa é para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata preferencial de Lula. Pela 1ª vez, ela passou o governador de Minas Gerais, Aécio Neves na sondagem. O governador de São Paulo, José Serra, segue liderando as intenções de voto em todos os cenários. No primeiro turno, Serra teria 45,7% e Dilma, 16,3%.

CNI/Ibope

A blindagem da popularidade do presidente Lula sofreu o primeiro solavanco há dez dias com a última rodada da pesquisa trimestral CNI/Ibope. A sondagem revelou que, pela primeira vez desde setembro de 2007, a avaliação positiva do governo recuou: de 73%, em dezembro, para 64%. E apontou a vilã: vários indicadores mostram impactos reais da crise econômica global.

O índice de “péssimo” cresceu de 6% para 10% e o de regular, de 20% para 25%. Segundo o instituto, a aprovação ao governo recuou de 84% para 78% (seis pontos), enquanto a desaprovação foi de 14% para 19%.

Apesar da reviravolta, cabe lembrar que os números, isoladamente, continuam favoráveis: o saldo é positivo em todos os segmentos analisados. A nota média atribuída à administração foi de 7,4 – pouca variação em relação ao 7,8 anterior.

A popularidade crescente de Lula, que bateu recorde em dezembro, foi estancada: a confiança no presidente caiu de 80% para 74%. A desconfiança subiu de 18% para 23%. Sobre o segundo mandato, 41% (eram 49%) veem avanço em relação ao primeiro e 18% (11% em dezembro) avaliam que houve piora.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios, entre os dias 11 e 15 de março. A margem de erro é de dois pontos.

Pesquisa Datafolha também divulgada no último dia 20 apontou queda similar à do Ibope, mas menos acentuada – a aprovação ao governo encolheu de 70%, em novembro de 2008, para 65%.

Agência Estado

Rizzolo: Não poderia ser ao contrário. O governo demorou por demais nas ações devidas ao combate à crise, foi omisso quando os trabalhadores foram demitidos em massa como no caso Embraer, e depois propagou o consumo ao mesmo tempo em que aconselhava os trabalhadores a não pedir aumento.

Ora, o trabalhador, sabe que por trás da crise existe uma política de altos juros que impede o desenvolvimento, e nesta questão também o governo demorou para agir. Em relação a ministra Dilma, não acredito que ela em si tenha despontado tanto, talvez Aécio tenha estacionado. O governador mineiro não passa muita credibilidade, e seu discurso ainda é vazio. Serra ainda aparece na frente e ao que parece, estará por muito tempo ainda; não podemos esquecer que Dilma já está em campanha.