Lula age como ‘militante e chefe de facção’, diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem agido como “militante e chefe de facção” durante a campanha eleitoral e defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) atue para impedir esses excessos. Em entrevista ao Rede Mobiliza, portal de internet do PSDB utilizado para interagir com os eleitores, FHC acusou Lula de “extrapolar” e afirmou que ele abusa do poder político.

“Eu vejo um presidente que virou militante, chefe de uma facção política, e acho que isso esta errado”, afirmou. “Acho até que caberia uma consulta ao STF porque, se você não tiver instrumentos para conter essa vontade política, fica perigoso”, disse. “Alguma instância tem de dizer que presidente está extrapolando e abusando do poder político de maneira contrária aos fundamentos da democracia.”

FHC criticou também as recentes declarações de Lula, segundo as quais o DEM é um partido que deve ser “extirpado” da política brasileira. “Claro que tem de ter posição e defender ideias, mas outra coisa é querer massacrar o outro lado. Acho que isso ultrapassa o limite do Estado democrático de direito”, disse.

O ex-presidente afirmou que Lula age com “autoritarismo”. “Acho que, na medida em que o presidente quer eliminar o competidor, liquidar, ele quer o poder total. É autoritarismo isso, não tem outra palavra. É uma tremenda vontade de poder que se expressa de forma incorreta. Um presidente não pode fazer isso.”

O ex-presidente teceu comparações entre sua postura, em 2002, quando José Serra (PSDB) também concorreu à Presidência, e a de Lula, neste ano, em relação a Dilma Rousseff (PT). “Eu apoiei Serra, mas não fiz isso (extrapolar os limites), nunca, porque quando o presidente fala envolve o prestígio dele não como líder de um partido, mas da instituição que ele representa”, afirmou.

FHC chegou a comparar Lula ao ex-primeiro-ministro italiano Benito Mussolini, que também tinha grandes índices de popularidade. “Faltou quem freasse Mussolini. Claro que o Lula não tem nada a ver com o Mussolini, mas o estilo ”eu sou tudo e quero o poder total” não pode. Ele tem de parar.”

Ao falar sobre a quebra do sigilo fiscal de integrantes do PSDB e familiares de Serra, FHC deu a entender que o episódio não tem sido bem explorado pela campanha tucana. “Sigilo fiscal pouca gente vai entender, até porque pouca gente preenche o formulário da Receita”, afirmou.

“Sigilo fiscal é uma palavra abstrata. Nesse sentido, temos de ser claros: é um acúmulo de coisas erradas, você se sente violado, sua vida devassada. Isso o povo entende. Se você disser que estão entrando na sua vida privada, na vida da sua família, que amanhã vai ter fiscal entrando nas suas coisas, vendo o valor do seu salário na sua carteira de trabalho, falsificando documentos em seu nome para criar intrigas”, recomendou.

Cheque em branco

FHC disse ainda que é preciso esclarecer a população sobre a interação entre a Casa Civil e a Presidência da República e até propôs um novo slogan para o caso: “”É o mensalão de novo”. Tem de falar assim, que o homem (Lula) estava ao lado, como não viu ou não ouviu?”. “Tem de dizer claramente: é uma sala ao lado da do presidente em que ficam tramando para beneficiar empresas. Não pode falar lobismo que ninguém entende”, afirmou.

O ex-presidente disse ainda que a campanha não acabou e cobrou dos militantes um trabalho diário e persuasivo junto a amigos e familiares. “Campanha é todo dia, o dia inteiro, até o final. Tem de ter fé e convencer os outros. Ninguém ganha de repente, sem persistência. Tem de estar na luta o tempo todo e tentando mudar a opinião dos outros, se for o caso”, afirmou.
Sem citar o nome de Dilma, ele disse que votar na candidata corresponde a assinar um cheque em branco. “Agora é hora de buscar o voto. Tem de bater o bumbo mesmo, vão dar um cheque em branco? O nosso candidato tem história, realizações e futuro.”

O ex-presidente voltou a criticar a ocupação de cargos públicos por membros do PT e comparou a ação dos militantes a de cupins. “As agências reguladoras não regulam mais nada, estão penetradas por interesses partidários”, afirmou. “É como um cupim, vai comendo por dentro e, quando você acha que é uma tora, aperta e está oco.” FHC disse ainda que, para Lula, “tudo é terra arrasada”. “Ele diz que começou com tudo. Eu não tenho esse temperamento. As bases do governo foram lançadas no passado.”
estadão

Rizzolo: Olha, o papel da oposição neste país tornou opaco e desprovido de conteúdo. Jamais poderíamos imaginar que o PSDB e o DEM, chegariam a tal ponto de despreparo. FHC no auge do desespero apela por todos os artifícios para tentar conter o mar de popularidade e satisfação do povo brasileiro com o governo do presidente Lula. Comparar Lula com Mussolini, chamá-lo de chefe de facção, é desprezar a alegria do povo brasileiro com um presidente que veio do povo. Prova disso é que quanto mais a oposição bate, mais a popularidade e a aprovação de Dilma sobe, mais o eleitor desconfia dos agressores e consolida o voto na candidata escolhida pelo presidente Lula – afirmou um analista da pesquisa, da CNT, que prefere se manter no anonimato.

Uma coisa é certa, hoje a população pobre sabe quem é FHC e quem é Lula, assim como sabe quem será Serra no governo e Dilma como presidente. É fácil, é só perguntar para qualquer um na periferia, indagar um frentista de um posto de gasolina qualquer, um porteiro de prédio, um taxista, todos sabem que hoje existe mais dinheiro no bolso, mais desenvolvimento, mais esperança, o resto é puro discurso oposicionista na demonstração cabal de seu despreparo.

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou neste domingo que o presidenciável José Serra sustenta uma “pauta negativa e caluniadora”, e pode passar a eleição como “caluniador”, quererendo “ganhar a campanha no tapetão porque não consegue convencer o povo brasileiro”. As afirmações foram feitas por Dilma durante visita à favela Paraisópolis e também, mais tarde, durante debate os demais candidatos na Rede TV! É isso aí !!

Partido italiano dá prêmio a quem der nome de Mussolini a bebê

ROMA – Um partido de direita italiano está oferecendo 1.500 euros (1.930 dólares) aos pais que derem aos seus filhos o nome de Benito Mussolini ou da mulher dele, Rachele, alegando que os nomes estão ameaçados.

O partido MSI-Fiamma Tricolore, descendente do partido fascista de Mussolini, disse que a iniciativa tem o objetivo de salvar os nomes “em risco de extinção” e prestar homenagem às origens do partido.

“Benito e Rachele são nomes bonitos e esperamos que nossa iniciativa original estimule as pessoas”, disse Vincenzo Mancusi, autoridade do partido, à Reuters.

O dinheiro — que deve servir para comprar roupas e comida para o bebê — só pode ser entregue a bebês nascidos em 2009 em cinco vilas onde a taxa de natalidade é mais baixa, segundo Mancusi.

Mussolini comandou a Itália de 1922 a 1943, quando foi derrubado depois de levar o país à ruína na Segunda Guerra Mundial, na qual se aliou à Alemanha. Ele foi executado junto a amante, Claretta Petacii, em 1945. Sua viúva, Rachele, morreu em 1979.

Agência Estado

Rizzolo: Bem esta campanha é realmente ridícula, e só poderia partir de um partido de direita fascista. Muito já se falou em relação aos nomes estigmatizados, é claro que se o camarada adota um nome de Mussolini, ou Benito ao seu filho, a criança enfrentará problemas de chacota por todos os lados. O fato dos nomes estigmatizados estarem sofrendo processo de extinção, é um bom sinal. O pior é o fato de que nas mentes doentias dos amantes dos regimes de exceção, o nome Benito soa como uma canção. Com certeza pode ser até um bom negócio embolsar esses 1.500 euros, até porque quando o filho chegar à maioridade, certamente irá ele trocar de nome, de tal forma que, enquanto não atingir tal idade, poderia a criança utilizar um apelido qualquer, desses como ” Fidel” ou ” Chavez ” ( risos…)