Pai dos irmãos Cravinhos se nega a falar sobre declaração de promotor

O promotor de Ribeirão Preto Eliseu Berardo Gonçalves, acusado de assédio sexual por Suzane Richthofen, diz que, durante um depoimento, ela afirmou que foi o pai de Daniel e Cristian Cravinhos quem planejou o assassinato do casal Richthofen a, ocorrido em 2002. O relato teria ocorrido há três anos, mas só foi revelado agora. Procurado na casa onde mora na capital paulista, Astrogildo Cravinhos não quis falar sobre a declaração.

O promotor diz que Suzane citou o nome de Astrogildo numa declaração, depois de condenada. Foi em janeiro de 2007, numa das duas vezes em que a criminosa esteve com o promotor para falar sobre ameaças que estaria recebendo na prisão. Suzane teria apontado o pai dos outros dois condenados como mentor do assassinato. O crime aconteceu na luxuosa casa da família, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada de 31 de outubro de 2002. Manfred e Marísia Richthofen eram contra o namoro da filha Suzane com Daniel Cravinhos.

“Segundo ela, o dia, o local, o horário, a maneira de execução, foi tudo planejado pelo seu Astrogildo Cravinhos”, afirmou o promotor. O casal foi morto a golpes de barras de ferro.

O promotor fala que foi surpreendido, pouco antes de Suzane assinar a declaração. “Quando o termo de declarações estava praticamente finalizado, o advogado dela ligou e ela não quis assinar”, disse. Suzane acusa o promotor de assédio sexual e ele está suspenso do trabalho por 22 dias, sem receber. Ele nega ter se apaixonado pela presa. “Não, isso é uma inverdade. A minha consciência está absolutamente tranquila, a sociedade pode confiar em mim em absoluto, que eu trabalho e honro a instituição.”

Astrogildo Cravinhos não conversou com a reportagem do SPTV. A defesa dele foi feita pela advogada Gislaine Jabour. “A mentora intelectual do crime foi a Suzane, isso já foi provado em juízo, tanto que ela está condenada, cumprindo pena”, disse. Suzane Richthofen e os irmãos Cravinhos cumprem pena em Tremembé, no interior do estado.
G1
Rizzolo: Fato novo esse da suspeita do Sr. Astrogildo Cravinhos. Em termos de autoria tudo deve ser investigado. Agora temos que concordar que este caso da Suzane com todas as suas particularidades de novas denúncias, acusações ao promotor, é um caso diferente dos demais crimes. Não podemos contudo dar muito crédito à Suzane, ela já demonstrou ser uma pessoa manipuladora. Cautela ao meu ver é bom.

MP suspende promotor suspeito de tentar seduzir Suzane na penitenciária

SÃO PAULO – O Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou na terça-feira, 14, a suspensão por 22 dias do promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, de Ribeirão Preto, interior do Estado, por suspeita de tentar seduzir Suzane von Richthofen dentro da Promotoria. Suzanne foi condenada a 39 anos de prisão por matar os pais em 2002 e cumpre pena na penitenciária feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé.

De acordo com a publicação, o promotor será penalizado por ter “descumprido dever funcional” previsto na Lei Orgânica do Ministério Público Estadual. Segundo a decisão, o promotor descumpriu um dos artigos que diz que o profissional deve “manter, pública e particularmente, conduta ilibada e compatível com o exercício do cargo”. Neste período, ele não receberá salário.

O caso. Em depoimento, Suzane declarou que o promotor se apaixonou por ela e a levou duas vezes para seu gabinete quando esteve presa na Penitenciária de Ribeirão Preto. O promotor nega todas as acusações.
Estadão
Rizzolo: Quando surgiu essa denúncia eu sinceramente duvidei que o promotor tivesse cometido conduta indevida. Contudo agora, com a decisão da Corregedoria culminando com a sua suspensão, fico indignado com o fato. De acordo com o site G1, o próprio promotor promotor da Vara do Júri e de Execuções Criminais afirma que, em janeiro de 2007, Suzane ficou muito tempo em seu gabinete e que, por isso, comprou lanche para ela. A jovem tinha ido depor sobre denúncias de supostos maus-tratos na prisão.

Também contou que deu “beijinho no rosto” na hora de se despedir de Suzane e de outras presas em uma das duas visitas que disse ter feito à Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, onde a condenada estava. “Foram fatos provados que eu mesmo admiti (à Corregedoria)”, disse Gonçalves. Agora, sinceramente, com todo o respeito, ” dar beijinho no rosto da Suzane von Richthofen ” na hora de ir embora, não fica bem para um promotor e entendo por bem a decisão da douta corregedoria. O grande problema é que a Suzane tem gênio forte, não é? Não dá pra gente ficar dando beijinho nela assim. rsrsrs…..Só pra finalizar, aos amigos do meio jurídico, beijnho é prerrogativa de advogado, principalmente em campanha eleitoral, não para para os Representantes do “Parquet”. Que pena, né ! rsrs..

7 de Setembro – Carta de Amor ao Brasil

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Amar o Brasil, é entender o Brasil,
É ter a paciência de um pai com seu filho
É defende-lo num jogo ou gritar de saudade quando longe se está,
e achar engraçado esse lado Brasil de a tudo se ajeitar.

Amar o Brasil, é gostar da multidão, passear na Praça da Sé, ver um camelô,
e entender que todos tem que viver e sobreviver.
Ter amor ao Brasil, é ser generoso, é entender que o negro, o índio, e o branco um só se tornaram, e já desenharam um povo. Que chora em novela, que bebe cerveja, que quer ser doutor, e que gosta de Deus.

Amar o Brasil, é andar pela praia, tomar caipirinha, olhar para o mar, lembrar de Drummond, sentado ao seu lado num banco da praia, lá em Copacabana. Amar o Brasil é gostar do nordeste, é comer tapioca, sonhar com o mar, olhar para a mulata dos olhos de mel.

Amar o Brasil é entender as favelas, lutar pelos pobres, perdoar o passado, amar as florestas, sonhar com os pássaros, e no sábado; Ah! comer aquela feijoada com muita farinha. É entender o silêncio e o olhar de um mineiro, lembrar do Rio Grande, do Norte e do Sul. Amar o Brasil é cantar nosso Hino, com um japonês, um judeu, ou um árabe, ao lado de todos vivem aqui.

Amar o Brasil é não perder a esperança, de poder cada dia construir uma pátria, que seja mais justa, mais ética e armada, presente no solo de Norte ao Sul, na defesa das matas, dos sonhos, das lutas, abraçando com amor nosso filho gentil, esse amado País chamado Brasil.

poema de Fernando Rizzolo

As Mães e a Escola de Tempo Integral

Era assim toda quarta-feira: ela chegava pela manhã com uma pequena sacola, no mesmo ritmo de quem acabara de descer de um ônibus vindo da periferia de São Paulo. Havia anos trabalhava na limpeza do meu escritório e de tantos outros no mesmo prédio. O olhar sofrido e as mãos cansadas faziam-na parecer muito mais velha do que realmente era. Neusinha, a minha diarista, era mãe solteira e cuidava sozinha de um menino de 11 anos.

Nosso contato era pouco, até porque, para não atrapalhar o andamento da limpeza geral, eu aproveitava aquelas quartas-feiras para ir ao fórum. Contudo, naquele dia, algo estranho no olhar de Neusinha me chamou a atenção: os olhos marejados indicavam certa tristeza, dando ao rosto branco daquela nordestina um contorno de aflição.

Meio sem jeito, e já de saída com o paletó na mão, perguntei a Neusinha se estava tudo bem. Timidamente e num rompante de desabafo, ela se pôs a chorar. Com calma, pedi que ela me contasse o que havia acontecido, na tentativa de acalmá-la com um gesto de amizade e solidariedade.

– Sabe o que é, doutor, meu filho está envolvido com drogas; ele me contou tudo ontem à noite. Tudo começou na porta da escola pública em que ele estuda. Ele estuda no período da manhã, mas à tarde fica com más companhias.

Entre um soluço e outro, trouxe-lhe um copo com água, o qual foi levado à boca como se contivesse um doce remédio.

– Não tenho com quem deixá-lo. Preciso trabalhar e é aí que ocorre a desgraça – ela disse, olhando-me com um ar de cumplicidade, numa linguagem simples, mas carregada de uma tristeza incalculável.

Minha consciência obrigou-me a acalmá-la e a dispensá-la, pagando-lhe pelo dia de trabalho não concluído, pois seu estado emocional era péssimo. Em seguida, ainda sob o impacto daquela cena, a caminho do fórum, entre centenas de pessoas que aguardavam o metrô, pus-me a pensar no papel da escola de tempo integral e em sua importância para a formação dos jovens, em seu papel de manter o jovem ocupado, em tranquilizar as mulheres que trabalham fora e não têm com quem deixar os filhos, enfim, naquilo que chamo de “tutela educativo-protecionista”.

O que realmente vemos hoje é o descaso do poder público na implantação da verdadeira escola de tempo integral, pois o que há – e em pouquíssimo número – são escolas que disponibilizam uma espécie de duplicação de jornada, fazendo um segundo turno à imagem e semelhança do primeiro, sem dar sentido à amplitude educacional de outras disciplinas como arte, educação física, visita a museus, estímulo à leitura, enfim, mudando o projeto político-pedagógico das escolas.

Já no balanço do trem do metrô e nas paradas cansativas das estações, imaginava quantas Neusinhas pelo Brasil não sofrem por saber que seus filhos não estão protegidos pela “tutela educativo-protecionista” que as escolas de tempo integral poderiam oferecer à sua prole, quando estão trabalhando, longe de casa, sustentando seus lares. Pensei também que a miséria, as drogas, o desamparo são filhos do abandono total do Estado na área da educação, e que melhor do que as palavras de consolo, a indignação e um copo com água para abrandar o soluço de um choro profundo é oferecer uma educação cidadã a todos, com investimentos maciços num único ideal de escola pública, a escola de tempo integral. Talvez, se ela existisse, aquela quarta-feira seria diferente para todos nós, em especial para tantas Neusinhas, diaristas pobres, trabalhadoras nas fábricas, nos campos, nas grandes cidades do nosso país, que sem esperança soluçam por seus filhos perdidos.

Fernando Rizzolo

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Fernando Rizzolo candidato a Dep.Federal fala de Sonhos e Esperanças.

Fernando Rizzolo 3318 candidato a Deputado Federal por SP. Divulgue este vídeo e ajude o Rizzolo a chegar lá !!

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Respeito ao Passado

“Uma grande nação jamais poderá esquecer seus velhos.” Esta antiga frase, que há muito ouvimos, na realidade contrapõe-se à visão mercadológica apregoada pela mídia, que, de forma geral, sempre tentou impor a versão de que o novo, o jovem, é o modelo ideal a ser seguido, e que o velho, ou ultrapassado, deve ser descartado. Na seara do trabalho, no que diz respeito às oportunidades de crescimento pessoal, a figura do mais idoso denota certa fragilidade, e cada vez mais idosos entram num processo de baixa autoestima, quando poderiam continuar dando sua contribuição à sociedade.

É verdade que no Brasil houve grandes avanços em relação aos direitos dos idosos, mas ainda há muito que se fazer. Hoje, o país tem 14,5 milhões de idosos – ou 8,6% da população total –, segundo informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no Censo 2000. O instituto considera idosas as pessoas com 60 anos ou mais, mesmo limite de idade considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os países em desenvolvimento.

Em uma década, o número de idosos no Brasil cresceu 17%. O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, decorrente do avanço no campo da saúde e da redução da taxa de natalidade. Além dos mecanismos já existentes de proteção aos idosos, precisamos implementar políticas de sustentação desse segmento da sociedade que já deu o seu quinhão de colaboração ao país, segmento esse que ainda vive às tormentas de uma sociedade baseada na produção e na associação entre a figura do jovem como sendo o produtivo e do idoso como colocado em posição de descarte.

Foi com base nesse pensamento que o presidente Lula sancionou a lei que institui o Fundo Nacional do Idoso (FNI). A mesma legislação também autoriza deduzir do imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas as doações feitas aos fundos municipal, estadual e nacional do idoso. Este fundo visa financiar os programas e as ações relacionados ao idoso, para assegurar os direitos sociais. Na realidade, o fundo pretende criar condições que promovam autonomia, integração e participação efetiva do idoso na sociedade. Os recursos serão usados de acordo com o que diz o artigo 115 do Estatuto do Idoso: “O Orçamento da Seguridade Social destinará ao Fundo Nacional de Assistência Social, até que o Fundo Nacional do Idoso seja criado, os recursos necessários, em cada exercício financeiro, para aplicação em programas e ações relativos ao idoso”.

Programas de proteção aos direitos do idoso vão muito além dos recursos financeiros que o Estado deve prover. Devemos nos fixar numa política de divulgação entre os jovens, baseada nos conceitos de respeito e carinho aos mais velhos. É bom lembrar que infelizmente hoje não existe mais o respeito, a consideração que outrora existia às gerações passadas. Estimular uma educação nos moldes de alguns países asiáticos como o Japão, onde o predomínio pelo cuidado e zelo ao idoso surge já infância, pavimentará uma real política em relação aos velhos do futuro, que finalmente terão um final de vida digno, jamais esquecido pela nação brasileira.

Fernando Rizzolo

Jobim exonera general após provocação contra direitos humanos

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou nesta quarta-feira (10) a exoneração do general da ativa Maynard Marques de Santa Rosa, chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército. A punição veio após Maynard publicar carta onde diz que a Comissão da Verdade – criada pelo governo para investigar crimes contra os direitos humanos durante a ditadura militar (1964-1985) – seria formada por “fanáticos” e viraria uma “comissão da calúnia”.

Jobim fez uma declaração seca, sem comentar os motivos da punição. “Acabei de encaminhar ao presidente da República a exoneração do chefe do departamento-Geral do Pessoal do Exército. Ele está à disposição do comando do Exército. O assunto está absolutamente encerrado”, afirmou o ministro.

A contestação da Comissão da Verdade pelo general Maynard – que circula em sites de ultradireita na internet – viola a disciplina militar. O RDE (Regulamento Disciplinar do Exército) proíbe aos oficiais da Arma “,manifestar-se, publicamente, sem que seja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”; e “censurar ato de superior hierárquico ou procurar desconsiderá-lo, seja entre militares, seja entre civis”.

Manifestações como essa foram comuns durante o século passado, até culminar com o golpe e a ditadura. Depois da democratização de 1985, os militares em geral as arquivaram. Há tempos um general de quatro estrelas e do serviço ativo não se comportava como o agora ex-chefe do Pessoal do Exército, sobre um tema que compete apenas à cidadania e às instituições democtraticamente constituídas.

Na parte substantiva de sua mensagem, depois de um exercício de má filosofia em que cita Descartes e Nietzsche (grafando erradamente o nome do pensador alemão), Maynard afirma: “A ‘Comissão da Verdade’ […] será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder. Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou. Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma ‘Comissão da Calúnia’.”
site do PC do b

Rizzolo: Achei a medida descabida e exagerada. O ministro Jobim não precisava se valer de tal expediente rigoroso, como a exoneração pelo fato do militar ter externado seu pensamento; valeria apenas uma advertência, mas ao que parece, existe interesse num confronto, e isso não é bom para o Brasil, nem para a democracia, e tampouco para as instituições, não aprovo a medida pela desproporção entre o fato em si, e a atitude extrema do ministro, gerando uma humilhação ao general, Lula endossou a decisão.

Os Jovens do Morro e os do Asfalto

Sempre ficamos indignados quando surgem conflitos nos morros, principalmente no Rio de Janeiro, mas a verdade é que refletimos muito pouco sobre por que atingimos este estado mórbido social e sobre suas causas. Muito já se falou da falta de permeabilidade do Estado nas comunidades, da injustiça social que reina nos morros e da omissão do Poder Público em assistir aos pobres. Com efeito, o somatório de todos esses fatores contribuiu para que atingíssemos tais níveis de violência.

A par desses fatores, a falta de uma política coordenada e sistemática de combate ao crime concorreu para que a delinquência organizada formasse um Estado paralelo de difícil controle. Temos que admitir que os órgãos de repressão agem e atuam de acordo com a lei, em respeito aos dizeres da nossa Constituição, e tornam, de certa forma, o Estado repressor limitado e incapaz de combater a criminalidade na nossa sociedade, em face da ousadia dos marginais.

O ponto central desta questão está, de um lado, no Estado Democrático de Direito, nas garantias individuais da pessoa humana, na democracia em si, e, de outro, na atuação da polícia, sempre focada no ponto de vista legal. Assim, as únicas medidas possíveis de acabarmos de vez com a criminalidade passam a ser de longo prazo, como o aumento da participação do Estado nas comunidades carentes, a promoção da inclusão social dos jovens da periferia e a conscientização de que, quando acompanhadas da real oportunidade de emprego e do desenvolvimento pessoal, a cultura e a educação são mais vantajosas que adentrar para o mundo do crime.

Diante dos fatos, é essencial acreditar que uma educação fundamental, composta de valores cívicos e religiosos, aliada à participação maciça do Estado na erradicação da miséria, poderá fazer com que a repressão, nos limites da lei, seja o suficiente. Desse modo, talvez alguns pobres jovens dos morros e dos asfaltos não desistam do bom caminho com tanta facilidade, rechaçando os fuzis e abraçando os livros, contribuindo, assim, para um Brasil melhor, que dependa, é claro, muito mais da boa vontade de um Estado justo e provedor do que da nossa omissa indignação diante das notícias.

Fernando Rizzolo

“Chega de corrupção e rolo, para deputado federal Fernando Rizzolo- PMN 3318”

USP decide não usar a nota do Enem na Fuvest 2010

A Universidade de São Paulo (USP) decidiu nesta quarta-feira (7) não usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no vestibular da Fuvest 2010. Segundo a instituição, a aplicação do exame nos dias 5 e 6 de dezembro inviabiliza o seu uso por “razões operacionais”. A prova representaria um acréscimo de até 20% na nota final do candidato.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também já havia informado que não utilizaria o Enem neste ano pelos mesmos motivos. O Ministério da Educação (MEC) adiou o Enem na quinta-feira (1º), após o vazamento da prova.

A nota da primeira fase da Fuvest será, então, exatamente o número de pontos que o candidato tirar no exame, que acontece no dia 22 de novembro.

Para os candidatos que optaram por participar do Programa de Inclusão Social (Inclusp), o cálculo do bônus correspondente ao Enem será feito com base no desempenho do candidato no exame da primeira fase da Fuvest.

O calendário e as demais regras do edital 2010 permanecem inalterados. As provas da segunda fase acontecerão de 3 a 5 de janeiro.

No total, 128.144 candidatos se inscreveram na Fuvest. Desse número, 10.989 são treineiros. Estão em disputa 10.812 vagas: 10.622 na USP, cem na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e 90 na Academia de Polícia Militar do Barro Branco.

No próximo vestibular, o processo seletivo terá um novo formato. Com a mudança, a nota da primeira fase, com 90 questões, não será mais computada na pontuação final do vestibular. As provas da segunda fase, assim como as disciplinas específicas, foram alteradas.
Globo

Rizzolo: Sinceramente entendo que estão utilizando de forma política esse vazamento. Estranho me parece as duas Universidades Estaduais decidindo não utilizar a nota por “razões operacionais”. Quem sofre é o aluno pobre, que tem menos tempo para se preparar, já que a prova representaria um acréscimo de até 20% na nota final do candidato. Se a prova da Fuvest fosse totalmente substituída pela do Enem, a porcentagem de alunos de escolas públicas na USP pularia para de 22% para 27%.

Esperando pelo Perdão

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Cena de Yom Kippur numa Sinagoga na época medieval

Neste domingo, ao final da tarde, se dará o início ao Yom Kipur. Portanto, retornarei nesta segunda-feira após 21 horas, pois ainda pretendo passar, após a quebra do jejum, na casa de um rabino amigo meu para tomar um “lechayim”, (geralmente vodka).

Como meu jejum é completo, sem água inclusive -iniciando-se domingo às 18:00 – espero novamente estar ao lado de vocês, bem disposto, após o horário referido (21:00 de segunda). A todos os meus leitores, que são meus amigos invisíveis, saibam da minha mais profunda admiração, carinho e respeito que tenho por todos, por este Brasil imenso.

Obrigado por me acompanharem nas minhas reflexões, nos meus pensamentos, no ano que passou. Continuem divulgando o Blog do Rizzolo, prestigiando este humilde espaço, minha mídia é apenas você, meu leitor e amigo, mais ninguém !

Tenho tentado nos meus escritos externar o que eu penso, sob uma visão ética, na defesa dos mais pobres, dos esquecidos, dos desvalidos, defendendo meu ponto de vista sem uma conotação ideológica marxista, ateista ultrapassada, mas numa visão humana, religiosa, firme e de bom senso. Até mais queridos amigos !

Fernando Rizzolo

Um pouco da história

O nome Yom Kipur – Dia do Perdão – nos informa de um aspecto apenas de sua significação. “Porque neste dia se fará expiação por vós para purificar-vos de todos os vossos pecados; Perante Ad-nai ficareis purificados (Lev.XVI,30).

Isso é Yom Kipur, perdão e purificação, esquecimento dos erros e extirpação das impurezas da alma. Nobres conceitos que se tomam em sua acepção mais ampla. Não se trata unicamente do perdão Divino, que se invoca mediante a confissão das faltas e as práticas de abstinência, mas, também, do perdão humano, que exige o desprendimento da vaidade e contribui para a elevação moral. Quando chega Yom Kipur, cada judeu deve estender ao seu inimigo uma mão de reconciliação, deve esquecer as ofensas recebidas e desculpar-se pelas feitas aos outros, pois, limpo de todas as suas escórias físicas e morais, deve comparecer perante o Tribunal de D`us.

Durante um dia inteiro ele permanece diante desse Tribunal numa ampla confissão de suas culpas, em humildade e arrependimento, não com o fim de rebaixar sua dignidade humana, mas para elevar-se acima de suas misérias morais e apagar toda sombra de pecado em seu interior. E assim, depurado, vislumbrar com mais claridade os caminhos do bem.

Yom Kipur é data de jejum absoluto que se interpreta não somente como uma evasão do terreno, mas como uma prova de nossa força de vontade sobre os apetites materiais que tantas vezes conduzem ao pecado. Por último, o jejum nos faz sentir na própria carne os padecimentos de tantos seres humanos que, por falta de meios, sofrem fome, sede, fraqueza, vítimas da mais profunda miséria.

por Isaac Dahan

Veja Também: Silvio Santos fala sobre o Yom Kippur

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Protógenes Queiroz anuncia filiação ao PCdoB

SÃO PAULO – O delegado afastado da Polícia Federal (PF) Protógenes Queiroz confirmou há pouco, em evento realizado em hotel do centro da Capital, sua filiação ao PCdoB. O comandante da Operação Satiagraha, que culminou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, afirmou que se sente honrado de ingressar na vida pública. “Vou continuar a tocar o meu atabaque com mais vontade”, brincou.

O evento oficial de filiação partidária ao PCdoB ocorre no dia 7 de setembro. Protógenes deve ser lançado a um cargo eletivo por São Paulo, mas ainda não decidiu se sairá para deputado federal ou senador. De acordo com ele, a decisão ficará a cargo da legenda.
agencia estado

Rizzolo: A imprensa divulgou agora a tarde, além dessa notícia, que o delegado recebeu no Hotel em que anunciava sua filiação duas intimações. Uma sobre o caso Maluf chegou pelo fax do hotel São Paulo Inn. A outra, referente ainda à Satiagraha, foi entregue por um agente da PF. Agora, sinceramente, o figura política de Protógenes está muito relacionada no combate ao crime do colarinho branco, e isso o povo gosta. Na realidade a impunidade a certos segmentos da sociedade inquieta os homens de bem. Vejo sua candidatura pelo lado bom, entendo que existe esteio patriótico em seus postulados, e é disso que o Brasil precisa.

Stalin vs. Schneersohn: Anos depois – Quem venceu?

*Por: Rabbi YY Jacobson – Em: theyeshiva.net

O Rebe de Lubavitch, Rabi Yosef Yitschak Schneersohn (1880-1950) disse que se havia uma batalha lutada em vão, foi esta. Ou pelo menos, assim parecia na época.

O ano era 1924. Vladimir Lenin, pai da Revolução Comunista, está morto; mais de 900.000 pessoas passam pelo Salão das Colunas durante os quatro dias e noites em que seu corpo esteve exposto à visitação.

Josef Stalin o sucedeu como o novo líder da União Soviética. Durante os trinta anos que se seguiram, ele iria assassinar 20 milhões de pessoas do seu próprio povo. Judeus e Judaísmo eram seus alvos principais. Ele estabeleceu uma organização especial do governo, a Yzvestia, para assegurar que os judeus russos aos milhões abraçassem a nova ética do Comunismo, introduzindo um paraíso construído de metralhadoras e gulags.

Stalin iria governar com mão de ferro até sua morte em 1953, quando quatro milhões de pessoas se reuniram na Praça Vermelha para se despedir do tirano reverenciado e amado por grande parte da nação e por milhões de pessoas no mundo inteiro.

Na sua casa em Leningrado (hoje S. Petersburgo), um rabino de 44 anos, herdeiro de um dos mais notáveis líderes do Judaísmo russo, convoca nove jovens discípulos. Oferece a eles uma oportunidade que muitos recusariam: assumir responsabilidade pela sobrevivência do Judaísmo na União Soviética; assegurar que a vida e a fé judaicas sobreviveriam às trevas infernais do regime stalinista. Ele deseja que lutem “até a última gota de sangue”, segundo suas palavras.

Eles concordam. O rabino dá a mão a cada um deles como um sinal de que estão aceitando um juramento, um voto que transformaria seu destino para sempre. “Eu serei o décimo”, diz ele, “juntos teremos um minyan.”

Uma Revolução Subterrânea

Os nove homens foram despachados por todo o país. Com ajuda de colegas com os mesmos ideais, eles criaram uma impressionante rede subterrânea de atividade, que incluía escolas judaicas, sinagogas, micvaot (banhos rituais usados pelas mulheres judias para revigoração espiritual), educação de Torá para adultos, yeshivot (academias para estudo de Torá), livros judaicos, fornecendo rabinos para comunidades, professores para escolas, etc.

Nas décadas de 1920 e 1930, estes indivíduos construíram seiscentas escolas judaicas subterrâneas em toda a União Soviética (1). Muitas delas duraram apenas algumas semanas ou meses. Quando a KGB (a polícia secreta russa) descobria uma escola, as crianças eram expulsas, o professor era levado preso. Uma escola nova era aberta em outra parte, geralmente num porão ou num telhado.

Um daqueles nove jovens foi enviado à Geórgia. Havia dezenas de micvaot ali, todas fechadas pelos comunistas que as enterraram em areia e pedras. Este jovem decidiu fazer algo radical. Falsificou uma carta supostamente escrita pela chefia do KGB em Moscou, instruindo os funcionários locais a abrirem duas micvaot num prazo de 24 horas.

Os funcionários locais foram enganados. Dentro de um dia, duas micvaot foram abertas. Vários meses depois, quando descobriram a mentira, foram fechadas novamente. E assim foi. Um mohel (o profissional que realiza a mitsvá da circuncisão) foi preso, e outro despachado para servir à comunidade; uma yeshivá foi fechada, e outra abriu noutro lugar; uma sinagoga foi destruída e outra foi aberta em segredo.

Porém aquilo certamente se parecia com uma batalha. Aqui estava um rabino, com um pequeno grupo de pupilos, fazendo uma rebelião subterrîanea contra um poderoso império que contava com centenas de milhões de adeptos, e aspirava dominar o mundo. Era como um bebê lutando contra um gigante, uma formiga tentando derrotar um ser humano. A situação era desesperadora.

Finalmente, em 1927 perderam a paciência com ele. O rabino por trás da obra contra-revolucionária foi preso e condenado à morte por fuzilamento. Pressão internacional e nada menos que um milagre convenceram a KGB a alterar a sentença para dez anos de exílio. Foi então convertida para três anos e depois – inacreditável no regime soviético onde tanto religiosos como leigos eram assassinados como moscas – completamente exonerado. Milagrosamente ele foi libertado da sentença de morte e da prisão stalinista.

O homem por trás do motim era o Rebe de Lubavitch, Rabi Yosef Yitschak Schneersohn (1880-1950), que se tornou líder de Chabad em 1920, após o falecimento de seu pai. Ele escolheu nove jovens discípulos para batalhar ao lado dele. O jovem enviado à Georgia, falsificando o documento da KGB, era meu avô, Simon Yakabashvili, pai do meu pai (1900-1953). Ele, juntamente com centenas de seus colegas chassidim em toda a União Soviética, foi preso em 1938, impiedosamente torturado e condenado a 25 anos de prisão no Gulag. A maior parte dos seus oito colegas a fazer o juramento jamais conseguiu se livrar do inferno de Stalin. Pereceram na União Soviética. (Meu avô conseguiu, porém morreu anos depois em Toronto).

Investindo na Eternidade

Muitas décadas se passaram. Esta passagem do tempo nos dá a oportunidade de responder à pergunta: Quem venceu? Stalin ou Schneersohn?

Há mais de oitenta anos, o socialismo de Marx e o comunismo de Lenin introduziram uma nova era para a humanidade. Seu poder aparentemente interminável e sua brutalidade pareciam inatingíveis.

Porém um homem se levantou, um homem que não permitiria que a impressionante máquina de guerra da Mãe Rússia turvasse sua visão, eclipsasse sua clareza. Nas profundezas de sua alma ele sabia que a história tinha uma corrente subterrânea invisível para muitos, mas discernível para estudantes da longa e dramática narrativa de nosso povo. Ele sabia com plena convicção que o mal pode prosperar, mas irá morrer; porém a Divindade – incorporada em Torá e mitsvot – é eterna. E ele escolheu investir na eternidade.

Ele não sabia exatamente como tudo iria terminar, mas sabia que sua missão na vida era jogar as sementes no solo, embora as árvores estivessem sendo abatidas uma a uma.

Os cínicos zombavam dele; amigos próximos disseram que estava cometendo um trágico engano. Até mesmo muitos dos seus colegas religiosos estavam convencidos de que ele desperdiçava seu tempo e energia lutando uma guerra impossível. Eles fugiram do país ou se mantiveram em total discrição.

Porém 80 anos depois, este gigante e aquilo que ele representou emergiram de maneira triunfante. Hoje, em 2009, nas repúblicas da antiga União Soviética existem centenas de sinagogas, escolas judaicas, yeshivot, micvaot, centros de comunidade judaicas. Quando o verão está para começar, dezenas de acampamentos judaicos se abrem em toda a União Soviética com milhares de crianças que apreciarão um verão feliz associado à celebração da vida judaica.

No último Chanucá, uma menorá imensa foi colocada no Kremlim, lançando a glória de Chanucá sobre o solo onde Stalin caminhou com Berya e Yezkov. Em Lag Baomer, milhares de crianças judias com kipot sobre a cabeça marcharam pelas ruas de Moscou com cartazes proclamando: “Ouve, ó Israel… D’us é Um.” A vida judaica está ativa na Rússia, Ucrânia, Usbequistão, etc.

O Camarada Stalin está morto; o comunismo se desvaneceu como desesperadamente irrelevante e destrutivo. O sol das nações hoje não passa de uma nuvem escura. A ideologia do Império Soviético que declarou: “Lenin não morre e Stalin não morrerá. Ele é eterno,” agora não passa de uma zombaria.

Stalin e Lenin estão tão mortos como se pode estar. Porém as micvaot construídas pelo Rebe em 1927, estas ainda estão lá.

Se você visitar a Rússia neste próximo Shabat, não tenho certeza se encontrará alguém celebrando a vida e a visão de Stalin, ou mesmo Khruschchev e Brezhnev. Porém você encontrará dezenas de milhares de judeus celebrando a libertação do Rebe de Lubavitch em 1927 e a narrativa do triunfo de um homem sobre um dos maiores assassinos em massa da história humana, compartilhando sua visão, comprometendo-se a continuar sua obra de saturar o mundo com a luz da Torá e mitsvot.

L’chayim!

Fonte: Site do Beit Chabad

Tenha um sábado de muita paz !!!

Fernando Rizzolo

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Ativistas de direitos animais reivindicam autoria de incêndio

ZURIQUE – Ativistas dos direitos dos animais reivindicaram a autoria de um incêndio que atingiu a casa de veraneio do executivo-chefe da farmacêutica Novartis, Daniel Vasella, no mesmo dia em que a polícia suíça informa que um segundo túmulo de sua família foi profanado.

Vândalos picharam uma lápide da família Vasella com a frase “Drop HLS Now” (Abandone o LHS Agora), numa referência à instalação britânica de testes em animais Huntingdon Life Sciences.

Duas cruzes de madeira também foram cravadas no solo. As autoridades suíças recusaram-se a comentar os informes de que as cruzes traziam o nome do executivo da Novartis e de sua mulher.

A casa de veraneio mantida por Vasella na Áustria pegou fogo na segunda-feira, 3, e o ministério do Interior austríaco disse ter recebido uma reivindicação de responsabilidade de um grupo chamado Forças Militantes contra Huntingdon Life Science.

Em uma declaração publicada na internet, o grupo disse ter usado com coquetel molotov contra a cabana de caça de Vasella.

“Entenda que isso vai continuar até que você corte todos os laços com Huntingdon Life Sciences. Atacaremos sua vida privada sempre que possível”, diz a declaração.

O cemitério atacado foi o mesmo onde o túmulo dos pais de Vasella já havia sido profanado, e uma urna contendo as cinzas da mãe do executivo, roubada.

A polícia encontrou também as letras “SHAC” – sigla em inglês do grupo Pare a Crueldade com Animais de Huntingdon – escrita a tinta. O Shac negou envolvimento nos atentados, mas disse que alguma pessoa de opiniões parecidas pode estar por trás deles e prometeu dar prosseguimento a suas campanhas contra as empresas que acusa de serem clientes do Huntingdon, como Novartis, AstraZeneca, Bristol-Myers Squibb e GlaxoSmithKline.

A Novartis disse que não usa mais o Huntingdon, mas que suspeita que o Shac ou outros ligados ao grupo estejam por trás dos ataques.
agência estado

Rizzolo: O radicalismo de alguns ativistas é tão perigoso e repugnante, quanto a maldade cometida por alguns laboratórios e ” institutos” contra os animais. Existem centros no mundo todo que prosperam na ” ciência”, a custa da dor, da maldade, da violência contra os animais, atingindo principalmente os cães. Tudo em nome de uma “legitimidade científica” de conotação especista que entende que o ser humano pode dispor de outros seres em benefício próprio. Até para se abater um animal é necessário respeito, para isso existe até um código de conduta no judaísmo, nos abates casher. Agora radicais, ativistas bandidos, que utilizam a violência para manifestar seus ideais, devem ser banidos com veemência quanto as dolorosas e tristes mortes praticadas em laboratório e por tais “centros”.

Para líder do PT, não há necessidade de afastar Dilma

BRASÍLIA – O líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), disse não ver necessidade de afastamento da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, do governo, enquanto ela estiver sob tratamento de quimioterapia para enfrentar um câncer linfático. “O principal é a ministra tratar de sua saúde. O tratamento é um sucesso quase absoluto. Não tem sentido se afastar. É uma decisão técnica, dos médicos, não é uma decisão política. Ela está no meio do tratamento, que tem mais dois meses”, afirmou. A ministra está internada em São Paulo para tratar de fortes dores nas pernas decorrentes da quimioterapia.

Já o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmou que torce para que a ministra não precise reduzir a jornada de trabalho por causa de tratamento. Segundo ele, só os médicos vão poder dizer se Dilma precisa ou não diminuir sua carga de trabalho. “Nós torcemos para que isso não seja necessário pois é bom para o País que ela trabalhe muito”, disse. Ele lembrou que os próprios médicos disseram no início do tratamento que era bom para a recuperação da ministra que ela continuasse dedicada ao trabalho.
agência estado

Rizzolo: Entendo que o principal é a saúde da ministra. É claro que quem vai determinar o rítmo, são os médicos, e não a classe política. Só faltava, não é ? O câncer atualmente tem tratamento, e as chances de cura são altas, como no caso da ministra. Vamos trocer para que ministra vença a doença. Hoje, a presidente da Casa Hope, Claudia Bonfiglioli esteve no Hospital Sírio Libanês, onde entregou uma carta de soledariedade da Casa Hope, em nome da presidência e das crianças, desejando uma breve recuperação à ministra.

Extinção do Ipesp atingirá 37 mil advogados

O Instituto de Previdência do Estado de São Paulo (IPESP) será extinto de acordo com a Lei Complementar 1.010/07, que criou a São Paulo Previdência (SPPREV), sem fixar o destino da Carteira de Previdência dos Advogados, que conta com 37 mil participantes, sendo que 3,3.mil são aposentados e pensionistas. A Carteira que foi instituída por lei estadual desde 1959, reorganizada em 1970, é administrada pelo IPESP.

Dentre as associações que lutam por uma solução destaca-se a Associação em Defesa dos Direitos Previdenciários dos Advogados (ADDPA), sem fins lucrativos, criada para defender direitos, interesses e prerrogativas dos advogados inscritos na Carteira de Previdência dos Advogados.

No dia 17 de fevereiro, na Assembléia Legislativa de São Paulo, houve um encontro dos advogados da ADDPA no gabinete do deputado Carlos Giannazi (PSOL), para fazer uma reunião com os líderes de todos os partidos na Assembléia Legislativa junto com a frente parlamentar com o intuito de sensibilizar os deputados em defesa da Carteira Previdenciária dos Advogados.

Um dos assuntos em pauta é o Projeto de Lei Complementar 50/2008, de autoria do deputado Carlos Giannazi, que tem por fim recuperar a responsabilidade do Governo do estado de São Paulo, propondo a manutenção do IPESP como gerenciador das carteiras previdências criadas por lei, a ele agregadas desde sua criação.

A Assembléia Legislativa aprovou em novembro de 2008 o parecer do deputado André Soares (DEM), que concluiu favoravelmente ao PLC 50/2008. O parecer foi aprovado por cinco votos a dois. Os deputados Fernando Capez (PSDB), Ana Perugini (PT), Baleia Rossi (PMDB) e Rui Falcão (PT) acompanharam o voto do deputado André Soares, contra os deputados Davi Zaia (PPS) e Roque Barbieri (PTB), que votaram contra o projeto.

Ainda neste mês de fevereiro, no dia 19, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), acontece o encontro com do presidente do Tribunal com a ADDPA e a frente parlamentar, para levar a questão em defesa dos 37 mil advogados ao Poder Judiciário.

Os 37 mil advogados que atualmente são membros da Carteira estão correndo um sério risco de não receber sua aposentadoria ou pensão, pois o Governo do estado vem tratando a questão com descaso já há alguns anos. Estão querendo dar calote nos advogados, aposentados e pensionistas. Querem que engrossemos a fila dos credores de precatórios alimentares. A fila do IPESP está atrasada 10 anos.

Conjur
por Priscila Aureliano

Rizzolo: Bem, é inacreditável a postura do Governo do Estado no descaso com os 37.000 Advogados inscritos na Carteira do Ipesp, carteira esta que foi instituída por lei estadual desde 1959, reorganizada em 1970, sendo administrada pelo IPESP. Não podemos aceitar que esse número tão alto de advogados seja lesado pelo Poder Público. Realmente ainda não entendi o porquê do descaso do governo do Estado em relação a essa questão; preocupante isso, se uma classe representativa como a dos Advogados, é tratada dessa forma, imaginem aquelas que carecem de representação. É uma coisa para se pensar, 2010 está aí hein!