Política de ‘sim, senhor’ com os EUA é passado, diz assessor de Lula

O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse nesta quinta-feira em Buenos Aires que a política do “sim, senhor” do Brasil com os Estados Unidos faz parte do “passado” e criticou o governo americano por ter defendido sanções contra o Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

“Acho que se criou no Brasil a expectativa de que a única relação (com os Estados Unidos) é a do ‘sim, senhor’, mas não é assim. Na política externa há confronto de interesses que são diferentes. A diplomacia existe justamente para organizar isso”, disse Garcia, que participou nesta quinta-feira de um seminário sobre globalização na capital argentina.

O assessor da Presidência, no entanto, afirmou que o Brasil não está “bravo” com os Estados Unidos após a aprovação das sanções contra o Irã e disse que as relações entre os dois países “nunca estiveram tão boas”.

“Tivemos uma divergência. O problema é que, no passado, era a política do ‘sim’, do ‘sim, senhor’. A gente achava que tudo tinha que ser resolvido em acordo com os Estados Unidos. Quando não havia acordo, ficávamos preocupados”, disse.

“Nós temos uma agenda de cooperação muito grande. Nós vamos continuar dialogando e, sempre que tivermos diferenças, vamos dizer”, afirmou.

Na última quarta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma nova rodada de sanções contra o Irã devido a seu programa nuclear.

A medida contou com o apoio dos Estados Unidos e dos outros membros permanentes do Conselho. Brasil e Turquia, membros rotativos do órgão, se colocaram contra a retaliação por avaliarem que ela impede uma solução diplomática para a questão.

‘Ganhador moral’

Comentando a aprovação do novo pacote de sanções, Garcia afirmou acreditar que as medidas de retaliação não terão sucesso em frear o programa nuclear iraniano, que parte da comunidade internacional acredita ter o objetivo de construir armas atômicas, o que é negado por Teerã.

“Se o objetivo disso (das sanções) era frear o programa iraniano, para fins pacíficos, ou para qualquer fim, vai dar exatamente o contrário”, disse Garcia, que ainda afirmou que o Brasil sai como “ganhador moral” na polêmica sobre as sanções e os EUA como “perdedores morais”.

Em entrevista a repórteres brasileiros, Garcia também afirmou que esperava que o governo do presidente Barack Obama trouxesse mudanças à política externa americana, mas que isto “não está ocorrendo”.

“Nós tínhamos expectativa de que haveria uma inflexão do governo Obama e estamos vendo que esta inflexão não está ocorrendo, pelo menos na velocidade e na consistência que esperávamos”, afirmou. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Rizzolo: É claro que aquela política de subserviência aos EUA, aquela de tirar os sapatos na época de FHC, não mais existe. Hoje a relação diplomática entre Brasil e EUA é de respeito mantendo-se a soberania de cada um. Não há interesse brasileiro em um confronto com os EUA, longe disso, existem sim diferentes pontos de vista, e uma expectativa do Brasil de uma maior inflexão de Obama sobre os assuntos internacionais. Contudo continuo entendendo que a postura brasileira de alinhamento com o Irã não foi e nunca será proveitosa do ponto de vista das relações internacionais. Aí vão dizer: Ah! mas é porque o Rizzolo é judeu, até já estou vendo..nada disso, apenas bom senso..



Com sanções, Ahmadinejad cancela acordo nuclear com Brasil e Turquia

Antes mesmo de oficializadas as sanções contra o Irã pelo Conselho de Segurança da ONU, o presidente Mahmoud Ahmadinejad informou que o acordo fechado em 17 de maio com o Brasil e a Turquia estaria cancelado se a pena fosse aplicada.

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, assinaram junto com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, um acordo segundo o qual o Irã entregaria 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido em troca de combustível nuclear especial para um reator de pesquisa médica para tratar pacientes com câncer. A ideia seria reduzir o estoque iraniano de material nuclear enriquecido e viabilizar o uso pacífico da tecnologia, o que demonstraria a boa vontade do regime islâmico.

Antes do início da reunião do Conselho de Segurança, os Estados Unidos rejeitaram o acordo nuclear.

O acordo trilateral “não leva em conta o fato de que o Irã não cumpre com suas obrigações de não-proliferação (nuclear)”, afirmou Glynn Davies, durante seu discurso no plenário do Conselho de Governadores da AIEA em Viena. Davis destacou, no entanto, hoje que o novo acordo “deixa o Irã com reservas substanciais (de urânio), o que reduz a confiança da proposta original”.

As potências ocidentais afirmam que o acordo Irã-Brasil-Turquia ressuscita uma oferta similar feita pela AIEA e não atende dúvidas-chave sobre o programa nuclear iraniano, que eles afirmam ter o objetivo de desenvolver armas atômicas, o que o Irã nega.

Uma das principais preocupações ocidentais é com o crescimento do estoque de urânio de baixo enriquecimento e com o anúncio do país de que continuará enriquecendo urânio em um grau maio, independentemente do acordo mediado pelo Brasil.

uol

Rizzolo: Até entendo a boa intenção do governo Lula em promover o entendimento entre o Irã e os demais países, mesmo porque os EUA e a Europa sabiam da tentativa e não se opuseram. Contudo, do ponto de vista da política externa, o Brasil jamais deveria insistir nessa aproximação com o Irã, uma vez que o Ocidente todo desaprova, condena e adverte; isso significa a meu ver, um viés equivocado da política externa brasileira na condução de um assunto tão delicado: a não proliferação nuclear. Sabemos da condição de peso atualmente do Brasil nas relações internacionais, mas se envolver num assunto tão controverso é sempre complicado e pode trazer mais desvantagens do que prestígio internacional. Apenas uma observação, minha opinião nada tem a ver com a minha condição judaica, e sim no âmbito das relações internacionais.

Esquadra russa fará manobras conjuntas com Venezuela

MOSCOU – Uma esquadra naval russa deverá chegar amanhã à Venezuela para a realização de manobras militares conjuntas com a Marinha local, informou hoje em Moscou um porta-voz das forças navais da Rússia. As manobras coincidem com a presença do presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, na região. Entre os navios enviados à Venezuela encontra-se o cruzador movido a energia nuclear Pedro, o Grande.

“Em 25 de novembro começará a visita de um destacamento na Frota do Norte a (o porto venezuelano de) La Guaira”, disse Igor Dygalo, porta-voz da Marinha russa. “Em 1º de dezembro, os navios russos realizarão manobras navais em conjunto com a Marinha da Venezuela.”

De acordo com ele, as manobras militares incluirão treinamentos de planejamento operacional, de ajuda a embarcações em perigo e de abastecimento de navios em movimento.

A decisão russa de realizar manobras militares em conjunto com a Venezuela no Mar do Caribe é vista por analistas como uma mensagem de desafio aos Estados Unidos.

Medvedev deverá visitar a Venezuela esta semana como parte de um giro pela América Latina. Ele se reunirá com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O presidente russo, que esta semana também visitará o Brasil, chegará à Venezuela na quarta-feira e encerrará seu giro pela região com uma viagem a Cuba. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado

Rizzolo: É claro que essas manobras têm endereço certo: os EUA. Os russos pretendem dar uma resposta em relação ao acordo com a Polônia que prevê a instalação de antimísseis por parte dos EUA naquele País Na verdade os russos não aceitam a presença americana na Europa Oriental, a afirmam que os antimísseis são na realidade contra a Rússia, e não contra o Irã. Face a este ótimo pretexto, e com a ajuda do fanfarrão Chavez, e de outros na América Latina, a Rússia provoca os EUA no mar do Caribe, ao mesmo tempo em que a esquerda boba latino americana bate palmas as manobras.

Seria o caso de nos perguntarmos: O que os países da América Latina ganham com a presença russa no nosso continente ? A resposta é nada, a não ser uma inspiração pouco democrata que ainda permeiam as idéias de Putin e Dmitry Medvedev. O governo brasileiro gritou quando a Quarta Frota surgiu, mas o silêncio em relação às manobras russas não nos deixam dúvidas: A Rússia pode, os EUA não. Não é ? Nem satisfação o governo brasileiro pede aos russos, já em relação aos EUA a indignação foi total, afinal de contas na cabeça da esquerda latino americana os EUA são os ” imperialistas”, não é verdade ? Ah ! Quanto atraso, hein !!!.

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“Pedro o Grande” iniciou viagem à Venezuela

Uma flotilha da Frota russa do Norte iniciou hoje uma larga viagem para participar nas manobras em conjunto com navios venezuelanos , informou o porta-voz da Armada Russa , o capitão Igor Dygalo.

“A Esquadra russa , integrada pelo navio principal da Frota do Norte , o cruzeiro nuclear lança-mísseis “ Pedro o Grande” o grande navio anti-submarino “Almirante Chabanenko” e vários navios de apoio, abandonaram esta segunda-feira ( 22) sua base de Severomorsk localizada no Mar Barents para efetuar manobras em alto mar , incluindo os exercícios com a Armada da Venezuela”, disse o porta-voz.

Segundo seus palavras , o grupo de navios russos “cumprirá missões , conforme as normas internacionais que regulamenta a utilização da Marinha da guerra nos tempos de paz”.

A Esquadra russa chefiada pelo comandante adjunto da Frota do Norte , o vice-presidente Vladimir Korolyov, navegará mais de 15.000 milhas marítimas, comunicou o porta-voz.

O primeiro mandatário da Venezuela , Hugo Chávez , confirmou o passado 7 de setembro a visita de uma frota russa a Venezuela e admitiu a possibilidade da uma manobra naval conjunta no Mar de Caribe.

O cruzeiro lança-míseis “Pedro o Grande” é o maior cruzeiro nuclear do mundo, da classe Kirov. Foi botado em 1996. Tem uma tripulação de 727 homens, com 97 oficiais . Está armado com helicópteros, 20 lança-mísseis de cruzeiro Granit , 12 lança-mísseis antiaéreos e sistemas Vodopad de defesa contra os submarinos. Longitude de 251 metros , manga -28,5 metros , calado-10 metros , velocidade -30 nós , propulsão- 4 reatores nucleares.

Pravda.Ru
Rizzolo: Bem como se pode inferir, (veja o vídeo) “ Pedro o Grande” é o maior navio de guerra nuclear do mundo, fazendo desta feita manobras ” ao lado de casa”. Em relação as afirmativas do presidente Lula de que “cobraria uma explicação de Chavez” no tocante a estas manobras, ninguém viu absolutamente nada, o silêncio foi total. Quando houve um anúncio sobre a Quarta Frota, o mundo parecia que ia se acabar para os petistas e para a esquerda em geral. Agora, quando a Rússia participa das manobras em conjunto com navios venezuelanos, tudo é legitimado, e por trás a esquerda aplaude. O único aqui a gritar era este Blog, gritar a incoerência em atacar os EUA e a condescendência em relação às manobras chavistas no Caribe. Depois eu é que sou o “imperialista ” ou o ” servo do império”. Dá para dormir com um barulho desses, ou duas medidas? Pelo menos falo a verdade, não estou atrelado a nenhuma imprensa comprometida. Como já ouvi de um político falando sobre mim com o outro: ” Esse Rizzolo advogado está muito solto, ele não é de ninguém, e está ficando conhecido, fico de olho nele, hein! ”

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Em crise com os EUA, Rússia promete se aproximar da Venezuela

ORENBURG, RÚSSIA – Os presidentes da Rússia, Dmitry Medvedev, e da Venezuela, Hugo Chávez, decidiram nesta sexta-feira preparar um acordo energético que vai aproximar Moscou do maior adversário atual dos EUA na América Latina.

O anti-EUA Chávez recentemente recebeu uma visita de aviões bombardeiros russos, e em novembro deve ocorrer no Caribe um exercício naval conjunto, primeira incursão marítima russa nas Américas desde o fim da Guerra Fria.

A aproximação entre os dois países acontece num momento em que os russos também vêm tendo atritos com os EUA, especialmente depois de invadirem a Geórgia, em agosto, o que provocou duras críticas de Washington.

Nesta semana, Moscou anunciou um empréstimo de 1 bilhão de dólares a Caracas para a compra de armas e equipamentos militares russos.

Sob o olhar de Medvedev e Chávez, representantes das estatais de gás e petróleo Gazprom e PDVSA firmaram um memorando de entendimento, enquanto os respectivos ministros de Energia formalizaram o início da preparação de um pacto de cooperação energética.

“Estimado presidente, querido Hugo, estou feliz por cumprimentar a delegação da nossa amiga Venezuela”, disse Medvedev, sorridente, ao abrir o encontro em Orenburg, no sul dos montes Urais.

“Esta dinâmica em nosso relacionamento aponta para a sólida fundação de nossos laços”, acrescentou. “Nossa cooperação é multifacetada e inclui laços econômicos e militares.”

Chávez manifestou “apoio total, modesto, embora firme” à intervenção militar da Rússia na Geórgia. Apesar disso, Caracas não seguiu o exemplo de Moscou em reconhecer a independência das repúblicas separatistas pró-russas da Abkházia e Ossétia do Sul, pivô da guerra de agosto, iniciada quando a Geórgia tentou reconquistar a segunda região à força.

“Sabemos como os pacíficos residentes da Ossétia do Sul foram atacados”, acrescentou o presidente venezuelano, que na noite de quinta-feira se encontrou com o influente primeiro-ministro Vladimir Putin e recebeu um aceno de ajuda russa para o desenvolvimento de usinas nucleares.

Chávez aproveitou o cenário de um exercício militar conjunto entre Rússia e Cazaquistão para se encontrar com Medvedev, a quem se dirigiu como “presidente e amigo”.

Ele agradeceu o dirigente por enviar neste mês dois bombardeiros TU-160, e não perdeu a chance de cutucar Washington. “Embora alguém no norte do nosso continente tenha dito que esses eram aviões obsoletos, ficamos satisfeitos com esses aparelhos”, disse Chávez.

A Rússia negou que tenha enviado aviões e navios para provocar os EUA, mas o fato é que tais decisões foram anunciadas logo depois de Medvedev se queixar da presença de embarcações dos EUA no mar Negro, tradicional “quintal” naval russo.
Agência Estado

Rizzolo: É lógico que a Rússia quer se vingar dos EUA por sua interferência na Geórgia fazendo uso de Hugo Chavez, mas não é apenas uma vingança, é uma estratégia visando sua influência na América Latina. Por trás da Rússia está o Irã, a China e a Coréia do Norte que a reboque querem instalar bases físicas e ideológicas no continente latino-americano. Fico extremamente preocupado com o Brasil, pela sua condição militar, política, e ideológica. O que observamos no governo petista é uma postura conivente com os países alinhados com essa turma. Observem a postura do governo em relação a Rafael Correa. Lula se considera um ” irmão mais velho”, a esquerda aplaude o enfrentamento dos EUA com a Rússia bombardeando aqui a Quarta Frota, e o pior tudo chancelado por Lula, que até outro dia queria ” explicações do governo americano”, mas em relação às manobras russas fica bem calado, como se com eles, ” tudo bem”.

Todas estas questões, é claro, não passam pelo povo pobre do Brasil, que nem sequer lê jornais, e tampouco sabem das questões internacionais e suas implicações. O Brasil precisa de uma vez por todas, abandonar esse discurso anti americano alinhado pela Venezuela, até porque num conflito desarmado estamos, face ao sucateamento das nossas Forças Armadas, e teríamos sim que nos socorrer ao nosso velho aliado. É uma pena eu ser por minhas opiniões, ” escorraçado” pela esquerda, e pelos petistas do mal, só eu sei os emails que recebo. Mas o que me anima é que muitos mas muitos brasileiros, compartilham das minhas idéias e do meu ponto de vista, que passam pelo bom senso, equilíbrio, e patriotismo. Sou apenas um advogado que amo a democracia.

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Rússia emprestará US$ 1 bilhão para Venezuela comprar armas

MOSCOU – A Rússia emprestará US$ 1 bilhão à Venezuela, para que o país latino compre armas russas. A informação foi divulgada pelo Kremlin nesta quinta-feira, 25, primeiro dos dois dias da visita do presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao país.

“A Rússia tomou a decisão de liberar um crédito de US$ 1 bilhão para implementar programas no campo da cooperação técnico-militar”, apontou um comunicado, utilizando um jargão para a venda de armas. Segundo a mídia russa, a Venezuela havia solicitado o empréstimo meses atrás. O Kremlin informou que o governo Chávez firmou 12 contratos de venda de armas com a Rússia desde 2005, com valores totais de US$ 4,4 bilhões.

A Venezuela já comprou caças de combate, tanques e rifles russos. O país também quer adquirir sistemas de defesa aérea, outros modelos de tanques e mais equipamento de combate, informou o jornal Kommersant. Chávez deve se encontrar com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, ainda nesta quinta-feira. Na sexta-feira, ele se reúne com o presidente Dmitry Medvedev, em Orenburg, cidade na região dos Urais. É a terceira visita do líder venezuelano ao país desde junho de 2007.

No início da semana, vavios russos partiram paraa manobras no Caribe, programadas para sinalizar aos Estados Unidos o ressurgimento da Rússia como potência militar e política global. O exercício, resultado de uma sólida aliança com o presidente antiamericano Hugo Chávez, será atentamente acompanhado pelas Marinhas ocidentais, por ser a primeira mobilização russa desse tipo – tão próxima da costa dos EUA – desde o fim da Guerra Fria.

O cruzador nuclear “Pedro, o Grande” encabeça a frota russa que deixou o país. O envio é a maior mostra do poderia militar russo na região do continente americano desde o fim da Guerra Fria. O Kremlin intensificou recentemente seus contatos com Venezuela, Cuba e outros países latino-americanos, ao mesmo tempo em que aumentam as tensões entre o país e os Estados Unidos. Washington criticou em vários momentos o comportamento russo durante a guerra com a Geórgia, no mês passado.
Agência Estado

Rizzolo: Com uma notícia desta é inacreditável que alguns esquerdistas ainda se preocupam coma presença da Quarta Frota, ou ainda, atribuem a presença da Frota como uma “manobra para açambarcar nosso petróleo”. Ora, aqueles que alegam que sou ingênuo, ou que estou a serviço do ” império americano” deveriam sim ter a percepção de que: estamos desarmados, com as fronteiras abertas, com uma esquerda combatente, rodeados de países de cunho esquerdista, com as Farc observando nossas fronteiras, e uma política externa benevolente à Chavez, a Correa, a Morales. Precisamos investir nas nossas Forças Armadas e contar com o apoio americano.

Não é possível não se ter a percepção militar ou política de que a Venezuela está sendo armada pela Rússia, China, Irã, e a Coréia do Norte, com intenções desconhecidas, e que nós, bem nós estamos ” exigindo explicações dos EUA”. Todos sabem que a esquerda brasileira, no fundo aplaude esses empréstimos e numa manobra diversionista, alega que a Quarta Frota é mal intencionada, que tal a presença ” é o imperialismo”, e outras bobagens. Imaginem se os EUA estão preocupados com um petróleo que nem sequer ainda existe à tona; muito menos em assaltar as nossas reservas militarmente, algo que jamais fizeram anteriormente em relação a outros países.

O que eles não querem, e este é o real motivo da Frota, é ver a Rússia, o Irã, a China atuando militarmente por aqui via Chavez, o que eles não querem é ver a América Latina ameaçada por este pessoal. Isso sim é um perigo para a democracia da América Latina. E como se não bastasse tenho notícias que o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse que está aberto a uma cooperação nuclear com a Venezuela, depois de se encontrar com o presidente do país, Hugo Chávez, na quinta-feira, em sua residência nas proximidades de Moscou. “Estamos todos prontos para considerar a possibilidade de operar na esfera da energia atômica pacífica”, disse Putin. Atômica pacífica ? Não é para ficarmos preocupados ?

Olha, a mim pouco importa a opinião da esquerda ou daqueles que batem palmas para as ” trapolias” de Chavez. O presidente Lula havia dito que – semana passada- interpelaria Chavez em relação às manobras russas: não vi nada até agora. Será que a esquerda o deixará fazê-lo? Eu ingênuo? Você ficaria tranquilo vendo seus vizinhos se armando, desenvolvendo armas nucleares, e “falando grosso” como no caso da Oderbrecht ? Eu não, viu !

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Como candidato democrata, Obama ataca o Irã e defende Israel

WASHINGTON – Falando pela primeira vez após declarar vitória nas prévias democratas, o senador Barack Obama afirmou nesta quarta-feira, 4, que trabalhará para “eliminar” a ameaça que o Irã representa para o Oriente Médio e para a segurança internacional. O candidato declarou ainda considerar que Jerusalém deve permanecer como a capital “indivisível” de Israel. “Não há ameaça maior para Israel e para a paz e estabilidade da região do que o Irã”, afirmou o senador na conferência do Comitê Americano de Assuntos Públicos de Israel, um lobby pró-Israel.

Obama prometeu impedir que a República Islâmica obtenha uma arma nuclear. “O perigo que vem do Irã é grave, é real, e meu objetivo é eliminar essa ameaça”, disse Obama, ao discursar. “Farei tudo que puder para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear – tudo”, disse à platéia, que o aplaudiu de pé. A rival derrotada nas prévias, Hillary Clinton, afirmou que Obama será um “bom amigo” de Israel. “Sei que o senador Obama entende o que está em jogo”, indicou a senadora diante do grupo.

O senador ainda tentou se distanciar dos rumores de que seria islâmico e que não apóia o Estado judeu, chamando-se de “amigo verdadeiro de Israel”. “Qualquer acordo com o povo palestino deve preservar a identidade israelense como um Estado judeu, com segurança e fronteiras reconhecidas e armadas. Jerusalém continuará como a capital de Israel, e deve permanecer indivisível”, disse Obama na conferência pró-Israel. Os palestinos exigem que Jerusalém seja a capital de seu Estado. “Eu nunca farei concessões no que diz respeito à segurança israelense. Não quando ainda há vozes que negam o Holocausto, não enquanto terroristas seguem comprometidos com a destruição de Israel, não enquanto até livros didáticos no Oriente Médio negam que Israel sequer exista”, disse.

Segundo a BBC, retribuindo um elogio feito por Obama, que a chamou de ”amiga de Israel”, Hillary disse que sabe “que o senador Obama será um bom amigo de Israel”. “Sei que o senador compartilha da minha visão de que o próximo presidente tem de dizer ao mundo que a posição americana é imutável. Os Estados Unidos estão ao lado de Israel agora e para sempre”, disse Hillary.

O Irã não reconhece Israel, e o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad várias vezes já pediu a destruição do Estado judeu. A troca de insultos se intensificou em 2005, quando Ahmadinejad disse que Israel deveria ser “varrido do mapa do Oriente Médio”. O iraniano já chegou a se referir ao Holocausto – o massacre de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial pelos nazistas – como um “mito”.

Israel considera o Irã uma ameaça por causa de seu programa nuclear e de seu arsenal de mísseis. Israel e os Estados Unidos acusam Teerã de desenvolver em segredo um programa nuclear bélico. O Irã nega e assegura que suas usinas atômicas têm fins estritamente pacíficos de geração de energia elétrica.

Obama também defendeu que o Hamas, organização palestina que controla a Faixa de Gaza, deve ser “isolado, a menos e até que reconheça o direito de Israel existir e honre acordos passados.” “Foi por isso que eu me opus às eleições palestinas de 2006 com o Hamas na cédula eleitoral. Israel e a Autoridade Palestina nos advertiram quanto a isso, mas este governo (do presidente americano George W. Bush) levou isso adiante.”

Vitória histórica

Obama deu um grande passo para tornar-se o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos ao derrotar a ex-primeira-dama Hillary Clinton na disputa pela indicação do Partido Democrata em meio a promessas de esperança e mudança para os americanos cansados da turbulência econômica e de anos de guerra.

Com a vitória, Obama enfrentará nas eleições presidenciais de novembro o candidato republicano John McCain. A disputa será mistura de choque de gerações com debate sobre o Iraque. Obama, de 46 anos, é contra a guerra; McCain, de 71, foi prisioneiro durante a Guerra do Vietnã e é um partidário das atuais missões militares americanas.

Ao assegurar o número de delegados e superdelagados necessário para garantir a indicação, Obama pôs fim a uma das campanhas mais acirradas de que se tem lembrança nos EUA. A vitória de Obama nas primárias democratas também representa um marco para um país onde, há apenas algumas décadas, a discriminação racial era generalizada e os negros precisavam ir à luta para conseguir o direito de votar.

Agência Estado

Rizzolo: O voto judeu nos EUA sempre foi maior aos liberais, a comunidade judaica americana é grande, está por volta de 6,5 milhões, maior que em Israel que está por volta de 4,95 milhões. Na verdade Obama quer inspirar ao judeus americanos, uma maior confiança na sua política externa em relação ao Oriente Médio, e rechaçar seu envolvimento com o extremismo árabe, como alguns tentaram insinuar.

Não há como conviver com extremistas e loucos de todo o genero, como o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad que em suas declarações pretender ” varrer Israel ” do mapa. O mundo deve caminhar para um entendimento baseado em paz em relação às questões como as de Israel e Palestina, agora compartilhar e negociar com extremistas, isso jamais, e Obama já está sinalizando sua política de coerência e respeito ao povo judeu e Israel que é um exemplo de democracia na região bem como um fiel aliado do EUA. Baruch Hashem o mundo encontrá as portas da paz através do entendimento e não pela violência. Ser contra o Estado de Israel é uma forma moderna de antisemitismo.