No Paraná, Dilma exalta ‘união’ em conquista de Jogos

CURITIBA – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse na manhã de hoje, em Londrina, que, quando os brasileiros se unem para defender uma mesma causa, se tornam vencedores. Segundo ela, assim foi na escolha do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016.

Dilma foi à cidade paranaense para o evento de liberação de recursos para a construção de 2.156 casas do programa Minha Casa, Minha Vida. “Estamos aqui defendendo mais uma vez a mesma causa, que é a causa da emancipação do nosso povo, do povo brasileiro, dos milhões de brasileiros, brasileiras e brasileirinhas que precisam de um futuro que seja compatível com o tamanho deste país”, discursou.

Em tom de campanha, ela criticou os opositores. “Nós não podemos mais sempre ver aqueles que puxam para baixo, aqueles que não querem que este País seja a grande potência que ele necessariamente está sendo e será”, disse.
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Rizzolo: A afirmativa de Dilma é verdadeira. Um povo quando se une em torno de uma mesma causa faz a diferença, a própria história já nos deu prova disso. É bem verdade que união esportiva é uma coisa, já união em torno de ideais de uma nação difere um pouco, muito embora uma pode emprestar força à outra. O mais importante é que com as Olimpíadas em 2016 no Rio, a auto estima do brasileiro subiu e isso se reflete em tudo, principalmente no patriotismo.

Chávez elogia ‘perfeição’ dos Jogos e avanços da China

CARACAS – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, elogiou hoje a “perfeição” dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, ao ressaltar os avanços “milagrosos” que a China alcançou sob a condução de um “Governo comunista”.

Em seu programa de rádio e TV “¡Alô Presidente!”, Chávez afirmou que os Jogos de Pequim “foram perfeitos, entre os melhores da história”.

“Um povo feliz, milhões de chineses tomando as ruas e as avenidas. Não houve nem um protesto, nem repressão nem nada”, disse o líder venezuelano.

Chávez rejeitou as acusações dos Estados Unidos de que na China se “violam os direitos humanos” e que é um país marcado pelo “atraso” político, social e econômico.

A China é “um país socialista, com um Governo comunista e uma economia aberta, um país que realizou milagres”, declarou Chávez.

O presidente da Venezuela anunciou uma visita oficial à China em setembro, em uma data ainda não determinada.

Agência Estado

Rizzolo: Ao se impressionar com a perfeição e elogiar algo performático, Chavez tenta fazer de um cenário bonito uma propaganda de cunho comunista. Comparar um regime baseado em disciplina nos jogos Olímpicos, é algo de uma simplicidade absurdo. Ora todo munda sabe, e principalmente aqueles que apreciam a liberdade, que na China isso não existe, liberde jamais. Aliás existe hoje uma tendência a se vincular um Estado autoritário como algo melhor que uma pretensa liberdade, o espírito autoritário dos regimes comunistas vendem uma imagem de desenvolvimento coletivo, mas detestam a liberdade individual. Aliás, China insiste com “a perseguição e a punição” a jornalistas e ativistas dos direitos humanos durante os Jogos Olímpicos, um evento que “nunca mais” deve ser realizado em um contexto de violação de direitos, disse neste domingo o diretor do escritório espanhol da Anistia Internacional (AI), Esteban Beltrán.

Com efeito, os autoritários comunistas ainda estão ressentidas do poder dos EUA ao influenciar – depois da queda do muro – países que outrora estavam escravizados do ponto de vista ideológico e material pela antiga União Soviética. O pior é ver aqueles que como Chavez acham a escravidão chinesa maravilhosa. Observem que a escravidão comunista e a escravidão de outrora no Egito, são irmãs em gênero. Chavez e outros com este discurso, querem sim ressuscitar “os Egitos” que existem dentro de nós, para que passivamente deixarmos ser subjugados de forma cruel. Estou fora, gosto da liberdade.

Bush pede liberdade de expressão antes da abertura dos Jogos

PEQUIM – O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, destacou nesta sexta-feira, 8, a necessidade de liberdade de expressão e religiosa em Pequim, no mesmo dia em que a capital chinesa é palco da abertura dos Jogos Olímpicos aos quais ele assistirá. Em discurso pronunciado na abertura da nova Embaixada dos EUA em Pequim, o chefe de Estado americano destacou que Pequim e Washington devem continuar dialogando, e que nessa conversa os dois países serão “honestos na crença que todo o mundo deve ter liberdade de dizer o que pensa e rezar o que quiser”.

“As sociedades nas quais se permite a liberdade de expressão de idéias tendem a ser as mais prósperas e pacíficas”, disse Bush, em clara alusão ao governo chinês, criticado por grupos pró-direitos humanos devido à perseguição a dissidentes e ao rígido controle estatal das religiões.

No discurso, Bush se mostrou menos crítico que no pronunciamento feito na quinta-feira em Bangcoc (Tailândia), onde manifestou “profunda preocupação” com a situação dos direitos humanos na China e condenou a “tirania” de Mianmar, país que tem em Pequim um de seus poucos aliados.

Em vez disso, o presidente americano afirmou em sua primeira atividade oficial em Pequim que China e EUA “construíram uma forte relação”, e elogiou o país por “ter aberto sua economia e liberado o espírito empreendedor de seu povo”.

“Os EUA continuarão apoiando a China no caminho em direção a uma economia livre”, destacou o presidente americano no discurso, no qual lembrou a cooperação de Washington e Pequim em assuntos como a desnuclearização da Coréia do Norte ou a investigação médica.

Bush chegou na quinta-feira à noite a Pequim para assistir nesta sexta à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, ato ao qual comparecem chefes de Estado, governo e membros de famílias reais de cem países.

O presidente dos EUA destacou no discurso na embaixada que sua assistência – criticada por alguns defensores dos direitos humanos que pediam o boicote à inauguração – “é uma honra”. “Desejo poder ver os atletas”, acrescentou.

Ele também ressaltou os fortes laços históricos entre China e EUA, lembrando, por exemplo, que o primeiro navio americano chegou ao país asiático um ano depois da independência dos Estados Unidos, e que chineses e americanos lutaram lado a lado contra os invasores Japoneses.

A questão dos direitos humanos está muito presentes na agenda de Bush, que, no domingo, assistirá a uma missa na capital chinesa, mas a viagem também tem um forte componente esportivo.

Além da cerimônia de abertura, o presidente americano assistirá, neste fim de semana, à partida de basquete entre China e Estados Unidos, um dos duelos mais esperados pelos torcedores pequineses.

A situação dos direitos humanos na China já ganhou protagonismo na recente reunião em Washington de Bush com vários dissidentes chineses, entre eles a independentista uigur Rabiya Kadeer (que foi indicada há dois anos ao Nobel da Paz), um encontro que despertou a irritação de Pequim.

A China, centrada estes dias na segurança durante os Jogos Olímpicos e na recepção de centenas de milhares de visitantes, decidiu adotar uma postura moderada perante as palavras e ações de Bush, mas na quinta-feira o Ministério de Assuntos Exteriores chinês comentou as declarações do presidente americano em Bangcoc.

“Nas disputas entre EUA e China em matéria de direitos humanos e assuntos religiosos, sempre defendemos o diálogo e as trocas baseadas na igualdade e no respeito mútuo”, disse sobre a questão o porta-voz de turno da Chancelaria, Qin Gang. Ele acrescentou, como indicou a linha oficial em outras ocasiões, que os cidadãos chineses “desfrutam de liberdade de crenças com regra à lei”.

Na inauguração da Embaixada em Pequim também estiveram presentes Henry Kissinger, chave no restabelecimento de relações entre China e EUA nos anos 70, e o ex-presidente George Bush, pai do atual chefe de Estado americano.

Bush pai, que nos anos 70 foi representante dos EUA em Pequim antes da abertura de embaixadas, lembrou com nostalgia as mudanças que a cidade chinesa sofreu desde aquela época, e brincou dizendo o quanto tentou, sem êxito, aprender o mandarim com a esposa, Barbara.
Agência Estado

Rizzolo: A China muito embora tenha se desenvolvido muito, no que diz respeito à liberdade de expressão, e direitos individuais esta muito atrasada. Na verdade é compreensível, esse comportamento está contido na exegese da fundamentação socialista que restringe as opiniões da sociedade tendo apenas como referência as idéias do partido comunista. A melhor forma de desqualificar o regime comunista, e isso é uma realidade, é a censura, a falta de liberdade, e a insegurança jurídica. É claro que os comunistas radicais irão afirmar o velho refrão ” liberdade é ter alimento aos pobres, liberdade é ter saúde, liberdade é ter moradia”. Definitivamente não é.

Um País se constrói com tudo isso e principalmente com o caldeirão das idéias, da liberdade de expressão, da democracia estampada nos olhos daquele que decide quem vai ao parlamento. Agora se o povo não sabe votar, o problema é de educação, cultura e isso são caminhos a serem trilhados no desenvolvimento embasados sempre pela democracia. Um dia a China vai mudar, e aí ninguém vai detê-los, será um grande País .

Só mais uma observação, Bush pode estar certo, mas não tem autoridade moral para criticar a China em termos humanismo. Vamos esperar por outro democrata, ou na pior das hipóteses por MacCain que deve ser um presidente menos belicista para enfim fazer suas críticas. Na forma em que está é o “roto falando do rasgado”.

China: censura na internet se limita a ‘informação ilegal’

PEQUIM – O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim (Bocog, em inglês) voltou nesta quinta a defender a censura chinesa a determinados sites, que continuará durante o evento esportivo, alegando que o Governo chinês “não autoriza a propagação de informação ilegal”.

Sun Weide, um dos porta-vozes do Bocog, reiterou em entrevista coletiva que as informações “proibidas por lei ou que prejudicam os interesses nacionais” são censuradas.

A imprensa estrangeira mostrou sua decepção com o fato de que, nos computadores que serão usados nos centros de imprensa olímpicos, continuam bloqueados sites de grupos como a seita budista Falun Gong ou os independentistas tibetanos, que Pequim considera subversivos.
Agência Estado

Rizzolo: Esse é o tipo de democracia que a esquerda brasileira admira. É também o tipo de liberdade socialista que tantos aplaudem e apregoam como modelo. Enquanto a esquerda brasileira e da América Latina aplaudem Chavez, que por sua vez mantem estrita amizade com a Rússia, China, Coréia do Norte, e Irã não vejo sequer uma crítica a esse tipo de notícia. Vejo sim falarem mal da Quarta Frota.

Olha se a Frota americana está aí para salvaguardar a liberdade, ou a possibilidade de dar a mim e a você a liberdade para falar o que pensamos, já é uma grande coisa. É como eu sempre digo, a América Latina passa por uma crise de valores democráticos desde a postura de Chavez à condescendência as Farc. Ah! Mas o Rizzolo é ideologicamente traiçoeiro, ele hoje está do seu lado amanhã o apunha-la. Pensem o que quiser, tenho bom senso e sei ” pular fora quando não a palavra democracia está em jogo. Afinal ninguém é obrigado a freqüentar meu Blog.