Página intitulada ‘Fora Sarney’ já conta com mais de 1 mil seguidores.
Assessoria de senador diz que ele ‘lamenta, mas respeita’ manifestação
Depois de um perfil falso, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ganhou outra página no Twitter (rede social de microblogging na internet que permite aos usuários enviar textos de até 140 caracteres). Desta vez, a página traz o nome “Fora Sarney”, e já conta com mais de 1 mil seguidores.
A assessoria de Sarney disse que não vai tomar nenhuma medida contra a página e que o presidente da Casa “lamenta, mas respeita” a manifestação. “Não tem crime nenhum nisso”, disse a assessoria.
Além da página, há também um site na internet “Fora Sarney” que recolhe assinaturas pelo movimento desde o dia 1, e já soma quase quatro mil nomes.
Na quinta-feira, cresceram os apelos de senadores para que Sarney deixasse o cargo, diante das denúncias de atos secretos no Senado e favorecimento de parentes.
Denúncia publicada em reportagem do “Estado de S.Paulo” na quinta revelou que um neto de Sarney -José Adriano Cordeiro Sarney- é um dos operadores do esquema de crédito consignado para funcionários da Casa.
No Senado, os parlamentares negam haver um movimento articulado pela saída de Sarney, mas avaliam a situação de escândalos como “grave”.
“O que está claro é que a situação do presidente está cada vez mais frágil”, disse o senador Renato Casagrande (PSB-ES), na quinta-feira.
Globo
Rizzolo: É o que eu sempre digo, se os parlamentares, por interesses próprios não tomam as devidas providências no sentido de moralizar o Congresso, o povo através de seus instrumentos se arregimentam em grupos para exigir medidas moralizadoras. A questão do clã Sarney, é por demais conhecida pelo povo brasileiro, e todos sabem que nenhum político neste país tem a devida coragem de enfrenta-lo. Sarney é quase um inimputável, o senador criou uma influência tal na política que só o povo é capaz de fazer a devida pressão atarvés de meios comoo Twitter e outros. Esta é a pobre democracia do Brasil, onde o próprio presidente protege figuras como Sarney e outros no Congresso. Uma democracia desprovida de moral e ética. Uma vergonha.