Funcionários da USP, Unicamp e Unesp protestam por reajuste salarial

Cerca de mil funcionários da Unicamp, Universidade de São Paulo e Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita filho (Unesp) realizam na manhã desta terça-feira, 30, um protesto por isonomia salarial entre professores e funcionários e para dar início às negociações de reajuste salarial.

O grupo saiu em passeata na frente do prédio da Faculdade de História por volta das 10 horas, seguindo para o portão 1 da universidade. Na Avenida Alvarenga, os manifestantes bloquearam a via, que foi liberada por volta das 11h45.

Segundo um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores da USP, Aníbal Ribeiro Cavali, o grupo segue agora para a reitoria, onde será feito um novo protesto.
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Rizzolo: Na realidade toda essa movimentação, ao contrário do que o governo estadual afirma, é essencialmente legítima e nada tem de política. A argumentação do governo estadual tenta desqualificar o movimento dos professores e tentará também descaracterizar esse movimento nas Universidades. É claro que nas discussões, nos debates, os professores mencionam o descaso tucano com a educação, agora, dizer que isso é propaganda política antecipada, nada mais é do que a falta de um pontual discurso que possa comover a oposição já tão desacreditada.

Manifestantes enfrentam policiais em Brasília

BRASÍLIA – Manifestantes pró-impeachment do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), entraram em confronto hoje com policiais militares na Praça do Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.

No final da manhã, um grupo de manifestantes da CUT e do PT protestavam em frente ao Palácio do Buriti contra a permanência de Arruda no cargo, com discursos e palavras de ordem gritadas de um carro de som.

A situação começou a ficar tensa quando estudantes aderiram ao movimento e ampliaram a manifestação invadindo a pista em frente ao Palácio do Buriti, chamada de Eixo Monumental, provocando a paralisação do trânsito. O contingente policial foi reforçado pela Cavalaria da PM. . O que lembra a época da ditadura, com apenas uma diferença: havia naquela época menos corrupção. Democracia sim, mas com qualidade, que é o que mais nos falta.Os estudantes resistiram à investida agredindo os policiais com pedras e mangas colhidas das árvores no gramado central. O Batalhão de Operações da Polícia Especial (Bope) foi acionado para ajudar a conter o protesto.

Os manifestantes saíram do Eixo Monumental mas resolveram caminhar em direção à rodoviária, que fica no ponto central do Plano Piloto de Brasília. A PM usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Os estudantes já haviam organizado um protesto de seis dias na Câmara Legislativa do DF e foram retirados do local ontem. Eles reivindicam o afastamento de Arruda, único governador eleito pelo DEM em 2006, alvo da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal no dia 27 de novembro. Imagens em poder da PF mostram indícios de um esquema de pagamento a políticos, empresários e aliados do governador, proveniente de propina vinda de empreiteiras e prestadoras de serviço.
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Rizzolo: Legítima é a manifestação e jamais deveria ela ser coibida. É triste inferirmos que a nossa democracia é de caráter primitivo. A corrupção, a bandalheira, o desmando, a falta de ética tudo isso ocorre e é em muitas vezes defendido de forma sutil, ou abafado, agora a livre manifestação os protestos são coibidos pela força policial. . O que lembra a época da ditadura, com apenas uma diferença: havia naquela época menos corrupção. Democracia sim, mas com qualidade, que é o que mais nos falta nesse momento.