Padrasto é suspeito de ter colocado agulhas em menino na Bahia

A polícia procura pelo padrasto do menino de 2 anos, internado em um hospital em Barreiras (BA). Ele é o principal suspeito de ter colocado mais de 40 agulhas no corpo da criança.

A avó, que toma conta dos seis netos, disse que ela só tem uma agulha em casa, que fica guardada, longe das crianças. Ela afirmou que nunca viu as marcas no corpo do menino.

O médico que fez o primeiro atendimento ao menino, em Ibotirama (BA), se surpreendeu quando viu a radiografia, com as agulhas dentro do corpo do garoto. “Isso vinha progressivamente sendo feito, colocado em várias partes do corpo. Dessa vez, houve comprometimento do pulmão, que foi perfurado e isso fez com que ele chegasse ao hospital”, diz o médico Gilmar Calazans.

Para a polícia, que já trata o caso como tentativa de homicídio, a possibilidade de que o menino teria engolido as agulhas também foi descartada. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, a procura agora é pelo padrasto do menino, que está desaparecido desde a manhã de terça-feira (15).

O garoto foi para o hospital depois que reclamou de dores na barriga. Ele está consciente e conversando, mas o estado de saúde ainda é grave. A vítima reclama de dores e quer voltar para casa. Quando perguntam quem fez isso, o garoto chora e não responde.
globo

Rizzolo:É realmente uma barbaridade o que fizeram com este garoto. À parte a questão espiritual baixa, condenável, um crime bárbaro que com certeza apenas alguém imbuído de uma condição espiritual abominável seria capaz de fazê-lo. Há dias tenho tentado não comentar a notícia por vários motivos, um deles é a carga dolorosa do ponto de vista moral e espiritual. Isso me leva a pensar o quanto uma religião, seja ela qual for, quando mal conduzida, é capaz de fazer. Não resta a menor dúvida, e nisso eu acredito, que o distanciamento de Deus, o desprezo pela palavras e ensinamentos divinos leva seres humanos a esta situação. Do ponto de vista penal, sou daqueles que concorda com penas severas, e em alguns casos à pena de morte como as apregoadas no Antigo Testamento. Podem me criticar à vontade!