Ataque ao Twitter leva usuários para site desconhecido

Ação foi realizada na noite de quinta-feira; microblog já voltou ao normal.
Usuários entravam em site que divulgava ‘exército cibernético do Irã’.

Hackers impediram acesso ao serviço de microblog Twitter,na noite de quinta-feira (17). Quando os usuários tentavam visitar o Twitter, eram redirecionados para um site com uma bandeira verde em que um grupo denominado exército cibernético do Irã assumia a responsabilidade pela ação, segundo o site da “CNN”.

O problema durou cerca de uma hora, afirmou a “CNN”, e foi resolvido na noite de quinta, de acordo com o blog do próprio Twitter.“Não está claro quem é esse grupo e se ele está realmente ligado ao Irã”, afirmou a “CNN”. As eleições no Irã foram as notícias mais twittadas em 2009, segundo uma lista de popularidade divulgada nesta semana.

As eleições iranianas, vencidas pelo então já presidente Mahmoud Ahmadinejad, foram marcadas por protestos que contestavam seu resultado e pela maneira como os recursos da internet foram usados para disseminar pelo mundo o que ocorria no país, lembra a BBC.

Em seu blog, o Twitter confirmou um problema – sem especificar o redirecionamento para o site com informações do Irã – e divulgou que ele já foi resolvido.

Rizzolo: Precisamos saber se realmente isso vem do Irã ou não passa de uma molecagem cibernética. É bem verdade que o Irã procura de todas as formas, demonstrar que tem conhecimento tecnológico para ” inúmeros feitos”, contudo é muito cedo para afirmar que hackers iranianos invadiram o Twiitter. Não acredito nisso por enquanto.

Irã testa míssil capaz de atingir Israel e sudeste da Europa

TEERÃ – O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que o país testou com sucesso nesta quarta-feira, 20, um um míssil terra-terra com alcance de cerca de 2.000 km, capaz de atingir o Estado de Israel, bases dos Estados Unidos no golfo Pérsico e alguns países do sudeste da Europa.

“O míssil Sejil 2, que possui uma avançada tecnologia, foi lançado hoje… e caiu exatamente no alvo”, disse Ahmadinejad durante uma visita à província de Semnan, norte do país, que a Irna informou ter sido o local do lançamento.

O anúncio deve aumentar as preocupações no Ocidente sobre as ambições militares do Irã, já que foi feito dois dias após o presidente dos EUA, Barack Obama, assegurar que está pronto para buscar sanções internacional mais duras contra Teerã se o regime rechaçar as tentativas de negociações para encerrar seu programa nuclear. Os Estados Unidos e seus aliados suspeitam que a república islâmica esteja tentando fabricar armas nucleares. Teerã nega a acusação.

Segundo Ahmadinejad, o novo foguete ainda é capaz de chegar ao espaço. “Hoje, a República Islâmica conseguiu um novo marco no que diz respeito à fabricação de foguetes. É um novo e grande êxito da Organização Aeroespacial Nacional”, afirmou o governante durante um comício na cidade de Semman. Segundo Ahmadinejad, o foguete possui duas cápsulas capazes de atravessar a atmosfera e entrar em órbita graças ao fato de ser alimentado com “combustível sólido”. “Este combustível o torna mais potente. Primeiro é lançado, e antes de atravessar a atmosfera perde uma de suas partes, enquanto a outra alcança o ponto aonde tem de chegar”, explicou Ahmadinejad.

O Irã colocou em órbita seu primeiro satélite de comunicações de fabricação integralmente nacional em fevereiro, fato que disparou o alarme sobre os avanços obtidos em seu programa de mísseis balísticos. A comunidade internacional, com os Estados Unidos, Israel e as principais potências europeias na liderança, temem que o regime de Teerã esconda, sob seu programa nuclear civil, um suposto projeto militar destinado a dotar estes mísseis com ogivas nucleares.

O Irã informou em novembro ter testado um míssil Sejil, descrevendo-o como uma nova geração de mísseis terra-terra (lançados da terra contra alvos em terra ou no mar). Teerã disse estar pronta para se defender contra qualquer agressor. Washington disse na época que o teste destacou a necessidade de um sistema de defesa de mísseis que os norte-americanos pretendem instalar na Polônia e na República Tcheca para conter ameaças do que classificam de “Estados nocivos”.

agencia estado

Rizzolo: A cada dia que passa o regime de exceção iraniano se torna mais agressivo. Agressivo do ponto de vista dos Direitos Humanos, quanto ao de fabricação de armas nucleares. Ahmadinejad é o homem que o Itamaraty entende como um presidente que poderá “implementar as relações comerciais” com o Brasil.

Na visão errada do governo, o comercial está acima dos conceitos de ética, e de ameaça à humanidade, e ao que parece pouco importa ao ministério das relações exteriores do Brasil a opinião internacional em relação a esta condenável aproximação do Irã com o Brasil. É triste observar a visão brasileira na aceitação de uma parceria comercial com um país beligerante e perigoso como o Irã, mais triste ainda seria receber Ahmadinejad por aqui com toda pompa e circunstância, como assim queriam.

Como candidato democrata, Obama ataca o Irã e defende Israel

WASHINGTON – Falando pela primeira vez após declarar vitória nas prévias democratas, o senador Barack Obama afirmou nesta quarta-feira, 4, que trabalhará para “eliminar” a ameaça que o Irã representa para o Oriente Médio e para a segurança internacional. O candidato declarou ainda considerar que Jerusalém deve permanecer como a capital “indivisível” de Israel. “Não há ameaça maior para Israel e para a paz e estabilidade da região do que o Irã”, afirmou o senador na conferência do Comitê Americano de Assuntos Públicos de Israel, um lobby pró-Israel.

Obama prometeu impedir que a República Islâmica obtenha uma arma nuclear. “O perigo que vem do Irã é grave, é real, e meu objetivo é eliminar essa ameaça”, disse Obama, ao discursar. “Farei tudo que puder para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear – tudo”, disse à platéia, que o aplaudiu de pé. A rival derrotada nas prévias, Hillary Clinton, afirmou que Obama será um “bom amigo” de Israel. “Sei que o senador Obama entende o que está em jogo”, indicou a senadora diante do grupo.

O senador ainda tentou se distanciar dos rumores de que seria islâmico e que não apóia o Estado judeu, chamando-se de “amigo verdadeiro de Israel”. “Qualquer acordo com o povo palestino deve preservar a identidade israelense como um Estado judeu, com segurança e fronteiras reconhecidas e armadas. Jerusalém continuará como a capital de Israel, e deve permanecer indivisível”, disse Obama na conferência pró-Israel. Os palestinos exigem que Jerusalém seja a capital de seu Estado. “Eu nunca farei concessões no que diz respeito à segurança israelense. Não quando ainda há vozes que negam o Holocausto, não enquanto terroristas seguem comprometidos com a destruição de Israel, não enquanto até livros didáticos no Oriente Médio negam que Israel sequer exista”, disse.

Segundo a BBC, retribuindo um elogio feito por Obama, que a chamou de ”amiga de Israel”, Hillary disse que sabe “que o senador Obama será um bom amigo de Israel”. “Sei que o senador compartilha da minha visão de que o próximo presidente tem de dizer ao mundo que a posição americana é imutável. Os Estados Unidos estão ao lado de Israel agora e para sempre”, disse Hillary.

O Irã não reconhece Israel, e o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad várias vezes já pediu a destruição do Estado judeu. A troca de insultos se intensificou em 2005, quando Ahmadinejad disse que Israel deveria ser “varrido do mapa do Oriente Médio”. O iraniano já chegou a se referir ao Holocausto – o massacre de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial pelos nazistas – como um “mito”.

Israel considera o Irã uma ameaça por causa de seu programa nuclear e de seu arsenal de mísseis. Israel e os Estados Unidos acusam Teerã de desenvolver em segredo um programa nuclear bélico. O Irã nega e assegura que suas usinas atômicas têm fins estritamente pacíficos de geração de energia elétrica.

Obama também defendeu que o Hamas, organização palestina que controla a Faixa de Gaza, deve ser “isolado, a menos e até que reconheça o direito de Israel existir e honre acordos passados.” “Foi por isso que eu me opus às eleições palestinas de 2006 com o Hamas na cédula eleitoral. Israel e a Autoridade Palestina nos advertiram quanto a isso, mas este governo (do presidente americano George W. Bush) levou isso adiante.”

Vitória histórica

Obama deu um grande passo para tornar-se o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos ao derrotar a ex-primeira-dama Hillary Clinton na disputa pela indicação do Partido Democrata em meio a promessas de esperança e mudança para os americanos cansados da turbulência econômica e de anos de guerra.

Com a vitória, Obama enfrentará nas eleições presidenciais de novembro o candidato republicano John McCain. A disputa será mistura de choque de gerações com debate sobre o Iraque. Obama, de 46 anos, é contra a guerra; McCain, de 71, foi prisioneiro durante a Guerra do Vietnã e é um partidário das atuais missões militares americanas.

Ao assegurar o número de delegados e superdelagados necessário para garantir a indicação, Obama pôs fim a uma das campanhas mais acirradas de que se tem lembrança nos EUA. A vitória de Obama nas primárias democratas também representa um marco para um país onde, há apenas algumas décadas, a discriminação racial era generalizada e os negros precisavam ir à luta para conseguir o direito de votar.

Agência Estado

Rizzolo: O voto judeu nos EUA sempre foi maior aos liberais, a comunidade judaica americana é grande, está por volta de 6,5 milhões, maior que em Israel que está por volta de 4,95 milhões. Na verdade Obama quer inspirar ao judeus americanos, uma maior confiança na sua política externa em relação ao Oriente Médio, e rechaçar seu envolvimento com o extremismo árabe, como alguns tentaram insinuar.

Não há como conviver com extremistas e loucos de todo o genero, como o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad que em suas declarações pretender ” varrer Israel ” do mapa. O mundo deve caminhar para um entendimento baseado em paz em relação às questões como as de Israel e Palestina, agora compartilhar e negociar com extremistas, isso jamais, e Obama já está sinalizando sua política de coerência e respeito ao povo judeu e Israel que é um exemplo de democracia na região bem como um fiel aliado do EUA. Baruch Hashem o mundo encontrá as portas da paz através do entendimento e não pela violência. Ser contra o Estado de Israel é uma forma moderna de antisemitismo.