Universidades Públicas e Injustiças Educacionais

 

*por Fernando Rizzolo

A questão histórica da educação superior no Brasil sempre esteve ligada às condições socioeconômicas daqueles que pretendiam, até por exercício de poder e de prestígio, ingressar numa universidade pública para sublinhar um diferencial social em relação á maioria da população, pobre e analfabeta. Muitas foram as resistências opostas durante décadas no sentido de reforçar esse contraste, privando de acesso – de muitas formas – os alunos pobres, negros, e as minorias em geral, fosse através do reduzido número de vagas nas universidades federais, fosse através de um disputado exame vestibular. Nesse sistema, apenas aqueles que viessem de escolas particulares, ou que pudessem dedicar-se integralmente – sem trabalhar, portanto, – teriam êxito e ocupariam as vagas oferecidas pelo estado de forma gratuita.

Num esteio de pensamento reparatório, moderno e participativo do ponto de vista de cidadania, os senadores aprovaram o projeto que regulamenta o sistema de cotas raciais e sociais nas universidades públicas federais em todo o país. Pela matéria, metade das vagas nas universidades deve ser separada para cotas. A reserva será dividida meio a meio. Metade das cotas será destinada aos estudantes que tenham feito todo o ensino médio em escolas públicas e cuja família tenha renda per capita de até um salário mínimo e meio. A outra metade, ou 25% do total de vagas, será destinada a estudantes negros, pardos ou indígenas, de acordo com a proporção dessas populações em cada estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A grande verdade é  que num país como o Brasil, cuja maioria da população é composta de pobres, negros, pardos, quem ocupa hoje as vagas públicas em grande parte são estudantes de alto poder aquisitivo, oriundos de escolas na maioria particulares, caras e estruturadas. Esses estudantes jamais tiveram de trabalhar para sustentar a própria dignidade ou a de seus familiares, empurrando os estudantes pobres, numa lógica educacional perversa, às vagas em universidades particulares, estas viáveis ao seu custeio por meio de um disputado financiamento público, o Fies, tornando-os, além de tudo, reféns de dívidas com o estado.

Para ter uma ideia dessa aberração educacional, um levantamento feito em junho com dados do vestibular de 2011, mostrou que, na USP, em cinco anos, apenas 0,9% – o equivalente a 77 alunos – dos matriculados em medicina, direito e na escola politécnica eram negros. Em medicina, por exemplo, nenhum estudante negro havia passado nos vestibulares de 2011 e 2010!

Talvez seja por isso que, raramente, nos hospitais ou prontos-socorros do nosso país encontramos médicos negros. Mesmo porque, em carreiras disputadas como medicina, cuja oferta de vagas no Brasil é restrita, os estudantes pobres são obrigados a se autoexilar em países vizinhos para realizar o sonho de servir a sociedade brasileira, que tem mais médicos veterinários por animal do que médicos de humanos em relação à população brasileira. Eis a razão das imensas filas nos frios corredores dos hospitais públicos.

Aqueles que se opõem a essa correção de cunho socioeducacional, em geral com argumentos vazios, versando sobre autonomia universitária e outras delongas, perfazem a continuidade do histórico propósito de reservar os sonhos de construção pessoal e social da imensa população brasileira – o sonho de frequentar uma universidade pública – a uma pequena parcela de privilegiados, restando aos pobres a procura de fiadores que lhes garantam uma dívida com o estado, o famoso Fies, massacrando-os depois de formados e impondo-lhes um ensino particular muitas vezes de baixa qualidade; atores, pois, de um cenário antigo, sob o antigo e ultrapassado conceito de que o estado existe para servir aos que dele menos necessitam…

Apostando em Dilma, ‘Economist’ questiona força de futuro governo

A revista britânica The Economist traz na edição desta semana uma reportagem sobre as eleições brasileiras na qual dá como praticamente certa a vitória da candidata do PT, Dilma Roussef, mas questiona o alcance do poder que ela terá num futuro governo.

Fazendo um panorama das principais disputas em jogo na votação de 3 de outubro, a The Economist afirma que, graças ao apoio do presidente Lula e sua incrível popularidade, Dilma deve vencer seu rival José Serra (PSDB), apesar do escândalo envolvendo a quebra do sigilo fiscal da filha do candidato tucano.

A revista aposta que o governo Dilma deve ser o mais forte desde o fim da ditadura, uma vez que o PT pode obter até 390 deputados na Câmara, se contar os aliados, e deve manter sua média de pouco menos de 60% dos senadores necessários para aprovar emendas na Constituição.

No entanto, esse cenário pode não se refletir em poder concreto para a nova presidente, segundo a The Economist. O maior obstáculo de Dilma deve vir de dentro do próprio partido, uma vez que ela só se filiou ao PT apenas em 2001 e não cresceu dentro do partido: sua candidatura foi imposta por Lula.

“Os principais parceiros da coalizão que apoiam o PT já estão falando de ministérios e vantagens que esperam obter”, afirma a revista. “Com mais assentos e uma líder mais fraca que seu antecessor, o próximo governo pode parecer mais forte no papel do que na prática.” BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
estadão
Rizzolo: Não acredito que Dilma terá problemas estruturais com o PT. O fato dela estar pouco tempo no partido não terá o impacto que muitos admitem que existirá. Agora é claro que com os índices de pesquisa até agora apresentados, a candidata Dilma poderá ganha a eleição já no primeiro turno, portanto conjecturas políticas de governabilidade entendo ser ainda é cedo para maiores avaliações, governar significa entendimento, e isso até agora o PT foi viável como partido.



Espaço da direita no Senado tende a cair pela metade, calcula Datafolha

Após análise dos dados divulgados na última pesquisa do Instituto Datafolha, os analistas concluiram que os partidos da direita tentem a perder vagas no Parlamento após as eleições de outubro deste ano. A derrota dos partidos que integram a coligação liderada pelo tucano José Serra está prevista para os oito principais colégios eleitorais do país. A pesquisa, realizada em sete Estados (SP, MG, RJ, PE, BA, RS e PR) e no Distrito Federal, mostra que a bancada de PSDB e DEM ficaria reduzida à metade se a eleição fosse nesse momento. Outro partido da coligação, o PPS conseguiria eleger o ex-presidente Itamar Franco, para uma vaga ao Senado por Minas Gerais.

Ainda segundo a pesquisa, a bancada do PT tende a dobrar, de dois para quatro senadores. Excluído o PMDB, que poderá perder dois governistas e eleger ao menos dois parlamentares independentes, ainda assim a base de apoio ao governo tende a subir oito para dez integrantes, enquanto a oposição cairia de seis para quatro. Entre essas 16 vagas em disputa, a tendência do quadro é de haver a renovação de, no mínimo, 62% e a eleição de, no mínimo, nove senadores com o primeiro mandato.

O candidato tucano de São Paulo, aliado de Serra, Aloysio Nunes Ferreira aparece apenas em sétimo lugar, com 4%, tecnicamente empatado com Ana Luiza, do PSTU. A petista Marta Suplicy, no entanto, lidera a corrida pelo Senado, enquantno o senador Romeu Tuma (PTB) e o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) seguem tecnicamente empatados na disputa pela segunda cadeira reservada ao Estado. Marta conta com 32% das intenções de voto. Tuma tem 22%, e Quércia, 21%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

No Rio, o aliado de Dilma, Marcelo Crivella (PRB) tem 42%, enquanto o companheiro de chapa do tucano José Serra, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), tem 31%, em segundo lugar, seguido pelo ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), com 20%.

Já em Minas, o candidato Fernando Pimentel (PT), tem 23% e está em terceiro lugar, atrás do ex-governador tucano Aécio Neves (62%) e de Itamar (41%).

Na Bahia, o petista Walter Pinheiro, candidato do governador Jaques Wagner (PT), está em terceiro, com 20%. Como a margem de erros é três pontos, para mais ou para menos, Pinheiro está encostado em Lídice da Mata (PSB), 26%. O senador Cesar Borges (PR) lidera, com 34%.

O Datafolha ouviu 2.803 eleitores entre os dias 20 e 23 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 20161/2010.
Correio do Brasil

Rizzolo: Esse conceito de partido de direita tende a se minimizar daqui para frente. É claro que em função do governo desenvolvimentista de Lula e de sua popularidade, os partidos tendem agora a ter um viés mais de esquerdista com o intuito de angariar mais votos. A grande questão é que o povo teme um retrocesso com os partidos chamados de direita, e a oposição não tem demonstrado a devida segurança nas afirmativas de continuidade dos programas de inclusão, isso , é claro aliado à popularidade de Lula, prejudica os conservadores.

Após 14 horas de debates, Argentina aprova casamento entre pessoas do mesmo sexo

BUENOS AIRES – Na madrugada desta quinta-feira, 15, depois de 14 horas de debates intensos, o Senado argentino aprovou o projeto de lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Do total de senadores presentes, 33 votaram a favor. Outros 27 senadores votaram contra. Três parlamentares abstiveram-se.

Desta forma, a Argentina tornou-se o primeiro país da América Latina a contar com o casamento homossexual e o segundo em todo o continente americano (na América do Norte, o Canadá conta com legislação similar).

A votação desta madrugada também torna a Argentina no décimo país em todo o mundo a oficializar o casamento homossexual (já existe na Holanda, Bélgica, Noruega, Suécia, Islândia, Portugal, Espanha, África do Sul e Canadá).

O projeto causou profundas divisões nas fileiras do próprio governo da presidente Cristina Kirchner, que respaldou a ideia, originalmente apresentada pelo Partido Socialista. Além disso, o casamento homossexual também gerou divisões dentro dos diversos partidos da oposição. Diversos senadores governistas votaram contra o projeto, enquanto que muitos parlamentares da oposição respaldaram a lei de casamento homossexual.

‘Guerra de Deus’

A cúpula da Igreja Católica posicionou-se contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo de forma categórica. Nas últimas semanas, o primaz da Argentina, cardeal Jorge Bergoglio, havia convocado uma campanha contra o casamento homossexual. O cardeal definiu sua batalha contra o projeto de lei como uma “Guerra de Deus” (Bergoglio foi um “papável” que no último conclave no Vaticano ficou em segundo lugar na votação para escolher o novo Sumo Pontífice, ficando atrás de Joseph Ratzinger, que foi eleito papa).

O bispo de Río Cuarto, monsenhor Eduardo Martín, sustentou que os homossexuais colocam em risco o “futuro da pátria”.

No entanto, diversos padres em dezenas de paróquias do país respaldaram a iniciativa, indo na contra-mão da alta hierarquia. O projeto de lei também provocou divergências entre pastores de igrejas evangélicas e entre rabinos da comunidade judaica.

O debate sobre o casamento entre homossexuais gerou a maior discussão na sociedade argentina desde a votação da lei do divórcio em 1987.

Uma pesquisa divulgada ontem, elaborada pela consultoria Ipsos Mora y Araujo indicou que 54% dos argentinos estão a favor da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Outros 44% estavam contra, enquanto que 2% não contavam com opinião formada sobre o assunto.

Michelangelo

Do lado de fora do edifício do Congresso Nacional milhares de pessoas, vinculadas a movimentos de defesa dos direitos humanos e de minorias sexuais, celebraram o resultado da votação.

Perto dali, grupos de católicos que opunham-se ao casamento entre pessoas do mesmo sexo choravam enquanto seguravam estátuas da Virgem Maria. Os integrantes destes grupos rezavam o rosário e alertavam para o iminente “Apocalipse” que assolaria a Argentina.

Durante os debates no plenário, o senador Eduardo Torres, a favor do projeto, destacou que os setores do clero que realizaram campanha contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo “deveriam recordar que no Vaticano, o centro do catolicismo, os murais que decoram a Capela Sistina, entre elas ‘A criação de Adão’, foram realizadas pelo pintor Michelangelo…famoso por ser homossexual!”.
agência estado

Rizzolo: A dinâmica só substrato social é o que determina a democracia, a legislação, os costumes. Não há como ignorar a realidade das uniões do mesmo sexo, o que por lógica tais relacionamentos devem ter o respaldo da Lei, até para que haja segurança jurídica entre as pessoas do mesmo sexo, que por opção, vivem juntas. As ideias conservadoras, devem se adequar à realidade assim como a legislação. Sou totalmente à favor da regulamentação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, e se eleito, lutarei para que isso se torne um realidade no nosso país.

” Chega de corrupção e rolo, para Deputado Federal Fernando Rizzolo PMN 3318 “

Senado manterá reajuste a aposentados em 7,7%, diz líder do governo

BRASÍLIA – O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta terça-feira, 18, que manterá o reajuste do salário dos aposentados em 7,7%, como está na Medida Provisória (MP) aprovada há duas semanas pela Câmara dos Deputados. O líder disse, no entanto, que fará duas correções no projeto que, se aprovadas, tornarão obrigatória uma segunda análise da MP pela Câmara dos Deputados.

A primeira alteração será, segundo o senador, em uma das tabelas anexadas à Medida Provisória. No texto, os benefícios são reajustados em 7,7%, mas na tabela o teto das aposentadorias está reajustado em apenas 7%. O erro ocorreu porque, durante as negociações, o reajuste que era previsto em 6,14% pela MP original foi alterado para 7% e depois para 7,7%. Na troca de índices, um deles não foi corrigido na tabela.

Jucá também pretende fazer mudanças na emenda que acaba com o fator previdenciário, aprovado pelos deputados. “Sobre os aposentados, vou manter o índice de 7,7% e consertar a tabela, que veio com problema. Em relação ao fator, vou procurar uma alternativa porque o fim do fator simplesmente não é bom”, afirmou o líder governista. A Medida Provisória de reajuste das aposentadorias vence no dia 1º de junho. Se o texto não for aprovado até lá, perderá o efeito e nenhum aumento será concedido, a não ser o reajuste inflacionário previsto em lei.

agencia estado
Rizzolo: Alternativa em relação ao fator previdenciário? Não…. Depois de tudo o que foi dito na camara, o apoio de vários setores, a luta dos aposentados, o líder do governo no Senado, o Sr. Romero Jucá (PMDB-RR), alega que vai procurar uma alternativa, “porque o fim do fator realmente não é bom” ? Realmente é lamentável e imagino eu a alternativa que será proposta e a reação dos aposentados. Não é possível que ainda existam parlamentares que insistem em ficar insensíveis à causa dos aposentados. Se o argumento é falta de recurso, lancem mão do pré sal, aumentem impostos, diminuam os empréstimos ao FMI, enfim façam o que quiser, apenas não desapontem os pobres aposentados do nosso país.

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Aécio confirma Senado e defende pressa em candidatura tucana

BELO HORIZONTE – Depois de desistir de disputar com o governador de São Paulo, José Serra, a indicação do PSDB para a sucessão presidencial, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, confirmou nesta terça-feira que é pré-candidato ao Senado, voltou a descartar a vice e, sem citar o nome do colega paulista, defendeu o lançamento o quanto antes da candidatura tucana.

Serra tem dito que quer que o anúncio da candidatura seja feito apenas em abril, mês em que os políticos precisam se desincompatibilizar de seus cargos para concorrer às eleições de outubro.

“Acho que vai ficar naturalmente clara a necessidade de termos um candidato. Isso pode ocorrer nas próximas semanas, isso pode ocorrer no próximo mês”, disse Aécio a jornalistas.

“É uma decisão que o partido terá que tomar, mas eu acho que no momento em que eu me afasto dessa disputa, é claro que começa a haver uma clareza maior em relação a quem será o candidato do partido. Não cabe a mim antecipar isso, cabe ao candidato”, afirmou.

Aécio, que anunciou a desistência de participar da corrida presidencial em 17 de dezembro, disse que dará apoio ao nome escolhido pelo partido, mas ressalvou que estará voltado para Minas Gerais.

“Já disse que não cogito hoje essa hipótese (vice). Acho que ela não é benéfica para o nosso projeto. Eu serei, no momento em que o candidato do PSDB for definido, um soldado à sua disposição, com absoluta lealdade, mas mergulhado nas questões de Minas”, disse Aécio.

Segundo Aécio, o anúncio de um candidato de oposição seria um contraponto à visibilidade que vem tendo a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua sucessão pelo PT.

“Eu acho que essa minha saída facilita esse embate, facilita esse contraponto que nós vamos estabelecer em relação ao governo. Nós não devemos temer essas eleições, elas serão eleições duras, mas nós temos história para mostrar, nós temos uma trajetória política”, ressaltou.

O governador também criticou o governo federal que, segundo ele, tenta polarizar a eleição entre as administrações de Lula e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Segundo Aécio, essa é uma “comparação equivocada”, citando a continuidade do governo atual.

“Acho que o PSDB tem que ter posições mais claras em relação a diversos temas. Nós podemos falar em avanços sem falar em descontinuidade em questões importantes para o país. Até porque não houve uma descontinuidade do governo Lula em relação ao governo do presidente Fernando Henrique”, avaliou.

Em Minas, Aécio vai atuar para que seu vice, Antonio Anastasia, consiga sucedê-lo.
agencie estado

Rizzolo: Como já comentei anteriormente, o PSDB está demorando muito para lançar um candidato. Com a saída de Aécio, é claro que se polariza o pleito, e isso é bom, contudo Serra como uma pessoa centralizadora que é insiste em aguardar. Na verdade essa demora beneficia a candidata Dilma, que cria musculatura política com o apoio de Lula.

Oposição usa crise em Honduras contra Venezuela no Mercosul

A votação sobre a entrada da Venezuela no Mercosul, que deve acontecer na próxima semana, no Senado, ficou ainda mais “complicada” com o agravamento da crise em Honduras, de acordo com a oposição.

O argumento é de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, contribuiu para o retorno do presidente deposto, Manuel Zelaya, a Honduras – causando um “problema” para o Brasil.

O fato é citado no parecer do relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Depois de quase seis meses de análise, o senador concluiu que a Venezuela não deve ser aceita no bloco.

“Mais uma vez Chávez é responsável por dificuldades e embaraço ao governo brasileiro”, diz o texto, referindo-se ao retorno de Zelaya e à escolha da embaixada brasileira como “destino final”.

Há cerca de três meses, Jereissati chegou a considerar um parecer favorável “com ressalvas”.

O texto final será apresentado nesta quinta-feira, na Comissão de Relações Exteriores.

O parecer traz ainda uma série de outras críticas ao presidente da Venezuela. Entre elas, afirma que Chávez contribui para a “discórdia” na região e que sua gestão traz “incertezas” quanto ao cumprimento de compromissos.

Adiamento

O documento será apresentado nesta quinta-feira, mas é provável que a base governista faça um pedido de vista, adiando a votação para a próxima semana.

O pedido de vista também permite que um novo parecer, inclusive com diferente teor, seja apresentado e aprovado na Comissão. O documento costuma ajudar os senadores na votação em plenário, sobretudo entre aqueles que não acompanham de perto a discussão.

O presidente da Comissão, senador Eduardo Azeredo, diz que o impasse em Honduras colocou o governo “em contradição”.

“O governo defende com afinco a democracia em Honduras e ao mesmo tempo quer abrir o Mercosul para a Venezuela, que atualmente segue uma linha autoritária”, diz.

Segundo ele, há “claros indícios” de atentados à democracia e à liberdade de imprensa no país vizinho.

O tema também foi abordado no parecer de Jereissati, que inclui um anexo com relatórios da Organização dos Estados Americanos (OEA) citando casos de descumprimento à carta democrática identificados na Venezuela.

O texto questiona ainda a legitimidade das eleições no país vizinho, “onde políticos são proibidos de concorrer” e a forma “quase ditatorial” de governar do presidente Chávez.

‘Constrangimento’

O parecer do relator diz que o governo coloca o Congresso em situação “constrangedora”, pois se vê obrigado a analisar um protocolo de adesão que “ainda carece de documentos”.

O texto refere-se ao fato de a Venezuela ainda não ter cumprido todos os pré-requisitos dentro dos prazos estabelecidos.

“A decisão de não incorporar os seus resultados no texto do Protocolo de Adesão impõe, sem dúvida, um constrangimento indevido ao Congresso Nacional”, diz o parecer.

Segundo o documento assinado pelo senador Jereissati, “na União Européia, aos candidatos a membros se impõe uma lista de condições e enquanto não as cumprem não são aceitos”. BBC Brasil – Todos os direitos reservados.
BBC/ agencia estado

Rizzolo: Bem, a grande discussão é saber se a Venezuela deve ou não fazer parte do Mercosul. O grande erro nessa história, é a oposição misturar questões políticas com econômicas. Não é possível integrarmos o Mercosul, avançarmos em direção a uma interação comercial maior na América Latina, sem a Venezuela. E olha que eu sou um dos maiores críticos do chavismo. Conheço a Venezuela, critico a política chavista, mas sinceramente misturar as coisas denota uma insensibilidade política e econômica sem tamanho. Não concordar com um regime, com posições políticas, não invalida as questões maiores que dizem respeito ao comércio bilateral. Se assim fosse, não teríamos relações comerciais coma China, e outros países autoritários.

Certa vez ouvi de um empresário brasileiro uma afirmativa muito coerente, quando perguntei a ele sobre os pesados investimentos siderurgicos que fazia seu grupo na Venezuela de Chavez, e ele apenas me respondeu: ” Chavez passa, a Venezuela fica “. Nesse prisma que precisamos ter o foco, o resto é bobagem da oposição, que diga-se de passagem, não tem mais discurso, e usa este tema para ter ganho secundário eleitoral. Quem sofre é o empresariado que quer vender e ter uma participação maior no mercado venezuelano. Uma pena.

‘Brasil não tem o que fazer, a não ser aguardar negociação’, diz Amorim

Da BBC Brasil em Brasília* – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta terça-feira durante audiência pública no Senado, que o governo brasileiro “não tem o que fazer nesse momento”, referindo-se ao impasse político em Honduras.

Segundo o chanceler, o caminho agora é “aguardar as negociações no âmbito da OEA (Organização dos Estados Americanos)”.

“O protagonismo nesse caso não cabe ao Brasil. A comunidade internacional precisa compartilhar conosco as dificuldades ou ônus da crise”, disse.

Ainda de acordo com Amorim, o governo brasileiro vem fazendo sucessivos contatos com os organismos internacionais e com os Estados Unidos, no sentido de que todos acompanhem de perto a situação na embaixada.

Amorim negou que o Brasil esteja interferindo em assunto doméstico de outro país. “O que está em jogo não é apenas a situação em Honduras, mas a democracia na região”, disse.

Avião

Questionado pelos senadores, Amorim voltou a afirmar que o governo brasileiro não foi avisado sobre os planos do presidente deposto, Manuel Zelaya, de retornar a Honduras.

Segundo ele, há cerca de três meses, Zelaya chegou a pedir um avião emprestado ao governo brasileiro para voltar a seu país. “Mas nós dissemos não”, acrescentou.

Amorim disse, mais de uma vez, que a discussão sobre a volta de Zelaya – e quem o apoiou – é “secundária nesse momento”.

“Essa discussão apenas nos desvia do debate principal, que é a solução do impasse”, disse.

Viagem

O ministro aproveitou a visita ao Congresso para dizer aos deputados que viajar a Honduras nesse momento “não é recomendável”.

“Eu não aconselharia que os deputados fossem”, disse Amorim. A previsão é de que um grupo com seis deputados viaje para Tegucigalpa nesta quarta-feira.

“Minha grande preocupação é que não temos condição de dar nenhum apoio. Os diplomatas que estão lá têm de cuidar de sua própria segurança”, disse.

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou, nesta terça-feira, uma moção de “repúdio” ao cerco militar à embaixada do Brasil.

O autor do texto, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), disse que os parlamentares precisam “mudar a qualidade do debate”. Segundo ele, há duas moções de apoio ao governo interino de Robero Micheletti “circulando” na Câmara, mas não citou nomes. BBC Brasil
agencia estado

Rizzolo: Amorim agora quer jogar o problema para OEA. Como já afirmei em outros comentários acho uma falta de responsabilidade do governo brasileiro ter se envolvido em assuntos internos de outro País em nome de uma ” pretensa democracia” manipuladora como apregoada por Zelaya. Nos Blogs, nos comentários pela Internet se vê de tudo até quem defende o impeachment de Amorim. Olha sinceramente dá para se pensar viu, levando-se em consideração que o ato do Brasil em Honduras foi hostil e comprometeu a neutralidade do Brasil, previsto na Lei do Impeachment, a Lei 1.079. Agora o que não dá para aceitar é ver o Brasil envolvido nisso apenas para adular Chavez.

Para Sarney, mídia é inimiga das instituições

BRASÍLIA – O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse hoje que a mídia é inimiga das instituições representativas. A declaração foi durante discurso em plenário, na sessão de homenagem ao Dia Internacional da Democracia. Para Sarney, a existência do parlamento é fundamental para haver democracia nos Estados, e observou que atualmente existe um conflito sobre quem é o representante do povo: o Parlamento ou a mídia.

“A tecnologia levou os instrumentos de comunicação a tal nível que, hoje, a grande discussão que se trava é justamente esta: quem representa o povo? Diz a mídia: somos nós; e dizemos nós, representantes do povo: somos nós. É por essa contradição que existe hoje, um contra o outro, que, de certo modo, a mídia passou a ser uma inimiga das instituições representativas. Isso não se discute aqui, não estou dizendo isso aqui, estou repetindo aquilo que, no mundo inteiro hoje se discute”, disse o presidente do Senado.

Ainda em discurso, Sarney disse que a diferença entre os três Poderes é que, enquanto os Poderes Executivo e Judiciário tomam decisões solitárias, “o Legislativo o faz às claras”.

Recentemente, Sarney foi alvo de ações no Conselho de Ética que o responsabilizavam pela edição de centenas de atos secretos, que foram editados no Senado para contratar parentes de senadores, aumentar rendimento de servidores e criar cargos sem conhecimento público. As ações foram arquivadas.

“Isso é uma das fontes pelas quais somos sujeitos a essa crítica diária, porque nós tomamos as decisões todas aqui, à luz do dia. Quer dizer, ela começa e termina com o povo assistindo, a Nação assistindo, e isso serve de uma crítica permanente”, disse o presidente. “Não é por acaso que, em frente a esta Casa, se realizam os protestos, as demandas, os apelos e as pressões.”
agência estado

Rizzolo: A mídia inimiga das instituições? Ora, só se for das instituições como as do Senado brasileiro. É impressionante, após tudo o que ocorreu, após toda movimentação em vão do povo brasileiro, no sentido de apontar a falta de ética no senado, ainda termos que ouvir afirmações como esta. No Dia Internacional da Democracia, o povo brasileiro merece sim o silêncio, de quem já não mais acredita nas instituições, e já não suporta mais os “tapas na cara” daqueles que há muito apostam na impunidade, e acabam sempre ganhando o jogo.

CCJ do Senado aprova divórcio pela internet

BRASÍLIA – Um projeto de lei aprovado hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado permitirá que processos de divórcio sejam feitos pela internet. Bastará o casal tomar a decisão de comum acordo e acertar a partilha de bens, pensão alimentícia – se houver – e mudança na forma dos nomes. A medida, no entanto, só valerá para casais sem filhos menores de idade ou incapazes.

A proposta foi aprovada por unanimidade na CCJ e tem caráter terminativo e, a menos que nove senadores exijam votação no plenário da Casa, irá direto para a Câmara dos Deputados. A relatora, Serys Slhessarenko (PT-MT) não vê dificuldades. “Não acredito que tenha qualquer problema. Esse é um caminho natural. Se a separação é consensual, não tem discussão, temos que facilitar”, afirma Serys.

Essa é a terceira modernização no processo de divórcio aprovada pelo Congresso nos últimos anos. A primeira delas extinguiu a necessidade de advogados no processo de separação consensual, desde que o casal não tivesse filhos. Bastaria ir até o cartório e assinar o divórcio. Uma outra proposta, também aprovada pela CCJ, mas que ainda precisa de votação em plenário, termina com a necessidade de separação prévia para a assinatura do divórcio. Hoje, é necessário que o casal esteja separado judicialmente por um ano ou de fato por dois anos para obtê-lo.

A intenção do projeto é não apenas acelerar o processo, mas também diminuir os custos para o casal. Se aprovado na Câmara, bastará que as pessoas informem, na internet, o pedido de divórcio, o regime de partilha de bens, se houver, e se o casal pretende mudar o nome para o registrado antes do casamento.
agencia estado

Rizzolo: O projeto é interessante e visa na verdade desobstruir os entraves, o custo e a burocracia aos casais. Como só é valido para casais sem filhos, não há a menor possibilidade de haver prejuízos as partes. São propostas como esta que fazem do Congresso uma casa à altura de um Brasil moderno.

Sarney se irrita com pedidos de esclarecimentos de Suplicy

BRASÍLIA – Em aparte ao discurso de José Sarney (PMDB-AP) que deveria marcar o retorno à normalidade no Senado, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) cobrou nesta segunda-feira, 24, explicações do presidente da Casa sobre o teor das representações movidas contra ele no Conselho de Ética, arquivadas na semana passada.

“A situação no Senado não está tranquila, não está resolvida”, afirmou ele, acrescentando que “as pessoas cobram maiores esclarecimentos sobre as representações apresentadas conta Sarney”.

O presidente do Senado reagiu com irritação ao aparte de Suplicy. “Vossa Excelência feriu uma regra que eu acho que não é do seu feitio”, disse Sarney, antes de encerrar o discurso.

Sarney fazia um discurso em homenagem ao ex-presidente Getúlio Vargas e ao escritor Euclides da Cunha. Para os governistas, o arquivamento das representações no Conselho de Ética contra Sarney, na quarta-feira passada, 19, marcou o fim da crise interna na Casa. Segundo líderes dos partidos do governo, a estratégia seria iniciar a votação de projetos e emendas que estão parados.

No entanto, a oposição e parte dos senadores do PT não concordam com o desfecho dado pelo governo. “O arquivamento (das ações contra Sarney) não significou que tenhamos resolvido os problemas do Senado. Não tivemos a solução suficientemente resolvida”, disse Suplicy.

Suplicy acrescentou que tem ouvido cobranças. “Esta é a voz que ouço de toda a parte. As coisas não podem ficar como estão”, afirmou.

Suplicy lembrou o fato de o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), ter recomendado a Sarney que se afastasse da Presidência do Senado até que fossem esclarecidas todas as denúncias contidas nas representações.

“Nossa voz acabou não sendo ouvida, por uma ação da presidência do PT, do Palácio do Planalto, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, comentou, lembrando que os senadores do PT arquivaram as representações contra Sarney.

Ele repetiu frase citada por Mercadante em seu discurso de sexta-feira: “O erro dos homens pode ser porta-voz de novas descobertas. Esta casa errou, meu governo errou, meu partido errou, nós erramos, eu errei, porque essa não é a solução que o Brasil precisa.”

Irritação

José Sarney ficou irritado com a intervenção de Eduardo Suplicy, e disse que o senador foi indelicado ao levantar o debate sobre a crise política no momento em que ele fazia uma homenagem ao escritor Euclides da Cunha.

“Vossa Excelência feriu uma regra que eu acho que não é do seu feitio. Vossa excelência podia ter feito o seu discurso, como estava planejando fazer, mas este gesto que não é da personalidade de vossa excelência, a não ser que o senhor esteja tomado de uma paixão política que não é da sua personalidade”, disse Sarney, que encerrou o discurso logo em seguida.

O senador Gim Argello (PTB-SP) declarou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a crise não está mais no Senado. “Ela se deslocou, passou pelo Palácio do Planalto (se referindo às acusações de Lina Vieira, de que ela teria se encontrado com a ministra Dilma Rousseff) e agora se encontra dentro do PT, com Mercadante, em São Paulo”, disse o petebista ao estadão.com.br.

Como reação ao arquivamento dos processos contra Sarney, os senadores da oposição se reúnem nesta terça-feira, 25, para discutir se permanecem no Conselho de Ética ou renunciam às suas vagas no colegiado. Cinco das quinze cadeiras do conselho são ocupadas pelos oposicionistas. Líder do DEM, o senador José Agripino (RN) chega a Brasília no início da noite e reúne a bancada na terça, em um almoço, para discutir se desistem ou não das três vagas a que tem direito no colegiado.

O PSDB vive o mesmo dilema. Na semana passada, o senador Sérgio Guerra (PE), presidente do partido, enviou ofício à Mesa Diretora pedindo para ser retirado da composição do conselho. A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) também está com um ofício pronto para renunciar à cadeira. Ela só tomará uma decisão, entretanto, após reunião da bancada, na terça, na hora do almoço, no gabinete do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Sérgio Guerra e o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), só chegarão a Brasília no final desta segunda.

Já o líder do PT, Aloizio Mercadante(PT-SP) – que, depois de ter anunciado sua renúncia ao cargo em caráter irrevogável, voltou atrás e anunciou a permanência no cargo a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, está em São Paulo e passará o dia sem compromissos oficiais. O senador deve chegar a Brasília na terça-feira.
agencia estado

Rizzolo: Olha sinceramente esse papel do Suplicy para mim não passa de encenação, quando Lula determinava o apoio explícito à Sarney, ele se portava quieto, cantando musicas do Bob Dylan e conivente, agora que Sarney já fora absolvido, demonstra indignação e faz o gênero de “incompreendido” e excêntrico. Esse país do ponto de vista político está arrasado, e a culpa disso tudo é um partido chamado PT e a oposição corrupta, tudo farinha do mesmo saco. Governo e oposição todos unidos em corrupção! É claro que poucos se salvam, é verdade, mas o povo brasileiro precisa ter a sesibilidade de descobri-los nos seus mínimos gestos.

Para Lula, Mercadante cometeu grave erro político

BRASÍLIA – Em longa e dura conversa com o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), na noite de quinta-feira,20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou do petista apoio às decisões do partido e do governo, disse que não admitia ser pressionado e distribuiu broncas. Irritado com a atitude de Mercadante de anunciar pelo twitter – site de microblogs – que apresentaria ontem sua renúncia à liderança do PT, em caráter irrevogável, Lula afirmou que, além de fazer jogo individual, o senador estava cometendo grave erro político.

“Não pense que a militância do PT vai entender isso”, esbravejou ele, no Palácio da Alvorada. O presidente não escondeu de Mercadante que ficou furioso com o fato de o petista ter anunciado que conversaria com ele, jogando a solução do imbróglio em seu colo. Foi por isso que deixou “vazar” a informação de que não apenas não ligava para a renúncia como aprovava a escolha do senador João Pedro (PT-AM) para a vaga. Suplente do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, João Pedro é amigo de Lula e preside a CPI da Petrobras.

“Em política não existe a palavra irrevogável”, disse Lula a Mercadante. Apesar do tom amistoso da nota em que o presidente pede ao líder do PT para não abandonar a liderança do partido, os dois bateram boca em mais de uma ocasião durante a conversa de cinco horas, que entrou pela madrugada de sexta-feira.

Os termos da carta de Lula a Mercadante foram acertados naquela noite para dar argumento ao recuo do senador. O texto passou pelo crivo do ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Antes de viajar para o Acre, na manhã de ontem, o presidente telefonou para o petista e o autorizou a ler a carta da tribuna do Senado. “Está tudo bem. Tivemos uma boa conversa”, afirmou ele, mais tarde, a auxiliares.

Na quinta à noite, porém, Lula disse a Mercadante que sua renúncia seria imperdoável. No seu diagnóstico, além de jogar combustível na crise que pôs em rota de colisão o governo, a bancada do PT e a direção do partido, o gesto daria munição aos adversários e seria interpretado como resultado da luta entre éticos e não-éticos do PT sobre o destino do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Diante do presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), que também participou da conversa, Lula afirmou que Mercadante não tinha o direito de levar mais desgaste para o partido. Disse, ainda, que um líder não podia jogar a toalha nem desistir de sua missão na primeira dificuldade.

“O presidente não fez um apelo. Fez, na verdade, um chamamento à relação de 30 anos que tem com Mercadante”, contou Berzoini.

O senador reagiu às cobranças de Lula e também foi duro nas críticas. Afirmou que o PT e o governo “erraram muito” ao recomendar o arquivamento de todas as denúncias contra Sarney. Garantiu, ainda, que não estava jogando para a plateia nem adotando posição dúbia, de olho na sua própria reeleição, em 2010, ao defender a abertura de investigações no Senado.

Mercadante argumentou que a maioria dos senadores sempre defendeu o afastamento de Sarney e que não leu a nota na qual Berzoini orientava os três integrantes do Conselho de Ética a salvar Sarney porque aquele enquadramento feria os seus princípios. “O senador é um homem de rompantes, mas todos nós sabemos que ele é um importante quadro político”, afirmou um ministro ao Estado.

Rizzolo: Observem que existe um desprezo por parte do PT com a opinião pública, pisoteiam a ética e pouco se importam se os atos do partido contrariam grande parte dos petistas que ainda sustentam os ideais da época de sua fundação. Com certeza os que estão se retirando- e não foi o caso da vergonhosa conduta de Mercadante – constituem idealistas, e ainda não perderam o verniz ético, de honestidade, e de compromisso com seu eleitorado e a sociedade em geral. Essa postura com certeza trará grande prejuízo a imagem do PT, e essa arrogância presidencial em função da popularidade, de mandar e desmandar naqueles que não digerem a podridão, logo enfrentará a nua realidade da inviabilidade eleitoral de Dilma, uma real utopia política, que só prospera na mente do presidente.

OAB pede para Procuradoria investigar a farra das passagens aéreas na Câmara

O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pediu para a Procuradoria Geral da República investigar e responsabilizar os envolvidos no esquema de venda de passagens aéreas da cota dos deputados. A iniciativa da entidade consta no manifesto aprovado nesta terça-feira em repúdio aos escândalos na Câmara e no Senado.

No documento, a OAB manifesta “repúdio e perplexidade diante da sucessão de escândalos que, nos últimos meses, envolvem as duas casas do Congresso Nacional, com destaque para o Senado e seu presidente, José Sarney [PMDB-AP]”.

“Os múltiplos atos de improbidade administrativa –nepotismo direto ou indireto, desvio e malversação de recursos públicos, tráfico de influência, gestão clandestina e outras ações de nítida inspiração delituosa– envolvem diversos parlamentares, de diversos partidos, e expõem ao desgaste extremo o Poder Legislativo, pilar do sistema representativo, pondo em risco a própria democracia”, diz o documento.

Com relação aos atos secretos do Senado, a OAB entende que não é suficiente apenas anulá-los, mas responsabilizar os agentes públicos envolvidos.

A Ordem também classificou como “intolerável e suspeita” a decisão do presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), de arquivar as 11 acusações contra Sarney e uma contra o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).

Como presidente do conselho, o senador tem a prerrogativa de arquivar sumariamente as representações e denúncias se avaliar que não há motivos para as investigações. A decisão, no entanto, permite recurso.

“Exige que [os arquivamentos] sejam reconsideradas e que haja efetivo julgamento, com amplo direito de defesa e clara exposição dos fatos”, diz a OAB.

No início do mês, a OAB defendeu renúncia imediata dos senadores envolvidos em escândalos como solução “ideal” para acabar com a crise no Senado.

folha online

Rizzolo: O repúdio e a perplexidade da OAB procedem. O povo brasileiro já não suporta mais ver tanta impunidade em tão pouco tempo. A OAB sempre foi o baluarte da ética e da democracia, e não foi à toa que na época do regime militar a OAB sempre se dignificou em sua luta contra a opressão. Agora a luta é outra, é contra a falta de ética, contra o desmando no Congresso, contra a má versação do Erário Público; um país que tem um presidente que chancela tudo isso de forma velada, merece a indignação de todas as instituições comprometidas como o Estado Democrático de Direito. É o mínimo não é ?

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Governistas tentam suspender depoimento da ex-secretária da Receita Federal

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), protocolou nesta terça-feira na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) requerimento com o pedido de suspensão do depoimento da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira à comissão.

Jucá argumenta, no texto, que a CCJ não é o foro adequado para que os senadores tomem o depoimento da ex-secretária.

O requerimento terá que ser aprovado pelo plenário da CCJ para que o depoimento de Lina Vieira seja suspenso. A base aliada do governo mobilizou os senadores que integram a comissão para comparecerem ao depoimento.

Sentados na primeira fila da CCJ, costume que não é o hábito dos governistas na comissão, os senadores da base vão esperar o depoimento ter início para tentar derrubar a sessão. Em maior número na CCJ, os governistas vão tentar impedir que Lina Vieira preste depoimento para evitar arranhões à imagem da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

O presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO), terá que colocar o requerimento em votação se os governistas insistirem na sua análise.

Em entrevista à Folha, a ex-secretária disse que, em um encontro a sós no final do ano passado, a ministra pediu a ela que a investigação realizada pelo órgão nas empresas da família do senador José Sarney (PMDB-AP) fosse concluída rapidamente.

A ex-secretária disse que entendeu como um recado “para encerrar” a investigação, o que se recusou a fazer. “Fui embora e não dei retorno. Acho que eles não queriam problema com o Sarney”, disse na entrevista.

Segundo Lina, o pedido de Dilma ocorreu cerca de dois meses após o fisco ter recebido ordem judicial para devassar as empresas da família Sarney. Auditores da Receita ouvidos pela Folha afirmaram que uma fiscalização como essa pode levar anos. Encerrá-la abruptamente seria o mesmo que “aliviar” para os alvos da investigação.

folha online

Rizzolo: Ah! Mas eles não querem que ela seja ouvida. Entendo que mal nenhum faria, até porque já começou a debandada de alguns como o PTB no apoio à candidatura de Dilma. Só o presidente Lula acredita que Dilma poderá se eleger, ora, se nem vereadora ela chegou a ser no decorrer de sua vida, presidente da república seria algo que na verdade só estaria embutido nos planos megalomaniacos do presidente. É claro que ela tem pouca chance, face aos fatos que se delineiam e dão que um novo contorno políticos às eleições de 2010, como a disposição de Marina Silva do PT concorrer pelo PV. Pode deixar falar, pouco vai influenciar.

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Lula desafia Lina Vieira a mostrar agenda para provar encontro com Dilma

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desafiou nesta segunda-feira a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira a mostrar sua agenda para provar o encontro que supostamente teria tido com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). O presidente afirmou que não é “mexeriqueiro” para confirmar se houve ou não o encontrou e reclamou que o assuntou tomou proporções maiores do que deveria.

“Seria tão mais simples e mais fácil se a secretaria mandasse a agenda que encontrou com a Dilma. Não precisaria gastar dinheiro, pagar passagem ou ir ao Congresso. Era só pegar as duas agendas e ver o que aconteceu. Toda vez nesse país que se começa a fazer Carnaval com as coisas que não dão samba, as coisas vão ficando cada vez mais desacreditadas na opinião pública. Qual a razão que essa secretária tem para dizer que conversou com Dilma e não mostrar a agenda. Se as duas se encontraram é só ver a agenda. A Dilma já disse que não teve agenda com ela. Só tem um jeito de saber, abrir a mala que ela levou a agenda e mostrar para todo mundo”, disse Lula.

O presidente se mostrou constrangido com a pergunta dos jornalistas, já que estava acompanhado da ministra no momento, e reforçou indiretamente que a ex-secretária teria mentido sobre a orientação para investigar as empresas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Dilma acompanhou Lula durante agenda com o presidente do México, Felipe Calderón.

“A Dilma já disse que não tem agenda com ela. Como não sei da vida das duas e não tenho propensão a ser mexeriqueiro como dizem no Nordeste brasileiro. Ou seja, se as duas se encontraram e só ver a agenda e não precisa fazer um cenário de crise entre duas pessoas que conversaram desnecessariamente. Eu sinceramente acho que o país tem coisa mais séria para discutir, tem conversas mais sérias que o Brasil gostaria de saber. O Brasil tem coisas mais sérias que esse assunto. Acho uma pobreza muito grande um assunto como esse estar na pauta da política brasileira”, afirmou o presidente.

O presidente reclamou do peso que as declarações da ex-secretária receberam. “Esse processo de manipulação na política brasileira até agora mostrou que quem perde com isso é o Brasil. De qualquer forma vocês amanhã terão oportunidade de ver a agenda, a data e o horário. Se elas se encontraram, ou não, ou poderão ver nada. Eu gostaria que a agente pudesse discutir mais sobre México e Brasil porque interessa mais para o desenvolvimento do nosso país”, disse.

Depoimento

Lina Vieira deve prestar depoimento nesta terça-feira à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. A oposição aproveitou um cochilo dos governistas e conseguiu aprovar convite para que ela fale à comissão. Lina mostrou disposição em comparecer ao depoimento.

Ela terá de esclarecer o suposto encontro que teve com a ministra, em que a petista teria pedido para acelerar a investigação contra as empresas da família Sarney, e explicar o método tributário adotado pela empresa em 2008, que teria causado prejuízo aos cofres da União.

A oposição ainda cogita pedir uma acareação de Dilma com Lina para que as duas versões sobre a denúncia sejam apresentadas. “O ideal seria acareação das duas. Temos que tentar convocar a Dilma. É evidente que isso se resolveria com uma acareação”, disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Os oposicionistas reconhecem, porém, que não têm número suficiente de parlamentares para aprovar a acareação. Quanto à convocação da ministra, a estratégia de senadores do DEM e PSDB é tentar aprová-la em uma das comissões permanentes da Casa comandadas pela oposição –uma vez que na CPI da Petrobras os parlamentares não têm maioria.

A estratégia da oposição será esperar o depoimento de Lina à CCJ antes de incluir o pedido de convocação da ministra. Os oposicionistas esperam que Lina confirme sua versão, revelada em entrevista à Folha, de que Dilma pediu para que ela agilizasse as investigações sobre as empresas da família Sarney.

“Tudo vai depender do depoimento da Lina. O debate e a exposição do contraditório nos permite a busca da verdade com maior eficiência”, disse Dias.

A oposição também quer ter acesso, no Senado, às imagens captadas pelo circuito interno da Casa Civil no dia em que Lina teria se encontrado com Dilma –uma vez que a reunião foi negada pela ministra.

O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) pediu para ter acesso às imagens, assim como às planilhas dos automóveis que passaram na Casa Civil entre novembro e dezembro do ano passado, quando teria ocorrido o encontro. O deputado ainda pediu informações sobre uma “agenda paralela” de Dilma, que não incluiria os encontros oficiais.
Denúncia

Segundo reportagem da Folha, a ex-secretária da Receita disse ter sido chamada para um encontro a sós com Dilma em dezembro do ano passado para agilizar as investigações fiscais nas empresas de familiares do presidente do Senado.

No encontro, a ministra teria pedido que a investigação fosse concluída rapidamente.

A ex-secretária diz ter interpretado o pedido como um recado para encerrar a investigação. Na reportagem da Folha, a ministra já havia dito por meio de sua assessoria que “jamais pediu qualquer coisa desse tipo à secretária da Receita Federal”.

Folha online

Rizzolo: A grande verdade é que Dilma Rousseff está se tornando um ” mico” na mão de Lula. Já se tem por consenso que só o presidente Lula acredita que Dilma poderá evoluir na sua candidatura. O panorama se agravou quando Marina Silva petista insinuou que pretende deixar o PT e disputar a presidência pelo PV. Agora o que se observa mais uma vez, é o fato de o presidente Lula tentar desqualificar as provas. Desta feita testemunho da ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira, e observem que isso ocorre quando ele tem ciência dos níveis de sua popularidade. José Sarney, Collor, Renan, a tropa de choque, são todos os protegidos por Lula que se dá ao luxo em defender a permanência de Sarney em troca do apoio político à candidatura de Dilma, que como já disse, só ele acredita e aposta. “Desafiar Lina Vieira a mostrar a agenda!” A que ponto um presidente chega em nome da defesa de Sarney, é impressionante.

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Após três horas, manifestantes anti-Sarney são liberados

Depois de três horas detidos na sede da Polícia do Senado, os nove manifestantes que realizaram um ato contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), nesta quinta-feira (13), foram liberados. Eles foram fichados pela polícia, mas por pressão de alguns senadores acabaram liberados de prestar depoimento.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) foi um dos que intercedeu em favor dos estudantes junto à Polícia do Senado. Segundo ele, o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), pediu que a liberação fosse rápida, mas o presidente do Senado teria pedido que a polícia realizasse todos os procedimentos, inclusive com a tomada de depoimento e encaminhamento posterior da questão à Justiça.

“O Heráclito, depois de resistir um pouco, aceitou que fosse feita a liberação só com o nome dos estudantes e a identidade. Alguns policiais, no entanto, disseram que o presidente Sarney disse que era para fazer tudo que fosse da regra, ouvir todos e até abrir inquérito, se fosse o caso”, disse o senador do PDT.

A assessoria da presidência do Senado nega que tenha havido qualquer interferência. Segundo a assessoria, Sarney intercedeu junto à polícia para que a liberação fosse rápida, mas deixou claro que o órgão tem autonomia. O G1 tentou contato com o chefe da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, mas ele não retornou as ligações.

Os estudantes saíram da polícia prometendo mais manifestações. No próximo sábado (15) eles pretendem realizar uma concentração em frente ao Congresso Nacional e seguir em carreata rumo à casa do presidente do Senado. A intenção dos organizadores é que as pessoas compareçam de camisetas pretas e pintem os rostos pedindo a saída de Sarney.

Pedido de demissão

Após a prisão dos estudantes, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), pediu a demissão do chefe da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Para o tucano, a “truculência e intolerância” da polícia exigem uma troca de comando. O G1 tentou contato com Carvalho, mas ele não respondeu às ligações.

“Tem de haver demissão. É este o velho Senado que queremos sepultar. Não é assim que as manifestações vão acabar”, disse o tucano.

O senador Cristovam Buarque foi mais comedido. Para ele, a mudança de atitude pode ser feita com Carvalho no comando da polícia. “É preciso mudar a direção da Polícia do Senado, mas não quer dizer que seja o diretor. Podemos encaminhar para uma outra atitude, com a mesma direção.”

A crítica dos senadores diz respeito à forma como a polícia restringiu a manifestação. Os estudantes estavam caminhando cercados pelos seguranças para fora da Casa quando levantaram um pequeno cartaz com a frase “Fora Sarney”. Os seguranças agrediram os manifestantes e Carvalho deu voz de prisão aos estudantes.
globo

Rizzolo: Observem a maneira e o contorno autoritário que a democracia brasileira vive sob o comando da base aliada petista e oposição. Políciais do Senado agredindo estudantes, censura a jornais como Estadão via Judiciário, corrupção por todos lados da base governista e oposição, ou seja uma vergonha total.

Nove estudantes apenas é muito pouco, deveria haver no mínimo uns mil por dia, ou será que só o MST e os sindicatos podem gritar à vontade e ainda receber remuneração do governo ? A indignação já começa a surtir efeito pelo menos no meio estudantil, a mobilização é indispensável neste momento de podridão parlamentar. Hoje não temos para onde correr, todos estão corrompidos, é um momento para repensarmos a nossa “democracia de araque”, e quem sabe, pressionar para que no mínimo todos os senadores se retirem do senado em respeito ao povo brasileiro.

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Lula volta a criticar o Senado em entrevista a rádios goianas

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou hoje a criticar o Senado Federal, de concentrar suas atenções às denúncias de irregularidades na Casa, deixando de lado as prioridades, de interesse do país. Em entrevista a duas emissoras de Goiás, Lula defendeu que as denúncias devem ser apuradas e os responsáveis punidos ao mesmo tempo que o Senado deve continuar trabalhando. “O que você não pode é transformar a denúncia a única razão de ser de 81 homens que tem responsabilidade de representar um Estado e uma Nação”, afirmou o presidente.

Ele também condenou o baixo nível dos debates com agressões verbais que, segundo o presidente, “só empobrecem o Poder Legislativo brasileiro”. “Acho que o Senado está perdendo muito tempo. Ninguém está pedindo para deixar de investigar. As investigações não podem atrapalhar a principalidade da existência do Senado, que é votar as leis”.
agência estado

Rizzolo: O presidente Lula com estas afirmações acaba dando um mau exemplo. Tais alegações insinuam que existem coisas mais importantes do que a corrupção, a safadeza, a improbidade administrativa. Alegar que o Senado tem que trabalhar, que existem coisas mais importantes do que a crise, tem for finalidade apequenar a moral, e a ética, trazendo-as como de costume como algo que não tem solução, ” sem cura”.

O bom mesmo era acabar com toda essa ” cambada” de políticos corruptos, instituir um modelo unicameral, elaborar uma reforma política honesta, e ensinar o povo a reconhecer as velhas figuras políticas, os profissionais da política que sempre fazem uso da máquina partidária e monopolizam os cargos, e por um fim nos discursos populistas dotados de manobras diversionistas com fins eleitoreiros como os do presidente.

Publicado em "discurso bonito e cheio de verdades ", advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira, banqueiro Joseph Safra e Sarney, Blog do Rizzolo, Brasil, censura ao Estado, comportamento, concessão de rádio a filho de Renan, Conselho de Ética já tem 11 pedidos, corrupção, cotidiano, CPI da Petrobras, Crise do Senado e Sarney, crise moral atinge o Senado, crise moral no Congresso, discurso de Sarney, Discurso de Sarney é 'muito verídico', economia, eleições 2010, favor a neta não se naga, fora Sarney twitter, geral, Lula 'quer distância' de Sarney, Lula defende Sarney, Lula fecha olhos para escândalos quando lhe convém, Lula volta a criticar o Senado, News, OAB/RJ contra Sarney, Política, Popularidade 'medíocre' de Dilma, Principal, qualquer um ajudaria uma neta, Sarney, Sarney anula o 663 atos secretos, Sarney anula os atos secretos, Sarney autoriza Ministério Público a investigar, Sarney denuncia da Veja, Sarney diz que audios forma fraudados, Sarney diz que fica, Sarney diz que fica cita biografia, Sarney e o equívoco do contador, Sarney eo Senado, Sarney não convence, Sarney o camaleão, Sarney oculta casa da Justiça Eleitoral, Sarney tinha conta no exterior. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . 2 Comments »

Em meio à crise, Lula propõe concessão de rádio a filho de Renan

Em plena crise no Senado, o presidente Lula encaminhou ao Congresso o processo para aprovação de uma concessão de rádio FM para a família de Renan Calheiros, líder do PMDB e um dos comandantes da tropa de choque para a manutenção de José Sarney na presidência da Casa, informa reportagem de Elvira Lobato, publicada nesta quarta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Lula enviou a mensagem ao Congresso na sexta, um dia após violento bate-boca, no plenário, entre Renan e Tasso Jereissati (PSDB-CE). Renan nega ter influenciado a tramitação. O senador não figura como acionista da JR Radiodifusão, mas sim seu filho, José Renan Calheiros Filho, prefeito de Murici (AL). O principal acionista, Carlos Ricardo Santa Ritta, é assessor de Calheiros no Senado. Outro acionista, Ildefonso Tito Uchoa, também foi seu assessor no Senado.

O consultor jurídico do Ministério das Comunicações, Marcelo Bechara, disse que a crise no Senado não influenciou na decisão do governo de enviar o processo de autorização da rádio ao Congresso.

folha online

Rizzolo: Observem a que ponto chega o ” toma lá dá cá “. Quem diria hein! A cada dia O PT se torna um partido conivente com a malandragem, com o clientelismo, com a política de favorecimento aos amigos sejam eles quais forem. A ministra Dilma então mal sabe sustentar sua interseção junto à Receita Federal a favor de Sarney, aliás sempre defendeu Sarney. Agora vem o presidente Lula com este absurdo desta proposta de rádio agraciando Renan em meio a esta crise, ou seja pouco estão se importando.

Sinceramente neste histórico de amoralidade só um povo anestesiado pelo assistencialismo é que não enxerga tal falta de ética. O problema é que a miséria e a fome são maiores que qualquer tipo de indignação. Como diz Sarney: a classe C D e E nem sabem dessa crise, e com um olhar risonho costuma se despedir dos jornalistas. Isso é o Brasil e isso é o PT e seus amigos.

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