Quatro aviões Airbus fizeram pouso de emergência nos últimos três dias

Dois aviões Airbus fizeram pousos de emergência devido a problemas técnicos nas primeiras horas desta quinta-feira, elevando a quatro o número de incidentes envolvendo aeronaves da empresa nos últimos três dias.

No mais grave deles, um Airbus A330 da companhia aérea australiana Jetstar, com 203 pessoas a bordo, teve que fazer uma aterrissagem de emergência na ilha de Guam, no Oceano Pacífico, por causa de um incêndio na cabine de comando.

A aeronave – do mesmo modelo do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio – fazia o trajeto entre Osaka, no Japão, e Gold Coast, na Austrália. Os pilotos teriam conseguido apagar o fogo antes de pousar, e nenhum passageiro ficou ferido.

Ainda na manhã desta quinta-feira, um Airbus A320 da empresa russa Aeroflot fez um pouso forçado em Novosibirsk, na Sibéria, com 122 pessoas a bordo, por causa de uma rachadura no para-brisas. O avião voava entre Irkustk, no centro-leste do país, e Moscou.

Na manhã da quarta-feira, outro Airbus foi obrigado a retornar ao aeroporto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, dez minutos após a decolagem, após ser detectado um problema no motor.

O avião da companhia escandinava Iberworld partia com 180 passageiros com destino a Oslo, na Noruega. Após o pouso, foram adotados os procedimentos de emergência para evacuar a aeronave, mas não houve maiores complicações.

Uma falha em um dos motores também causou um pouso forçado de um Airbus A340 da Air China, que fazia o trajeto entre Milão, na Itália, e Pequim, na terça-feira.

A aterrissagem ocorreu no aeroporto de Moscou, na Rússia. Não houve feridos entre as 155 pessoas a bordo.

‘Raros’

Apesar da proximidade dos incidentes com a queda do voo AF 447, e do fato de todos envolverem aviões da Airbus, especialistas garantem que essas ocorrências são raras.

“Todos os aviões apresentam problemas técnicos uma vez ou outra, mas eles são projetados para superar essas falhas com segurança, e os pilotos são treinados para lidar com eles”, lembra Richard Woodwird, vice-presidente da Associação Australiana e Internacional de Pilotos.

“Se considerarmos a quantidade de horas voadas por essas aeronaves, o número de incidentes é muito pequeno”, disse ele à BBC Brasil.

A assessoria de imprensa da Airbus disse à BBC Brasil que “a frota de A330 registra mais de 11 milhões de horas de voo” e que “não há motivos para relacionar esses casos individuais que ocorreram com aviões de outras companhias nos últimos dias ao acidente com o voo 447 da Air France”.

“O acidente (do AF 447) é muito grave, mas foi o primeiro com mortes desse avião em voos comerciais”, declarou a assessoria de imprensa da Airbus.

A empresa também lembra que a Agência Europeia para a Segurança da Aviação declarou nesta semana que o A330 “é um avião seguro, mesmo com os antigos modelos de sensores”.

Guam

Woodwird afirmou ter conversado com o comandante do voo da Jetstar que pousou em Guam e disse que os procedimentos adotados por ele foram os corretos.

Um porta-voz da companhia aérea disse à rede de TV australiana ABC News que um dos pilotos usou um extintor para apagar um fogo na cabine de comando, assim que foi notada uma fumaça.

“Nós fizemos um desvio de emergência para o Aeroporto Internacional de Guam, onde a aeronave pousou sem incidentes”.

De acordo com o porta-voz, o avião permanecerá em Guam até que as causas do incidente sejam apuradas.

Segundo informações, a maioria dos passageiros era de nacionalidade japonesa.

BBC

Rizzolo: Problemas com aeronaves sempre existem, a grande questão agora é o fato da perda da confiabilidade no Airbus. Pessoalmente entendo que ainda falta muito a esclarecer em relação a este acidente; sem antes descobrirmos a caixa preta ficará difícil especularmos sobre a causa. Sem análise nenhuma, sem provas, e por puro palpite minha opinião é de atentado terrorista, tudo leva a ser esta a causa. Como se trata se uma opinião sem base, fica no âmbito da especulação. Agora, esse avião não é de confiança mesmo, melhor voar de Boeing. Em novembro, como de costume, não vou mais à Paris de Airbus.

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Suspeitos de ligação com terrorismo estariam no voo 447, diz revista francesa

Identificação de 2 passageiros tem de ser confirmada, segundo ‘L’Express’.

Forças Armadas da França não confirmaram a informação.

Os serviços franceses de informação disseram que dois dos passageiros do voo 447 seriam ligados ao terrorismo, informou nesta quarta-feira (10) o site da revista francesa ‘L’Express’.

Segundo a matéria, a identidade da dupla precisa ser confirmada, e há a hipótese de que se trate apenas de homônimos.

Um porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da França, questionado pela agência Reuters sobre o fato, disse que não podia confirmar essa informação.

As autoridades francesas afirmaram diversas vezes que a hipótese de um atentado contra o voo da Air France 447 do Rio de Janeiro a Paris não estava totalmente descartada, mesmo sendo pouco provável.

As autoridades, no entanto, disseram que nenhum grupo reivindicou o atentado, o que seria de esperar num caso desse.
globo

Rizzolo: Como já disse em outras oportunidades não podemos descartar a possibilidade de um atentado. A revista L´Express em seu artigo afirma que dois passageiros poderiam estar envolvidos com o terrorismo, mas há de se provar se tais nomes não são homônimos.

O submarino nuclear francês Émeraude inicia nesta quarta-feira as operações para tentar localizar as caixas-pretas do Airbus A330 da Air France. Equipado com potentes sonares, ele irá patrulhar diariamente uma área de 36 quilômetros quadrados, que será a “cada dia diferente”, afirma o comandante Christophe Prazuck, porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da França.

A verdade é que esta tragédia não está devidamente esclarecida é só o tempo poderá indicar as causas. Minha opinião pessoal, de leigo no assunto, sem provas, mas levado pela minha intuição: atentado terrorista.

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Turbulência global ameaça o crescimento da América Latina, diz “FT”

Os desdobramentos nos mercados globais neste ano sugerem que a América Latina poderá perder seu brilho, diz reportagem desta sexta-feira do jornal “Financial Times” (íntegra disponível para assinantes).

O texto justifica a previsão dizendo que as bolsas de toda a região caíram mais rapidamente do que a maioria do restante do mundo, com um declínio médio de quase 16% desde o início do ano.

O “FT” reconhece que houve uma diminuição da dependência dos Estados Unidos, que atualmente absorvem menos de 20% das exportações do Brasil, Argentina, Chile e Peru. Mas ressalta que muitos mercados para os quais a América Latina se diversificou serão duramente atingidos por uma desaceleração americana.

Outra ressalva é o fato de os governos sul-americanos não terem promovido as reformas que aumentariam a produtividade e a perspectiva de crescimento a longo prazo. O Brasil – como outros países do continente – aumentou seus gastos, mas fez pouco para reformar um sistema previdenciário deficitário e a carga tributária aumentou.

Analistas dizem que muitos mercados emergentes estão particularmente vulneráveis, já que a quantidade de dinheiro que atraíram para portfólios de investimento é alta e a fuga de capital poderia se tornar uma torrente caso o sentimento permaneça ruim.

“Não há como a região escapar do que está acontecendo internacionalmente. Há um amortecimento, mas ele desaparecerá”, diz Walter Molano, da BCP Securities.

Folha de São Paulo

Rizzolo:Na realidade, a tese do deslocamento (decoupling), onde alguns economistas otimistas afirmam que as economias emergentes manterão seu dinamismo, apesar dos problemas na potência número um dando um impulso necessário para movimentar outros países, entendendo que o mundo não depende mais de um único motor, não é correta, e tem que ser vista com cautela. No nosso caso específico, que dependemos muito dos preços das commodities, a partir do momento que outros países como China e Índia diminuírem seu consumo face a interrelação econômica com os EUA, fatalmente sentiremos e iremos verificar que não estamos tão ” descolados” como emergente. A saída, como sempre digo, é o mercado interno aquecido.