UGT DIZ QUE LULA MOSTRA FALTA DE COERÊNCIA AO MANTER FATOR PREVIDENCIÁRIO

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), em nota à imprensa, vem a público manifestar sua estranheza em relação à incongruência com que o governo do presidente Lula trata os aposentados brasileiros. Ao decidir acompanhar a decisão da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e garantir o reajuste de 7,7% para os aposentados que recebem acima do salário mínimo, o presidente Lula mostrou coerência com seus vínculos com a classe trabalhadora e com os trabalhadores que se aposentaram após dedicar a vida inteira ao Brasil.

Mas, ao manter o Fator Previdenciário, que pode gerar prejuízos de até R$ 1.000,00 aos trabalhadores ainda na ativa prestes a se aposentar, o governo do presidente Lula mostra falta de coerência. Desestimula, com a decisão, os milhões de brasileiros que contribuíram ao longo de décadas e que agora, com a manutenção do fator previdenciário, serão obrigados a trabalhar muito mais e a amargar prejuízos no seu sustento.

Ou seja, reajusta em 7,7% para quem ganha acima do mínimo e reduz renda para quem já tem direito a se aposentar. Uma decisão absolutamente incoerente contra a qual a UGT se mobilizará para buscar respeito aos nossos aposentados e, ao mesmo tempo, garantir os contratos para manter renda em vez de reduzir as aposentadorias.
ceará agora

Rizzolo: Todos sabem da minha luta pessoal, solitária neste Blog em me indignar diariamente contra a existência do fator previdenciário. Minha indignação é maior ainda, quando eu, apoiando a candidatura Dilma vejo a insensatez e a indiferença de Lula em relação aos aposentados. O reajuste foi coerente, mas manter o fator previdenciário quando o Congresso já o tinha extinguido, foi um golpe rasteiro, um desrespeito ao Congresso Nacional. O pior, esse veto atinge na verdade quem mais cedo começaram a contribuir, ou seja , aos mais pobres. Fica aqui meu registro como de uma pessoa fiel à Dilma Rousseff e ao povo brasileiro, mas que não se conforma com as contradições do presidente Lula, isso vale uma reflexão por parte dos aposentados em face de esta atitude do presidente. Temos que encontrar uma saída, nos mobilizarmos para derrubar o veto do presidente. Uma pena !!

“Chega de corrupção e rolo, para deputado federal Fernando Rizzolo PMN 3318 “

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A Oposição e a Estabilidade Política

Muito embora a janela do escritório fosse do tipo “antirruído”, naquela tarde de 1998 o carro de som e as palavras de ordem tiravam minha concentração ao elaborar uma contestação judicial que deveria ser entregue no fórum, no dia subsequente. Como quem já soubesse que se tratava de uma passeata sindical, fui até a janela e olhei a multidão que caminhava com cartazes na avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo.

Os sons do microfone, a voz estridente, o volume nas alturas já faziam parte do cenário do segundo mandato do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (1998-2002) As greves e a instabilidade política sindical eram corriqueiras e exigiam uma nova postura do governo. Hoje, ao olharmos para trás e observarmos a calmaria reivindicatória que nos envolve, vemos que o Brasil realmente mudou.

Os sindicatos, apesar de estarem muito mais estruturados, fortes e segmentados, parecem estar sofrendo de determinada “dormência reivindicatória” e pactuados com o governo federal do ponto de vista ideológico. Em contrapartida, alegar que essa condição não produz certo bem-estar e real estabilidade política ao país é não reconhecer os avanços do governo Lula no que diz respeito ao diálogo em relação à flexibilização das ideias, na construção de uma sociedade representativa e mais justa.

A grande questão que devemos analisar nas eleições de 2010 é a objetiva capacidade da oposição, se vencedora, de se alinhar aos anseios sindicais, de ter verdadeira postura à dignidade do trabalhador e, principalmente, de ser capaz de fazer o que o governo Lula fez nas relações de trabalho. Todos sabemos que a maioria das grandes centrais sindicais deverá apoiar a ministra Dilma, que representa a continuidade desse entendimento.

Portanto, talvez devêssemos analisar até que ponto a oposição do país será capaz de ter a devida governabilidade social, hábil em nos proporcionar a tranquilidade sindical tão necessária, expressa na calmaria e na estabilidade política, para que possamos perpetuar esse gosto pelo desenvolvimento, sem as turbulências e violências reivindicatórias tão comuns na era FHC. As conquistas dos trabalhadores não possuem caminho de volta, e com certeza um retorno ao passado, pela falta de diálogo, influenciaria a economia, a vida e os ouvidos da população e principalmente as antigas janelas antirruído, que já algum tempo atrás se tornaram desnecessárias para esse tipo de barulho popular.

Fernando Rizzolo