Solução para a Embraer é voltar a ser do Estado

A Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), ao anunciar a demissão de 4.270 funcionários, declarou que “a crise sem precedentes que afeta a economia global” levou ao adiamento ou cancelamento de novos pedidos, implicando em uma redução do ritmo na linha de produção. “Apesar de sediada no Brasil, a Empresa depende fundamentalmente do mercado externo e do desempenho da economia global – mais de 90% de suas receitas são provenientes de exportações, pouco se beneficiando, portanto, da resiliência que o mercado doméstico brasileiro vem demonstrando”, diz o comunicado da empresa, divulgado no dia 19 de fevereiro.

Posteriormente, em entrevista coletiva, o presidente da Embraer, Frederico Curado, reiterou: “O problema não é do governo, nem do mercado brasileiro, é do mercado mundial”.

A raiz do problema na Embraer reside exatamente na gestão adotada após a sua privatização – no mínimo, burra –, de direcionar as vendas de suas aeronaves quase que exclusivamente para o exterior, quando há um vasto mercado interno a ser explorado, independentemente da existência ou não de crise em outros países. Mercado interno, aliás, que foi a base para o crescimento econômico alcançado no governo Lula.

Até cinco anos antes da privatização da empresa, em 7 de dezembro de 1994, mais de 60% das vendas da Embraer eram destinadas ao mercado interno, tanto para uso civil (Bandeirante, Brasília etc.), quanto militar (Tucano, AMX). Posteriormente, a prioridade passou a ser o mercado externo, ganhando impulso a partir de 1997, quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passou a financiar suas exportações, aportando US$ 8,39 bilhões (ou R$ 19,7 bilhões) nos últimos 12 anos. Só no ano passado os créditos somaram US$ 542,3 milhões (ou R$ 1,27 bilhão).

O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse que houve uma queda de 30% nos pedidos que vão até 2012, sendo que a estimativa de entrega de aeronaves para este ano foi revista de 270 para 242, com uma redução de investimentos para US$ 350 milhões. Como o gerenciamento da empresa é voltado para o mercado externo, a “mágica” política adotada foi as demissões, à espera da miragem da recuperação do mercado de aviação em nível mundial, particularmente nos Estados Unidos. Segundo ele, quando houver essa “recuperação”, só Deus sabe quando, a empresa poderá recontratar os demitidos. “Assim que as encomendas voltarem, temos todo o interesse em fazer contratações”, afirmou Curado, sem passar por sua cabeça que a solução se encontra no mercado interno, um dos maiores do mundo, e não nas economias que se encontram em recessão, atiradas ao fundo do poço pela ação devastadora dos monopólios.

Contribuiu de forma decisiva para a temerária gestão adotada na Embraer, após a privatização, o fato de que mais da metade de suas ações estejam nos Estados Unidos: 21,9% diretamente nas mãos de fundos norte-americanos e 29,8%, na Bolsa de Nova Iorque.

Insistir no atual modelo de gestão, como sugere o presidente da Embraer, de priorizar o mercado externo e ficar esperando que os chamados países ricos superem suas crises, é o caminho que leva à quebra da empresa.

A solução para a Embraer passa pelo fortalecimento do estratégico setor aeronáutico, dentro de um projeto de desenvolvimento nacional, o que, obviamente, é completamente antagônico em continuar dependente dos interesses dos falidos monopólios. As ações da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), BNDESPar e União somam 19,7% do capital total da Embraer. Isso já é um bom começo para que o Estado retome as rédeas da empresa; em outras palavras, para a Embraer voltar a ser uma empresa estatal, tendo como norte o objetivo de quando foi criada em agosto de 1969 e fundada em janeiro de 1970: desenvolver internamente o transporte de cargas e de passageiros e prover a frota da Força Aérea Brasileira.

Jornal Hora do Povo
por Valdo Albuquerque

Rizzolo: Não resta a menor dúvida de que a opção pelo mercado externo fez da Embraer uma empresa de vulnerabilidade às ” turbulências” do mercado. Muito bem colocada a questão pelo texto acima, apregoando a racionalidade nos investimentos no mercado interno.

Ora, a Embraer já deveria ter se dado conta de que o Brasil possui um enorme mercado consumidor de aeronaves, alem disso, nem precisa ser um grande estrategista para saber que uma empresa privada deve saber dosar seus investimentos no exterior diminuindo desta forma sua vulnerabilidade. Leia também: Embraer: quando o governo financia o desemprego

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise no Brasil, economia, Embraer demissões, emergentes, empresas serão punidas se demitir, faz bem para o Brasil., geral, Lula, News, notícias, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Embraer: quando o governo financia o desemprego

Já havia uma suspeita, mas nada de concreto, nos corredores já se falava, mas ninguém confirmava absolutamente nada. De repente então, a Embraer anuncia cerca de 4.200 demissões, o equivalente a 20% de seu quadro de 21.362 funcionários. O argumento, é claro, foi dentre outros, o mau desempenho no terceiro trimestre do ano passado, quando a Embraer anunciou seu primeiro prejuízo trimestral (R$ 48 milhões) em 11 anos.

A grande questão é saber até que ponto, uma empresa como a Embraer, que conta as benesses do governo ao se destacar como sendo uma das empresas que mais recebe dinheiro público – US$ 7 bilhões desde a sua privatização – estes advindos de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico ( BNDES), cujo capital, cerca de 40% são provenientes de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), pode de uma hora para outra demitir um número tão alto de funcionários, sem ao menos abrir uma discussão, tampouco não informando oficialmente o Sindicato dos Metalúrgicos sobre suas intenções.

O caso da Embraer nos leva a refletir o real papel do Estado e sua relação com a iniciativa privada, quando se posiciona como financiador do desenvolvimento através dos recursos públicos, e incorpora sua fragilidade na participação e na contenção das decisões da iniciativa privada que envolvem as demandas sociais.

Talvez a questão enseja o início de uma discussão do papel do BNDES, do governo e da iniciativa privada nessa cadeia pouco virtuosa, onde o trabalhador é surpreendido nas demissões no atacado, sob a legitimidade da crise, sendo que por parte do governo resta apenas a indignação, um débil instrumento diante da brutal realidade face ao número de demitidos.

O momento atual é decisivo para que o governo supra a lacuna entre a responsabilidade social empresarial e o desenvolvimento via recursos públicos, basta saber se diante disso, o ” garoto propaganda da Embraer “, como Lula se declarou em 2007, conseguirá reverter esta tragédia aérea, ao convocar o presidente da empresa para maiores explicações, que com certeza serão as do resultado da empresa.

Fernando Rizzolo

Publicado em Artigos de Fernando Rizzolo, últimas notícias, Bancos não emprestam dinheiro, Brasil, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise no Brasil, déficit comercial., demissões em massa, economia, Embraer demissões, emergentes, geral, greve na GM, Lula, LUla e a popularidade, News, notícias, Política, Principal, salário mínimo paulista. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Ipea: indústria é o setor mais pessimista

SÃO PAULO – O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a indústria é o setor mais pessimista em relação à economia para os próximos 12 meses, contrastando com a maior confiança sentida no comércio e serviços. O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ressaltou que a indústria tem uma visão “mais crítica” da situação atual e frisou que o setor não está pessimista, mas tem sim uma “visão de adversidade”.

Pochmann acredita, também, que o comércio talvez ainda não tenha sofrido os efeitos mais diretos da própria crise. De acordo com o Sensor Econômico do Ipea, divulgado hoje pela primeira vez, o componente de parâmetros econômicos revelou confiança ou otimismo com relação à queda dos juros, à estabilidade no câmbio e ao comportamento moderado da inflação. Em contrapartida, os aspectos sociais foram fonte de preocupação, como o desempenho de variáveis como massa salarial, pobreza, desigualdade e violência.

A indústria é o segmento mais preocupado com o seu próprio desempenho. O setor se mostra apreensivo com relação à expectativa de melhora da utilização da capacidade instalada e espera um quadro adverso para as contratações e a margem de lucro para os próximos 12 meses. O setor de comércio e serviços, contudo, mostra-se apreensivo com relação à utilização da capacidade e à previsão de margem de lucro, e espera um cenário adverso apenas nas contratações. Para Pochmann, “haverá, provavelmente, como fruto da crise, a ampliação do desemprego e possivelmente da violência”.

Confiança

A agropecuária foi o único setor que demonstrou confiança com a utilização da capacidade, mas revelou apreensão com a expectativa de novas contratações e um cenário adverso com a margem de lucro. Comércio e serviços foi o único setor que mostrou apreensão com as expectativas de expansão da massa salarial, em contraste com a agropecuária e a indústria, que veem um quadro adverso para o próximo ano.

Com relação à desigualdade social, todos os setores mostraram apreensão. Em relação à violência, todos esperam um cenário adverso. A preocupação com o aumento das exportações ficou patente em todos os setores, que se mostraram apreensivos, ou mesmo esperaram um cenário adverso para os próximos 12 meses. Com relação à previsão de crescimento do PIB, agropecuária e indústria se mostraram confiantes e comércio e serviços demonstrou otimismo.

O sensor do Ipea mostrou que todos os setores mostraram otimismo com relação à taxa de câmbio e ficaram divididos entre confiança e otimismo com relação à inflação. Já a taxa de juros foi motivo de apreensão apenas para a agropecuária, enquanto indústria, comércio e serviços se disseram confiantes.

O sensor foi elaborado por meio de entrevistas com 115 entidades do setor produtivo, realizadas na terceira e quarta semanas de janeiro. O levantamento abrangeu todos os setores da economia, com exceção do financeiro e do informal. O Ipea elaborou uma escala que varia de -100 a +100 pontos. Entre -100 e -60, o resultado indica pessimismo; na faixa entre -60 e -20, indica adversidade; entre -20 e +20, apreensão; entre +20 e +60, aponta para confiança; e entre +60 e +100, revela otimismo.
agencia estado

Rizzolo: O que se observava até novembro, era medidas que visavam a redução da jornada de trabalho, contudo o que vemos hoje diante do pessimismo na indústria, é a efetiva redução de vagas. É claro que esta atitute é geralmente a última a ser adotada, por que o custo das demissões é alto. Os efeitos da crise como bem assinalou Pochmann será a ampliação do desemprego e possivelmente da violência.

Publicado em últimas notícias, balança comercial saldo negativo, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, barreira as importações brasileiras, biocombustíveis, Brasil, construtoras em crise, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise no Brasil, crise nos bancos brasileiros, déficit comercial., demissões em massa, economia, emergentes, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, geral, IPEA, News, notícias, Pac promovendo Dilma, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Otimismo da indústria brasileira despenca com a crise, indica pesquisa

A crise econômica mundial provocou uma queda acentuada na expectativa do setor industrial brasileiro em relação ao desempenho da economia neste ano, segundo indica uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento, realizado pela consultoria KPMG e pela empresa de pesquisas Markit, indica que 22% das companhias brasileiras esperam uma redução na atividade neste ano, contra apenas 3% na mesma pesquisa realizada há seis meses.

A pesquisa ouviu cerca de 1.800 representantes de indústrias nos quatro países do chamado grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), que reúne as maiores economias emergentes.

Segundo o levantamento, em apenas seis meses as expectativas das empresas desses países mudou de um forte otimismo sobre a atividade industrial em 2009 para previsões negativas ou um otimismo reduzido.

A queda no otimismo no Brasil foi o mais acentuado entre os quatro países. Em uma escala entre -100 (máximo pessimismo) e +100 (máximo otimismo), a confiança entre os empresários brasileiros caiu de +65,3 há seis meses para -3 na última pesquisa.

Na China, o índice de confiança na atividade industrial caiu de +36,3 para +2,6, enquanto que entre os empresários indianos houve uma queda na confiança de um índice de +62,9 para -1,6.

Dos quatro países Bric, a Rússia é o único onde as empresas ainda permanecem relativamente otimistas sobre o desempenho da economia neste ano, com um índice de confiança de +21,2 – ainda assim bastante abaixo dos +63,2 verificados na pesquisa anterior.

No geral, o índice de confiança das empresas dos países Bric sobre a economia neste ano ficou em +3,5, indicando um leve otimismo, em oposição à média de +47 há seis meses.

Segundo a KPMG, o resultado do levantamento indica a vulnerabilidade dos mercados emergentes em um cenário de crise econômica global e de queda na demanda por importações.

Ainda assim, mesmo uma pequena expansão da economia nos Bric “pode representar algum grau de suporte para a economia global com os Estados Unidos e a Europa se encaminhando para uma forte recessão”, segundo afirma Ian Gomes, diretor da KPMG para mercados emergentes.

Agência Estado

Rizzolo: O resultado da pesquisa demonstra uma realidade e uma percepção cada vez mais apurada da crise que chegou e atingiu a economia real. Claro que o entusiasmo é bom quando respaldado na realidade, agora, otimismo sobre dados concretos é no mínimo algo irresponsável. A indústria brasileira, depois do tombo de dezembro, ainda está com estoque alto e as vendas de matérias-primas, em alguns casos, chegam a ser de apenas 30%. Os dados e números não negam temos que nos preparar para resultados nada animadores para o próximo trimestre.

Publicado em últimas notícias, balança comercial saldo negativo, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, barreira as importações brasileiras, Brasil, construtoras em crise, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise na China, crise no Brasil, déficit comercial., demissões em massa, economia, emergentes, Fiesp, geral, inflação sobe em janeiro, News, notícias, Política, política internacional, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Alimentos sobem e puxam inflação para cima em janeiro

RIO – Os preços dos alimentos subiram em janeiro, tanto no atacado quanto no varejo, como mostram os índices de inflação divulgados nesta sexta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para as famílias que ganham entre 1 e 40 salários mínimos por mês, a inflação desses produtos dobrou no mês passado, com alta de 0,75% no mês passado, ante 0,36% em dezembro.

A variação teve contribuição de 0,17 ponto porcentual no resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, em janeiro, levando o índice a alta de 0,48%, contra 0,28% no mês anterior. Além disso, o reajuste nas tarifas dos ônibus urbanos, que subiram 3,24%, tiveram impacto de 0,12 ponto na taxa mensal. Os combustíveis também pressionaram, passando de uma variação de -0,04% em dezembro para uma alta de 0,53% em janeiro.

No atacado, como mostra o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da FGV, o custo dos produtos agrícolas registrou valorização de 2,07%, depois de ter caído 1,30% em dezembro. No mês, o IGP-DI subiu 0,01%, após cair 0,44% em dezembro.

Além disso, os preços de alimentos no varejo medido pelo IGP-DI também subiram. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que representa 30% do índice -, teve alta maior no mês passado. O índice acelerou de 0,52% para 0,83%, puxado por elevações de preços mais intensas em três dos sete grupos que o compõem. É o caso de Alimentação (de 0,60% para 1%); Transportes (de 0,72% para 0,74%); e Educação, Leitura e Recreação (de 0,37% para 3,53%).

Baixa renda

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para a camada de renda mais baixa da população subiu 0,64% em janeiro, ante 0,29% em dezembro, acumulando uma alta de 6,43% em 12 meses. Os produtos alimentícios registraram variação de 0,53% no INPC do mês, ante alta de 0,12% em dezembro.

O INPC investiga a inflação para famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos. O aumento do índice foi maior que o registrado pelo IPCA no mês porque os alimentos têm maior peso no cálculo na inflação para a baixa renda.

Em 2008, o IPCA acumulou alta de 5,90%. Nos últimos 12 meses encerrados em janeiro, o índice acumulou alta de 5,84%. O Banco Central persegue uma meta de inflação este ano de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo.
agência estado

Rizzolo: Na realidade esse aumento é devido a quebra de safras e aumento de preços de commodities nos mercados internacionais; do ponto de vista econômico não há o que se preocupar. No meu entender, não houve aumento significativo de preços em função da alta do dolar, a queda da demanda tem impedido repasse de preços.

Publicado em últimas notícias, balança comercial saldo negativo, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, Brasil, construtoras em crise, Crise, Crise Financeira, crise no Brasil, déficit comercial., economia, geral, inflação sobe em janeiro, News, notícias, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Oposição acusa Lula de usar balanço do PAC para promover Dilma para 2010

A oposição acusou nesta quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de fazer propaganda eleitoral antecipada para a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao prometer executar R$ 646 bilhões em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) até 2010. O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que o governo agiu com “má fé” ao prometer executar todas as obras do programa em meio à crise financeira internacional.

“Ele [Lula] usa o PAC para antecipar a campanha. Isso é para sinalizar que a ministra Dilma vai dar continuidade às obras a partir de 2011. É se beneficiar da crise para antecipar 2010′, disse Caiado.

Assessores técnicos do DEM fizeram levantamento que aponta o empenho de R$ 18,7 bilhões em obras do PAC em 2007 e 2008, dos quais R$ 11,4 bilhões foram efetivamente pagos. Com os números em mãos, Caiado disse que o governo não terá condições de cumprir a promessa de ampliar em R$ 142 bilhões o montante previsto para as obras do PAC até 2010.

“Agora falam em executar mais de R$ 660 bilhões em dois anos. São mais de R$ 300 bilhões por ano, e a economia antes estava em crescimento. Agora estamos em crise, então eu pergunto: de onde vem esse dinheiro? É uma peça de ficção, não é um plano de governo”, disse.

Ao fazer um balanço do PAC nesta quarta-feira, Dilma anunciou a decisão do governo de aumentar em R$ 142 bilhões o montante previsto para as obras do PAC até 2010. Para o período pós 2010, foram acrescentadas obras que somam R$ 313 bilhões.

Com isso, o programa soma agora R$ 1,14 trilhão, R$ 455 bilhões a mais do que o previsto no lançamento, há dois anos. No inicio, a previsão era de gastar R$ 503,9 bilhões entre 2007 e 2010 e R$ 189 bilhões a partir de 2010. Agora, os gastos serão de R$ 646 bilhões e R$ 502 bilhões, respectivamente.

Até agora, o governo federal gastou apenas 60,32% do previsto no Orçamento da União para obras do PAC. No ano passado, foram efetivamente pagos R$ 11,4 bilhões por obras do programa, sendo que a dotação era de 18,9 bilhões. O valor empenhado (reservado para pagamento) em 2008 chega a R$ 17 bilhões.

Folha on line

Rizzolo: Lula quer de qualquer forma fazer Dilma sua sucessora. A pergunta de Caiado é procedente quando este aumento se dá num momento de crise. Volta-se à velha questão interpretativa das afirmações, quando o presidente Lula afirma prometer executar R$ 646 bilhões em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) até 2010, pode-se ter duas leituras, uma que não envolve a ministra Dilma, e outra que com ela isso sim irá adiante.

Publicado em últimas notícias, Brasil, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise no Brasil, demissões em massa, economia, geral, Lula, LUla e a popularidade, mundo, News, notícias, Pac para promover Dima, Pac promovendo Dilma, Política. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Mantega: Brasil terá desaceleração e não recessão

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que o Brasil terá uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia este ano, mas não vai entrar em recessão. “Não vamos ter recessão em 2009 como ocorrerá em outros países. Não teremos crescimento negativo”, disse o ministro, após ser questionado sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o País teria uma “retração” este ano. “Recessão é uma palavra que serve para países como Estados Unidos, para a Europa e para o Japão”, acrescentou Mantega, destacando que as expectativas de crescimento estão contaminadas pelo dados relativos à fase mais aguda da crise no fim do ano passado.

O ministro disse manter a meta de crescimento de 4% para este ano e que o Brasil vai crescer mais do que os outros países porque se preparou para a crise. Mantega afirmou que o dado negativo da produção industrial de dezembro, divulgado ontem, é consequência da combinação de falta de crédito e do “susto” das empresas com a chegada da crise ao Brasil. “O pessoal parou de produzir e começou a vender os estoques. A venda de estoques é uma maneira de se obter capital de giro. Algumas empresas até ficaram sem produtos, pois o consumo se manteve em dezembro”, afirmou. “Garanto que o consumo em dezembro será positivo, e em janeiro já teremos retomada dos investimentos porque as pessoas estão percebendo que a situação não é tão feia”, disse.

Agência Estado

Rizzolo: Na verdade, os bens duráveis foram os que mais sofreram com a queda de produção e da demanda no último trimestre de 2008. Eletrodomésticos, assim como os carros, e imóveis, bens de maior valor, que precisam de um financiamento, foram os que mais sofreram, já que o nó econômico se deu no primeiro momento justamente no crédito, não havia financiamento para mais nada. Para os carros, e imóveis o efeito foi ainda pior.

A produção de automóveis caiu 59% em dezembro de 2008, comparada à de dezembro de 2007. Foi um tombaço. O setor de bens de consumo duráveis como um todo teve uma queda de 34% de novembro para dezembro. O problema desta crise, é que ela chegou como uma parada brusca. Foi de uma hora para outra.

Publicado em últimas notícias, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, barreira as importações brasileiras, Brasil, construtoras em crise, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise no Brasil, déficit comercial., demissões em massa, economia, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, Fiesp, geral, News, notícias, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Gabrielli fala em ajustes em plano 2009-2013 se faltar dinheiro

LONDRES (Reuters) – A Petrobras está preparada para cortar seu plano de investimentos ou buscar recursos de fontes que antes julgava pouco atrativas se tiver dificuldade para atender suas necessidades de caixa no ano que vem e nos próximos anos.

O presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, disse que a companhia ainda necessita assegurar 8,9 bilhões de dólares para os investimentos programados para 2010. E que também precisa refinanciar um empréstimo ponte de 5 bilhões de dólares no período de dois anos.

“Acreditamos que podemos financiar 2010 e achamos que há possibilidade de reduzir custos… se não for possível, se não formos bem-sucedidos, então teremos que fazer ajustes”, disse Gabrielli a jornalistas em Londres.

Segundo ele, 35 por cento do plano de investimentos de 174 bilhões de dólares para o período de 2009 a 2013, anunciado há pouco mais de uma semana, poderia ser cortado sem impactar projetos que já estão em construção.

A petroleira acredita que a queda nos preços de serviços e equipamentos no setor de petróleo e um valor maior esperado para a commodity poderiam compensar a falta de recursos.

No entanto, Gabrielli afirmou que a companhia poderia recorrer ao mercado internacional de bônus, mesmo considerando caras as condições atuais, para refinanciar o empréstimo ponte e para levantar o dinheiro que falta do total de 8,9 bilhões necessários para 2010.

Outra alternativa, segundo o presidente da companhia brasileira, seria securitizar vendas futuras de petróleo para levantar recursos, além de contar com linhas de financiamento de organismos de fomento nos países que podem fornecer equipamentos e serviços à Petrobras.

Gabrielli não quis fornecer uma estimativa de prazo sobre até quando a empresa manteria inalterado o seu plano de investimentos, tampouco forneceu uma previsão para lançar mão dos outros instrumentos financeiros.

Um pouco antes do presidente da Petrobras falar com os jornalistas, o diretor financeiro, Almir Barbassa, disse em um encontro com analistas que a estatal poderia vender reservas para levantar recursos, apesar de salientar que isso ainda não estava sendo proposto.

“Estamos confiantes de que conseguiremos financiar e implementar o plano de investimentos”, afirmou Barbassa.

O plano de investimentos de 174 bilhões de dólares anunciado com estardalhaço pela estatal ficou 55 por cento acima do volume de recursos previsto no período anterior (2008 a 2012), mesmo em meio à crise que dificulta a obtenção de crédito.

Reuters

Rizzolo: Demorou mas a Petrobras finalmente reconheceu a crise batendo suas portas. Há tempos muitos já afirmavam a crise financeira rondando a empresa. Já se fala em tudo, até na venda de reservas para levantar recursos. Gabrielli declarou que a empresa tem de assegurar US$ 8,9 bilhões para atender aos planos de capex (capital expenditure) em 2010 e ainda necessita refinanciar US$ 5 bilhões em empréstimos-ponte nos próximos dois anos. Segundo o presidente da Petrobras, 35% do plano poderia ser cortado sem impactar projetos que já estão em andamento.

Publicado em últimas notícias, balança comercial saldo negativo, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise no Brasil, Fiesp, geral, notícias, Política. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

As palavras do Presidente e o aumento dos Spreads

topn

Foi num momento em que o otimismo deveria contaminar o povo brasileiro, principalmente às vésperas do Natal, que o presidente Lula conclamou a todos a consumir, a comprar, minimizando as possíveis causas da crise que abala o mercado internacional, deixando projetar em suas palavras, um eventual aumento no número de inadimplentes num futuro próximo.

Os dados econômicos a partir de setembro, desde que a crise se aprofundou, já demonstravam a desaceleração da economia, e o empresariado bem como os demais setores da sociedade, exigiam uma nova postura do governo, como a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e dos depósitos compulsórios, assim como a queda da taxa básica de juros ( Selic ).

O grande problema é que a crise financeira, e as perspectivas negativas para o Brasil, atrelada ao receio de de se verem diante de um “mar de inadimplentes” – até em função do apregoamento do consumo – fez com que a alta do spread bancário essencialmente nas operações de pessoa física disparassem. Em novembro, o indicador estava em 43,1 pontos e, em dezembro, fechou em 45, 1 pontos , na verdade o mais alto desde setembro de 2004.

Na verdade todos sabem que os spreads, tem uma estrita relação com o nível de inadimplência, e os dados da Serasa não mentem apontando uma tendência preocupante. Contudo em momentos de crise, é imperiosa a necessidade de se ter em conta que as instituições financeiras necessitam de maior rigor na realização de empréstimos para as pessoas físicas, realmente constatando se elas tem efetivamente condição de honrar seus compromissos. Através desta seletividade poderiam os bancos se absterem de cobrir a inadimplência por spreads elevados, e entrarem num compasso mais harmonioso com as medidas já adotadas pelo governo.

As palavras do presidente exortando ao consumo, o cenário ruim, e os dados da Serasa, fazem com que os bancos encontrem as justificativas legitimadas para que seus lucros cresçam ainda, mais fazendo com que as palavras do presidente encontrem guarida naqueles que apregoam uma maior intervenção do Estado no setor, com o uso dos bancos públicos. Podemos concluir que o discurso político está mais sintonizado com a viabilidade do crédito do que com a preservação dos interesses do setor financeiro, que nos últimos anos foi agraciado com lucros nunca antes auferidos.

Fernando Rizzolo

artigo de Fernando Rizzolo publicado pela Agência Estado em Conjuntura Econômica no dia 02 de fevereiro de 2009

Publicado em Artigos de Fernando Rizzolo, últimas notícias, balança comercial saldo negativo, Banco Central, barreira as importações brasileiras, Brasil, construtoras dão notebook, construtoras dão notebook e som, construtoras e o " efeito Incol", construtoras em crise, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise na China, crise no Brasil, crise nos bancos brasileiros, déficit comercial., demissões em massa, economia, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, Fiesp, geral, greve na GM, mercado imobiliário em crise, News, Nossa Caixa Desenvolvimento, notícias, O agronegócio, Paulo Skaf, Política, política internacional, Principal, problema do câmbio. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Após 8 anos, balança comercial fecha o mês com saldo negativo

SÃO PAULO – A balança comercial fechou o mês de janeiro com saldo negativo de US$ 518 milhões. O resultado vem de exportações de US$ 9,788 bilhões e importações de US$ 10,306 bilhões. Trata-se do primeiro resultado negativo mensal após uma série 93 meses de superávits consecutivos – desde março de 2001, quando a balança foi deficitária em US$ 274 milhões. Em 12 meses, o saldo acumulado na balança comercial continua positivo em US$ 23,305 bilhões.

Em janeiro de 2008, a balança registrou um superávit de US$ 922 milhões. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, dia 2, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pelo critério da média diária, o déficit registrado no primeiro mês deste ano (média diária de -US$ 24,7 milhões) representa um desempenho 158,9% menor que a média diária registrada em janeiro de 2008 (US$ 41,9 milhões).

A média diária exportada no mês (US$ 466,1 milhões) representou uma queda de 22,8% em relação ao desempenho médio diário registrado em janeiro de 2008 (US$ 603,5 milhões). Já as importações fecharam o mês com média diária de US$ 490,8 milhões, com queda de 12,6% na comparação com janeiro do ano passado (US$ 561,6 milhões).

Em relação a dezembro passado, a média diária exportada registrou queda de 25,8% e a média das importações foi 6,3% inferior.

O ministério ainda não estabeleceu uma meta para as exportações deste ano por causa dos efeitos imprevisíveis da crise, principalmente no primeiro trimestre. Por isso, o governo desenhou cinco cenários.

No melhor deles, as exportações vão atingir US$ 202 bilhões e no pior cenário, US$ 158 bilhões. O alento é que as importações também devem cair por causa da queda na atividade doméstica, afirmou na semana passada o economista-chefe da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), Fernando Ribeiro. O que garante o superávit anual.

Agência Estado

Rizzolo: O motivo para isso foi o pequeno superávit de US$ 127 milhões na última semana do mês, face a desastrosa medida de exigir a licença prévia de importação para cerca de 60% dos produtos que o país compra lá de fora. O resultado foi claramente influência da medida. Basta ver as médias da última semana do mês para as outras. Na realidade, temos um trimestre negro pela frente, o resultado só deve começar a mudar, se mudar, a partir de março, com o embarque da soja precoce, no Rio Grande do Sul.

Publicado em últimas notícias, balança comercial saldo negativo, Brasil, construtoras em crise, cotidiano, Crise, crise no Brasil, crise nos bancos brasileiros, déficit comercial., demissões em massa, economia, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, Fiesp, geral, governo quer punir quem demite, greve na GM, LUla e a popularidade, mercado imobiliário em crise, News, notícias, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

INDÚSTRIA: Apesar da demanda melhor, empresário está pessimista

SÃO PAULO, 30 de janeiro de 2009 – A perpecpção de aumento da demanda contribuiu para que a confiança dos industriais apresentasse discreta melhora em janeiro, se comparado com o cenário visto em dezembro, entrentanto, a expectativa de uma situação ruim no futuro continua forte entre os empresários. A constatação faz parte da Sondagem da Indústria de Tranformação divulgada há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo o levantamento, em janeiro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) ficou praticamente estável face dezembro, ao passar de 74,7 para 75,1 pontos. Este é terceiro pior patamar da série iniciada em abril de 1995. “Apesar de registrar a primeira variação positiva após quatro recuos mensais consecutivos, a leitura do resultado de janeiro ainda não pode ser considerada favorável”, destaca a FGV em nota.

O avanço se deve ao Índice da Situação Atual (ISA) que aumentou 2,6%, influenciado pela melhora das avaliações a respeito do nível de demanda. Entre dezembro e janeiro, a proporção de empresas que o avaliam como forte aumentou de 2,2% para 8,3%, enquanto a parcela das que o consideram fraco elevou-se de 35,6% para 36,3% do total.

Em sentido oposto, o Índice de Expectativas atingiu o nível mais baixo da série histórica iniciada em abril de 1995, influenciado pelo indicador que mede o grau de otimismo em relação aos seis meses seguintes. Das 1.104 empresas consultadas, 12,8% prevêem melhora e 35,8%, piora da situação dos negócios no primeiro semestre de 2009. No mês passado, nas previsões feitas para o semestre entre dezembro de 2008 e maio de 2009, estes percentuais haviam sido de 25,3% e 37,6%, respectivamente. (Vanessa Stecanella – InvestNews)

Rizzolo: O importante é a análise do semestre, motivos ainda não sobram para que o empresariado fique pessimista. As perspectivas para a evolução da atividade econômica continuaram se deteriorando desde a última reunião do Copom, ainda que os dados de atividade na indústria venham em parte refletindo processo de redução de estoques, que tende a se esgotar. Note-se particularmente que, diante dos efeitos da crise internacional sobre as condições financeiras internas, a contribuição do crédito para a sustentação da demanda doméstica arrefeceu de forma intensa. Adicionalmente, a intensificação da crise internacional tem exercido influência negativa sobre a confiança dos consumidores e dos empresários.

Publicado em últimas notícias, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, Brasil, construtoras dão notebook, construtoras dão notebook e som, construtoras em crise, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise no Brasil, déficit comercial., demissões em massa, economia, geral, News, Nossa Caixa Desenvolvimento, notícias, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Governo confirma aperto na fiscalização de importações

BRASÍLIA – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmou nesta terça-feira, 27, que passou a exigir nesta semana licenças prévias de importação para 17 setores, entre eles plásticos, borracha, ferro e aço, bens de capital,máquinas e aparelhos elétricos.

A justificativa é de que a partir de agora o ministério quer que o importador identifique minuciosamente o que está sendo importado, para saber o que está entrando no mercado brasileiro. O prazo legal da licença prévia é de 60 dias, mas a Secretaria de Comércio Exterior garante que vai liberar a licença automaticamente.

A decisão foi divulgada por meio de nota no sistema de controle de comércio exterior, Siscomex e teria sido tomada em conjunto com a Fazenda, segundo técnicos do MDIC.

Nesta terça, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai se reunir às 16 horas com o ministro interino do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, para discutir a balança comercial que já soma um déficit de US$ 645 milhões em janeiro.

agencia estado

Rizzolo: A decisão do governo de recriar a licença de importação é um retrocesso, uma decisão ridícula, que mostra a insegurança do governo pela volta do déficit comercial. O déficit, é decorrente da crise internacional, é muita ingenuidade, entender que assim evitará o saldo comercial negativo, isso uma demonstração de incompetência, só falta voltarmos a Cacex que proibia a importação de inúmeros itens no Brasil e outros dependiam de licença prévia e essa licença ficava presa na gaveta da Cacex. Isso é o PT.

Publicado em últimas notícias, Bancos não emprestam dinheiro, barreira as importações brasileiras, Brasil, construtoras em crise, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise no Brasil, déficit comercial., demissões em massa, economia, Fiesp, geral, greve na GM, News, notícias, Política, política internacional, Principal, problema do câmbio. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Crise levará juro ao menor patamar da história, diz pesquisa do BC

Os economistas ouvidos pelo Banco Central na pesquisa Focus esperam que a taxa básica de juros termine o ano no menor patamar da história. De acordo com o levantamento realizado na semana passada, a previsão para a taxa básica de juros no final do ano caiu de 11,25% para 11% ao ano.

A mudança ocorreu após a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) na última quarta-feira (21), quando o BC decidiu cortar a taxa Selic de 13,75% para 12,75% ao ano. Foi o maior corte de juros em cinco anos, motivado pela desaceleração da economia verificada nos últimos meses.

Após anunciar o corte, o BC indicou que os juros devem continuar caindo, mas com cortes menores.

Agora, os economistas esperam que os juros sejam reduzidos para 12,25% na reunião do Copom de março; 11,75% em abril; 11,25% em junho; e fique em 11% ao ano a partir de julho (o Copom se reúne a cada 45 dias, aproximadamente). Em 2010, a taxa chegaria a 10,75% ao ano.

PIB

A queda maior dos juros deve ser impulsionada pela desaceleração da economia neste ano, devido aos efeitos da crise econômica.

Foi mantida a previsão de crescimento da economia em 2009 de 2%, abaixo dos 3,2% estimados pelo BC e dos 4% previstos no Orçamento deste ano para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas). Para 2010, está previsto um crescimento de 3,8%.

A estimativa para a produção industrial caiu de 2,15% para 2%. Para o próximo ano, recuou de 4,3% para 4,05%.

A previsão para o dólar no fim deste ano ficou em R$ 2,30. Para 2010, está em R$ 2,28.

Inflação

Em relação às previsões de inflação, a expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o BC, caiu de 4,80% para 4,64% (2009) e está em 4,5% para 2010. A meta de inflação é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta).

Para este ano, a expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) caiu de 4,91% para 4,49%; o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) recuou de 4,77% para 4,41%. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica) caiu de 4,54% para 4,50%.

A estimativa para o saldo da balança comercial ficou em US$ 14,5 bilhões. A expectativa para o déficit em conta corrente neste ano ficou em US$ 25 bilhões.

As previsões de investimentos estrangeiros diretos ficaram em US$ 23 bilhões. A previsão para a relação dívida/PIB caiu de 36,75% para 36,45%.

Folha online

Rizzolo: A crise que desponta terá como efeito uma forte diminuição da atividade econômica, e com certeza, muito embora o ” spread” bancário continuará alto face à inadimplência, a tendência dos juros na sua taxa básica será de diminuição. Custou o Copom entender que a desaceleração da economia é maior do que os efeitos da alta do dólar no início do processo de crise. É bem verdade, que nessa tendência de diminuição dos juros básicos, tem um componente político do governo, dos empresários, e da classe sindical. Observem que o presidente, já não apregoa o consumo à população até porque já deve ter percebido que com isso irá constituir uma ” mar de inadimplentes” e inadimplentes significa spread bancário alto.

Publicado em últimas notícias, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, Brasil, construtoras e o " efeito Incol", construtoras em crise, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise no Brasil, crise nos bancos brasileiros, economia, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, Fiesp, geral, mundo, News, Nossa Caixa Desenvolvimento, notícias, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Empresariado critica barreiras de empréstimos para não demitir

A classe empresarial rebateu com duras críticas a proposta do governo de vincular os empréstimos do BNDES à garantia de manutenção de empregos nas empresas. Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, o BNDES “não faz nenhum favor” quando empresta.

“O banco cobra juros, e a taxas muito altas se compararmos com outros países”, disse ele. Skaf, no entanto, evitou entrar em detalhes sobre a determinação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de condicionar os desembolsos do banco de fomento à manutenção de postos de trabalho. “O fato é que ninguém recebe dinheiro [do BNDES] de graça. E, quando o empresário executa um projeto financiado pelo banco, ele naturalmente está investindo e gerando empregos”, disse o presidente da Fiesp.

De acordo com ele, os juros cobrados pelo BNDES, embora mais baixos em relação ao praticado internamente, são altos na comparação com outros países. “Há países em que os juros para financiar investimentos são negativos”, disse.

O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), chamou de “exercício demagógico” a ideia de vincular o crédito do BNDES à manutenção dos empregos nas empresas.

“Não é realista dizer “eu lhe forneço dinheiro e você assume tal compromisso [não demitir]. A demissão é um último recurso. Tudo o que violenta a lógica do mercado acaba sendo artificial”, disse Monteiro. “O que segura o emprego é o crescimento econômico.”

O presidente da CNI afirmou ainda que o desemprego na indústria ainda deve aumentar no primeiro trimestre deste ano, mas a situação deve começar a se equilibrar a partir do segundo trimestre.

“Ainda teremos um agravamento. Mas acho que no segundo trimestre a queda do emprego vai estancar”, disse o presidente da CNI, após participar de reunião na Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) ontem.

De acordo com o presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Aguinaldo Diniz Filho, metade dos empréstimos recebidos pelo setor em 2008 veio do BNDES. A indústria tomou R$ 1,2 bilhão no banco no ano passado e foi a segunda colocada na lista dos setores que mais demitiram no final do ano, com um total de 29 mil vagas formais extintas. “O que gera empregos é o mercado, é a demanda. O que acontece se a demanda for para baixo e essa crise levar a uma situação pior?”, questionou.

Sindicato Saudando a medida do governo como uma “boa notícia”, Artur Henrique, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), disse que os sindicatos também se encarregarão de fiscalizar o uso de financiamento do governo pelas empresas. Comparando as informações sobre liberação de crédito com os números de dispensas, pretendem pressionar as companhias e avisar o governo quanto a eventual inobservância das regras.

Folha online

Rizzolo: Essa política petista stalinista de punição é realmente um absurdo. Aliás como bem lembrou o presidente da Fiesp, ” o BNDES “não faz nenhum favor” quando empresta, o banco cobra juros, e a taxas muito altas se compararmos com outros países”. Ora, não há como emprestar dinheiro e depois o Estado gerenciar a iniciativa privada, como que se os empresários fossem ” inimputáveis”, ou irresponsáveis. Uma vergonha.

Publicado em últimas notícias, Brasil, construtoras dão notebook e som, construtoras e o " efeito Incol", construtoras em crise, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise no Brasil, crise nos bancos brasileiros, demissões em massa, economia, Fiesp, geral, News, notícias, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Fiesp rejeita ideia de que empresas beneficiadas não possam demitir

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, contestou nesta quarta-feira as declarações do ministro Carlos Lupi (Trabalho) de que as empresas beneficiadas por medidas do governo não possam demitir. Skaf também defendeu a redução da jornada de trabalho e de salários para evitar demissões no país, sem a garantia de estabilidade de emprego.

Ontem, Lupi disse que não há motivos para demissões e defendeu que sejam dadas garantias de emprego pelas empresas que recebem incentivos e crédito subsidiado do governo.

A declaração do ministro ocorreu no dia seguinte ao anúncio de 744 demissões de temporários na General Motors, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Na semana passada, o ministro defendeu a prorrogação até novembro do prazo de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre automóveis, medida adotada pelo governo em dezembro e que acaba em março deste ano.

“Salvar empresas é diferente de reduzir IPI, como foi feito pelo governo com a indústria automotiva recentemente. Temos uma carga tributária de 37% sobre o PIB [Produto Interno Bruto] no Brasil. Essa carga tributária aumentou muito nos últimos 20 anos. (…) O governo desonerar [impostos], isso ele sempre fez. Assim como aumenta a carga, faz política setorial e desonera imposto. Não quero crer que isso signifique estar salvando empresas com recursos públicos”, disse Skaf.

Segundo o presidente da Fiesp, o ministro não pode estar se referindo a “eventuais empréstimos”, feitos no Banco do Brasil, por exemplo, com elevados custos. “Qualquer um aqui aplica seu dinheiro no Banco do Brasil, que toma aqui e empresta ali. Não me parece que isso sejam recursos públicos”, disse.

“O ministro Lupi precisa me explicar. Eu gostaria de conhecer a lista das empresas salvas e a origem dos recursos e a autoridade que está usando dinheiro público para salvar empresas. Eu desconheço empresas sendo salvas com recursos públicos”, disparou Skaf.

Redução de salário

Após reunião com empresários nesta quarta-feira, em São Paulo, Paulo Skaf, voltou a defender a redução da jornada de trabalho e de salários para evitar demissões no país. Ele advertiu, no entanto, que um possível acordo não vai garantir estabilidade do emprego.

“Enquanto a redução de jornada com redução de salário estiver em curso, a nossa preocupação é manter o nível de emprego. Mas não estamos falando de estabilidade de emprego, que não está na lei do país nem na competitividade das empresas”, disse.

Hoje, Carlos Lupi voltou a dizer que as empresas não podem usar a crise para demitir e que não haverá mais liberação de recursos para empresas sem garantia de emprego.

Lupi reiterou que as empresas que não derem garantia de que irão manter o emprego dos trabalhadores não terão mais acesso a empréstimos com novos recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

“As liberações de recursos que tínhamos que fazer já foram colocadas. Agora, aqui no Ministério do Trabalho, [empréstimos] com recursos do FGTS e do FAT têm que estar amarrados com a garantia dos empregos. Se não tiver, isso eu garanto, não sai mais um centavo”, afirmou Lupi.

Folha online

Rizzolo: Realmente é um absurdo, é o típico raciocínio petista de enxergar a economia de mercado. Ora se uma empresa não tem a possibilidade de demitir apenas porque de uma forma ou de outra o governo a socorreu é o fim do mundo, até porque as variantes que envolvem as demissões são muitas, e não podem de forma alguma ficarem vinculadas ao auxílio. Se assim fosse deveríamos estatizar todas as empresas, e o Estado determinar de que forma seria a gestão. É pessoal, isto se chama PT.

Publicado em últimas notícias, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, Brasil, construtoras em crise, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise no Brasil, demissões em massa, economia, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, Fiesp, geral, News, notícias, Paulo Skaf, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Em MG, demissões totalizam 6.700; Volks e ArcelorMittal anunciam programa de demissão voluntária

SÃO PAULO – O agravamento da crise internacional preocupa metalúrgicos das regiões do Vale do Aço e do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, onde mineradoras e empresas de autopeças já demitiram, desde novembro, 6.700 trabalhadores, segundo sindicatos locais. A situação mais grave ocorre em Sete Lagoas, onde os cortes realizados nos últimos dois meses somam 3.600, em uma base que antes era de 11 mil trabalhadores, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do município, Ernane Geraldo Dias. “Parece que passou um furacão por aqui, ninguém esperava tantas demissões”, afirmou.

O município, que possui 21 empresas e 21 fornos, representa 40% da produção de ferro-gusa do Estado. Segundo Dias, desse total, apenas quatro mineradoras estão operando. No setor de ferro-gusa, houve 3.200 demissões, sendo que o último corte, de 220 pessoas, foi feito nesta semana pelas Usisete e pela Sideúrgica Barão de Mauá. No segmento automotivo e de autopeças, afirmou Dias, houve 400 demissões, sendo 180 realizadas pela Iveco em outubro de 2007. Há preocupação de que a empresa efetue cortes na unidade, onde 1.500 metalúrgicos estão em férias coletivas até hoje. A empresa demitirá no mundo 1.200 pessoas.

Outra fonte de preocupação, segundo o assessor sindical da Metabase de Itabira Efraim Gomes de Moura, é com os 14 mil metalúrgicos que trabalham direta ou indiretamente para Vale, na região do Quadrilátero Ferrífero.

Em Itabira, o número de demissões cresceu significativamente após a decisão da empresa de demitir 62 empregados no município e outros 392 que trabalhavam para a ferrovia Minas-Espírito Santo. Segundo o sindicato, 1.800 trabalhadores de empresas que prestavam serviços à Vale foram demitidos, reduzindo a base de metalúrgicos do município para 5.500 trabalhadores. Em Congonhas também houve desligamento de 1.000 trabalhadores que prestavam serviços à empresa, afirmou Moura.

“Existe uma grande preocupação de que a empresa decida fazer cortes em unidades que atualmente estão em férias coletivas, como o caso da mina Cauê e a mina de Brucutu”, disse ele.

A Vale informou que se reunirá nos próximos dias com parte dos 24 sindicatos de categorias que contrata para definir alternativas à demissão. A empresa negocia com sindicatos de todo o país a suspensão temporária dos contratos de trabalho, mas não informou o número de empregados que seriam atingidos com a medida. A medida já foi adotada para 43 funcionários de uma unidade da Vale em Corumbá (MS). Em dezembro, a empresa dispensou 1.300 postos de trabalho. Hoje, 5.050 empregados estão em férias coletivas.

Em Ipatinga, os temporários sofrem os efeitos da crise. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do município, a Usiminas demitiu em torno de 300 trabalhadores terceirizados. A empresa, que gera 22 mil empregos no município, ainda discutirá se fará novos cortes.

No resto do país, a Volkswagen e a siderúrgica Arcelor Mittal Brasil anunciaram a adoção de um programa de desligamento voluntário (PDV). Na Volkswagen, o plano contempla até 250 trabalhadores; a Arcelor Mittal não divulgou meta. A Gerdau Riograndense informou que efetuará cortes.

(Cibelle Bouças | Valor Econômico)

Rizzolo: As notícias nos mostram os efeitos da crise que a princípio era apenas na visão petista uma “marolinha”. Nos EUA, mais uma queda nas vendas do comércio varejista americano. Em dezembro, houve retração de 2,7% na comparação com novembro. Isso significa o sexto mês seguido de queda, algo que não se via há mais de 40 anos no país, segundo a CNN Monney.

O resultado é muito pior do que o previsto pelo mercado, de retração de 1,2%. Já a a China anunciou que revisou o PIB de 2007 de 11,9% para 13%. Isso transformou o país na terceira maior economia do mundo, passando justamente a Alemanha, com um PIB de US$ 3,764 trilhões. Nem tudo vai tão mal não é ?

Publicado em Brasil, Crise, Crise Financeira, crise na China, crise no Brasil, crise nos bancos brasileiros, demissões em massa, economia, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, Fiesp, geral. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . 1 Comment »

Governo estuda punição a empresa que demitir por causa da crise

O crescimento das demissões no setor privado tornou-se a maior preocupação do governo. O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, criticou ontem as empresas que estão demitindo e defendeu contrapartidas sociais – como a preservação dos empregos – daquelas que forem beneficiadas com as ações do governo, como desoneração de impostos e liberação de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). À noite, depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lupi disse que o governo pode aumentar em mais duas parcelas o seguro-desemprego para trabalhadores dos setores mais afetados pelas demissões.

O ministro foi convocado por Lula, que queria informações sobre os dados de dezembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que abrange o mercado formal de trabalho. “O presidente está muito preocupado com a questão do emprego, porque isso é o coração da economia”, afirmou Lupi. A decisão de ampliar o seguro-desemprego, que hoje paga de três a cinco parcelas, dependerá da análise desses dados, que serão levados a Lula na próxima segunda-feira. Segundo Lupi, informações preliminares apontam para um crescimento expressivo das demissões. “Em cima dos dados de dezembro, teremos um radiografia por setores para que o presidente possa decidir que medidas a mais serão tomadas.”

O ministro disse que não tratou com o presidente da exigência de contrapartidas das empresas. Mas reafirmou as declarações que havia feito à tarde, após receber dirigentes da central sindical União Geral dos Trabalhadores (UGT). “Não pode o governo brasileiro investir bilhões, colocar dinheiro público para ajudar as empresas a saírem das dificuldades, e elas continuarem demitindo.”

Os sindicalistas procuraram o ministro para sugerir medidas contra as demissões e reclamar da decisão da GM de dispensar 744 temporários, mesmo após a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis.

Lupi concordou com os sindicalistas e anunciou a criação de um comitê tripartite (governo, empresários e trabalhadores) para monitorar as liberações de recursos do FAT e do FGTS. “Ou essas empresas assumem o compromisso de não demitir ou o governo brasileiro terá de refazer essas linhas de financiamento”, disse Lupi.

Ele não adiantou as medidas em estudo, mas entre as alternativas está a suspensão de crédito dos bancos oficiais para empresas que se beneficiam de ações do governo e demitem empregados. Na semana passada, Lupi também defendeu maior estabilidade para trabalhadores que tiverem os contratos de trabalho suspensos.

ILUSÃO

O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, disse ontem que é ilusório achar que não haverá demissões na economia brasileira. Depois de participar da reunião de Lula com ministros da coordenação política, ele observou que o principal objetivo, neste momento, é evitar o desemprego e, por isso, o governo tem tomado medidas para estimular a produção e o consumo.

agencia estado

Rizzolo: Ah! Mas isso só pode ser uma piada, não é? Regular uma economia de mercado na base da “mão pesada” não funciona. Ao invés de discutir punição deveriam estar preocupados com o patamar dos juros neste País; nada mais recessivo do que falta de crédito e juros altos. Não há quem já não se tenha manifestado contra esta política macroeconômica, só o PT e a sua turma xiita insistem em culpar todos menos, eles mesmos. A demora nas decisões é que leva o País para uma viagem sem volta.

Publicado em últimas notícias, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, Brasil, construtoras dão notebook, construtoras dão notebook e som, construtoras e o " efeito Incol", construtoras em crise, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise na China, crise no Brasil, crise nos bancos brasileiros, demissões em massa, economia, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, Fiesp, geral, LUla e a popularidade, News, notícias, Paulo Skaf, Petrobras em crise ?, Política, Principal. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

Funcionários da GM param em protesto contra demissões

Os funcionários do primeiro turno da General Motors (GM) de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, pararam as atividades na manhã desta terça-feira, 13, em protesto às 802 demissões anunciadas pela montadora nos últimos dias.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, os trabalhadores pararam a produção entre 5h50 e 6h50 tanto no setor do MVA, onde são fabricados carros como o Corsa, quanto na S-10, numa atividade que é a primeira de uma denominada “escalada de mobilizações” contra as demissões.

Ainda segundo o sindicato, na assembleia, os metalúrgicos aprovaram por unanimidade a exigência de que a empresa readmita os trabalhadores dispensados e conceda estabilidade no emprego a todos. Os trabalhadores ainda reivindicaram a atuação dos governos federal, estadual e municipal contra as demissões e em favor dos empregos dos metalúrgicos.

O sindicato buscará negociar com a empresa o mais rápido possível. Uma nova assembleia com os trabalhadores do segundo turno está marcada para às 14 horas desta terça, no pátio da S-10 (portão 4).

agência estado

Rizzolo: Um mês após a decisão do governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis para estimular as vendas no mercado interno, eis o resultado. O governo demorou muito para agir achando que a crise no Brasil não passava de uma ” marolinha” ademais ao invés de nas últimas semanas agir com mais firmeza, o presidente apenas apregoava um otimismo infantil . Esse efeito demissionário poderá se alastrar entre o empresariado em virtude da fragilidade do cenário econômico mundial e interno, bem como a inércia perceptível na tomada de decisões.

Há de se promover uma suspensão do pagamento de tributos e também segurança jurídica para os acordos trabalhistas setoriais que estão sendo firmados entre empresas e trabalhadores para evitar demissões. O difícil é conter a inércia na tomada de decisões por aprte do governo.

Publicado em últimas notícias, Banco Central, Bancos não emprestam dinheiro, Brasil, construtoras dão notebook, construtoras dão notebook e som, construtoras e o " efeito Incol", construtoras em crise, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise na China, crise no Brasil, crise nos bancos brasileiros, demissões em massa, economia, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, Fiesp, geral, greve na GM, Lula, News, notícias, Paulo Skaf, Petrobras em crise ?, Política, política internacional. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »