Charge do Sponholz para Jornal da Manhã

Aumenta prisão de blogueiros em todo o mundo, diz relatório

Mais e mais blogueiros estão sendo presos em todo o mundo por expor abusos dos direitos humanos ou criticar governos, segundo o relatório anual Acesso Mundial à Informação (WIA, na sigla em inglês), produzido pela Universidade de Washington.

Desde 2003, 64 pessoas foram presas por expor suas idéias em um blog, afirma o relatório, e no ano passado, o número de blogueiros presos por relatar questões políticas triplicou em relação ao ano anterior.

Mais da metade das prisões, desde 2003, foram realizadas na China, Egito e Irã, afirma o documento.

O relatório ainda reconhece que o número de presos pode ser muito mais alto, já que, em muitos casos, é difícil verificar se foi realizada uma prisão, e quais as acusações envolvidas.

Sentença

Segundo o relatório, a maioria dos blogueiros foi presa por denunciar corrupção no governo, abusos dos direitos humanos ou a repressão de protestos. Eles criticam políticas públicas e dão os nomes dos políticos envolvidos.

O relatório diz que o aumento do número de prisões se deve ao fato da “crescente” importância política dos blogs. O documento afirma que as prisões tendem a aumentar em tempos de “incertezas políticas”, como eleições gerais ou durante grandes protestos.

Muitos dos blogueiros detidos cumpriram sentença – a pena média foi de 15 meses, mas o WIA afirma que a pena mais longa chegou a oito anos.

O relatório também afirma que muitos países impõem restrições tecnológicas sobre o que as pessoas podem fazer on-line. Em países como a China, isso dificulta o uso de blogs como forma de protesto.

O documento ainda comenta que não são apenas os governos de países do Oriente Médio ou da Ásia que adotam medidas contra a publicação de opiniões on-line, e afirma que nos últimos quatro anos também foram presos blogueiros britânicos, franceses, canadenses e americanos.

O WIA prevê que neste ano serão presos mais blogueiros do que no ano passado, por conta da crescente popularidade do meio, da maior imposição de restrições à rede e das eleições na China, Paquistão, Irã e Estados Unidos.

Uol Tecnologia

Rizzolo: Países que não respeitam a livre manifestação do pensamento, países intolerantes do ponto de vista religioso, ditadores fascistóides que não aceitam o debate livre e democrático, vêem blogueiros como um desafio. Enquanto caminham para trás, o Ocidente representado pelo País que mais exercita a democracia midiática, os EUA, desafiam a lógica fascista nanica e amedrontada reinante na China no Irã e Egito.

Os blogs quando constituídos por conteúdo reflexivo, aumentam a consciência intelectual pois existe a troca de idéias entre postulações e comentários dos leitores. Longe de ter a capacidade e a penetrabilidade da TV, a Internet pelos blogs propõem uma mídia alternativa e não contaminada pelos detentores dos meios de comunicação, geralmente representadas por poucas famílias que dominam a mente do pobre povo na tentativa da perpetuação do pensamento tolo. Não seja tolo continue curtindo o Blog do Rizzolo. ( risos…….) Conto com vocês hein !!!

Lula compara fase de crescimento do país ao paraíso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, durante homenagem na BM&F Bovespa por conta da obtenção de grau de investimento pelo Brasil, que o país não é província, mas potência no mercado de capitais. Lula destacou a fase de crescimento do pais e comparou à chegada ao paraíso.

“Nós que já vivemos num país com crescimento zero e de inflação de 80% ao mês diríamos que esse momento que estamos vivendo é quase chegar até o paraíso. Com mais um tempo chegaremos lá”, afirmou o presidente.

Em discurso na Bolsa, Lula ironizou aqueles que, no passado, diziam que o Ibovespa –principal indicador da Bolsa de São Paulo– não chegaria a 20 mil pontos. O índice alcançou o último recorde em 20 de maio, aos 73.516 pontos.

“Também se tratando de mercado de capitais, o Brasil não é uma província. É uma potência. Não queremos ser o primeiro, mas que as pessoas reconheçam que esse país faz do mercado de capitais também uma das molas de crescimento”, disse Lula.

Grau de investimento

Lula foi homenageado nesta segunda-feira na BM&F Bovespa, em cerimônia de comemoração ao grau de investimento. “A Bovespa e o mercado de capitais devem muito ao presidente Lula. O Brasil passa por uma revolução silenciosa de investimentos de longo prazo, graças à estabilidade da economia e à formação de poupança. É uma revolução cultural que veio para ficar”, disse Raymundo Magliano Filho, ex-presidente da Bovespa.

Para Manoel Felix Cintra Neto, ex-presidente da BM&F, a obtenção de grau de investimento por duas das três principais agências de classificação de risco foi uma vitória do governo Lula.

“É uma vitória do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entra para a história com merecido crédito por ter defendido a estabilidade econômica. A solidez da economia provou mais uma vez este ano que o Brasil ficou fora do “subprime” [crise de crédito de alto risco] e mostrou que tem política econômica consistente”, disse Cintra Neto.
Folha online

Rizzolo: Não há duvida que houveram avanços significativos no governo Lula, e não foi só em função do cenário externo, mas sim da visão do fortalecimento do mercado interno através de projetos de inclusão social como o Bolsa Família. Não reconhecer isso é não querer enxergar a realidade, contudo longe estamos do Paraíso, até porque em termos de probidade administrativa, ética, moralidade, e matéria-prima humana o Paraíso ganha de longe da era Lula.

O desenvolvimento de um País não se dá apenas na visão simplista do desenvolvimento material, mas sim daqueles elementos que acompanham e norteiam uma sociedade sadia, religiosa, e temente a Deus. Comparações como esta são lamentáveis, desnecessárias e não apropriadas do ponto de vista religioso.

Moradores de morro entram em confronto com militares durante protesto em quartel no Rio

Confusão e confronto com policiais e soldados do Exército marcaram um protesto de moradores do morro da Providência em frente ao Palácio Duque de Caxias, no centro do Rio de Janeiro, depois do enterro dos três jovens que foram encontrados mortos em um lixão.

Os jovens (David Wilson Florêncio da Silva, 24, Wellington Gonzaga Costa, 19, e Marcos Paulo da Silva, 17) haviam desaparecido no sábado (14), depois de serem abordados por militares em uma praça do morro da Providência e levados para um quartel do Exército. Os três jovens supostamente foram entregues a membros de uma facção rival no morro da Mineira.

Hoje, depois do enterro, manifestantes enfurecidos atiraram pedras em soldados do Exército, que responderam com bombas de efeito moral e spray de pimenta. Pelo menos um militar ficou ferido, alvo de uma pedrada, e um uma pessoa que passava pelo local desmaiou com o efeito das bombas e do spray.

Com gritos de “justiça” e “Exército assassino”, cerca de 250 manifestantes foram para a frente da sede do Comando Militar do Leste. Lá, eles queimaram uma farda do Exército em protesto. Um cordão de isolamento foi montado para impedir que os moradores da Providência dessem o abraço simbólico no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, como haviam planejado. Houve confronto. Pedras foram atiradas em direção aos soldados. Um deles, ainda não identificado, ficou ferido na cabeça.

Homens do 5º Batalhão da Polícia Militar foram chamados para dar suporte aos militares no conflito. Metrô e Supervia também reforçaram a segurança no local. O protesto ocorreu na hora de maior movimento (18h) da Central do Brasil, próximo ao Palácio Duque de Caxias, assustando as pessoas que passavam por ali. Uma pessoa desmaiou com spray de pimenta.

O confronto acabou dispersando a maioria dos manifestantes. Poucos deles permaneceram no local, com faixas de protesto: “No povo buscamos a força, a certeza da impunidade gera violência policial”, dizia uma delas.

“Ele não era envolvido com o tráfico, ele iria começar a trabalhar na segunda-feira [hoje]. Ele estudava à noite. Isso tudo é um absurdo”, disse Gisele Pereira de Lima, 19, namorada de David Wilson Florêncio da Silva, 24, um dos jovens assassinados.

No sábado, familiares e moradores do morro já haviam protestado ateando fogo em ônibus de vias próximas à Providência.

Folha online

Rizzolo: Não há dúvida que o caso é grave e sério, o envolvimento de militares em ações estranhas caracterizadas por desvio de conduta deve ser combatida, e os culpados devem responder nos termos da Justiça Militar. A ocupação do Exército no morro é extremamente necessária e é “ação subsidiária” chancelada pelo governo federal. Agora, por trás de toda essa manifestação, sinceramente, estão interesses estranhos, que numa cadência de enfrentamentos pretendem colocar as Forças Armadas cada vez mais à margem da sociedade.

Fica patente que existem grupos que não querem o Exército na favela, como narcotráfico; alem disso, outros grupos com interesses diversos pretendem politicamente instigar a população e a sociedade contra as Forças Armadas. Os militares envolvidos deverão ser julgados com severidade nas formas da Lei, agora em relação à orquestração cadencial, de forma articulada, visando a dignidade das Forças Armadas, essa ainda não sabemos quem o maestro.

Minc e Fiesp firmam acordo para cooperação da indústria na preservação da Amazônia

O ministro do Meio-Ambiente, Carlos Minc, participou de um debate na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na última terça-feira (10), e discutiu com o presidente da entidade, Paulo Skaf, a assinatura de um termo de cooperação para que as indústrias auxiliem na preservação da Amazônia.

Durante a reunião, Minc destacou que o governo passará a exigir a legalização da cadeia produtiva na região amazônica. O ministro defendeu também a adoção de metas mais rigorosas para emissão de gases do efeito estufa. Através de uma lista de fornecedores que atuam na região, Minc pretende destrinchar os culpados por crimes ambientais. “O objetivo é colocar as cadeias produtivas dentro da lei. As empresas serão co-responsabilizadas pelos crimes ambientais cometidos pelos fornecedores”, afirmou.

Minc lembrou que durante sua gestão à frente da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, sua principal preocupação foi agilizar a liberação de licenças ambientais sem abrir mão da responsabilidade no processo. “O que fizemos foi reduzir a burocracia. Antigamente, um pedido de licença passava por 16 funcionários antes de chegar às mãos do analista ambiental. No nosso mandato, suprimimos 15 destes burocratas”, explicou o ministro. “Não saímos expedindo licenças de forma irresponsável. Empreendimentos que não podiam ser liberados receberam resposta negativa, mas fizemos isso com agilidade. Não tem motivo para deixar um processo se arrastar durante anos”, completou Minc.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, aproveitou a presença de Carlos Minc para destacar o crescente empenho da indústria paulista na questão ambiental. “Quebramos a caixa blindada, que afastava o setor produtivo das questões ambientais. Tudo tem que ter equilíbrio. Queremos desenvolvimento, sim, mas de forma responsável”,disse.

Hora do Povo

Rizzolo: A parceria entre entre o ministério do Meio Ambiente e a Fiesp, é de suma importância. O aspecto da cadeia produtiva e da análise dos fornecedores talvez seja a única forma viável de se identificar aqueles que não cumprem a Lei. Assisti o debate, e tenho acompanhado o empenho da Fiesp, na pessoa do seu presidente Paulo Skaf, em pautar as questões ambientais de forma responsável. No tocante à preservação da Amazônia todas as medidas são necessárias para coibir a devastação, a parceria com a iniciativa privada no cerco aos que não respeitam as leis ambientais poderá surtir efeito. Vamos acompanhar.

Charge do Ronaldo para Jornal do Commercio