Fidel acusa Bush de querer enganar o papa Bento 16

O líder cubano Fidel Castro acusou o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de querer “embromar” o papa Bento 16 na audiência prevista para este sábado (9) no Vaticano, onde o chefe da Casa Branca leva em sua agenda temas como Iraque e Cuba.

Fidel, afastado do poder desde julho de 2006, atacou Bush, a guerra do Iraque e a audiência que o presidente norte-americano terá com o Papa, em sua nova reflexão publicada nesta sexta-feira nos jornais oficiais sob a manchete “As mentiras e os embustes de Bush”.

“Bush pretende agora enganar o papa Bento 16. A guerra do Iraque não existe, não custa um centavo, nem uma gota de sangue, nem matou centenas de milhares de pessoas inocentes em uma desavergonhada troca de vidas por petróleo e gás, imposta pelas armas a um povo do terceiro mundo”, disse Fidel.

O presidente norte-americano afirmou dias atrás que espera falar de Cuba e de “seus desejos de ser livre” com Bento 16, em seu primeiro encontro com o Pontífice. Bush “exagerou” quando disse que chegará ao Vaticano “com a mente aberta e com muito desejo de escutar o papa”, com quem “reparte dos valores do respeito pela vida, à dignidade do homem e à liberdade”, disse o cubano ao citar declarações do presidente norte-americano.

“Como ele pode pensar que o papa Bento 16 reparte com ele os valores de respeito pela vida, dignidade do homem e liberdade?”, questionou Fidel.

Site do PC do P
Rizzolo: É a mesma conversa dos mísseis em relação à Russia, é se paasar por bonzinho, tentar ” embromar ” achando que isso é suficiente e que o Papa é bobo. Agora é bem capaz do Papa acreditar , vai depender dos interesses de cada um, não é. Quem sabe eles divulguem uma nota em conjunto em relação a ação dos ” missionários no Brasil “, contra a Teologia da Libertação, olha não duvido não . ( risos…)

Putin: “Plano antimíssil dos EUA é pretexto para ameaçar a Rússia”

Em entrevista publicada na revista Der Spiegel, o presidente russo destacou que sistema antimíssil dos EUA é para “defesa contra algo que não existe” e que, de fato, se trata de ameaça nuclear que agride a segurança russa e mundial

Vladimir Putin, em entrevista publicada na revista alemã Der Spiegel esclareceu que o sistema que os EUA estão implantando em torno da Rússia, “é claro que não é em si simplesmente um sistema de defesa contra mísseis. Quando estiver criado e instalado, funcionará no modo automático, conjugado a todo o potencial nuclear dos Estados Unidos. Haverá na Europa elementos do potencial nuclear dos Estados Unidos, o que modifica completamente toda a configuração da segurança internacional”.

Putin contestou os pretextos usados por Bush para instalar o sistema conectado a seus armamentos em países que circundam a Federação Russa: “Eles dizem que o sistema é necessário para a proteção contra os mísseis iranianos. Mas não existem tais mísseis. O Irã não possui mísseis com um alcance de 5.000 a 8.000 quilômetros. Estão nos dizendo que o sistema de defesa antimíssil está sendo instalado para a proteção contra algo que não existe. Assim sendo, acredito que não há motivos nem fundamentos para se montar um sistema antimísseis na Europa Oriental e é claro que teremos que responder a isso”.

Ele alertou ainda: “Não excluímos a possibilidade de os nossos parceiros norte-americanos reavaliarem a sua decisão. Creio que todo mundo possui bom senso. Mas caso isso não aconteça, ninguém poderá nos responsabilizar pelas nossas medidas recíprocas. Isso porque não fomos nós que iniciamos a corrida armamentista que está pendendo sobre a Europa”.

“Tampouco permitiremos que nos culpem caso neste momento aprimorarmos o nosso sistema de armas nucleares estratégicas. Esse sistema de defesa antimíssil cria a ilusão de que se está protegido, mas na verdade ele aumenta a possibilidade de que ocorra um conflito nuclear”.

“Não queremos uma confrontação, queremos cooperação”, enfatizou, “se estamos expressando a nossa oposição de maneira aberta e justa, isso não significa que estejamos procurando uma confrontação. A maior complexidade atual é o fato de alguns dos que participam do diálogo internacional acreditarem que as suas idéias são a verdade absoluta. Isso não facilita a criação de um clima de confiança”.

EUROPA

Putin destacou a trajetória de seu país em favor do desarmamento da Europa: “O que fizemos não foi apenas afirmar que estávamos preparados para acatar esse tratado – nós na realidade o implementa-mos. Transferimos todos os nossos armamentos pesados para além dos Montes Urais, reduzimos o nosso efetivo militar em 300 mil soldados e tomamos outras medidas”.

“Mas o que recebemos em troca? Estamos vendo a Europa Oriental ser abarrotada de novos equipamentos, com novas forças armadas, na Romênia e na Bulgária, assim como a instalação de radares na República Tcheca e sistemas de mísseis na Polônia”.

“O fato”, ressaltou, “é que existe o desarmamento unilateral da Rússia. E esperaríamos que houvesse disposição dos nossos parceiros na Europa para fazer o mesmo, mas em vez disso há uma injeção de novos sistemas bélicos na Europa Oriental”.

Na entrevista, Putin relembrou a posição russa contra a agressão ao Iraque puxada pelos EUA. “Algumas crises com as quais a comunidade internacional teve que se deparar não teriam sido possíveis em tal caso, e elas não teriam sido prejudiciais à situação política interna de alguns países. Até mesmo os acontecimentos no Iraque não teriam dado motivo para tamanha dor de cabeça para os Estados Unidos. Vocês se lembram que nós nos opusemos às ações militares no Iraque”.

O presidente russo também respondeu ao repórter da Der Spiegel sobre as medidas que foram tomadas com relação à petroleira Shell. “Você leu o contrato da Shell? Era um acordo colonial que não tinha nada a ver com os interesses da Federação Russa. Só posso lamentar que no início da década de 1990, autoridades russas tenham feito algo desse tipo, algo pelo qual essas pessoas deveriam ter sido mandadas para a prisão. A implementação desse acordo resultou na permissão para que outros países explorassem as nossas reservas naturais por um período prolongado sem que obtivéssemos nada como retorno”.

Além disso, esclareceu, “foi culpa deles ter violado a nossa legislação ambiental. Esse foi um fato confirmado por dados objetivos, e os nossos parceiros sequer negam isso”.

Sobre as tentativas de afastar o incômodo das posições russas através do seu afastamento do G8 ele destacou que, ao contrário, o fórum deve ser ampliado “isso é outra coisa sem sentido. A nossa importância econômica está crescendo e continuará crescendo. Temos as terceiras maiores reservas do mundo de moeda estrangeira e ouro. No ano passado nos tornamos o primeiro produtor de petróleo do mundo e há muito tempo somos o maior produtor de gás natural. Somos uma potência nuclear e um membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

“Não dá para resolver os problemas da humanidade convertendo o G8 em um clube exclusivo. Ao contrário, houve uma certa reflexão no sentido de expandir o G8 para que o grupo incluísse, por exemplo, China, Índia, Brasil, México e África do Sul”.

DEMOCRACIA

Sobre os esforços do governo atual da Rússia em favor da democratização do país ele ressaltou: “Claro que sou um democrata absolutamente verdadeiro”. Já “os norte-americanos torturam em Guantánamo, e na Europa a polícia utiliza gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Às vezes até manifestantes são mortos nas ruas. Por falar nisso, instituímos uma moratória da pena de morte, que é muitas vezes adotada em certos países do G8”.

“Não sejamos hipócritas no que diz respeito às liberdades e aos direitos humanos. Eu acabei de ler o último relatório da Anistia Internacional, no qual os Estados Unidos, a França, a Inglaterra e a Alemanha são também criticados. Mas não nos esqueçamos de que outros membros do G8 não passaram por transformações tão drásticas quanto as experimentadas pela Rússia”.

“Os historiadores serão os juízes daquilo que meu povo e eu realizamos em oito anos”, disse ainda em suas declarações aos jornalistas, “restabelecemos a integridade territorial da Rússia, fortalecemos o Estado, nos movemos na direção de um sistema multipartidário e recuperamos o potencial das nossas forças armadas”.

“A nossa economia cresceu 7,7% no primeiro trimestre deste ano. Quando me tornei presidente, 30% dos russos viviam abaixo da linha de pobreza. Atualmente esse número caiu para 15%. Quitamos a nossa dívida externa, que era muito elevada. Durante um longo tempo tivemos fugas de capital da ordem de US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões ao ano. No ano passado, pela primeira vez, houve maior entrada do que saída de capital na Rússia – um total de US$ 41 bilhões”.

“Isso nos permite enfrentar problemas sociais existentes e reduzir a desigualdade econômica entre os muito ricos e os muito pobres”.

Questionado sobre a possibilidade de extraditar para a Inglaterra Andrei Lugovoy, suspeito pela morte de Litvinenko, Putin disse que isso demandaria mudanças na Constituição que proíbe extradição de cidadãos russos e “para isso seriam necessários embasamentos muito importantes” e “tal justificativa não foi apresentada pelo lado britânico”. Ele concluiu que “as autoridades britânicas permitiram que muitos ladrões e terroristas vivessem no Reino Unido, e é precisamente este o real perigo para os cidadãos ingleses”.

Hora do Povo
rizzolo:Isso é uma malandragem do EUA, já comentei esse assunto anteriormente e repito essa conversa mole que o sistema é necessário contra misseis iranianos é uma ” babozeira “, é lógico que o alvo é a Russia. Os EUA vem falando mal da Rússia em termos de democracia, agora a pergunta: Quem é os EUA para falar em democracia,a democracia nos Estados Unidos sempre foi uma farsa. Conseguiam manter as aparências. A revelação de vetos a negros, a hispânicos, as listas eleitorais manipuladas pelo poder, atestam essa verdade.
A confissão vinda pelas páginas do jornal The New York Times sobre a “remota precisão nos resultados”, além de nos remeter à fraude que elegeu Bush, consagra essa constatação.
A Federação nos Estados Unidos não é uma associação de estados independentes. Mas de corporações.
O Colégio Eleitoral é outra instituição criada para que o poder não mude de donos. O lógico seria que os votos, admitindo o colégio, fossem proporcionais aos votos populares. Bush ganhou na Flórida em fraude nunca negada por diferença inferior a 600 votos e levou todos os votos do estado no tal colégio. Mesmo perdendo no voto popular, por mais de 500 mil votos, em todo o país. Conta de chegar dos donos. Arranjo das grandes corporações, do complexo industrial e militar e que agora permeia o cidadão comum. Nem tanto o compromisso com os princípios que vivem alardeando. Pelo contrário.
O estado primitivo de barbárie total contra o resto do mundo, pouco importa que tais princípios tenham ido para o lixo.
Direitos humanos onde? Em Guantánamo? Nas prisões do Iraque? Nas eleições fraudulentas no Afeganistão.
Democracia como? Nas tentativas de golpe contra o governo de Hugo Chávez? Na guerra suja da ditadura colombiana? Nos assassinatos de lideranças adversárias, direta ou indiretamente, pelo braço Gestapo do imperialismo, o Estado de Israel, o povo judeu como massa de manobra ?
A sociedade norte-americana, hoje, é, paradoxalmente, histérica e narcotizada com o medo incensado no dia a dia do terror de mercado. Agora pra dar lição de moral são bons.